Alojamento: SAPO Blogs
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Notícias da Guarda e região | Reportagem | Crónicas | Entrevistas | Apontamentos | Registos
A Rewilding Portugal acaba de lançar cabazes para apoiar desenvolvimento económico de produtores locais sustentáveis no distrito da Guarda
A Rewilding Portugal lançou dez cabazes diferentes para apoiar o desenvolvimento económico de produtores locais sustentáveis no distrito da Guarda e os fazer chegar a novos mercados.
A Rewilding Portugal continua a dinamizar a sua Rede Côa Selvagem, uma rede de empresas turísticas e de produção alimentar na região do Grande Vale do Côa que apoiam a conservação da natureza e o trabalho de renaturalização da organização.
Os cabazes chegam ao mercado com a premissa de proporcionar aos clientes “o melhor que o Grande Vale do Côa e os seus produtores locais têm para oferecer” , refere a Rewilding Portugal em comunicado.
Tratam-se de dez cabazes diferentes, que combinam diferentes produtos de membros da Rede Côa Selvagem, todos eles pequenos negócios que estão a desenvolver produtos biológicos e/ou de produção sustentável, apostando em produtos naturais e apoiando ativamente o trabalho da Rewilding Portugal no terreno, nomeadamente através da disseminação dos seus projetos e missão, assim como sendo verdadeiros embaixadores da organização junto das comunidades locais.
Para a Rewilding Portugal, este novo passo procura “apoiar o desenvolvimento económico destes pequenos produtores pró-rewilding, garantindo-lhes o acesso a novos mercados, já que a grande maioria das encomendas que a Rewilding Portugal recebe são do estrangeiro e de outras áreas portuguesas longe desta região, e também demonstrar que apoiar em produtos naturais e em soluções baseadas na natureza pode representar um nicho de mercado e uma nova oportunidade de negócio que aproveite as condições atuais desta região que é o Grande Vale do Côa”.
Os cabazes estão à venda na loja online da Rewilding Portugal, podem ser acedidos aqui; têm combinações de produtos alimentares e cosméticos que vão desde os 3 aos 7 produtos por cabaz, com preços por cabaz que rondam entre os 15 e os 55 euros. Todos os produtos são certificados pela organização como sendo pertencentes a esta rede e cumprindo todos os seus pressupostos de sustentabilidade e amigos da natureza.
Foto: Museu do Côa
A associação Territórios do Côa vai inaugurar em Pinhel, no próximo dia 18 de Maio de 2015 nas Torres do Castelo, a exposição de fotografia ‘Emoções’, da autoria do fotógrafo Jorge Pena.
O objetivo desta exposição, em parceria com o Município de Pinhel, é estimular emoções positivas associadas ao território, abrangendo os dez concelhos da região de influência do Vale do Côa – Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, Mogadouro, Pinhel, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa.
O fotógrafo fez um périplo pelo Vale do Côa, onde se inspirou e conseguiu captar verdadeiros momentos de emoção, registando-os para que os mesmos possam ser partilhados e eternizados por força deste trabalho.
Este é considerado, pela referida associação, um momento verdadeiramente marcante, que “procura dar a conhecer a região, promovê-la e dinamizá-la através das emoções, desencadeando porventura a motivação para uma visita e, consequentemente, uma experiência ímpar de deleite das paisagens e das manifestações culturais e tradicionais, não descurando as nossas gentes”.
Na mesma data será também apresentado o ‘Caderno de Emoções’, um livro com fotografias do mesmo autor e textos de Dulcineia Catarina Moura.
A exposição, que estará patente até ao dia 30 de Junho de 2015, enquadra-se no cumprimento dos objetivos previstos no âmbito da valorização turística da região de influência do Vale do Côa e bem assim da afirmação do seu potencial, ao abrigo da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE Turismo e Património no Vale do Côa.
Integrada no Plano de Promoção e Dinamização do Vale do Côa, no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE Turismo e Património no Vale do Côa, a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo vai organizar, de 10 a 14 de Agosto, a FIGUEIRA PROMOVE | Mostra de produtos do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Esta mostra vai decorrer no edifício do Mercado Municipal Coberto, estando toda a parte de animação localizada no recinto adjacente.
A iniciativa tem como principais objectivos a valorização, a promoção e o escoamento dos produtos de qualidade produzidos no concelho, pretendendo, desta forma, e num período de crise, dar um importante contributo para impulsionar a economia local.
Participam nesta segunda edição da FIGUEIRA PROMOVE muitos dos produtores do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, tendo assim a oportunidade de mostrarem e valorizarem os seus produtos, como são o caso do vinho, da doçaria, do pão, da amêndoa, do azeite, do mel, dos enchidos, dos queijos, dos licores variados, entre outros.
fonte: CMFCR
Em Algodres (concelho de Figueira de Castelo Rodrigo) entrou, recentemente, em funcionamento um Centro Interpretativo e Museológico.
Esta estrutura foi desenvolvido pela Junta de Freguesia local, com o apoio da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, Associação Transumância e Natureza e Parque Arqueológico do Vale do Côa, pretende dar a conhecer a história, o património, os costumes e as tradições da aldeia de Algodres. No seu interior está patente a exposição “Grãos da Terra” que contém uma mostra de objectos antigos relacionados com as tarefas agrícolas, em homenagem às gentes de Algodres, que sempre tiraram da terra a sua principal fonte de sustento para as suas famílias.
Neste Museu podemos ver ainda um conjunto de fotografias que demonstram o ciclo do cereal, desde a lavra da terra, passando pela sementeira, pela ceifa e transporte para a eira. Neste espaço também não foi esquecida a mecanização da agricultura com o aparecimento das primeiras máquinas.
A sua localização estratégica – junto à Reserva da Faia Brava, a escassos quilómetros do Museu do Côa e inserido em território do Parque Arqueológico do Vale do Côa - vem complementar a oferta turística desta região.
O Museu do Côa registou, desde a sua inauguração a 30 de Julho de 2010, cerca de 40 mil visitas, um número que agrada à tutela e à comunidade local.
Ao chegar ao Museu do Côa os visitantes são surpreendidos, positivamente, pela arquitectura e cor do edifício, enquadrado na paisagem e sobranceiro ao rio que lhe dá o nome.
Projectado por Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, o museu ocupa uma área de seis mil metros quadrados, desenvolvendo-se ao longo de 190 metros e dando a ideia de uma enorme pedra de xisto.
O visitante vai encontrar, através de um percurso linear, três salas de contextualização e de introdução à temática exposta. A conjugação da tecnologia da informação, do desenho e da fotografia é um traço visível no suporte da apresentação dos conteúdos do Museu.
Seguem-se mais quatro salas dedicadas ao tratamento monográfico da arte rupestre existente naquela zona. Ali se encontram as réplicas de quatro gravuras rupestres, duas das quais em riscos de deterioração e as restantes submersas.
Recorde-se que a identificação das gravuras rupestres do Paleolítico, no Vale do Côa, ocorreu em 1994, nascendo a discussão em torno da não construção da barragem que iria ocultar esse património. A UNESCO viria a classificar, em 1998, as gravuras do Vale do Côa como Património da Humanidade. O lançamento de um concurso internacional de ideias para o desenho do Museu viria a ocorrer apenas em 2005.
Como está inscrito num dos painéis informativos colocados no seu interior, “o Museu do Côa é o lugar de partilha de conhecimento patrimonial e artístico necessário para colocar a região a sentir que faz parte de um património que sendo da Humanidade é, em primeira instância, de quem vive na sua vizinhança”. Terá sido este sentimento que motivou já a visita de muitas pessoas do concelho, da sede e freguesias.
Contudo, os visitantes têm chegado de vários pontos do país e do estrangeiro.
De realçar o facto de o concelho de Vila Nova de Foz Côa ser o único do país a possuir dois Patrimónios Mundiais (Gravuras Rupestres e Douro Vinhateiro). H.S.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.