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Em Moreira de Rei (Trancoso) estão a decorrer trabalhos arqueológicos no âmbito do projeto de requalificação do largo e da igreja de Santa Marinha.
Recorde-se que naquele local foram registadas 550 sepulturas antropomórficas, numa área que foi já considerada uma das maiores necrópoles da Península Ibérica.
Em redor daquele templo religioso foi identificado um cemitério medieval, temporalmente enquadrado entre os séculos VIII-IX e XII-XIII; a igreja de Santa Marinha, datada do século XII, está classificada como Monumento Nacional desde 1932.
Como foi recentemente divulgado, o número elevado de sepulturas surpreendeu os arqueólogos, que encontraram também muitos vestígios de ossadas humanas.
As escavações, promovidas pela Câmara Municipal de Trancoso, foram iniciadas em agosto de 2018.
O projeto de requalificação do largo e da igreja de Santa Marinha permitirá "criar alguns eixos de circulação e zonas de reserva", que vão também proporcionar a visibilidade das sepulturas. "as sepulturas ficarão à vista".
Está prevista a criação de um Centro de Interpretação da Necrópole.
No âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU) têm vindo a ser realizados no Sabugal, nos últimos meses, trabalhos arqueológicos.
O PARU propõe a requalificação de algumas áreas localizadas no centro histórico da cidade e, como medidas de minimização, definiu-se previamente uma fase de sondagens arqueológicas nas áreas em risco de afetação histórica e patrimonial.
As escavações, agora concluídas - e conduzidas peloas arqueólogos Marcos Osório, Paulo Pernadas e Inês Soares - revelaram dois níveis de ocupação. De uma fase mais recente, materiais do séc. XII/XIII, quando o Sabugal ainda pertencia a Leão e Castela; e de uma fase mais antiga, uma grande estrutura habitacional, com quase 3000 anos, da qual se conservaram os barros de cabana, o pavimento, buracos de poste, um sulco de fundação, a lareira, os troncos carbonizados, assim como materiais do uso quotidiano e ainda cereais carbonizados que compunham a alimentação, mas também os hábitos de cultivo destas populações.
Fonte e Foto: CMSabugal
Os trabalhos arqueológicos que têm estado a decorrer junto à chamada Casa do Sineiro, nas imediações da Capela dedicada a Nossa Senhora do Mileu, na Guarda, “estão a resultar na descoberta de importantes artefactos romanos”, segundo informação divulgada pelo Museu da Guarda.
Esta fase das escavações, promovidas pela Câmara Municipal da Guarda através do Museu, integram-se no projeto de investigação do sítio romano do Mileu, um dos sítios arqueológicos mais emblemáticos do concelho e do distrito da Guarda.
No sítio do Mileu foram já identificadas importantes estruturas arqueológicas de distintas cronologias, não só do século I e II d.C., mas também do Baixo Império (séculos III e IV d.C.) e da Idade Média.
Com as escavações em curso pretende-se confirmar a ocupação histórica desta parte do adro da Igreja, nomeadamente na Época Romana.
Foto: Museu da Guarda
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