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Maria Vegas vai apresentar hoje na Guarda, no Café Concerto do TMG, o seu álbum de estreia intitulado “Reconnecting”.
O espetáculo terá lugar a partir das 22 horas e tem entrada gratuita.
“Not Your Song” foi a primeira canção de Maria Vegas (que é alterego de Manuela Marques) que integra o álbum referido anteriormente e o qual se apresenta “como uma abordagem provocadora e aberta sobre o crescimento e o triunfo em todos os seus empreendimentos, com uma inquietação de nunca se contentar com o que é comum.”
Com um caminho “pelo mundo das artes, que começa na sua formação académica, hoje apresenta-se com valências multidisciplinares e um percurso de vida, profissional e pessoal, cheio de histórias para contar” foi referido a propósito desta cantautora, cuja voz pode ouvir aqui.
Na Guarda foi ontem apresentada a agenda cultural para os meses de janeiro, fevereiro e março.
A programação apresenta mais de 100 propostas nos três equipamentos culturais da cidade – Teatro Municipal da Guarda (TMG), Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL) e Museu da Guarda (MG) – e em vários espaços do concelho. Estão, assim, agendas, iniciativas para públicos e interesses variados na área da dança, música, teatro, cinema, exposições, oficinas e programadas várias conferências, visitas guiadas e apresentação de livros.
Ontem, no TMG, teve lugar o espetáculo 'Vamos Cantar as Janeiras' em Dia de Reis (6 de janeiro) “numa celebração da tradição e identidade coletiva.” No dia 11, o Grande Auditório volta a ser palco de um outro evento, o Concerto de Ano Novo, com a Ópera Die Fledermaus pela Orquestra Filarmónica Portuguesa.
No dia 16, o Pequeno Auditório recebe duas sessões do espetáculo visual e sonoro 'Spectrum', uma criação de Rui Pires/ASTA que pretende criar um espaço virtual onde a tecnologia atual se cruza com a arqueologia dos media.
A 18 de janeiro, a música chega pelo nome Manel Cruz, a voz dos Ornatos Violeta, Foge Foge Bandido e Pluto.
Ainda em janeiro, o teatro regressa ao TMG com Artistas Unidos que vão interpretar '1984' de George Orwell, obra do escritor inglês na versão de Robert Icke e Duncan Macmillan.
O mês de fevereiro começa no TMG com um espetáculo de ballet 'Carmen' de Bizet pelo Ballet Flamenco de Barcelona; este espetáculo mistura canto, dança e ópera (10 bailarinos e 5 músicos em palco), com coreografias tradicionais e contemporâneas.
A cantora Gisela João sob ao palco do Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda a 15 de fevereiro, para apresentar o seu mais recente trabalho.
'A Morte Saiu à Rua' é o primeiro single do novo álbum da artista portuguesa editado este mês. “Neste novo single, Gisela João e reinterpreta a icónica canção de Zeca Afonso, de 1972, acrescentando profundidade e criando uma mistura inesquecível entre tradição e contemporaneidade.”
A 20 e 21 de fevereiro, Snails on Speed apresenta 'Oprime.iRa', um espetáculo de teatro e arte digital, com texto e encenação: Gabriel Godinho e Valdemar Santos.
Ainda em fevereiro (dia 26) os 'Amigos da Treta' vão dar nova vida ao fenómeno de popularidade do teatro cómico criado em 1997 como 'Conversas da Treta' por António Feio e José Pedro Gomes.
No mês de março, o Teatro Físico apresenta 'Cocktail da Evolução JAT – Janela Aberta Teatro', no Café Concerto, no dia 7 de março. São dois espetáculos (interpretados por Diana Bernedo e Miguel Martins Pessoa) “que transportam o público por diferentes géneros, desde o drama, à comédia à tragicomédia, através de linguagens.” No dia seguinte (8 de março) a proposta é o espetáculo de dança 'Se Desta Janela, Debruçando-me', uma criação de Paulo Brandão a partir de 'O Marinheiro' de Fernando Pessoa.
Os Virgem Suta sobem ao palco do Grande Auditório na noite de 14 de março. A celebrar 15 anos de carreira, os Virgem Suta apresentam o seu quarto álbum. A 29 de março é a vez da banda Bateu Matou, um formado por Ivo Costa (Sara Tavares), Quim Albergaria (Paus) e Riot (Buraka Som Sistema).
De referir que no Teatro Municipal da Guarda continuam também patentes três exposições: 'Transversalidades Fotografia Sem Fronteiras 2024' no Foyer e 'Memória, Que Futuro para o Nosso Passado' no Edifício Polifónico até final de janeiro e 'Cidade – Os mapas imaginados e a Arte Urbana Projetada' até abril.
Neste primeiro trimestre do ano, a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço prossegue com o projeto 'Guarda Memórias' destinado aos centros de dia e lares no concelho da Guarda, que visa estimular e recolher memórias e para serem guardadas no fundo local da Biblioteca e haverá um conjunto de iniciativas dedicadas às famílias e aos mais jovens.
A 22 de janeiro terá lugar o espetáculo de teatro 'Sermão Stº António aos Peixes' destinado aos alunos do 11º ano dos dois agrupamentos de escolas da cidade e dia 27 será apresentado o livro 'O menino no Mundo só seu', de Susana Campos, dirigido aos alunos do 1º e 2º ciclos.
Em fevereiro o teatro regressa dia 13 com o espetáculo 'Sonhos D'Piratas' por Birra Produções, numa atividade dirigida aos alunos do 6º ano dos agrupamentos de escolas.
Tiago Sami Pereira apresenta no dia 21 de fevereiro a exposição e performance musical 'Retalhos'. O Dia Mundial da Poesia celebrado a 21 de março será assinalado com duas iniciativas: uma oficina em torno do poema 'Poema Adentro, Poema Afora', para crianças dos 8 aos 12 anos, e um espaço em que a poesia encontra a singularidade de cada pessoa.
Na programação do Museu da Guarda destaca-se a inauguração do Museu-Escola em Aldeia Viçosa (dia 1 de fevereiro) integrada na Rede Cultural e Criativa da Guarda e a apresentação pública do catálogo editado sob a chancela da Documenta «O frio da casa permanece no meu corpo» de Albuquerque Mendes por Valter Hugo Mãe, no dia 30 de janeiro.
No dia 6 de fevereiro será inaugurada 'Luz - No fundo, é a dúvida da visão', de Manuel Gantes, que ficará patente na Galeria d'Arte Evelina Coelho até 27 de abril. Ainda em fevereiro será inaugurada dia 13 a exposição de gravuras e aguarelas 'Entre gramagens', de Simone dos Prazeres, com curadoria de Antonio Navarro, patente na Galeria Espaço #4 até 4 de maio.
A 21 de março haverá um 'Recital de Primavera' pelo Conservatório de Música de São José da Guarda no Auditório do Museu da Guarda e nos dias 28 e 29 de março serão realizadas as Jornadas de Arqueologia – III Ciclo Arqueologia na Comunidade: Comunicações. A iniciativa, que inclui uma ação de formação e visita orientada ao Centro Histórico da Guarda, assinala o Dia Nacional dos Centros Históricos.
Fonte: CMG
No edifício polifónico do Teatro Municipal da Guarda está partente, até 31 de janeiro, a exposição fotográfica subordinada ao tema "Memória. Que futuro para o Nosso Passado".
Este certame, organizado no âmbito do programa do VII Encontro 'Imagem & Território', integra fotografias de Alexandre Costa e João Pena.
No Foyer do Teatro Municipal da Guarda (TMG) está patente a exposição da edição de 2024 do "Transversalidades. Fotografias sem Fronteiras", promovida pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
" A mostra renova os propósitos de recorrer ao valor documental, pedagógico e estético da imagem para promover a cooperação territorial, dar visibilidade aos territórios mais olvidados, valorizar as paisagens, as culturas e os patrimónios locais", como é referido numa informação divulgada pelo CEI.
Nesta exposição estão expostos os 18 portfolios premiados dos 4 temas do concurso: Património natural, paisagens e biodiversidade; Espaços rurais, agricultura e povoamento; Cidade e processos de urbanização e Cultura e sociedade: diversidade cultural e inclusão social.
"De uma sombra a outra" é a peça de manuel a.domingos que estará em estreia nos dias 12, 13 e 14 de dezembro (pelas 21h30) no Teatro Municipal da Guarda.
Um jovem que ambiciona ser poeta procura libertar-se do seu mestre, um velho poeta recorda a vida boémia que levou e a figura do seu amante, um casal e as suas cartas trocadas num emaranhado de vozes onde emissor e recetor se confundem, um homem solitário. Em todos eles: a evidência da fragilidade humana, a procura constante por respostas em relação ao amor, morte, a perecibilidade de tudo.
“De uma sombra a outra” é composta a partir de excertos de cartas de Alberto Lacerda, António José Forte, António Lobo Antunes, Arthur Rimbaud, Franz Kafka, Ingeborg Bachmann, José Bação Leal, Mário Cesariny, Paul Celan, Paul Verlaine, Rainer Maria Rilke e Soldados Alemães em Estalinegrado.
A encenação da peça é de Dora Bernardo e a interpretação será protagonizada por Luciano Amarelo e Rafael Lopes. A produção desta peça é do Teatro Calafrio, estando a produção executiva a cargo de Alexandre Costa e Ana Pereira.
Foto: Alexandre Costa
Na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda vai ser inagurada amanhã, pelas 17h30, a exposição "Imagem e Cidade – Os Mapas e a Urbe Projetada”.
Esta exposição tem a curadoria de Dulce Helena Borges e Aires Almeida que comentam ser uma mostra com «elementos gráficos, aerofotográficos, escritos, documentais, e outros instrumentos comunicacionais, dão corpo à exposição que se apresenta."
Acrescentam que "consubstanciam estes elementos projetos pensados para construir a cidade os quais permitem fazer, sem juízos de valor político, social ou ideológico, uma leitura diacrónica de um parcial retrato urbanístico, arquitetónico e infraestrutural da cidade nas décadas imediatamente anteriores à revolução de Abril e nos anos subsequentes da mesma".
Esta exposição integra-se no programa comemorativo do 50º aniversário da Revolução dos Cravos, ficando aberta ao público até 25 de abril de 2025.
O Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela vai estar em cena, nas ruas da Guarda, nos próximos dias 19 e 20 de outubro para aptresentarem a peça "Aurora".
Partindo do poema de Sophia de Mello Breyner, este novo espetáculo pretende celebrar/revisitar e não esquecer os 50 anos do 25 de Abril de 1974.
Este percurso teatral tem a particularidade de se iniciar no fim da madrugada à porta do teatro e de terminar ao nascer do sol, ao amanhecer, ao romper da aurora num local ainda por descobrir.
A peça tem início às 6h30, no Paço da Cultura e termina no ponto mais alto da cidade, Torre de Menagem, às 8h30. O bilhete tem um custo de 3€ e as inscrições são limitadas a 35 espetadores por sessão.
No Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda (TMG) está patente, até ao próximo dia 19 de outubro, a exposição “Que força é essa, amigo”, de Marta Nunes.
Esta é uma exposição de ilustrações com inéditos e originais sobre a força que impulsionou a revolução de 25 de Abril de 1974.
“Quantas pessoas foram precisas para derrubar o regime, quantas conhecemos e tantas outras das quais nunca ouvimos falar, mas que lutaram todos os dias para que fosse possível voltar a viver em Liberdade. Sendo a Liberdade de todos, o que fazemos para a preservar? De que forma lutaremos se amanhã nos víssemos privados dessa Liberdade que temos? Qual a tua Liberdade e que força é essa?”. Interrogações suscitadas pelos trabalhos expostos no Café Concerto do TMG.
No Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda vai ser apresentado na próxima quinta-feira, 12 de Setembro, o espetáculo Beat na Montanha que assenta no projeto de inclusão, a decorrer desde abril no Estabelecimento Prisional desta cidade, dirigido pelo guardense Luís Sequeira (B.Riddim).
Um projeto onde música e a escrita serviram de estímulo à criatividade de 20 mulheres e homens (dos 24 aos 73 anos) que vão agora subir ao palco para mostrarem o resultado das sessões de trabalho realizadas ao longo dos últimos meses. Esta segunda edição do Beat na Montanha, depois da estreia – no passado ano – envolvendo crianças e jovens da Aldeia SOS da Guarda e do Centro Escolar de Gonçalo (concelho da Guarda), conta com a participação de André Neves (Maze), membro dos Dealema.
Luís Sequeira esclarecia, recentemente, que este "é um projeto de inclusão social, com incidência na cultura cigana. Vai permitir levar as pessoas da etnia cigana ao TMG. Representa uma capacidade de mudança, não só de mentalidades, mas também do paradigma sobre as pessoas que estão privadas de liberdade". Para o produtor e músico guardense, com o nome artístico de B. Riddim, nesta segunda edição do Beat na Montanha a intervenção social está mais sublinhada, pois foi “um trabalho com homens e mulheres que cometeram crimes e em comum têm a paixão pela música.
Nesta segunda temporada, Luís Sequeira destaca que a intervenção social está mais vincada porque são homens e mulheres que cometeram crimes e em comum têm a paixão pela música. A dúvida inicial era como motivar as pessoas, respeitar a cultura dos participantes e tirar partido ao mesmo tempo da realidade das festas ciganas, mas cedo se criou "uma sintonia muito grande", aponta Luis Sequeira.
Imagem: Miguel Pereira da Silva
André Neves (Maze), dos Dealema, comentava recentemente à comunicação social que o Beat na Montanha “é um projeto transformador. Eles sentem-se vistos, como seres humanos e como criativos. Só esse estado é altamente terapêutico". Sequencialmente, fez notar, a música associada à escrita faz despertar outros sentimentos. No processo criativo do Beat na Montanha, André Neves assinala que a música "é a ignição que puxa o sentimento" e por isso o foco de Luís Sequeira é "espicaçar" determinados momentos nos participantes para tentar obter misturas que possam funcionar.
A articulação entre a cultura hip-hop e a música cigana será uma das evidências a apresentar no espetáculo a realizar no TMG, com entrada gratuita mediante o levantamento prévio do bilhete. O Beat na Montanha é uma organização da Câmara Municipal da Guarda, através do TMG, e tem a direção artística de B. Riddim (Luís Sequeira).
Recorde-se que no passado mês de março foi apresentado na Guarda o documentário oficial de "Beat na Montanha" (primeira edição) que foi filmado por Fabiana Tavares paralelamente ao desenvolvimento do projeto musical. A inclusão social aliada ao estímulo criativo na área da música e da escrita foi a ideia chave deste projeto concebido por Luís Sequeira (B. Riddim) e dirigido a crianças e jovens entre os 6 e os 16 anos. O projeto foi materializado através de uma residência artística (organização conjunta de Luís Sequeira do Teatro Municipal da Guarda/Serviços Educativos) e pretendeu implementar uma fusão sonora de vários instrumentos clássicos com eletrónica, gerando texturas passíveis de uma ligação com textos em prosa e verso; por outro lado, não esqueceu também a exploração de capacidades vocais. “Beat na Montanha I” foi desenvolvido com o envolvimento de crianças e jovens do Centro Escolar de Gonçalo (concelho da Guarda) e da Aldeia S.O.S. da Guarda que tiveram a oportunidade de mostrar as suas capacidades num espetáculo realizado no dia 3 de junho de 2023 no Teatro Municipal da Guarda.
E no palco do Teatro Municipal da Guarda será apresentado quinta-feira, a partir das 21h30, o espetáculo concebido no âmbito da segunda edição do Beat na Montanha.
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