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O Conselho de Administração (CA) da Unidade Local de Saúde da Guarda deliberou rever o conjunto de medidas de prevenção no sentido de permitir o retorno dos processos assistenciais interrompidos, de forma gradual e coordenada, salvaguardando a segurança dos utentes e profissionais de saúde. Esta decisão teve em conta a evolução dos dados epidemiológicos de infeção por COVID-19.
Assim, todos os utentes que se desloquem às instalações de uma unidade de saúde deverão ser portadores de máscara cirúrgica; aos não portadores será fornecida máscara, de uso obrigatório.
De acordo com a decisão do CA da ULS da Guarda, toda a actividade deverá ser agendada por hora marcada, de forma a reduzir ao máximo o tempo de permanência do utente na instituição e, simultaneamente, o número de utentes em sala de espera.
De referir que só será permitido um acompanhante a menor ou pessoa que manifestamente apresente situação de dependência e/ou doença em estado avançado.
Por outro lado, de forma a evitar a concentração de actividade, deverá ser considerado o desfasamento de horários (manhã/tarde) e o alargamento da atividade ao sábado.
Relativamente às consultas hospitalares foi decidido privilegiar a realização das primeiras consultas, com especial atenção para as “muito prioritárias” e “prioritárias”, devendo as primeiras consultas com prioridade normal que ficaram suspensas, serem reagendadas em função da antiguidade em lista; as consultas subsequentes deverão continuar a realizar-se, sempre que clinicamente adequado, de forma não presencial. As restantes deverão começar a ser reagendadas, de forma alternada com as não presenciais.
Os pedidos de consulta interna continuarão restringidos a situações de descompensação aguda da patologia.
Quanto às consultas nos cuidados de saúde primários foi decidido priorizar a administração da vacina covid-19; privilegiar, em termos da retoma da atividade assistencial, as consultas de programas nacionais e situações de urgência reconhecida pela equipe clínica; privilegiar, sempre que possível, a consulta não presencial, alternando com as consultas presenciais, de forma a permitir uma maior dilação entre estas (30 minutos) e limitar a um mês o horizonte de marcação da atividade programada.
Está, entretanto, programada a reabertura faseada dos pólos encerrados no contexto de pandemia; o reajuste do horário de funcionamento e número das ADR Comunidade, face à casuística existente, sendo reativado, sempre que necessário o Plano de Contingência da Unidade.
Sobre as orientações a seguir no que diz respeito aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica é de sublinhar a retoma da realização de colheitas, exames e meios complementares de terapêutica que deverá ser precedida de agendamento prévio, com respeito pela hora marcada, restringindo ao mínimo o número de utentes em sala.
O CA da ULS da Guarda determinou que no acompanhamento de grávidas estas apenas podem ter um acompanhante durante o período expulsivo do trabalho de parto, exceto em caso de cesariana ou outras circunstâncias em que se julgue contraproducente a sua presença (o pai deve aguardar à entrada da maternidade e é chamado no período expulsivo); durante o internamento, a grávida tem sempre direito a um acompanhante das 14h às 20h; não é permitida a presença de outras visitas.
No que se relaciona com as grávidas com SARS Cov2 não é permitida a presença do pai nem no parto nem em enfermaria; permanece em quarto individual com o bebé.
O Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens da ULS Guarda vai promover no próximo dia 7 de abril de 2021 (14h30 /16h00) um webinar subordinado ao tema “O impacto da pandemia nas crianças e adolescentes: Sinais e sintomas de alarme”.
Esta iniciativa ocorre no mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, um problema que une várias instituições na campanha de alerta para a prevenção dos maus-tratos a que muitas crianças e jovens ainda são sujeitos.
Pretende-se, assim, sensibilizar os profissionais de saúde e a comunidade em geral para esta problemática. As Inscrições gratuitas, mas obrigatórias, devem ser feitas até ao próximo dia 1 de abril, aqui.
A Comissão Covid 19 da Unidade Local de Saúde da Guarda (ULS) demitiu-se em bloco. Na origem desta tomada de posição parecem estar divergências surgidas entre o presidente da Comissão, Luís Ferreira, e o Conselho de Administração da ULS.
Recorde-se que esta Comissão coordenava desde o princípio de março a resposta Covid na Unidade Local de Saúde da Guarda.
O pedido de demissão do pneumologista Luís Ferreira teve o apoio e idêntica atitude por parte dos restantes elementos da Comissão COVID, integrada também por Adelaide Campos, diretora do Serviço de Urgência; Alcina Tavares, coordenadora do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e de Resistências aos Antimicrobianos, Catarina Quinaz, infeciologista; Ana Viseu, coordenadora da Unidade de Saúde Pública; João Correia, diretor do Serviço de Medicina Interna; José Valbom, da Unidade de Saúde Ocupacional; Luísa Lopes, diretora da Unidade de Cuidados Intensivos e os enfermeiros Júlio Salvador e Vítor Salomé.
O Conselho de Administração da ULS esclareceu hoje nunca ter “a confiança a esta Comissão ou a qualquer dos seus membros em particular», acrescentando ter enaltecido e agradecido «o seu trabalho exemplar ao longo destes difíceis meses».
Entretanto, e como avançou a SIC, a Ministra da Saúde anunciou hoje que a equipa do Conselho de Administração da ULS da Guarda não será reconduzida; o atual estava em funções desde 2017, liderado por Isabel Coelho cuja comissão de serviço terminou em dezembro do passado ano.
À Rádio Altitude, o médico pneumologista Luís Ferreira referiu não está no horizonte integrar o próximo Conselho de Administração, nem assumir funções “de diretor clínico (cargo que, de resto, já exerceu). Isto em resposta ao facto de ser um dos nomes apontados para suceder a Isabel Coelho”.
No quartel dos Bombeiros Voluntários da Guarda está a funcionar, em colaboração com a ULS, um Centro de Testes ao Covid19.
De acordo com a informação divulgada, apenas têm acesso ao referido centro as pessoas indicadas e confirmadas pela Unidade Local de Saúde da Guarda.
Os Bombeiros Voluntários da Guarda esclarecem que são regras fundamentais de segurança para a aceder ao Centro a entrada junto à fonte (assinalada na foto); não sair do veículo, uma vez que, o teste é efetuado com as pessoas no seu interior; não passar para fora da zona limitada ao centro de testes. De acrescentar que “por questões de segurança as restantes áreas do quartel estão interditas”.
A Delegada de Saúde Coordenadora da Unidade de Saúde Pública a ULS da Guarda determinou hoje obrigatoriedade de isolamento profilático, de 14 dias para cidadãos portugueses que regressem a esta zona provenientes do estrangeiro e/ou de outras regiões do país.
Esta decisão é tomada como mecanismo de resposta rápida perante a situação epidemiológica de infeção por COVID-19.
O Laboratório de Patologia Clínica (LPC) da Unidade Local de Saúde da Guarda efetuou nas últimas 24 horas 33 testes realativos à identificação do Covid-19; destes 5 deram positivo e registaram-se 28 negativos. No total e desde o início do corrente mês o LPC efetuou 89 testes. Dos 5 casos positivos: 1 doente encontra-se internado no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV-Aveiro) e 4 internados na ULS Guarda.
"O Conselho de Administração reitera a gratidão a todos os profissionais da ULS da Guarda que de uma incansável continuam a exercer as suas funções. Agradece igualmente a todo o setor público, privado e aos cidadãos em nome individual, que continuam a disponibilizar o seu tempo, imóveis e até refeições para os profissionais de saúde." Era referido numa nota distribuída pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da ULS.
No Hospital Sousa Martins foi apresentado, recentemente, o BabyCare, um novo sistema implementado na Neonatologia do HSM que resulta de uma parceria entre a ULS da Guarda e a Fundação PT.
Trata-se, como foi esclarecido, de uma solução complementar à visita na Maternidade que permite aos pais de bebés prematuros ou que necessitem de cuidados especiais, internados em unidades hospitalares, acompanharem os filhos a partir de casa, ou de qualquer outro lugar com acesso Internet, a qualquer hora do dia.
No contexto da Unidade Local de Saúde da Guarda, são abrangidos por este projeto da Fundação PT o Hospital Sousa Martins, o Hospital de Nossa Senhora da Assunção e todos os Centros de Saúde da região, que abrangem cerca 150 mil pessoas, numa zona onde se registam, em média, 600 nascimentos por ano.
O Babycare, refira-se, é um sistema inovador dentro e fora do país. Cada incubadora, integrada neste sistema, inclui uma pequena câmara de vídeo ligada a um servidor. Para acederem ao sistema os pais necessitam de uma password fornecida pela unidade hospitalar.
O Babycare é apoiado pela Fundação PT através da disponibilização dos equipamentos indispensáveis ao sistema, que está também disponível na Maternidade Dr. Alfredo da Costa (Lisboa), Maternidade Júlio Dinis (Porto), Hospital Divino Espírito Santo (Ponta Delgada), Hospital Amadora Sintra, entre outras unidades hospitalares.
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