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A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, vai promover dia 14 de novembro de 2015, das 14h às 18h00, uma “Oficina de tipografia tradicional” por Joana Monteiro.
A iniciativa destina-se a designers, animadores e professores e tem como finalidade dar a conhecer aos participantes a técnica de tipografia tradicional.
Após uma breve introdução teórica, a cada participante será pedido para criar um cartaz A3, passando pelas fases de: projeto, composição e impressão.
O distrito da Guarda, para além de pioneiro, foi rico em títulos de imprensa local e de muitos outros, acumulando um valioso património em termos de equipamentos gráficos.
Como tem acontecido noutras áreas, o esquecimento atingiu as velhas peças das antigas tipografias, elementos primordiais para o conhecimento da evolução operada no sector gráfico.
Na Guarda existem, por enquanto, testemunhos desse percurso, de uma época em que as máquinas de impressão não tinham o auxílio da energia eléctrica, a composição era manual e as zincogravuras eram indispensáveis para ilustração dos textos. Um património a preservar.
O espectáculo comemorativo dos 812 anos da Guarda estreia amanhã, sábado, pelas 21h30, no Grande Auditório do TMG, onde subirá de novo ao palco dia 27, domingo (16h00).
Música, dança, cinema, fotografia e vídeo misturam-se neste espectáculo que revisita a poesia de escritores da Guarda ou que a ela estão ligados.
Dirigido por Américo Rodrigues e protagonizado por José Neves, actor residente do Teatro Dona Maria II, o espectáculo intitula-se "Tão perto do puro azul do céu [A Guardana Poesia]”.
«O ponto de partida deste espectáculo é de grande simplicidade: homenagear a Guarda através da poesia. Porém, também pode ser: homenagear a poesia através da Guarda.O espectáculo (…) utiliza a poesia que se escreveu sobre a Guarda, por moradores ou forasteiros, para celebrar mais um aniversário da nossa cidade. Isto porque a Guarda tem apaixonado sucessivas gerações de poetas. Alguns deles, excessivos, vêem nela o “centro do mundo”. Pelo menos, o centro do seu mundo. Outros olham para ela com olhos críticos. Que também podem ser os da poesia. Oito séculos de poesia.» Explica, no texto de apresentação do espectáculo, o coordenador, encenador e co-guionista Américo Rodrigues.
Sempre com a poesia como pano de fundo, o espectáculo percorrerá textos de vários escritores guardenses ou com fortes ligações à cidade mais alta desde os tempos da fundação da cidade à contemporaneidade.
Alberto Dinis da Fonseca, Américo Rodrigues, António Godinho, António Monteiro da Fonseca, Augusto Gil, D. Sancho I, Eduardo Lourenço, João Bigotte Chorão, João Patrício, José Augusto de Castro, José Manuel S. Louro, José Monteiro, Ladislau Patrício, manuel a. domingos, Miguel Torga, Osório de Andrade, Pedro Dias de Almeida e Políbio Gomes dos Santos serão alguns dos autores revisitados neste espectáculo.
Em palco, para além de José Neves, que dará corpo e voz aos poemas, estarão artistas que vão da música à dança ou ao cinema.
Na música: o percussionista Marcos Cavaleiro, o guitarrista Rogério Pires, o pianista João Mascarenhas, o multi-instrumentista Kubik, o cantor Rui Pedro Dias, o projecto Assobio (César Prata e Vanda Rodrigues), o alaúde e a guitarra eléctrica de José Tavares, a voz de Helena Neves e o piano de Domenico Ricci.
No cinema, uma curta-metragem do realizador António Lopes. Na dança, a coreografia e a interpretação da bailarina Sara Vaz. Na fotografia, as imagens captadas por Armando Neves. A visão gráfica para um poema, do designer e especialistaem tipografia Jorgedos Reis; e ainda os desenhos reactivos desenvolvidos por Mecca. Todos eles são guardenses ou apaixonados pela Guarda e vão estar juntos no espectáculo que comemora o 812º aniversário da cidade.
Trata-se de uma produção do Teatro Municipal da Guarda para a Câmara Municipal da Guarda. A selecção de textos é de António Godinho, que partilha também a co-autoria do guião deste espectáculo com Américo Rodrigues.
De referir que no final do espectáculo de amanhã, dia 26 de Novembro, o TMG organiza uma Jam Session no Café Concerto na qual participam alguns dos artistas envolvidos no espectáculo do Dia da Cidade. A entrada para a Jam Session é livre.
fonte: TMG
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