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A Câmara Municipal da Guarda vai instituir o Prémio Literário Augusto Gil.
A informação foi avançada pelo Vice-Presidente da edilidade guardense, Vitor Amaral, no decorrer da sessão, ontem realizada, que assinalou a passagem do 150º aniversário do nascimento daquele poeta e igualmente de mais um aniversário do Museu da Guarda.
Este museu é, há décadas fiel depositário do espólio de Augusto Gil, lembrado numa mostra expositiva - "150 anos com Augusto Gil" que pretende constituir-se “como um momento de encontro entre o passado e o presente, uma oportunidade para evocar e (re)descobrir uma das mais ilustres figuras da cidade, que imortalizou o seu amor pela Guarda e pela sua região através de poemas que a memória coletiva não esquece”.
Augusto César Ferreira Gil nasceu na freguesia de Lordelo, Porto, a 30 de julho de 1870, berço fortuito devido à circunstância de sua mãe se encontrar ali, acidentalmente. Passou a maior parte da sua vida na Guarda e aqui fez os primeiros estudos.
Faleceu a 26 de Fevereiro de 1929, em Lisboa, numa casa situada na Rua Bartolomeu Dias. O seu funeral teve lugar (a 1 de março de 1929) na Guarda.
Musa Cérula”, “Versos”, “Luar de Janeiro”, “O Canto da Cigarra”, “Gente de Palmo e Meio”, “Sombra de Fumo”, “Alba Plena”, “Craveiro da Janela” e “Avena Rústica” foram as principais produções literárias deste poeta, cujo trabalho evoluiu quase à margem de escolas ou correntes literárias.
Na Guarda vai ser apresentada amanhã, pelas 18 horas, a revista “Praça Nova”.
Trata-se de uma nova revista, literária, que terá periodicidade semestral. António Godinho Gil, João Mendes Rosa e Maria Afonso integram a Coordenação Editorial desta publicação.
A revista será apresentada pelo cientista Fernando Carvalho Rodrigues nos claustros do antigo Convento de São Francisco.
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