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O major-General Augusto Monteiro Valente, ex-oficial do Regimento de Infantaria da Guarda (com o posto de capitão aquando da revolução do 25 de Abril) e ex-segundo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana faleceu, ontem, em Coimbra, onde residia.
Monteiro Valente era, nos últimos anos, o Presidende da Direcção da Casa de Cultura Prof. Doutor Pinto Peixoto, com sede em Miuzela (Almeida).
Mais informação aqui.
Amanhã, dia 24 de Julho, vai realizar-se em Almeida uma cerimónia evocativa da Batalha do Côa, no âmbito do Programa do Exército para as comemorações do Bicentenário da Guerra Peninsular.
A inauguração de um memorial aos mortos no combate do Côa e uma cerimónia militar são os principais momentos do programa elaborado, em que participarão elementos do Regimento de Infantaria 14.
Forças daquela unidade vão executar a guarda de honra ao General CEME, na Praça da Liberdade, em Almeida, pelas 10h30, juntamente com uma banda militar e a Fanfarra do Regimento de Artilharia 5.
Seguir-se-á, pelas 11h15, a cerimónia, propriamente dita, junto à Ponte do Côa, a escassa distância da vila de Almeida.
Nessa altura, o Pelotão 1810 (soldados do RI 14 fardados à época) vai prestar as devidas honras militares, juntamente com a Fanfarra do Regimento de Artilharia Antiaérea 1 e de duas secções de artilharia da mesma unidade, as quais executarão tiros de salva com canhões da época.
Estas forças vão utilizar os uniformes de 1810.
A cerimónia contará com as presenças do Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho e do Secretário de Estado da Cultura (SEC), Elísio Summavielle.
O programa desta jornada comemorativa da Batalha do Côa inclui a inauguração de uma exposição no Museu Histórico-militar de Almeida, subordinada ao tema “As linhas de defesa de Lisboa”, acto que antecede um colóquio alusivo ao referido combate e o lançamento do livro “A Divisão de Infantaria Ligeira no Combate do Côa”, da autoria do General Gabriel Augusto do Espírito Santo.
O concelho de Almeida é atravessado pelo Rio Côa, um dos poucos a correr de sul para norte; até 1297 foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela.
Com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa.
Esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas.
Um dos prélios mais violentos ocorreu a 24 de Julho de 1810, no decurso da terceira invasão francesa.
As tropas anglo-lusas lutaram contra as forças do exército francês do Marechal Ney, no local do Cabeço Negro, junto às margens do Rio.
A batalha antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas que entraram em Portugal, sob o comando de Massena.
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