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Ação de reflorestação de mostajeiro em Rebelhos

por Correio da Guarda, em 19.11.19

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O Núcleo Regional da Guarda da Quercus – A.N.C.N. vai promover no próximo dia 23 de novembro – dia da floresta autóctone – uma ação de reflorestação de mostajeiro na localidade de  Rebelhos, concelho do Sabugal.
O mostajeiro, de nome científico Sorbus latifolia é uma espécie autóctone, que se encontra localizada principalmente na região da Beira Interior; trata-se de um árvore caduca de tamanho médio que pode crescer entre 10 a 20 metros de altura, mas ulgarmente tem um porte de 4 a 10 metros de altura. Em casos excecionais o seu tronco pode atingir os 60 centímetros de diâmetro.
Esta árvore é cada vez mais rara e sobrevivem apenas poucos exemplares espalhados pela região.
Os frutos do mostajeiro podem ser comestíveis, tanto crus como cozinhados. Devem ser deixados num local seco e fresco até passarem o ponto de maduros mas sem deixar putrificar. A apanha, preparação e consumo do mostajeiro foi uma prática cultural da Beira Alta – principalmente nas regiões de Trancoso, Guarda e Sabugal – no entanto, tal como a planta, está em vias de se perder para sempre.
Esta espécie é encontrada normalmente em bosques caducifólios, principalmente em carvalhais e perto de linhas-de-água. Tem a capacidade de tolerar quase todo o pH dos solos, tendendo para os mais húmidos e bem drenados. Propaga-se por sementes e precisa de bastante luz. Estas plantas crescem vagarosamente no primeiro ano mas as suas raízes proliferam rapidamente.
A Quercus pretende com a ação de reflorestação do próximo dia 23 de novembro iniciar um pomar de mostajeiros. Em simultâneo será feito um trabalho de Sistema de Informação Geográfico no terreno para marcar as plantas.

Os cidadãos poderão contribuir com informação para este SIG fornecendo localização de exemplares de mostajeiros que conheçam e que posteriormente serão confirmados pela equipa Quercus.
No futuro será feita a apanha dos frutos para extração das sementes e sua posterior propagação em viveiro. As plantas produzidas serão depois plantadas juntas em pomar de modo a conseguir a miscigenação genética, que já não é possível de acontecer de modo natural, e deste modo travar a erosão genética e aumentar a biodiversidade da espécie.

Fonte: QUERCUS 

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publicado às 21:56

Reflorestação em Vide

por Correio da Guarda, em 26.02.19

 

     O Movimento de Cidadãos por uma Estrela Viva promove no sábado, dia 2 de março, mais uma ação de reflorestação na freguesia de Vide, Seia. A concentração está agendada para as 14h30, no Largo da Feira.

   Ao longo da tarde, está prevista a plantação entre 400 a 500 medronheiros e quase uma centena de sobreiros numa das encostas sobranceiras à aldeia. Serão ainda entregues cerca de uma centena de freixose 150 carvalhos alvarinho a uma comunidade local e ao CISE, respetivamente, para plantação em data posterior. No final, haverá lanche comunitário na sede da União de Freguesias de Vide e Cabeça.

    A freguesia da Vide, situada no vale da Ribeira de Alvoco (limite sul do concelho de Seia), na transição da Serra da Estrela para a Serra do Açor, é a freguesia mais afastada da sede de Concelho e por isso sujeita a forte isolamento. Ocupa uma vasta área (é a maior freguesia do Concelho de Seia) e, apesar da sua importância histórica (chegou a ser sede de concelho), tem vindo aperder população a ritmo acelerado ao longo das últimas décadas.

   Dos mais de 3 000 habitantes na década de 50, não restam hoje mais de 200. A este declínio não é alheia a substituição de uma economia rural baseada na produção agro-pecuária tradicional (oliveira, milho, centeio, batata) e na exploração da floresta nativa (castanheiro, sobreiro e azinheira – árvores originais, entretanto praticamente desaparecidas – mas também medronho e cogumelos) por uma economia baseada na monocultura de pinheiro bravo (para madeira e resina): o pinheiro bravo, que rapidamente se tornou a espécie dominante, tem entretanto vindo a ser severamente afectado por pragas (como o nemátodo) e, principalmente, pelo flagelo dosincêndios florestais (incluindo o de 2017) que assolam recorrentemente a região, deixando as encostas despidas, vulneráveis à erosãoe ao repovoamento selvagem e desordenado por espécies invasoras e de fraco valor económico.

 

 

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publicado às 22:49

Reflorestação em Pousafoles do Bispo

por Correio da Guarda, em 03.02.19

Reflorestação.jpg

     A Câmara Municipal do Sabugal vai promover no próximo dia 15 de Fevereiro, em Pousafoles do Bispo, uma ação de reflorestação.

    Através desta iniciativa, em parceria com a União de Freguesias de Pousafoles do Bispo, Penalobo e Lomba, vão ser plantadas 500 árvores (carvalhos, medronheiros e castanheiros), sendo que esta iniciativa está aberta à participação de voluntários.

    Esta ação - através da unidade de missão ‘Sabugal + Valor | Desenvolvimento Rural’ - surge no âmbito da campanha ‘Verde Puro’, promovida pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE), que visa a reflorestação de áreas ardidas, com o objetivo de sensibilizar e também promover a floresta autóctone, em especial a sua proteção contra incêndios rurais e a recuperação dos espaços florestais ardidos.

    A plantação ‘Verde Puro’ vai decorrer, nos dias 15 e 17 de fevereiro, em vários Municípios da CIMBSE, prevendo-se a plantação de 5 mil árvores autóctones: carvalhos, azinheiras, sobreiros, pinheiros, castanheiros, freixos, entre outras.

 

    Fonte: CMSabugal

 

 

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publicado às 22:48

Plantação de Árvores no Vale do Côa

por Correio da Guarda, em 29.10.14

Plantação-de-árvores-2014.jpg

 

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publicado às 18:42

Horizontes negros...

por Correio da Guarda, em 25.07.12

      A cíclica catástrofe dos incêndios, nos períodos de estio, ou tradicionalmente mais quentes, tem depauperado o património florestal desta região.

     Ao longo dos anos desapareceram importantes e ricas parcelas de manchas verdes e outrossim de espécies autóctones, sem que tenha havido, pelo menos de forma eficaz, sustentada e gradual, a substituição das árvores desaparecidas; permanece, assim, numa grande extensão do território do distrito da Guarda o desolador panorama de áreas enegrecidas e agrestes, erguendo os gestos trágicos de uma floresta destruída...

     As outrora anunciadas, e rapidamente esquecidas, medidas de reflorestação mostraram, na prática, a inconsistente persistência das intenções oficiais, relegando sempre para os períodos da tragédia a retórica circunstancial das boas e pragmáticas medidas, palavras fenecidas logo após se apagarem as luzes da ribalta.

     E não é difícil fazer o confronto entre o património florestal de ontem e a realidade de hoje, pois as evidências estão ao alcance dos nossos olhares, por mais restritos que sejam alguns horizontes.

     É trágica esta falta de intervenção, real e sistemática, neste sector; como se a floresta e o ambiente não fossem duas importantes e insubstituíveis riquezas do nosso País, onde parece haver, por parte de muitas entidades e municípios, um incrível alheamento pela preservação e aumento das zonas verdes, numa contínua cedência às forças económicas locais e regionais. Em contrapartida, aumenta a mancha de betão e perecem muitas das peculiaridades e belezas paisagísticas, resumidas à fotografia de arquivo ou às memórias individuais, impotentes perante a evolução dos tempos.

     Assim, é urgente repensar o nosso património florestal e construir novos horizontes, onde o verde seja uma cor associada a montes e vales desta terra, em que alguns continuam a acreditar, mesmo com a apatia dos poderes.

    De nada adianta debitar, para ouvido popular receber, que o distrito já não é o que era e tudo isto são exigências do progresso. Caso contrário estaremos a progredir para uma maior desertificação (total) das nossas aldeias e vilas, a perdemos, gradualmente, um dos poucos bens que as estatísticas nos atribuem: a qualidade do ambiente; também sujeito a outros perigos.

 

 

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publicado às 23:55


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