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A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço BMEL), na Guarda, tem agendada para os meses de novembro e dezembro a apresentação de sete livros, com a presença dos seus autores.
Assim, o livro “Neste sonho que sou de mim”, de Fernando Carmino Marques, será apresentado no próximo dia 11 de novembro (18h00); “A Ira do Pelicano”, de Carlos Carvalheira, no dia 13 de novembro (18h30); “Escola Secundária Afonso de Albuquerque - 50 anos na Mata Municipal”, de vários autores, no dia 19 de novembro (18h00); “O bisavô”, de Maria João Lopo de Carvalho, no dia 28 de novembro (16h00); “O verso do sofrimento”, de Kevin Fernandes, dia 4 de dezembro (18h00); “O avô tem uma borracha na cabeça”, de Rui Zink, no dia 11 de dezembro (18h00) e, por fim, “O guarda chuva mágico”, de Ana Isabel Martins “, no dia 12 de dezembro (16h00).
Há ainda a destacar na programação da BMEL a conferência “Cine, música y mito en las poetas de la otra sentimentalidade”, pela investigadora e ensaísta, María Payeras Grau, a ter lugra no dia 20 de novembro, às 18h00. Uma iniciativa que integra o Ciclo de Conferências Internacionais “A Europa dos Escritores” iniciado em 2019.
A programação da BMEL oferece à comunidade diversificadas propostas culturais à volta do livro e da leitura, nomeadamente exposições, instalações, contos, visitas guiadas, oficinas, dança e leituras encenadas. Nesse contexto, a agenda da Biblioteca tem início com uma sessão de poesia baseada nos poemas de Manuel António Pina, intitulada de “Voz Alta”, por Alexandre Gonçalves, dia 5 de novembro, às 18h00. Uma atividade que resulta de uma parceria CMG/BMEL e CFAD, no âmbito da literacia.
No dia 21 de novembro a BMEL proporciona mais uma tarde de sábado às famílias com crianças dos 3 aos 12 anos, com o conto e oficina “Coração Contador” e “Conta Tu! Oficina de imaginação e expressão”, por Rita Sineiro. A atividade tem início às 15h30, sendo o seu objetivo exercitar a imaginação e a expressão oral ou escrita, trabalhando ao mesmo tempo a confiança da criança na sua faceta criativa.
Em dezembro há ainda lugar para mais duas sessões da iniciativa dirigida às famílias, “Em família…na biblioteca”. São elas: um espetáculo de dança-teatro “Corpo-Mapa-Livro”, por Marina Nabais, que parte do livro enquanto objeto específico e como indutor de experiências transformadoras do corpo, dia 5, às 15h30 e o espetáculo de leitura encenada “Viagem de Natal”, por Estórias com Asas no dia 19 de dezembro, também às 15h30. Ambos os espetáculos carecem de inscrição prévia.
Fonte: CMG
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) continua em cena, até amanhã, a nova produção do Teatro do CalaFrio, OssO de Rui Zink, cuja estreia teve ontem lugar.
De referir que a sessão do dia 13 de Maio contará com a presença do autor da peça. Após o espetáculo (que se inicia às 21h30), haverá um encontro com o escritor Rui Zink no Bar do seguindo piso do TMG. Este novo trabalho do CalaFrio tem encenação de Américo Rodrigues e interpretação de Luciano Amarelo e Valdemar Santos; a cenografia é assinada por José Teixeira e o desenho de luz é José Neves
Esta é a sexta produção do CalaFrio, depois de “Mas era proibido roer os ossos”, a partir de dois textos de Franz Kafka (estreada em Abril de 2014); "Empresta-me um revólver até amanhã", com dois textos de Anton Tchekhov (Abril de 2015); “Bartleby”, baseada em Bartleby, o escrivão: uma história de Wall Street, de Herman Melville (Dezembro de 2015); "Diário de um louco", de Nikolai Gogol (Abril de 2016) e “O Ingénuo”, de Voltaire (Dezembro de 2016).
“ (...) História literalmente no osso, sem corpos nem paisagem, todo o aparato da escrita reduzido ao palco de uma cela onde se digladiam duas vozes. Trata-se de uma espécie de teatro mental, por onde passam algumas das maiores tensões e angústias do nosso tempo: a retórica do medo, a intolerância, os abusos cometidos em nome da democracia, a incapacidade de compreender o outro, de respeitar quem não pensa como nós. Zink não faz do duelo entre os dois homens mero veículo para um qualquer discurso político. Em vez disso, e com muito mais eficácia, descontrai ideias feitas sobre a ameaça do fanatismo religioso e o seu reverso (a paranóia securitária) mostrando-nos como as relações de poder se podem dissolver no próprio absurdo que as sustém.” Escreveu José Mário Silva a propósito desta obra de Rui Zink.
Escritor e professor universitário, Rui Zink enquanto escritor, é autor de vários livros, de entre os quais, ensaios e ficção, se salientam talvez os romances Hotel Lusitano (1987), Apocalipse Nau (1996), O Suplente (1999) e Os Surfistas (2001), e a novela O Anibaleitor (2006). Colaborou ainda em jornais e revistas, entre os quais o semanário O Independente (1991) e a revista K (1992). Enquanto tradutor, traduziu obras de Matt Groening, Saul Bellow e Richard Zenith.
Rui Zink recebeu o Prémio do P.E.N. Clube Português pelo romance Dádiva Divina (2005), e representou Portugal em eventos como a Bienal de São Paulo, a Feira do Livro de Tóquio ou o Edimburgh Book Festival.
Fonte: CalaFrio
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