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Vítor Santos, antigo colaborador da Rádio Altitude – onde foi um dos dinamizadores e rosto do popular programa “Desporto Regional” – faleceu hoje.
“O Vítor Santos tinha em cada um dos que com ele lidaram um verdadeiro amigo. Era um genuíno gentleman, um Homem bom e de grande coração”, comentou Abel Vergílio (também ele antigo colaborador da RA), que com ele partilhou a vida militar em Mafra e depois na Guarda, no Regimento de Infantaria 12.
Vítor Santos (o terceiro a contar da esquerda) com a equipa do Desporto Regional da Rádio Altitude. Na foto estão Abel Virgílio (primeiro do lado esquerdo), Manta Luís, Antunes Ferreira, Emílio Aragonez (terceiro a contar da direita), Rebelo de Oliveira e Carlos Aragonez.
Vítor Santos (nascido a 12 de abril de 1944) foi despachante alfandegário em Vilar Formoso e um “dinâmico e estimado empresário” daquela localidade fronteiriça, como anotou Abel Virgílio.
Ao que apurámos, o funeral está marcado para amanhã, pelas 16h30, em Vilar Formoso, onde residia.
Foto: CMA
O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, desloca-se amanhã, 18 de julho, ao distrito da Guarda.
O programa da visita deste membro do Governo inclui a assinatura de vários protocolos que preveem a reabilitação e revitalização da zona de fronteira de Vilar Formoso, a instalação do arquivo de registo automóvel na Guarda e o alojamento dos “backups” da rede informática do Governo em Seia
A deslocação inicia-se em Almeida, onde será assinado o Protocolo que "define os projetos considerados estruturantes para o lançamento de estudo de viabilidade de um projeto integrado de intervenção para reabilitação e revitalização da zona de fronteira de Vilar Formoso, que envolve também a área governativa das Infraestruturas e da Habitação", de acordo com a nota informativa divulgada pelo Gabinete do Ministro Adjunto e da Economia.
Para a cidade da Guarda será oficializado o projeto piloto de localização do arquivo de registo automóvel de Lisboa, no âmbito de trabalho conjunto com o Instituto dos Registos e do Notariado e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. De referir ainda que o Município de Seia vai passar a alojar a cópia de segurança (“backups”) da Rede Informática do Governo (RInG), minimizando, assim, riscos de eventuais catástrofes naturais como incêndios, inundações, tempestades e sismos.
A acompanhar o Ministro estarão o Secretário de Estado da Economia, João Neves, a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, o Secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, e o Secretário de Estado da Valorização do Interior, João Paulo Catarino.
O uso da bandeira nacional regista, com frequência, situações que a reduzem a mero elemento decorativo, denotando total inconsciência e desrespeito pela lei.
Representando a soberania da Nação e outrossim a sua independência, unidade e integridade de Portugal, a bandeira nacional deve merecer o respeito de todos, pelo seu significado e símbolo marcante de uma identidade.
Curiosamente, ou talvez não, a apatia de quem devia zelar pelo cumprimento da legislação (em vigor) permite situações caricatas, impossíveis de ocorrer noutros países, onde, pesem eventuais divergências, é um símbolo intocável.
“A bandeira nacional, no seu uso, deverá ser apresentada de acordo com o padrão oficial e em bom estado de modo a ser preservada a dignidade que lhe é devida”. Mas isto é o que diz a legislação...a prática é outra, como se vê na fronteira de Vilar Formoso…no lado português porque do lado espanhol a atenção dada à nossa bandeira é bem diferente (como se pode observar numa das fotos).
Será que não houve já tempo de reparar esta situação? E já agora, aquando da substituição, não ficaria mal colocar uma bandeira adequada à altura do mastro.
Decalcamos, tantas vezes, os exemplos estrangeiros mas esquecemos princípios e atitudes indissociáveis da nossa matriz como povo, com um lugar de pleno direito na história universal…
O troço da estrada nacional 16 entre a Guarda e Vilar Formoso tem hoje, à semelhança de outros, um reduzidíssimo movimento, comparativamente com o trânsito que registava antes da abertura do IP5, itinerário que antecedeu a actual A25.
A ligação entre a cidade mais alta de Portugal e a principal fronteira terrestre portuguesa era, então, morosa face às limitações impostas pelas características e perfil daquela estrada.
A circulação de veículos pesados, a largura da via, o traçado e a passagem por alguns aglomerados populacionais não favoreciam uma viagem rápida e segura, condições agravadas pelas más condições atmosféricas ou pelo significativo aumento de tráfego no período de verão.
Com a auto-estrada A25 a ladeá-la ao longo de vários quilómetros, a Estrada Nacional 16, no troço referido, é, actualmente, utilizada sobretudo para o acesso às povoações que por si são atravessadas ou àquelas cuja ligação principal se faz a partir desta rodovia. Ocasionalmente, e perante constrangimentos na auto-estrada, como alternativa para o trânsito automóvel.
Com excepção do percurso entre a ponte sobre o Rio Côa e o Alto do Leomil (que anteriormente era já um dos mais penosos, atendendo ao relevo da zona) o piso encontra-se em boas condições, o que vai incentivando alguns automobilistas a um passeio tranquilo ou a reencontrarem o encanto da paisagem, com a possibilidade de visitarem lugares, como Castelo Bom, Castelo Mendo e Jarmelo.
Ao longo da estrada, e sobretudo no sentido Vilar Formoso/Guarda há ainda muitos rochedos onde é visível a publicidade a restaurantes guardenses (curiosamente há muito encerrados) ou informações e contactos hoje sem qualquer sentido ou utilidade. Memórias esquecidas no granito enegrecido pelo tempo.
A intensidade do tráfego nesta estrada deverá aumentar a partir da altura em que a obrigatoriedade de pagamento de portagens na A25 passe a vigorar. Uma realidade, previsível, que não deixará de colocar questões de segurança e alguma apreensão sobre novos cenários de sinistralidade.
A EN 16 será, certamente, alternativa para quem se desloque diária ou frequentemente num ou noutro sentido no espaço compreendido entre Guarda e Vilar Formoso.
O prémio “Pontificie Accademie in Mariologia 2010», criado pelo Conselho Pontifício para Cultura do Vaticano, vai ser atribuído ao investigador Luis Esteves Casimiro, natural de Vilar Formoso, concelho de Almeida.
O referido galardão vai ser entregue a 16 de Dezembro, em Roma, pelo Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano.
O trabalho de doutoramento de Luis Casimiro, intitulado, «A Anunciação do Senhor na Pintura Quinhentista Portuguesa (1500-1550). Análise geométrica, iconográfica e significado iconológico» esteve na origem deste prémio anual do Conselho Pontifício para a Cultura, do Vaticano.
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