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OMT distingue Sortelha e Manteigas

por Correio da Guarda, em 20.10.23

Sortelha - foto HS.jpg

A Organização Mundial de Turismo (OMT) atribuiu o prémio de melhores aldeias turísticas a Sortelha e Manteigas.

O selo “Best Tourism Village” é um prémio atribuído, pela OMT, a destinos rurais “que se destacam pela sua qualidade ambiental, cultural e patrimonial, bem como pela sua capacidade de promover o turismo de forma sustentável”.

Manteigas _Serra da Estrela_foto HS_.jpg

De referir que esta distinção, válida por três anos, sublinha os destinos turísticos rurais que desenvolvam estratégias de sustentabilidade em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

A cerimónia da atribuição de prémios ocorreu à margem da Assembleia Geral e da Reunião da Comissão Executiva da Organização Mundial Turismo, a decorrer em Samarkand, Uzbequistão, desde o passado dia 16.

Recorde-se que, em edições anteriores, a OMT já tinha distinguido Castelo Rodrigo (no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo) e Castelo Novo, Fundão.

 

 

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publicado às 23:25

Avelãs de Ambom: no mapa dos produtos biológicos

por Correio da Guarda, em 11.04.21

 

Em Avelãs de Ambom (uma localidade a poucos quilómetros da cidade da Guarda) surgiu em 2015 uma marca de produção de frutos vermelhos e frutos de casca rija.

A Ambombagas é uma micro-empresa de base familiar onde Pedro Pinheiro, empresário em nome individual, é o responsável por toda a sua estrutura. Apostando na produção de produtos biológicos em modo sustentável, o principal objetivo da Ambombagas é a comercialização de frutos vermelhos de qualidade, de compotas e fermentados destes frutos.

Ao CORREIO DA GUARDA, Pedro Pinheiro afirma que cada projeto que se desenvolve nas nossas aldeias é um impulsionador para outros, que seguindo o exemplo, possam criar uma ideia de querer fazer igual ou melhor”

ambom bagas 09.jpg

Como surgiu a Ambombagas?

A Ambombagas surge depois da criação de um projeto de produção de frutos vermelhos e frutos de casca rija, como uma marca de produtos biológicos, na aldeia de Avelãs de Ambom, no concelho da Guarda.

 

Quais foram as principais dificuldades?

Inicialmente a falta de mercados para colocação dos produtos, a falta de experiência no campo para este tipo de culturas e a falta de mão-de-obra local, foram as principais dificuldades.

IMG_20190626_204201.jpg

As apostas iniciais foram em que produtos?

A primeira aposta foi na venda dos frutos vermelhos frescos (mirtilos, amoras, framboesas e groselhas), que se mantém e é a nossa principal fonte de rendimento neste projeto.

Depois surgiram as compotas e licores para aposta em feiras e pequenas lojas, de modo a divulgar a marca.

 

Como foi a aceitação por parte do público consumidor?

A aceitação foi muito positiva. A fruta fresca tem desde o início certificação biológica, que marca a diferença na qualidade, no sabor e na sustentabilidade.

Estes fatores revelaram-se determinantes para o público-alvo que sempre quisemos atingir, que valorize o que é do nosso concelho, que aposte na qualidade e em produtos benéficos para a saúde.

ambom bagas 06 (1).jpg

Quais são os principais destinos de venda?

O principal destino é o mercado local e de proximidade. Fazemos entregas de fruta fresca em casa, no trabalho de cada um dos nossos clientes particulares.

Temos também um importante número de clientes de diferentes locais do país, enviamos a fruta por transportadora que chega no dia seguinte à colheita. Temos ainda um parceiro que coloca os nossos produtos em lojas de produtos biológicos desde o Porto até ao Algarve.

 

Que produtos se seguiram e como foram recebidos?

Uma das criações da Ambombagas foram cabazes prenda personalizados (caixinhas de madeira), com decorações naturais, que têm sido enviadas para muitos locais em Portugal e no estrangeiro. Fizemos também uma aposta em geleias de frutos vermelhos com vinho espumante embaladas em bisnagas.

Mais recentemente surgiu a ideia de fermentar os frutos surgindo assim um produto inovador: uma bebida fermentada de amoras e framboesas que podemos equiparar a um vinho, com um sabor único.

 

Quantas pessoas estão envolvidas na produção, embalagem e comercialização?

A nossa pequena empresa é uma empresa familiar. Por ser sazonal, o trabalho que envolve mais pessoas é a colheita, durante cerca de 2 meses e meio. Poderemos ter nessa altura cerca de 15 pessoas, sendo quase exclusivamente familiares e amigos que trabalham/ajudam nessa tarefa. Durante o resto do ano são solicitados alguns trabalhadores locais para a poda e manutenção das estufas e do terreno.

 

Qual o principal canal que tem sido utilizado para a divulgação dos produtos da Ambombagas?

O principal canal de divulgação é na internet, nas redes sociais e a apresentação dos nossos produtos em feiras locais.

ambom bagas 01.jpg

Qual o impacto que provocou a pandemia no trabalho que vinha sendo desenvolvido?

Com a suspensão de feiras e o isolamento adiou alguns investimentos e ideias para desenvolver novos produtos.

 

Consideras que este pode ser um exemplo para outras iniciativas, diferenciadas, por parte de jovens no interior?

Penso que devemos olhar sempre como um bom exemplo todas a atividades que levem pessoas a fixar-se no interior, em aldeias cada vez mais ausentes de pessoas. Cada projeto que se desenvolve nas nossas aldeias é um impulsionador para outros, que seguindo o exemplo, possam criar uma ideia de querer fazer igual ou melhor.

 

A pandemia obrigou a repensar os jovens ao nível do empreendedorismo no interior?

Penso que a pandemia impulsionou muitos jovens a olhar para o interior com outros olhos.

O interior como um local onde a vida se vive de uma forma mais intensa, mais saudável mais sustentável, sinónimo de qualidade de vida.

Quem vive no interior tem uma janela de oportunidades, pois há disponibilidade de terrenos, de casas para recuperar, de locais únicos para descobrir.

 

Que apoios deveriam ser dados para a afirmação de projetos como a Ambombagas?

Os apoios deveriam ser dados pelo governo e pelas estruturas de poder local no sentido de os nossos produtos, sempre que disponíveis, serem adquiridos para serem consumidos nos organismos do estado (escolas, hospitais…).

Ambombagas - Guarda.jpg

Estava prevista uma loja física ou a entrega das encomendas continuará a ser pessoal e por transportadoras?

Já passou pela ideia ter um espaço físico, mas sendo a principal aposta na comercialização da frusta fresca, durante 2 meses e meio, não se justifica a abertura de um espaço comercial. Vamos continuar a aposta de entrega em mão e do envio por transportadora dos nossos produtos.

 

Novos projetos ou produtos para curto prazo?

Os novos projetos passam melhoria de infraestruturas para melhoria dos produtos já criados.

 

+info aqui.

 

 

 

 

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publicado às 21:33

Educação e Investigação em Saúde

por Correio da Guarda, em 11.12.19

Escola Sup de SAÚDE - IPG .jpg

A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai promover amanhã, 12 de dezembro, a quinta edição das Jornadas de Educação e Investigação em Saúde.

A edição 2019 tem como principais objetivos promover o debate sobre Sustentabilidade, Saúde e Cidadania; divulgar a investigação realizada na ESS/IPG; sensibilizar a comunidade escolar para a importância da realização de atividades de investigação e promover redes de colaboração entre diferentes investigadores e instituições.

De entre os painéis dedicados à apresentação de pósteres e projetos de investigação, o programa integra uma Mesa Redonda dedicada à "Sustentabilidade, Saúde e Cidadania", onde a Economia da Saúde e a Literacia da Saúde serão os temas em debate, para além da projeção do filme de António Sequeira "No Limiar do Pensamento", que retrata os temas da família, o estigma e a doença mental. Os interessados podem obter mais informações em www.ess.ipg.pt/

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publicado às 13:00

Politécnico da Guarda promove eficiência energética

por Correio da Guarda, em 29.06.17

Campus IPG - edifício Central.JPG

    O Politécnico da Guarda (IPG) aprovou um financiamento no montante de cerca de 3 milhões de euros para promover a eficiência energética do seu Campus e dos Serviços de Ação Social (Residências e Cantinas).

    Esta verba, suportada numa candidatura ao POSEUR, permitirá dotar aquela instituição com os mais evoluídos equipamentos para a produção de energia, climatização, iluminação e gestão energética integrada dos diversos edifícios.

   De realçar que o referido investimento privilegiará a introdução de caldeiras de biomassa, sistema térmicos solares, sistemas fotovoltaicos, baterias de acumulação, iluminação led, revestimentos de coberturas e peliculas que permitiram reduzir substancialmente a fatura mensal de energia e, simultaneamente, tornar-se num espaço mais amigo do ambiente.

    Com estas verbas, o Instituto Politécnico da Guarda promove a implementação de sistemas suportados em energias limpas, contribuindo para uma efectiva sustentabilidade ambiental e simultaneamente um sistema inteligente de gestão energética – Gestão Técnica Centralizada -, que permitirá maior eficiência e controlo dos equipamentos, com a capacidade de envolver investigadores e estudantes neste campo de conhecimentos, contribuindo para estudos e boas práticas ambientais e de gestão da energia. Através deste investimento (o maior atribuído às instituições de ensino superior pelo POSEUR), e face ao caráter inovador do projeto, o IPG tornar-se-á numa das instituições nacionais de Ensino Superior mais eficientes em termos de uso de fontes de energias renováveis, de capacidade de gestão técnica dos equipamentos e espaços e de envolvimento dos estudantes em estudos aplicados.

 

 

 

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publicado às 12:45

Debate sobre a Serra da Estrela

por Correio da Guarda, em 16.11.16

 

     Na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda decorreu hoje, durante a tarde, um debate subordinado ao tema “Serra da Estrela – Uma Montanha de Conhecimento”.

    Tratou-se de uma iniciativa do Instituto Politécnico da Guarda e Associação Geopark Estrela. Para a organização, “a Serra da Estrela enquanto território de conhecimento, deve ser objeto de um conjunto de iniciativas, através de uma rede de responsabilidade social ancorada no estabelecimento de estratégias e parcerias que visem o fortalecimento do conhecimento e da identidade territorial, capacitando este território de uma maior atratividade e qualidade de vida”.

    Neste contexto, foi sublinhado que a criação de uma rede nacional de investigação de montanhas “contribui para a implementação das agendas mundiais de investigação para a sustentabilidade em áreas de Montanha, visando-se a inserção da Serra da Estrela nesta rede nacional e em redes europeias e mundiais”.

Debate sobre a Serra da Estrela.jpg

    Estiveram presentes a Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fernanda Rollo, e a Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa, entre outras entidades.

 

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publicado às 18:11

Almeida debate revitalização do território

por Correio da Guarda, em 17.09.11

 

     “Alma por Almeida” – Uma aposta na revitalização do território é o tema do encontro que vai decorrer naquela vila, no próximo dia 24 de Setembro, organizado pela Câmara Municipal, Associação de Desenvolvimento das Encostas da Fonte Santa (ADEFS) e da Territórios do Côa, ADR.

     Esta iniciativa terá início pelas 10 horas e contará com intervenções de vários oradores, que apresentarão projectos inovadores na área da investigação e inovação, nomeadamente de estruturas de divulgação científica e de educação para a sustentabilidade.

     De salientar ainda a presença de um representante da Função Tormes E-B (Espanha) que apresentará o Projecto “Catedrales Vivas, como exemplo integrador da conservação do meio ambiente, turismo, identidade do território e voluntariado. Numa segunda parte, serão apresentados dois casos de sucesso de Turismo no Espaço Rural – Casa dos Matos (Serra de Aire e Candeeiros), e Casa da Cisterna (Figueira de Castelo Rodrigo) –.

     O objectivo principal deste encontro é fomentar o debate e o envolvimento das pessoas, no sentido de se encontrarem soluções viáveis na área do Turismo e que possam também contribuir para a regeneração dos espaços rurais – margens e encostas do rio Côa –, numa óptica de valorização económica dos recursos endógenos.

    A organização considera que a apresentação de experiências de êxito, implementadas em zonas igualmente de grande estrangulamento populacional, económico e social, a cargo dos oradores convidados, poderá servir de modelo e incentivo para fomentar o investimento privado na região.

 

 

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publicado às 23:37


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