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Os Artistas Unidos estarão no Teatro Municipal da Guarda, para apresentar a “Morte de um Caixeiro Viajante”, de Arthur Miller.
O espetáculo, a ter lugar no sábado, dia 30 de outubro, é interpretado por Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Rita Rocha Silva, Ana Amaral, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende. A encenação é de Jorge Silva Melo.
“Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência. É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller”.
Escreveu Jorge Silva Melo a propósito da Morte de um Caixeiro Viajante.
No âmbito do XV Ciclo de Música Contemporânea da Guarda (Síntese) , o grupo "Ensemble Sonido Extremo" vai atuar no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG), dia 13 de outubro, pelas 21h30.
O Ensemble Sonido Extremo é um grupo de músicos comprometidos com a divulgação da cultura e da arte através da música. O grupo define a sua atividade a partir da reflexão sobre as múltiplas linguagens do feito musical que coexistem em nosso tempo. As suas preocupações centram-se também nesta pluralidade, e na combinação de linguagens de diferentes épocas em torno de conceitos ou ideias que unem as obras, propondo um itinerário de escuta.
Desde a sua criação (2009) actuaram em alguns dos ciclos mais importantes desta área: Ciclo Fundação BBVA em Bilbao, Ciclo CNDM 20/21, Quinzena Musical Donostiarra, Festival de Música Contemporânea Três Cantos, Festival Ensems de Valencia, a Temporada ESM Lisboa, Festival de Música Atual de Badajoz, Xornadas de Santiago de Compostela, Ciclo de Música Contemporânea do Museu Vostell, etc.
Realizaram a estreia absoluta de mais de 60 obras, muitas delas graças ao apoio do CNDM e da Sociedade Filarmónica de Badajoz. As suas propostas de concertos têm ocorrido principalmente em ciclos de divulgação e promoção da música contemporânea, mas propõem também combinações musicais, em que o repertório atual se integra com o repertório de épocas passadas.
Fonte: CMG
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) vai ser apresentada no próximo dia 29 de junho a peça “Email (desta mãe que tanto te ama), de Jacinto Lucas Pires, com interpretação de Anabela Faustino e encenação de Ivo Alexandre.
Este monólogo pronuncia a história de sofrimento de uma mãe que perde o filho, ao mesmo tempo que a liberta do estado de negação em que vive.
Em Email (desta mãe que tanto te ama), Jacinto Lucas Pires mostra a escrita como meio de reconciliação com a vida, num tom de comédia agridoce. De luvas calçadas, Maria vê o pó da casa como metáfora dos fantasmas que lhe assombram a mente e que é preciso limpar.
Foto: Susana Neves (TNSJ)
A DOIS é uma Companhia que pretende ser um polo de criação teatral que congregue múltiplos artistas de diversas vertentes. Pesquisar, experimentar, inovar, estando sempre intimamente ligados com a sociedade.
A DOIS foi fundada em 2014 e tem como diretores artísticos Ivo Alexandre e Anabela Faustino. Os seus objetivos primordiais são desenvolver atividades de criação; formação na área da interpretação; tradução e publicação de textos.
Desde o início da sua formação, aposta na criação de textos originais, valorizando a dramaturgia contemporânea portuguesa – a partir de um tema; textos já existentes; da partilha de ideias entre dramaturgo, atores e encenador; do diálogo estreito entre artistas e comunidade.
Para além da dramaturgia portuguesa, a DOIS tem como foco a pesquisa, experimentação e divulgação dos mais diversos universos teatrais, explorando dramaturgias contemporâneas e clássicas, sempre em articulação com um questionamento sobre a subjetividade nos panoramas sociais e artísticos contemporâneos.
A relação com as comunidades é também uma das preocupações da DOIS. Aproximar o espetador das práticas artísticas, tornando-o mais atento e participativo na sociedade; promovendo a inclusão social e cidadania; fomentando a reflexão sobre o sujeito na sua diversidade cultural, social, política, psicológica e ontológica.
Américo Rodrigues tem editado um novo livro de poesia, intitulado “desmoronamento”, com a chancela das Edições Sr. Teste.
Esta obra, que reúne poemas recentes do autor, inclui desenhos de Maria Lino. De referir que foi feita também uma edição especial do livro que inclui, em cada exemplar, um desenho original da pintora e escultora.
A coletânea de poemas de Américo Rodrigues integra-se na coleção “Fulgor Quotidiano”, em que estão representados autores como Kafka, Artaud, Hannah Arendt, Octavio Paz, Walter Benjamin, Bataille, Michaux, entre outros. Américo Rodrigues é o primeiro poeta vivo editado por aquela editora, que acaba também de lançar um livro de E.M. de Melo Castro, de quem o autor guardense era admirador.
Face aos condicionalismos resultantes da atual pandemia a apresentação será feita no decorrer de uma conversa através da plataforma digital Zoom, hoje a partir das 19h30, com a participação dos editores, Américo Rodrigues, Eugénia Melo e Castro e Rui Torres.
Américo Rodrigues, atual diretor-geral das Artes, nasceu em 1961, tendo sido diretor do Teatro Municipal da Guarda (2005-2013) e coordenador da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (2005-2018)
Actor, poeta sonoro e performer, Américo Rodrigues é autor de várias obras de poesia, crónica, teatro e literatura para crianças. “Na nuca”(1982), ”Lá fora: o segredo” (1986) “A estreia de outro gesto” (1989), “Património de afectos” (1995), “Vir ao nascedoiro e outras histórias (1996), “Instante exacto” (1997), “Despertar do funâmbulo” (2000), “O mundo dos outros”(2000), ”Até o anjo é da Guarda” (2000),“Panfleto contra a Guarda” (2002), “Uma pedra na mão” (2002), “Obra completa – revista e aumentada” (2002), “O mal – a incrível estória do homem-macaco-português” (2003), “A tremenda importância do kazoo na evolução da consciência humana” (2003), ”Escatologia” (2003), “Os nomes da terra” (2003), “A fábrica de sais de rádio do Barracão (2005), “Aorta Tocante” (2005), “O céu da boca” (2008), “Escrevo-Risco” (2009) e “Cicatriz:ando” (2009) são alguns dos seus trabalhos. O seu último livro de poesia publicado foi "Arquivo Morto" (2017).
Coordenou os cadernos de poesia “Aquilo”, do boletim/revista “Oppidana”, foi co-diretor da revista “Boca de Incêndio”, coordenador da revista cultural “Praça Velha” e da coleção de cadernos “O fio da memória”. Fundou o Teatro Aquilo e também o Projéc~.
Colunista de vários jornais, recebeu o Prémio Gazeta de Jornalismo Regional e também o Prémio Nacional de Jornalismo Regional.
Em 2010 recebeu a medalha de mérito cultural atribuída pelo Ministério da Cultura.
Foi animador cultural na Casa de Cultura da Juventude da Guarda/FAOJ (desde 1979 até 1989) e na Câmara Municipal da Guarda (desde 1989), onde coordenou o Núcleo de Animação Cultural.
Na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda vai ser inaugurada no próximo dia 9 de abril, pelas 18 horas, a exposição fotográfica "O Tempo das Mulheres", de Alfredo Cunha.
Esta mostra assinala os 50 anos de carreira do Fotógrafo Alfredo Cunha que celebra a condição feminina através de imagens captadas em vários contextos, relevando a beleza, a sensibilidade e a importância das mulheres nas sociedades.
Na nova programação do Teatro Municipal da Guarda (TMG) para os meses de novembro e dezembro um dos destaques vais para o espetáculo Amália por Cuca Roseta, aquando da passagem do 821º aniversário da cidade.
Como deu a conhecer o TMG, vai haver um menor número de atividades devido às contingências da COVID-19 por forma a cumprir todo o protocolo de higiene e segurança para público, artistas e trabalhadores, com base nas regras da DGS e por isso mantém-se as regras de lotação de 50% das salas, bem como todas as regras de distanciamento, higienização, etiqueta respiratória e uso obrigatório de máscara.
No que toca a esta nova programação, para além do destaques já referido, de realçar ainda em novembro a continuação do Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda com o projeto de percussão ILLUD de Nuno Aroso a 19 de novembro e com o quarteto Collective Levemusic a 28 de novembro e ainda o 'Concerto Para uma Árvore' e '7 Filmes Para um Mundo Novo' do músico Fernando Mota para ver e ouvir a 18 de novembro no Pequeno Auditório. Ainda em novembro, no dia 13, a companhia Ballet Teatro apresenta o espetáculo '10 – Paisagens, máquinas e animais' com direção e coregrafia de Né Barros.
Ainda em novembro, em reposição da Agenda de abril, vai estar o concerto dos First Breath After Coma no Grande Auditório, dia 21 de Novembro e também, numa parceria com o CineClube da Guarda, a celebração do centenário do nascimento do realizador italiano Federico Fellini com a os filmes: Os inúteis a 24 de novembro; e A estrada, a 25 de novembro.
Já em dezembro, destaque para a estreia da nova produção do Teatro do Calafrio 'O Asno de Ouro – Metamorfoses' com encenação de Luciano Amarelo, numa co produção com o TMG, nos dias 10, 11 e 12. Em reposição estará a estreia do documentário de António Lopes sobre cinema nas aldeias, intitulado 'Cinema em movimento' a 15 de dezembro. Uma iniciativa assinala também as comemorações dos 15 anos do TMG que se celebram em 2020. Também em reposição da agenda de abril e no âmbito do aniversário do Teatro: a Apresentação do Livro dos 15 Anos do TMG à qual se segue um concerto com Rui Correia e Ricardo Torrão no dia 17 de dezembro.
De sublinhar ainda o programa Incentivart que continua, nesta agenda com a Residência Artística em escultura do artista plástico Daniel Gamelas, entre 9 e 25 de novembro e com exposição posterior no Foyer do Grande Auditório e ainda a oficina de Fotografia: 'Analógica 15' de Ana Couto e Miguel Silva a 14 de novembro no Famílias ao teatro e a exposição com o mesmo nome entre 17 de novembro e 22 de janeiro de 2021 no Café concerto do TMG; e com a residência artística e estreia da nova peça do Calafrio que já referimos.
Recorde-se que o Projeto Incentivart é uma incubadora de projetos artísticos cujo objetivo é desafiar os artistas do concelho a desenvolver trabalhos nas mais variadas áreas artísticas como as artes plásticas, dança, música, teatro, literatura, fotografia.
A programação pode ser consultada aqui.
Fonte: CMG
Foto: TMG
No anfiteatro da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, vai ser apresentado no próximo dia 12 de setembro, sábado, o espetáculo "Caminho", da coreógrafa Filipa Francisco. Trata-se de uma iniciativa da Rede Artéria e da Câmara da Guarda, através do seu Teatro Municipal.
Neste espetáculo-encontro cruzam-se "memórias e narrativas, teatro e música, palavras e máscaras, baile e entrudo, passado e futuro. O acesso é gratuito, podendo os bilhetes ser levantados no local, uma hora antes do início (18h30).
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.