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A Câmara Municipal da Guarda e a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) vão promover, de 15 a 17 de julho, um novo projeto de promoção de vinhos e do território, designado "Guarda Wine Fest".
O evento, a realizar na Alameda de Santo André, reunirá cerca de 40 produtores de vinho da Beira Interior, a que se juntam representações de duas Denominações de Origem (DO) vizinhas – o Douro e o Dão. De recordar que no distrito da Guarda convivem as três DO, que estão na base de muitos dos mais entusiasmantes vinhos portugueses, por entre nomes incontornáveis e novos valores.
Os produtores representados apresentarão não só as novidades que estão a lançar no mercado, mas também vinhos icónicos, reconhecidos da generalidade dos consumidores. "Uma oportunidade única de interpelar os autores, captando mais facilmente castas e entendimentos de viticultura e de enologia, viajando no copo por uma multiplicidade de paisagens e lugares especiais", como referido a propósito desta iniciativa.
Nas 'Conversas sobre Vinho', especialistas convidados e provadores da Revista de Vinhos conduzirão os participantes pelos segredos de 'terroirs' de altitude, onde o granito, o xisto e até algum quartzo dão chão a grandes vinhos – pelo equilíbrio entre finura e textura, pela boa acidez natural que eleva o potencial de envelhecimento, pela propensão para harmonizações gastronómicas diversificadas.
O evento convidará dois conceituados chefes de cozinha a protagonizar sessões de show cooking, onde a mestria das técnicas culinárias exponenciará a autenticidade ímpar de produtos autóctones. Em simultâneo, três espaços de restauração estarão em funcionamento durante o evento, com propostas pensadas para exponenciar o melhor de dois mundos – vinho e gastronomia.
Fonte: CMG
Em Avelãs de Ambom (uma localidade a poucos quilómetros da cidade da Guarda) surgiu em 2015 uma marca de produção de frutos vermelhos e frutos de casca rija.
A Ambombagas é uma micro-empresa de base familiar onde Pedro Pinheiro, empresário em nome individual, é o responsável por toda a sua estrutura. Apostando na produção de produtos biológicos em modo sustentável, o principal objetivo da Ambombagas é a comercialização de frutos vermelhos de qualidade, de compotas e fermentados destes frutos.
Ao CORREIO DA GUARDA, Pedro Pinheiro afirma que “cada projeto que se desenvolve nas nossas aldeias é um impulsionador para outros, que seguindo o exemplo, possam criar uma ideia de querer fazer igual ou melhor”
Como surgiu a Ambombagas?
A Ambombagas surge depois da criação de um projeto de produção de frutos vermelhos e frutos de casca rija, como uma marca de produtos biológicos, na aldeia de Avelãs de Ambom, no concelho da Guarda.
Quais foram as principais dificuldades?
Inicialmente a falta de mercados para colocação dos produtos, a falta de experiência no campo para este tipo de culturas e a falta de mão-de-obra local, foram as principais dificuldades.
As apostas iniciais foram em que produtos?
A primeira aposta foi na venda dos frutos vermelhos frescos (mirtilos, amoras, framboesas e groselhas), que se mantém e é a nossa principal fonte de rendimento neste projeto.
Depois surgiram as compotas e licores para aposta em feiras e pequenas lojas, de modo a divulgar a marca.
Como foi a aceitação por parte do público consumidor?
A aceitação foi muito positiva. A fruta fresca tem desde o início certificação biológica, que marca a diferença na qualidade, no sabor e na sustentabilidade.
Estes fatores revelaram-se determinantes para o público-alvo que sempre quisemos atingir, que valorize o que é do nosso concelho, que aposte na qualidade e em produtos benéficos para a saúde.
Quais são os principais destinos de venda?
O principal destino é o mercado local e de proximidade. Fazemos entregas de fruta fresca em casa, no trabalho de cada um dos nossos clientes particulares.
Temos também um importante número de clientes de diferentes locais do país, enviamos a fruta por transportadora que chega no dia seguinte à colheita. Temos ainda um parceiro que coloca os nossos produtos em lojas de produtos biológicos desde o Porto até ao Algarve.
Que produtos se seguiram e como foram recebidos?
Uma das criações da Ambombagas foram cabazes prenda personalizados (caixinhas de madeira), com decorações naturais, que têm sido enviadas para muitos locais em Portugal e no estrangeiro. Fizemos também uma aposta em geleias de frutos vermelhos com vinho espumante embaladas em bisnagas.
Mais recentemente surgiu a ideia de fermentar os frutos surgindo assim um produto inovador: uma bebida fermentada de amoras e framboesas que podemos equiparar a um vinho, com um sabor único.
Quantas pessoas estão envolvidas na produção, embalagem e comercialização?
A nossa pequena empresa é uma empresa familiar. Por ser sazonal, o trabalho que envolve mais pessoas é a colheita, durante cerca de 2 meses e meio. Poderemos ter nessa altura cerca de 15 pessoas, sendo quase exclusivamente familiares e amigos que trabalham/ajudam nessa tarefa. Durante o resto do ano são solicitados alguns trabalhadores locais para a poda e manutenção das estufas e do terreno.
Qual o principal canal que tem sido utilizado para a divulgação dos produtos da Ambombagas?
O principal canal de divulgação é na internet, nas redes sociais e a apresentação dos nossos produtos em feiras locais.
Qual o impacto que provocou a pandemia no trabalho que vinha sendo desenvolvido?
Com a suspensão de feiras e o isolamento adiou alguns investimentos e ideias para desenvolver novos produtos.
Consideras que este pode ser um exemplo para outras iniciativas, diferenciadas, por parte de jovens no interior?
Penso que devemos olhar sempre como um bom exemplo todas a atividades que levem pessoas a fixar-se no interior, em aldeias cada vez mais ausentes de pessoas. Cada projeto que se desenvolve nas nossas aldeias é um impulsionador para outros, que seguindo o exemplo, possam criar uma ideia de querer fazer igual ou melhor.
A pandemia obrigou a repensar os jovens ao nível do empreendedorismo no interior?
Penso que a pandemia impulsionou muitos jovens a olhar para o interior com outros olhos.
O interior como um local onde a vida se vive de uma forma mais intensa, mais saudável mais sustentável, sinónimo de qualidade de vida.
Quem vive no interior tem uma janela de oportunidades, pois há disponibilidade de terrenos, de casas para recuperar, de locais únicos para descobrir.
Que apoios deveriam ser dados para a afirmação de projetos como a Ambombagas?
Os apoios deveriam ser dados pelo governo e pelas estruturas de poder local no sentido de os nossos produtos, sempre que disponíveis, serem adquiridos para serem consumidos nos organismos do estado (escolas, hospitais…).
Estava prevista uma loja física ou a entrega das encomendas continuará a ser pessoal e por transportadoras?
Já passou pela ideia ter um espaço físico, mas sendo a principal aposta na comercialização da frusta fresca, durante 2 meses e meio, não se justifica a abertura de um espaço comercial. Vamos continuar a aposta de entrega em mão e do envio por transportadora dos nossos produtos.
Novos projetos ou produtos para curto prazo?
Os novos projetos passam melhoria de infraestruturas para melhoria dos produtos já criados.
+info aqui.
Em Pinhel vão ter lugar nos dias 24 e 25 de julho várias iniciativas no âmbito do projeto “Cidade do Vinho 2020/2021”.
Numa parceria da Câmara Municipal da Pinhel com a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e a Associação das Rotas do Vinho de Portugal (ARVP) vai ser realizada uma videoconferência – dia 24 de julho, pelas 15 horas – dedicada à gastronomia portuguesa enquanto bem imaterial integrante do património cultural de Portugal.
Ainda no contexto desta iniciativa, o município de Pinhel vai assinalar a efeméride oferecendo aos turistas que se encontram alojados nas unidades de turismo do concelho uma lembrança composta por Cavacas de Pinhel (doce tradicional que integrou a lista dos finalistas da fase distrital do concurso Sete Maravilhas Doces de Portugal, em 2019) e Vinho de Pinhel.
Com o objetivo de de assinalar os 250 anos da Cidade o município encomendou à Adega Cooperativa de Pinhel a produção de um vinho comemorativo da efeméride. Tendo por base uma reserva de 2015, o “Pinhel Cidade Falcão 1770 - 2020” (Beira Interior - DOC Tinto) começou a ser engarrafado em meados de fevereiro e vai ser apresentado no dia 25 de julho (sábado), às 21.30h, no Jardim 5 de outubro, em Pinhel, iniciativa que também terá transmissão direta através das redes sociais.
Fonte: CMPinhel
O vinho “Pinhel Cidade Falcão 1770 - 2020” começou hoje a ser engarrafado pela Adega Cooperativa de Pinhel, responsável pela sua produção, a convite da autarquia pinhelense.
Este lote de vinho /(Beira Interior - DOC Tinto - Reserva 2015) contempla a produção de 13.000 garrafas de 0,75l, e 250 garrafas de 1,5l, 3l e 5l (respetivamente).
Recorde-se que Pinhel é a Cidade do Vinho 2020.
Foto: CMPinhel
O Concurso de Vinhos do Douro Superior 2017’ medalhou 51 vinhos.‘Quinta da Pedra Escrita branco 2015’, de Rui Roboredo Madeira Vinhos, ‘Quinta da Touriga Chã tinto 2014’, de Jorge Rosas Vinhos, e ‘Cockburn´s Quinta dos Canais Porto Vintage 2007’, de Symington Family Estates foram nomeados os melhores do ‘Concurso de Vinhos do Douro Superior 2017’ nas suas respectivas categorias.
A entrega de prémios aconteceu domingo, dia 21 de Maio, no EXPOCÔA - Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, no âmbito da 6.ª edição do ‘Festival do Vinho do Douro Superior’ que, uma vez mais, veio realçar a aposta na qualidade da produção vínica da referida sub-região do Douro vinhateiro em Vila Nova de Foz Côa, cidade – do distrito da Guarda – detentora da chancela de “Capital do Douro Superior”.
Antes de abrir portas, a organização – a cargo da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, com a produção da Vinho Grandes Escolhas – revelou que esta seria a maior edição em número de expositores, 77 entre vinhos e sabores a somar a quatro tasquinhas, e de referências de vinhos em prova, cerca de 350. Concluída a 6.ª edição é tempo de fazer contas e de revelar que o número de visitantes superou o de anos anteriores, com mais de 8.000 pessoas a marcar presença neste que é já um evento de referência.
No que toca ao ‘Concurso de Vinhos do Douro Superior 2017’ foram 153 as referências vínicas que estiveram à prova (52 brancos, 89 tintos e 12 vinhos do Porto), tendo sido criteriosamente avaliadas, “às cegas”, por 28 jurados, de entre um painel composto por críticos, jornalistas, bloggers, escanções e representantes do comércio. A somar aos três galardões respeitantes aos “melhores”, foram também atribuídas mais 16 medalhas de ouro (4 para tintos, 10 para brancos e 2 para vinho do Porto) e 32 medalhas de ouro (10 para brancos, 19 para tintos e 3 para vinho do Porto). No total saíram vencedores 51 vinhos e, à semelhança da edição de 2016, não foram outorgadas medalhas de bronze.
A sessão inaugural do certame contou com a presença do Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita. O programa oficial contemplou para além do habitual “Concurso de Vinhos do Douro Superior”, um colóquio subordinado ao tema “Um Rio de Patrimónios, da Foz à Nascente”. A coordenação foi de João Paulo Martins, crítico de vinhos do Expresso e da “Vinho - Grandes Escolhas”, e contou também com a participação do professor Bianchi de Aguiar, do enólogo João Nicolau de Almeida, do produtor Pedro Garcias e Jorge Dias.
Concurso de Vinhos do Douro Superior - 2017
Prémio - Nome do Vinho - Produtor
Categoria Vinho Branco
Melhor Vinho
Quinta da Pedra Escrita 2015 - Rui Roboredo Madeira Vinhos
Medalha de Ouro
Castello d’Alba Vinhas Velhas 2015 - Rui Roboredo Madeira Vinhos
Couquinho Superior 2016 - Quinta do Couquinho Soc. Agrícola
Quinta da Bulfata Reserva 2014 - Quinta da Bulfata
Sequeira Grande Reserva 2014 - Quinta da Sequeira
Medalha de Prata
CARM C.M. 2015 CARM - Casa Agrícola Roboredo Madeira
Crasto Superior 2015 - Quinta do Crasto
Colinas do Douro Reserva 2015 - Colinas do Douro
Duas Quintas Reserva 2015 - Adriano Ramos Pinto Vinhos
Gambozinos 2016 - Cabanas do Castanheiro
Golpe Reserva 2016 - Manuel Carvalho Martins
Muxagat 2014 - Muxagat Vinhos
Palato do Côa Reserva 2015 - 5 Bagos
Quinta dos Castelares Reserva 2015 - Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira
Quinta da Sequeira Reserva 2015 - Quinta da Sequeira
Categoria Vinho Tinto
Melhor Vinho
Quinta da Touriga Chã 2014 - Jorge Rosas Vinhos
Medalha de Ouro
Adão António Aguiar Grande Reserva 2015 - Adão & Filhos
Crasto Superior Syrah 2014 - Quinta do Crasto
Duas Quintas Reserva 2014 - Adriano Ramos Pinto Vinhos
Duorum Vinhas Velhas Reserva 2015 - Duorum Vinhos
Maritávora Nº 2 Grande Reserva 2013 - Maritávora
Moinhos do Côa Reserva 2014 - Artur Adriano Proença Rodrigues
Quinta da Leda 2014 - Sogrape Vinhos
Quinta da Sequeira Reserva 2014 - Quinta da Sequeira
Quinta do Vesúvio 2012 - Symington Family Estates
Terras do Grifo Grande Reserva 2014 - Rozès
Medalha de Prata
Cadão Reserva 2013 - Mateus e Sequeira
Casa da Palmeira Reserva 2012 - Manuel Joaquim Pinto
Castelo d´Alba Limited Edition 2013 - Rui Roboredo Madeira Vinhos
Crasto Superior 2014 - Quinta do Crasto
Dona Berta Reserva 2013 - H.& F. Verdelho
Duvalley Reserva 2013 - Quinta Picos do Couto
Holminhos 2012 - Quinta Holminhos
In Culto Reserva 2014 - Zero Defeitos
Mapa Reserva Especial 2014 - Mapa
Pai Horácio Grande Reserva 2013 - Vinilourenço
Palato do Côa Reserva 2013 - 5 Bagos
Quinta Azinhate Reserva 2013 - H. Abrantes - Wines
Quinta Dona Doroteia Reserva 2014 - Sebastião Augusto Oliveira
Quinta da Terrincha Lote T14 2014 - Quinta da Terrincha
Quinta do Couquinho 2014 - Quinta do Couquinho Soc. Agrícola
Quinta dos Quatro Ventos 2014 - Aliança Vinhos de Portugal
Quinta dos Romanos Reserva 2014 - Maria Lucinda Todo Bom Damião Cardoso
Remisi’Us Reserva 2014 - Carrelo & Covas Consultores
Vale do Malhô Reserva 2014 - Sebastião Augusto Oliveira
Categoria Vinho do Porto
Melhor Vinho
Cockburn´s Quinta dos Canais Vintage 2007 - Symington Family Estates
Medalha de Ouro
Amável Costa Tawny 40 Anos - Agostinho Amável Costa
Quinta de Ervamoira Tawny 10 anos - Adriano Ramos Pinto Vinhos
Medalha de Prata
Amável Costa Tawny 10 Anos - Agostinho Amável Costa
Duorum Vintage 2011 - Duorum Vinhos
Quinta do Vesúvio Vintage 2001 - Symington Family Estates
Fonte: C.M. de Foz Coa
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