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Notícias da Guarda e região | Reportagem | Crónicas | Entrevistas | Apontamentos | Registos
“Apesar de estar apenas no início, a força humana que aqui senti faz-me acreditar que esta pequena aldeia [Ima, Guarda]no interior de Portugal será um verdadeiro exemplo de acolhimento, de inclusão, de diversidade tão necessários nos dias de hoje.” Comentou Catarina Furtado no final do programa televisivo “Príncipes do Nada”, emitido esta noite na RTP 1.
O programa foi dedicado integralmente ao projeto LAR que é “resposta para um dos grandes desafios de ser refugiado ou migrante num novo país: encará-lo como uma nova casa”.
Na aldeia da Ima (a 14 quilómetros da cidade da Guarda), onde está a ser desenvolvido este projeto, foram reabilitadas quatro casas, outrora devolutas e inabitadas e oferecido às famílias ali acolhidas um “lar e trabalho num projeto agrícola regenerativo”.
Ao longo do programa e através das intervenções de Bárbara Moreira, Vanessa Rei, elementos das famílias acolhidas e outros parceiros e colaboradores, ficou patente o alcance desta iniciativa que destaca a Ima (Guarda) no mapa nacional, no plano da solidariedade e no apoio aos refugiados.
Daí que a apresentadora do programa, Catarina Furtado, tenha referido que “o projeto LAR é a prova de quando se unem esforços, e se trabalha em rede e equipa é possível mudar vidas”; lembrou, no final, que “Portugal tem sido um dos países europeus na linha da frente no acolhimento de refugiados. Nos últimos anos foram mais de mil os pedidos de asilo, ainda que muitos não se fixem no nosso país por diversas razões que têm sobretudo a ver por falta de projetos de integração efetiva”.
O Projeto LAR, que está a ser desenvolvido na aldeia de Ima (Guarda) vai estar hoje em destaque na RTP 1, no programa “Príncipes do Nada”.
O programa será emitido às 22h45.
De referir que o LAR é “resposta para um dos grandes desafios de ser refugiado ou migrante num novo país: encará-lo como uma nova casa”.
Na aldeia da Ima, a 14 quilómetros da cidade da Guarda, foram reabilitadas quatro casas, outrora devolutas e inabitadas.
O projeto está a acolher quatro famílias de migrantes e refugiados, a quem foi disponibilizada uma, de forma a tornar-se o “seu lar e trabalho num projeto agrícola regenerativo”.
Recorde-se que o LAR tem como objetivo combater o despovoamento do interior, integrando famílias de migrantes e refugiados.
Ismael Marcos desenvolveu ao logo de algumas décadas a sua atividade profissional na Guarda, na área da comunicação. Inicialmente na rádio e depois na televisão, acompanhou o pulsar da região beirã, através de múltiplos trabalhos.
Hoje a sua atenção centra-se noutros territórios do país; mas nas suas memórias está a sempre a Guarda, como aliás expressou ao CORREIO DA GUARDA.
Onde está a desenvolver, atualmente, o seu trabalho?
Neste momento estou na delegação da RTP em Évora numa área de cobertura que vai de Portalegre a Ourique e Mértola
Porquê a opção por Évora?
Na altura era uma região que me fascinava e foi também juntar o útil ao agradável, pois o meu filho mais velho entrou esse ano2015 na universidade de Évora
Que comparação ou diferenças acentua entre a Guarda e a cidade onde vive atualmente?
São cidades completamente diferentes, em todos os aspetos, desde a própria geografia delas à construção, à preservação, etc. ..
Guarda boas memórias da sua passagem pela Rádio? O que gostou mais de fazer?
Claro que guardo excelentes memórias da minha passagem pela Rádio Altitude, desde a aprendizagem à própria camaradagem e penso que também deixei algum contributo com os conhecimentos que trazia de outra grande casa que é a Rádio Renascença.
Tenho boas memórias dos diretos que fazia com o Emílio Aragonês, aos fim-de-semana, das diversas câmaras municipais.
O trabalho na televisão marcou um novo ciclo na sua vida?
Sim o trabalho em televisão é um trabalho mais desafiante muito diferente da rádio, na televisão temos que estar lá, não podemos fazer à distância, temos que tratar não só do som mas também da imagem, preparados para qualquer situação e qualquer tema, desde a sociedade à política, passando pelo desporto etc.
Como estou numa delegação tenho a vantagem da polivalência, ou seja desde a captação da imagem à edição da peça e depois ao envio prontinha para emissão tudo é feito por mim.
Que episódios positivos ou negativos regista do seu trabalho, em televisão?
São muitos os episódios positivos, que passam desde o conhecimento de pessoas novas e diferentes diariamente, assim como locais, às várias deslocações ao estrangeiro, cobertura de eleições em todo o território nacional, voltas a Portugal em bicicleta e muito mais…
Notas negativas, aquelas que inerentes à concorrência, as nossas chefias se vêm obrigadas a nos pedirem coisas que por vezes não tem qualquer interesse (basicamente as secas que muitas vezes apanhámos quer seja por exemplo à porta de um tribunal ou à porta de uma prisão, muitas vezes à chuva e ao frio ou ao calor tórrido do Alentejo)
Qual o evento que mais gostou de acompanhar?
Sem dúvida a cobertura dos jogos paraolímpicos em Pequim 2008
O seu futuro vai cruzar-se ainda com a Guarda?
Nunca podemos dizer desta água não beberei, mas não me importava, são as minhas raízes.
A Guarda tem potencialidades para um maior desenvolvimento? Qual a sua maior riqueza?
A Guarda tem todas as potencialidades, desde as pessoas que são trabalhadoras e empreendedoras, à própria localização geográfica da cidade, as vias de acesso e comunicação; tem todas as potencialidades para ser uma grande cidade e uma grande região, assim haja sinergias e vontade política!...
Tem pensado algum projeto pessoal que queira implementar?
Para já projetos...e com a pandemia à nossa volta, é viver o dia a dia!...
No próximo ano o TMG volta a promover a OfiCena - Oficina de Expressão Teatral.
Trata-se, de acordo com a informação divulgada, de uma oficina de longa duração que procurará desvendar as capacidades criativas e expressivas que se encontram “escondidas” em muitos jovens.
Antónia Terrinha é a orientadora desta terceira edição da OfiCena; actriz e encenadora com larga experiência no teatro, cinema e televisão.
Esta actividade destina-se a jovens entre os 12 e os 18 anos e decorrerá uma vez por semana entre Janeiro e Maio (em dia e hora a definir oportunamente).
Os interessados deverão inscrever-se na bilheteira do TMG até 11 de Janeiro.
Fonte: TMG
O filme “O Mundo no Arame” de Reiner Werner Fassbinder vai ser exibido na próxima quinta-feira, dia 12 de Janeiro, no Pequeno Auditório do TMG, numa iniciativa do Cine Clube da Guarda.
A sessão está marcada para as 21h30. "O Mundo no Arame" (1973) nunca teve exibição comercial em sala e, depois de passar na televisão, caiu no esquecimento, interrompido apenas por retrospectivas pontuais do cineasta. O seu restauro, a cargo da Fundação Fassbinder e sob a supervisão do director de fotografia original, Michael Ballhaus, sublinha mais uma vez a noção de "liberdade" que percorria o cinema dos anos 1970.
"O Mundo no Arame" foi gravado em Paris e adapta um romance de ficção científica do americano Daniel Galouye sobre um cientista que, ao investigar acontecimentos estranhos relacionados com um "mundo virtual" criado num laboratório, dá por si a questionar a própria natureza da realidade.
Fonte: TMG
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