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Junto a uma das portas (a mais utilizada diariamente) da Sé Catedral da Guarda está colocada uma placa que associa aquele monumento ao Instituto Português do Património Cultural. É sem dúvida uma informação errada, absurda e a carecer da devida atualização; aquele Instituto já não existe desde o ano de 1992.
O Instituto Português do Património Cultural foi criado em 1980, integrado na Secretaria de Estado da Cultura, tendo sido substituído em 1992 pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) que, entre 1992 e 2007, regulou a classificação do património histórico português.
Em 27 de outubro de 2006 foi publicado o Decreto Lei n.º 215/2006 que fundiu o Instituto Português do Património Arquitectónico e o Instituto Português de Arqueologia, dando origem ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I.P. (IGESPAR, I.P.).
No ano de 2011, a 29 de dezembro, o IGESPAR foi extinto por fusão com o Instituto dos Museus e da Conservação, passando a existir a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).
As atribuições da DGPC foram, a partir de 1 de janeiro de 2024, distribuídas pelo Património Cultural, I.P. e pela Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E.
Será que ninguém, com responsabilidades nesta área e no monumento em causa, reparou nesta persistente desatualização ou esperam alguma verba do PRR para proceder à substituição da referida placa?
Estes “pequenos” pormenores fazem também a diferença na atitude para com o nosso património…
Hélder Sequeira
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