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Festival de Cinema Ambiental da Serra da Estrela

por Correio da Guarda, em 13.09.24

Cine Eco 2024_ Correio da Guarda_ .jpg

Em Seia vai decorrer, de 10 a 18 de outubro, CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Este festival, que é um dos mais importantes de cinema ambiental da Europa, celebra a sua 30.ª edição em 2024.

A edição deste ano será uma homenagem às pessoas de Seia e à sua ligação especial à natureza onde são apresentados 30 rostos locais para representar essa comunhão.

O festival apresentará, este ano, 64 obras cinematográficas de 27 países, selecionadas entre cerca de 1800 filmes submetidos à competição, oferecendo novas perspetivas e narrativas sobre os desafios enfrentados pelo planeta, habitats e espécies.

Além da secção competitiva e vários ciclos de cinema, o festival de acesso gratuito (serviço público) inclui também diversas atividades paralelas, como conferências, concertos, workshops, exposições, contribuindo para uma cidadania ativa no domínio do desenvolvimento sustentável, valorização do território e enriquecimento do conhecimento ambiental e cinematográfico.

Na programação do Cine Eco serão exibidos filmes que se estreiam em Portugal, outros que foram premiados ou nomeados em diversos festivais de cinema como Festival de Tribeca, Semana da Crítica do Festival de Cannes, Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, Festival de Veneza, Festival de Locarno, Festival do Rio de Janeiro, Festival de Toronto, Festival de Tóquio, Asian Film Awards, Visions du Réel, Festival de Toulouse, Festival de Guadalajara, Festival de Sarajevo, International Documentary Film Festival Amsterdam, Mostra de Cinema de São Paulo, Festival de Animação de Annecy, Curtas Vila do Conde, entre outros.

Nesta edição, como foi referido numa nota informativa divulgada pela organização, “mantém-se uma relação de memória com o cinema português” através da programação de clássicos com a exibição, em dupla sessão, de dois filmes recentemente digitalizados pela Cinemateca Portuguesa – Trás-os-Montes e Cerromaior.

Nas atividades paralelas, o CineEco 2024 apresenta como principal novidade os Encontros no Mercado, um espaço de encontro e networking entre estudantes e players do mercado cinematográfico português.

Pelo segundo ano, e depois do sucesso da edição passada, as Conversas no Jardim da Biblioteca Municipal de Seia sobre cinema ambiental é outro dos destaques do programa.

No que diz respeito a exposições, este ano é apresentado um novo espaço de exibição de filmes com formato mais artístico, mas não menos importante, o Videoarte.

Haverá ainda mais três exposições na Casa Municipal da Cultura: O Estado da Água apresenta seis propostas artísticas de Eunice Artur, Iana Ferreira, Inês Teles, Joana Patrão, Jorge Leal e Thierry Ferreira; Plastic Bitch, de Cláudia Clemente; e Line, de Clo Bourgard.

 

 

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publicado às 23:05

Pedro Baía: uma vida de descobertas

por Correio da Guarda, em 04.03.22

 

Pedro Baía é um apaixonado, desde cedo, pela fotografia, mas o vídeo e a música preenchem igualmente a sua vida. Define-se, em entrevista ao CORREIO DA GUARDA, como “o resultado de várias experiências, somadas ao longo de uma vida de descobertas, de diversos exemplos daqueles que me rodearam, de inúmeras influências”.

No decorrer da conversa, Pedro Baía (nascido em 1973) confessa que desde muito novo a sua curiosidade foi maior que os seus medos, “sendo a descoberta da música a mais precoce de todas as minhas facetas, por ser de fácil e livre acesso, naturalmente na Rádio Altitude, ou na prateleira de discos dos meus pais. Adorava o poder colocar aqueles disco de vinil a rodar…e ficar a ouvir, assim a admirar o tal aparelho fabuloso, que me levava a sítios distantes…”. Longe ou perto da sua cidade, gosta de fotografar “A luz, os contrastes, o momento”, sempre com tempo para a sua família, pois, como nos diz este guardense, “sem ela nenhum destes projetos paixão teria sentido”.

 

 

Pedro Baía 4.jpg

Quando surgiu interesse pela fotografia?

Desde que me lembro… Sempre fui curioso e sempre gostei de saber como as coisas trabalhavam… Nos armários, em casa dos meus pais, existia uma máquina fotográfica que sempre me despertou toda a curiosidade do meu mundo de criança, respeitosamente pois achei que a máquina seria uma coisa cara. Aos poucos lá fui vendo e mexendo…e a partir dessa altura a coisa foi evoluindo…

 

Que géneros de fotos prefere? Fotografia de rua, paisagem, retrato…?

Eu sou um mais “look and shot”. Olho e disparo, nunca fui muito de preparar o momento, gosto de andar e aguardar. Nem sempre corre bem, mas dá-me gozo o efeito surpresa.

livre.jpg

Prefere a fotografia a cores ou a preto e branco? E porquê?

Gosto de ambas abordagens. A minha disposição é que manda.

Gosto dos contrastes altos em preto e branco, gosto da maneira como o momento é realçado, mas também gosto da cor, das cores por si, da força que transmitem e da dinâmica criada.

Não consigo ter uma preferência….

 

Preocupa-se com o trabalho de edição das fotografias? É um trabalho moroso?

Preocupo-me um pouco, mas sem fazer um bicho de sete cabeças!

A ideia é a foto sair bem da camara, deixar o momento ser o que ele é realmente!

Logo, a edição são coisas mínimas e rápidas, simples, só para enfatizar o que realmente é importante ver na captura.

esperança.jpg

A zona da Guarda é a preferida para os seus trabalhos? Que outras zonas em especial?

Não tenho uma zona preferida…não consigo ter….

Há muitos sítios, e, sei que vou descobrir mais e mais sítios belos, pessoas simples, momentos felizes, ou não, mas que merecem ser imortalizados e partilhados.

 

O que gosta mais de fotografar na Guarda?

A luz, os contrastes, o momento.

luz.jpg

Como têm reagido as pessoas à suas fotos?

No geral, aceitam bem as minhas abordagens e perspetivas.

 

Tem tido situações em que vê fotos suas utilizadas por pessoas ou instituições, sem a devida autorização?

Sim, é pena que as pessoas ainda não tenham percebido o conceito de propriedade intelectual, e já tive algumas conversas e discussões acerca desse tema…

Não é por estarem em circulação em autoestradas da comunicação que deixam de ter direitos. Já me aconteceu várias vezes encontrar fotos minhas em canais de redes sociais, em que foram recortadas, para ser retirada a marca de água… Uns até compreenderam…outros responderam-me, “se está na internet…é de todos!” Tenho de me rir com esta!...

fauna.jpg

O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?

O gosto não sei, mas é mais fácil chegar às pessoas e elas descobrirem coisas! Torna-se mais fácil, mais rápido a ver, rever e partilhar.

É bom dar oportunidades, é bom ter oportunidades de descobrir. É bom descobrir coisas novas, e sendo a fotografia uma arte palpável, e agora virtualmente um pouco mais acessível a todos, e, chegar com ela muito mais longe…e rápido.

 

Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?

Sim e não. Depende sempre daquilo que fazemos.

Num nível profissional, alguns equipamentos ajudam imenso a ter um resultado final mais “comercial” e “apetecível”, mas num nível não tão alto, não acho necessário andar sempre a investir dinheiro…

Pedro Baía 5.jpg

Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?

É um pouco ambíguo este tema. Existem milhares de equipamentos disponíveis para compra, milhares de acessórios, milhares de milhares de gadgets para comprar que podemos achar necessários a qualquer momento, mas, voltando a ser realista… depende sempre do que queremos ou fazemos da fotografia… 

 

Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público, em geral, dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?

Há, e sempre vão existir, maneiras e modos para cativar e desenvolver o gosto pela fotografia. Mas aquele que eu acho mais importante e cativante, é a proximidade, a curiosidade, a empatia, a vontade de conhecer e dar a conhecer, não o nosso Eu, mas a nossa identidade.

E isso depende só de nós, dos nossos valores, da maneira como os ensinamos aos nossos esses mesmos valores. A aproximação ao público, depende do que lhe queremos mostrar, mas principalmente como lho vamos mostrar!

Atualmente, ao haver cada vez mais facilidade em qualquer pessoa ter acesso a material fotográfico, e cada vez mais existirem amantes de fotografia… o mercado começa a ficar saturado…e fútil, tendo por exemplo as redes sociais…qualquer um tira e coloca fotos online, com ou sem filtros, com ou sem sentido, com ou sem saber ou paixão… Isto dava pano para mangas… simplificando, acho que as relações interpessoais são o mais importante, o estar e saber estar neste mundo, o saber cativar o próximo, o cultivar amizades e valores, simplesmente ser sincero e humilde.

O publico reconhece isto e, no meu ver, é isto que pede.

Pedro Baía 3.jpg

Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?

Este último ano, 2021, foi demasiado intenso por variadíssimos motivos. Pandemicamente falando, foi importante o poder “sair às escondidas” fazer coisas.

Foi importante devido a um projeto, intensificado pelo atual panorama mundial, mas, numa aldeia aqui na Beira Interior, onde apresentámos um projeto multimédia, com base nos sons das pessoas, locais, labores e sabores. No início seria uma coisa simples e rápida, mas que se desenvolveu para um episódio épico, com novas amizades e imensas histórias para mais tarde recordar. De um projeto que levaria dois meses a ser concretizado, passou para… ainda o estamos a rematar…

 

E episódio menos agradável?

A vida tem sido boa para mim… (risos)

 

Que projetos tem no campo da fotografia?

Como disse anteriormente, sou mais look and shot, deixo as coisas acontecerem naturalmente, gosto de saídas de campo de última hora.

Falando no último passeio com amigos, vou ter umas fotos minhas numa exposição na Camara do Fundão. É disto que gosto! E gosto de levar o meu puto… colocar-lhe uma câmara nas mãos... viver os sítios… abraçar valores e pessoas… Esse é o meu projeto!

 

Pedro Baía - 1.jpg

Trabalha também com vídeo. Esse labor foi paralelo à atividade fotográfica? E qual prevalece, atualmente?

Sim, o vídeo é, e sempre foi uma curiosidade minha. Os filmes de animação sempre me despertaram, desde miúdo, muita curiosidade. Como era aquilo feito?

Depois veio, com o tempo, a vontade de fazer, fazer coisas, experiências, vhs, digitais, mobile…comecei a editar e a ver um mundo realmente novo…depois veio a oportunidade de o fazer a um nível mais elevado, e a vontade de crescer foi ainda maior. Hoje, sinto-me um sortudo, por fazer aquilo que gosto, por me darem essa mesma oportunidade a nível profissional, e, por conseguir deixar a minha marca na nossa sociedade.

 

Os drones vieram facilitar, e ampliar, o desenvolvimento de trabalhos nessas duas áreas?

Vieram dar uma nova perspetiva. Quem nunca sonhou que podia voar? O drone, e a perspetiva que nos dá, é o que mais se assemelha a esse sonho de criança… E prevalece pela diferença do olhar, pois a vista de cima para baixo não está ao alcance de todos…

Abriu um novo caminho, um novo olhar, que anteriormente era só possível a uma elite de pessoas. É uma mais valia poder contar com esse novo olhar sim, tanto para a fotografia como para o vídeo, pois a dimensão da perspetiva é um abismo finalmente transponível e acessível.

 

A música é também uma das áreas onde se movimenta. Como começou e o que destaca no percurso até agora feito?

A música… A música sempre fez parte daquilo que sou. Ao escrever estas linhas, não consigo estar sem ouvir música, aleatória, como eu gosto, para novas sensações, gosto de descobrir coisas boas neste outro mundo saturado de bons e menos bons artistas…

Como comecei?... Não sei bem… (risos). Mas como Dj, foi na noite da Invicta… 1993/94…por aí… a curiosidade de “como se faz” sempre fez parte de mim, como já tinha dito… na altura era colaborador de um “barzinho da moda” ali na zona das Antas… gente chique... Comecei a falar com o dj residente, que também trabalhava numa rádio (já não me recordo qual) e a coisa lá foi começando a ser real e aconteceu naturalmente...até ao dia em que o dj , na pista alternativa de uma discoteca em Matosinhos, me pediu para segurar ali as pontas enquanto ele se “aliviava” e…nunca mais apareceu! Desde esse dia…

O que eu acho que me destaca… gosto de música, quase toda, acredito que em todos os estilos musicais há coisas boas e bem feitas…só é preciso encontrá-las!

 

Colaborações e projetos na área da música?

Atualmente, a minha realidade exige-me muito tempo. Deixei a produção musical de lado, a situação pandémica também veio afetar a abordagem de dj, exceto para rádios, em que, a nível de exemplo, na Rewindit.fm (rádio online sediada em Londres e com raízes na Guarda) tenho um programa mensal que já vai no quarto ano.

 

sandra du 1.jpg

Música, vídeo e fotografia. O que coloca em primeiro lugar?

A família, sem ela nenhum destes projetos paixão teria sentido!

 

 

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publicado às 12:00

CineEco com novidades

por Correio da Guarda, em 16.09.21

 

 

O CineEco acaba de divulgar as novidades deste festival de cinema e vídeo ambiental que levará a Seia um número recorde de documentários sobre ambiente e temáticas relacionadas com as dinâmicas do ser humano no planeta.

Na sessão de apresentação que decorreu na passada quinta-feira, na Casa Municipal da Cultura de Seia, a direção do Festival anunciou a realização de cinco Ecotalks, atividades paralelas e já estão atribuídos os padrinhos das 10 longas-metragens internacionais.

apresentacaooficial.jpg

Estão ainda asseguradas as ante-estreias nacionais de 3 filmes, um destes está já confirmado, será “La Croisade” (integrante na categoria “Cinema for the Climate” Cannes 2021). Os restantes serão anunciados brevemente.

Antes do arranque da 27ª edição do CineEco, que acontece de 9 a 16 de outubro, o Município de Seia, entidade organizadora, juntamente com a direção do certame deram o mote inicial com a apresentação oficial das novidades deste ano.

No Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia, e logo após o sorteio das personalidades que vão apadrinhar as 10 longas-metragens internacionais que fazem parte da secção competitiva do CineEco, foram anunciadas as grandes novidades do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela.

Nos dias 10, 11, 12, 14 e 15 de outubro decorrerão cinco Ecotalks sobre temáticas atuais associadas ao cinema e ao ambiente, contando com a participação de nomes como Christiane Torloni, atriz brasileira e realizadora do filme “Amazónia, o Despertar da Florestania”, premiado na edição passada; Chico Guariba, diretor da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental de São Paulo; Jorge Pelicano, cineasta e repórter de imagem; Diogo Reffóios, nómada digital; Joana Sá, pianista, improvisadora e compositora; Cristina Branquinho professora de Ecologia e investigadora, entre outros.

A 27ª edição do CineEco contará ainda com múltiplas atividades paralelas. Logo no primeiro dia do certame, a 9 de outubro, será exibido o documentário “O Lago Sagrado, “Uma viagem por uma estrada profunda e gelada”, com a presença da realizadora Carla Varanda e do fotógrafo Mário Lisboa. A projeção do filme será antecedida pela inauguração da mostra fotográfica sobre o lago gelado de Baikal, na Rússia, patente de 9 de outubro até 30 de novembro. O concerto de abertura do CineEco ficará a cargo dos Anaquim, banda de Coimbra com influências de cantautores portugueses, como Fausto, Sérgio Godinho e Zeca Afonso, e da canção francesa, da música country e do blue grass.

O Festival Internacional da Serra da Estrela deste ano será ainda ‘palco’ para três ante-estreias nacionais, uma destas já foi anunciada, será o documentário “La Croisade”, filme gaulês do realizador e ator Louis Garrel, que integrou o novo departamento de Cannes "Cinema for the Climate”. As restantes duas ante-estreias serão brevemente reveladas.

No dia 13 de outubro, Dörte Schneider, especialista certificada em matéria de educação e sensibilização para uma produção mais verde, fará uma palestra sobre “Green Shotting” com o objetivo de sensibilizar e informar o setor audiovisual para a adoção de práticas ambientais sustentáveis e promoção dos mesmos como agentes de mudança para integração de modelos de produção mais verdes.

De 9 de outubro a 30 de novembro estará também patente no Foyer Auditório a mostra “Artes Plásticas – Projeto ReciclARTE”, da companhia ASTA Teatro. Esta exposição integra artes plásticas, teatro, música e… lixo para a criação de diversos objetos artísticos e com o intuito de combater o insucesso escolar e educar para a reciclagem, reutilização e reaproveitamento de resíduos. 

A 16 de outubro, no último dia do CineEco, e em parceria com o Festival DME, poderá ser vista a instalação interativa “Lugares Invisíveis”, uma mostra com paisagens sonoras e visuais que impelem à reflexão sobre o meio ambiente, diferentes níveis de poluição e a nossa relação com o planeta. 

“A resiliência do CineEco é reveladora da pertinência da temática ambiental nos dias de hoje. Curiosamente, os 27 anos deste Festival cruzam-se com episódios marcantes que aconteceram no mundo e, em particular, na nossa sociedade como é o caso dos incêndios de 2017, a desflorestação da Amazónia e de outras manchas verdes, os mais recentes incêndios nos EUA, Austrália, as cheias devastadoras que aconteceram este ano na Europa, o recrudescimento de fenómenos cada vez mais extremos. Este ano, o CineEco regressa com sentido renovado de missão pelo cinema, pela divulgação de jovens realizadores nacionais, pela educação ambiental da comunidade, mas também pelo apoio à cultura e ao cinema”, reitera a Direção do Festival.

Portugal, França e Espanha são os países com maior representação cinematográfica na Competição Oficial da 27ª edição do CineEco. Este ano, o mais antigo festival de cinema ambiental do mundo recebe um número recorde de mais de 90 filmes de mais de 20 países que podem ser vistos entre 9 e 16 de outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia.

O CineEco é membro fundador e faz parte da direção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental. É organizado há 26 anos pelo Município de Seia e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.

 

Fonte: CineEco

 

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publicado às 12:45

Concurso "Olhar sobre o Território"

por Correio da Guarda, em 12.08.20

 

Divulgar o património material e imaterial da Beira Interior é o objetivo do concurso de fotografia e vídeo lançado pela A candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027

Este concurso, subordinado ao tema “Olhar Sobre o Território”, é aberto a todos interessados (com mais de 18 anos) em participarem.

“Projetar o território da Beira Interior através do olhar dos seus habitantes, lançando um desafio criativo à sociedade com o objetivo de fazer uma recolha de imagens em fotografia e vídeo, dando a conhecer os autores e a sua visão artística relativa à região” é o principal objetivo desta iniciativa.

Os trabalhos a concurso devem ser enviados até ao próximo dia 8 de setembro. Mais informação aqui.

 

 

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publicado às 23:20

Vale da Teixeira no CineEco 2019

por Correio da Guarda, em 17.09.19

 

 

Vale da Teixeira - ASá Rodrigues.jpg

 

O documentário “Paisagem sonora do Vale da Teixeira”, da autoria do jornalista António Sá Rodrigues, foi selecionado para a vigésima quinta edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela/ CineEco.

Incluído na categoria de “Panorama Regional -Língua Portuguesa” este trabalho, “aborda aspetos relacionados com a natureza, a agricultura, a produção de azeite, o património religioso e algumas das marcas deixadas na paisagem pelos incêndios florestais de 2017”, como referiu o seu autor ao “Correio da Guarda”.

 

 

Como surgiu este trabalho?

 

A ideia para o documentário “Paisagem sonora do Vale da Teixeira” surgiu no ano letivo de 2018/2019, quando frequentava o 2.º ano do curso de Repórter de Som e Imagem na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda.

Fiz o filme para a cadeira de Captação e Edição de Vídeo II. O meu objetivo foi utilizar a imagem e o som para dar a conhecer as diversas potencialidades do Vale da Teixeira, que começa na freguesia de Panoias, junto da povoação de Barracão, próximo da Linha do Caminho de Ferro da Beira Baixa, e inclui áreas das freguesias de Ramela e de Benespera, todas do concelho da Guarda.

O documentário aborda aspetos relacionados com a natureza, a agricultura, a produção de azeite, o património religioso e algumas das marcas deixadas na paisagem pelos incêndios florestais de 2017 e termina com uma orquestra dos vários sons captados, que funciona como uma espécie de exaltação desta parcela territorial do concelho da Guarda.

 

Que mensagem pretende transmitir?

 

Pretendo chamar a atenção das pessoas para os vários aspetos do Vale da Teixeira (natureza, agricultura, património cultural e religioso, etc.) e contribuir para a divulgação deste bonito território.

O Vale da Teixeira situa-se perto da cidade da Guarda, mas, lamentavelmente, ainda é desconhecido por muitas pessoas. É uma zona muito bonita e agradável para descobrir sozinho ou acompanhado pela família, ao longo de todo o ano.

ASRodrigues (3).jpg

 

Que importância atribui à sua aceitação no CineEco?

 

Recebi a notícia com muita satisfação. Fui incentivado por alguns amigos a participar e, desde já, também lhes agradeço todo o apoio e colaboração que me deram nesse sentido.

 É para mim um orgulho verificar que a um trabalho realizado em contexto académico foi atribuído algum valor para poder estar ao lado de outros de maior importância e envergadura, não só no contexto nacional, mas também internacional.

Não esperava que o documentário da minha autoria fizesse parte da seleção oficial do CineEco 2019 – 25.º Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que se realiza em Seia de 12 a 19 de outubro; uma vez que faz, fico contente por levar o nome do meu querido Vale da Teixeira mais longe e de poder contribuir para a divulgação das suas potencialidades naturais e patrimoniais aos mais diversos níveis.

 

Vai continuar a abordar esta temática?

 

Certamente. Quem me conhece sabe que sou um eterno apaixonado pelo Vale da Teixeira, pelas paisagens, pela natureza, pelo azeite que ali se produz, pelo seu passado histórico …

Desta vez foi feita uma abordagem genérica e quase que superficial sobre o muito que ali existe, de modo que, admito a possibilidade de novos trabalhos.

 

 

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publicado às 21:58

IMAGINATURE 2016 em Manteigas

por Correio da Guarda, em 19.11.16

 

     Em Manteigas vai decorrer, hoje e amanhã, o MAGINATURE 2016 - III Festival de Fotografia e Vídeo.

    Com esta iniciativa, e de acordo com a organização, pretende-se "promover e valorizar o património paisagístico, envolvendo os amantes da fotografia de paisagem natural".

     O programa, que pode ser consultado aqui, integra sessões teóricas, saídas de campo, workshops e exposições.

IMAGINATURE 2016.jpg

 

 

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publicado às 00:00

Festival de Fotografia e Vídeo

por Correio da Guarda, em 11.11.15

 

     A Câmara Municipal de Manteigas vai promover, nos próximos dias 21 e 22 de novembro, o II Festival de Fotografia e Vídeo - IMAGINATURE 2015.

    Este evento decorre  "numa época do ano em que a região é visitada por inúmeros fotógrafos de paisagem natural, deslumbrados com as cores outonais que predominam nas encostas e nos vales da Serra da Estrela".

    Tendo em vista a promoção e valorização do património paisagístico, a iniciativa pretende envolver os amantes da fotografia de paisagem natural e irá integrar sessões teóricas, saídas de campo, workshops e exposições.

IMAGINATURE 2015 - II Festival de Fotografia e VÃ

 

 

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publicado às 19:03

Festival de fotografia e vídeo

por Correio da Guarda, em 10.10.15

IMAGINATUR.jpg

 

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publicado às 08:16

Fotografia e Vídeo em Manteigas

por Correio da Guarda, em 05.11.14

IMAGINATURE.jpg

 Programa disponível aqui.

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publicado às 23:53

Festival de fotografia e vídeo

por Correio da Guarda, em 20.10.14

 

IMAGINATURE.jpg

 

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publicado às 12:58


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