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Rádio em altitude...

por Correio da Guarda, em 18.01.23

 

O papel da Rádio como meio de comunicação, consciência e memória regional não deve ser esquecido, especialmente quando há uma inquestionável ligação afetiva entre as gentes beirãs e uma emissora – Rádio Altitude (RA) – com uma identidade distinta. Este é um ano particularmente importante numa imprescindível reflexão sobre passado, presente e futuro.

Em 2023 completam-se 75 anos após a inauguração oficial da RA, ainda com o indicativo CS2XT. Também este ano, e concretamente a 1 de fevereiro, passa o septuagésimo quinto aniversário da criação do jornal Bola de Neve. Dois projetos informativos e culturais que surgiram no seio do Sanatório Sousa Martins,

O Boletim Bola de Neve (como se definia inicialmente) surgiu a 1 de fevereiro de 1948, tendo como primeiro diretor o Engº Agrónomo Álvaro Martins da Silva. O periódico contou com a colaboração de diversas e eminentes figuras, nomeadamente Amorim Girão, Damião Peres, Nuno de Montemor, Miguel Torga, Joaquim Veríssimo Serrão, Gen. João de Almeida e Ladislau Patrício, entre outros.

Por outro lado, a atividade radiofónica desenvolvida, a partir de 1947, no Sanatório suscitou a preferência de muitos doentes. A rádio era – e é – um fascínio contagiante, acrescido pelo facto de não ser normal a possibilidade de contactar, de perto, com uma emissora de radiodifusão sonora.

A maior parte dos internados, no Sanatório Sousa Martins, que eram admitidos na rádio, designada de “Altitude”, ocupavam-se quer na manutenção técnica dos equipamentos de emissão ou de estúdio, quer no apoio administrativo ou no arquivo de discos e registos magnéticos. Setor onde se podia verificar uma irrepreensível catalogação; apenas os doentes com melhores condições de saúde, e outras características exigidas, eram escolhidos para efetuarem locução ou apresentação de programas.

O Bola de Neve noticiava, na edição de 1 de abril de 1948, que a Caixa Recreativa do Sanatório Sousa Martins tinha adquirido um aparelho emissor. “Poderemos escutar dos nossos quartos as festas realizadas e deliciarmo-nos com música do nosso agrado direto e recrearmo-nos com crónicas de são oportunismo de propósitos inofensivos. Além de que a organização dos programas distrai e desperta curiosidade, Rádio Altitude é mais um elemento de fraternidade entre os doentes do Sanatório – e, em destaque, uma nova regalia da Caixa Recreativa”.

No longínquo ano de 1948 a Rádio Altitude apresentava-se como “Posto Emissor CS2XT” (mais tarde foi-lhe atribuído o indicativo CSB-21), emitindo no comprimento de onda dos 212,5 m e na frequência de 1495 Kc/s.

Rádio Altitude - Microfone antigo - HS.jpg

Frequência na qual começou a ser emitido o mais antigo programa de rádio dedicado ao mundo automóvel, e outrossim à segurança rodoviária.O “Escape Livre” – iniciado em 13 de fevereiro de 1973 – sendo um espaço emblemático da Rádio Altitude é também um original exemplo de longevidade no panorama da radiodifusão sonora portuguesa.

Idealizado por Luís Celínio, este programa surgiu, curiosamente, num ano em que, face à crise energética verificada nessa época, foram proibidas as provas automobilísticas. Ainda estudante do então Liceu Nacional da Guarda, Luís Celínio era já um fervoroso adepto do desporto automóvel; a idade impedia-o, contudo, de conduzir e mesmo a sua pretensão a um veículo de duas rodas foi, pedagogicamente, convertida a favor de uma máquina de filmar, como prémio pelos bons resultados escolares. Este equipamento, que lhe permitiu o registo de inúmeras provas automobilísticas, acabou por constituir o ponto de partida para alguns projetos na área da comunicação social.

No Liceu da Guarda conheceu outro jovem entusiasta pelos automóveis, Francisco Carvalho, que estivera ligado em Trancoso (onde residia com os pais) a uma rádio-pirata local; para a qual idealizara um programa sobre desporto automóvel a que pretendia atribuir o nome de Escape Livre. O plano não foi concretizado e sugeriu esse nome a Luís Celínio, para o projeto deste, a concretizar na Rádio Altitude.

Após algum tempo, depois dos indispensáveis contactos, com a direção (liderada pelo Dr. Martins de Queirós, igualmente diretor do Sanatório Sousa Martins) e com o encarregado geral da Rádio, o programa começou a ser emitido – em onda média – às terças e quintas-feiras, com uma duração de 13 minutos; dois anos depois passou a ocupar sessenta minutos semanais da emissão da rádio, inicialmente às quartas-feiras (entre as 18 e as 19 horas), depois às quintas-feiras entre as 11 e as 12h e, posteriormente, nesse mesmo dia no horário das 18 às 19 horas.

Certamente que estas e outras memórias vão ser evocadas no próximo mês, aquando da passagem de meio século após a primeira emissão do programa Escape Livre, a partir da cidade da Guarda de onde continua a irradiar semanalmente.

Nestas despretensiosas notas quisemos sublinhar três gratas efemérides e, de forma especial, a longevidade de uma estação de Rádio que não pode esquecer os seus novos desafios e desígnios. Em especial num ano que merece ser evidenciado, enquanto marco importante na história de uma das rádios pioneiras em Portugal. Facto que a Guarda não deve esquecer…

 

Hélder Sequeira

 

in O INTERIOR, 18_jan_2023

 

 

 

 

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publicado às 22:52

Rádio Altitude tem novo diretor

por Correio da Guarda, em 30.03.21

 

A Rádio Altitude (RA) vai passar a ser dirigida, a partir de amanhã, pelo jornalista Luís Batista Martins, diretor do semanário O Interior. O novo responsável, que substitui o jornalista Rui Isidro, acumulará as funções de diretor de informação e programas.

LUIS MARTINS - RA.jpg

Recorde-se, e como tivemos já a oportunidade de escrever, que esta estação emissora tem interessantes particularidades, originada no seio das experiências radiofónicas que ocorreram no Sanatório Sousa Martins, cerca de 1946.

Nessa altura, as rudimentares emissões circunscreviam-se ao pavilhão onde estava concentrado o grupo de doentes pioneiros deste projeto e apenas com a construção de novo emissor foi ganhando dimensão a aventura radiofónica. Em 1947, Ladislau Patrício (cunhado do poeta Augusto Gil), diretor do Sanatório, assinou, a 21 de Outubro, o primeiro regulamento desta emissora, onde estavam definidas orientações muito objetivas sobre o seu funcionamento.

Em finais desse ano as suas emissões já eram escutadas na malha urbana da Guarda, que seguiu, com particular entusiasmo, o início oficial das emissões regulares, assinalado a 29 de Julho de 1948; um ano depois (1949) foi-lhe atribuído o indicativo CSB 21, identidade difundida por várias décadas, a partir do alto da serra, “eterna como o sol que alumia o mundo”, na expressão Nuno de Montemor. Este escritor, diga-se, fez parte do grupo inicial de ouvintes da rádio. Sobre a rádio deixou, aliás, as suas impressões nas páginas de outro pilar informativo do Sanatório: o jornal Bola de Neve.

A propriedade do primeiro emissor pertenceu, inicialmente, à Caixa Recreativa do Internados no Sanatório Sousa Martins e, mais tarde, com a sua extinção, ao Centro Educacional e Recuperador da unidade hospitalar vocacionada para o tratamento da tuberculose. Com a criação do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins (CERISSM) pretendeu-se auxiliar os doentes, especialmente no que dizia respeito “à sua promoção social e ocupação dos tempos livres”.

Aliás, foi no seio dos sanatórios que surgiram interessantes projetos radiofónicos – como seja a Rádio Pólo Norte, no Sanatório do Caramulo, e a Rádio Pinóquio, no Sanatório das Penhas da Saúde, Covilhã, para referirmos os mais próximos.

O CERISSM foi uma autêntica instituição de solidariedade; para além de viabilizar a afirmação e implantação da Rádio Altitude desenvolveu uma vasta obra assistencial, sob o impulso do médico Martins de Queirós, o quarto e último diretor do Sanatório da Guarda.

Em 1961, mediante autorização oficial, o RA passou a ter como suporte económico-financeiro as receitas publicitárias que em muito contribuiriam para o auxílio dos doentes mais carenciados.

As emissões evoluíram, ao longo das primeiras décadas em função das disponibilidades técnicas, dos recursos humanos e financeiros mas encontrando sempre no, crescente auditório, uma grande simpatia e um apoio incondicional.

Até 1980 a Rádio Altitude emitiu na frequência de 1495 Khz, em onda média (abrangendo não só o distrito da Guarda mas igualmente os distritos de Viseu e Castelo Branco e algumas das suas áreas limítrofes), altura em que a sua sintonia passou a ser feita no quadrante dos 1584 khz.

Após 1986, e com a liberalização do espectro radioelétrico passou também a desenvolver as suas emissões em frequência modulada, em 107.7 Mhz, a qual foi alterada, em 1991, para os 90.9 Mhz.

Em 1998, e depois de ter sido determinada a extinção do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins, foi decidida a realização de uma consulta pública, com vista à “transmissão da universalidade designada Rádio Altitude”, considerada a “única estrutura em funcionamento do ex-CERISSM”.

A estação emissora entrou assim, com a sua aquisição por parte da Radialtitude–Sociedade de Comunicação da Guarda, num capítulo novo da sua existência, mantendo a ligação física ao antigo espaço sanatorial.

Como dissemos, esta é uma rádio muito particular, de afetos, de memórias, vivências, amizades, dedicação, de serviço público, de criatividade, de formação, do interior das Beiras, hoje rádio global, de futuro.

As emissões radiofónicas passam hoje, em larga medida, pelo meio digital, num cada vez mais recorrente recurso às modernas aplicações e tecnologias.

A rádio, a sua forma de estar e responder, evoluiu e, felizmente, acaba por estar ainda mais perto e envolvendo de forma invisível o nosso quotidiano. Presença entendida como plena confirmação de que o meio rádio não pereceu perante o digital e as novas tecnologias, antes encontrou novos pilares de sustentabilidade e de maior interação com o seu público.

A generalidade dos equipamentos que usamos no dia-a-dia, desde logo o telemóvel, o tablet ou outras expressões da materialização do progresso tecnológico, facilitam-nos e proporcionam o encontro com a rádio; mas para além das emissões em direto não se podem esquecer as vantagens proporcionadas pelo podcast. Neste contexto, para além de acrescentarmos que esta é uma das novas virtualidades exploradas pela rádio, convém sublinhar a mudança de paradigma do perfil da rádio local. Ainda neste ponto, não será despropositado afirmar que a Rádio Altitude nunca esteve confinada a um figurino de rádio local, nem a um certo significado pejorativo que muitos gostam de associar.

Recordemos que, enquanto existiram as emissões em onda média – e mercê das condições de rentabilização do seu emissor, da localização geográfica – o raio de abrangência englobou zonas muito diferenciadas e mais ou menos distantes desta cidade. Posteriormente, e uma vez mais potencializando as vantagens de emitir a partir da cidade mais alta do país, a rádio projetou as suas emissões muito para além das fronteiras traçadas nas páginas dos diplomas regulamentadores da atividade radiofónica; ou seja a identificação como rádio local nunca foi a mais justa, e a dimensão de regional será, em qualquer análise, sempre mais adequada quando se escreve sobre a história da radiodifusão.

Hoje, para além do estatuto conseguido por mérito próprio e pela sua ímpar longevidade, enquanto rádio que se afirmou a partir do denominado interior do país o Altitude atingiu uma nova escala. Aqui está, objetivamente, o contributo dado pela tecnologia. Caiu, e retomando, a linha de análise atrás encetada, o conceito de rádio local.

Mesmo assim, a Rádio continua a ter um relevante papel como consciência e memória regional; tem, decorrente da sua função social, uma missão importante na gestão da mudança de mentalidades, do esclarecimento do público, do confronto de ideias e da salvaguarda da memória.

Esta função social da rádio deve continuar a prevalecer, mesmo face ao desenvolvimento das tecnologias da informação. A pluralidade de novos canais de informação criou cenários completamente novos, onde se torna fundamental uma atitude de inequívoco profissionalismo, objetivos claros, estratégias adequadas e uma consciência permanente dos desafios tecnológicos.

Esgotados muitos dos modelos tradicionais e modificados os graus de exigência por parte dos ouvintes, torna-se necessário aferir permanentemente os projetos e acentuar o espírito criativo.

Este, considerando o contexto económico e social, é fundamental para uma afirmação qualitativa no espectro radiofónico nacional, onde pereceram já muitas estações surgidas aquando do florescimento das rádios locais.

LOGO da Rádio Altitude - Guarda.jpg

Os desafios da Rádio são imensos, no dia-a-dia; hoje não é apenas no plano das ondas hertzianas que tem de ser posicionada a proposta radiofónica; a rádio tem de assegurar uma estratégia rigorosa e clara no vasto horizonte da emissão on line. A rádio já não é, há muito, uma linha musical intercalada pela voz do animador de emissão, com a terminologia uniforme de muitas estações e reedição de programas que funcionavam como plataforma de troca de mensagens ou repositórios de modelos ultrapassados.

O fortalecimento da sua presença será sustentado, em larga medida, pela atenção à realidade social, económica, cultural e política da região onde a Rádio está sediada; as pessoas para além do entretenimento ou companhia que a rádio lhes proporciona querem uma informação rápida, sobre a hora ou o acontecimento que mais lhe diz respeito ou as afetam. E querem igualmente um interlocutor atento, objetivo e credível; querem uma rádio com gente dentro, de entrega a um serviço público, solidário, afetivo.

Uma rádio que questione, esclareça, atue pedagogicamente, aponte erros, noticie triunfos, sinta e transmita o pulsar da região, chame a si novos públicos.

Sabemos que não é um trabalho fácil mas o êxito constrói-se com competência. perseverança, criatividade e sentido de responsabilidade. ( Hélder Sequeira )

 

 

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publicado às 13:00

ALTITUDE: RÁDIO com HISTÓRIA

por Correio da Guarda, em 28.07.10

 

    O Altitude é uma das mais antigas estações emissoras portuguesas, emitindo há 62 anos a partir dos estúdios na cidade da Guarda.

     Embora o registo oficial das emissões tenha ocorrido a 29 de Julho de 1948, a actividade do Rádio Altitude surgiu, no seio do Sanatório Sousa Martins, cerca de 1946. Na altura, as rudimentares emissões circunscreviam-se ao pavilhão onde estava concentrado o grupo de doentes pioneiros deste projecto e só com a construção de novo emissor foi ganhando dimensão a aventura radiofónica.

     Sabe-se que, no ano seguinte, o então director daquela unidade de saúde, o médico e escritor Ladislau Patrício (cunhado do poeta Augusto Gil) assinou o primeiro regulamento da referida estação emissora, onde estavam definidas orientações muito objectivas sobre a sua actividade.

     Em finais de 1947 as emissões já eram escutadas na cidade que seguiu, com particular entusiasmo, o início oficial das emissões regulares assinalado, com alguma pompa e circunstância, a 29 de Julho de 1948; um ano depois foi atribuído o indicativo CSB 21 ao Radio Altitude.

     A propriedade do primeiro emissor pertenceu, inicialmente, à Caixa Recreativa do Internados no Sanatório Sousa Martins e, mais tarde, com a sua extinção, ao Centro Educacional e Recuperador da unidade hospitalar vocacionada para o tratamento da tuberculose.

     Com a criação do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins (CERISSM) pretendeu-se auxiliar os doentes, especialmente no que dizia respeito “à sua promoção social e ocupação dos tempos livres”.

     Aliás, foi no seio dos sanatórios que surgiram interessantes projectos radiofónicos – como seja a Rádio Pólo Norte, no Sanatório do Caramulo, e a Rádio Pinóquio, no Sanatório das Penhas da Saúde, Covilhã, para referirmos os mais próximos.

     O CERISSM foi uma autêntica instituição de solidariedade; para além de viabilizar a afirmação e implantação da Rádio Altitude desenvolveu uma vasta obra assistencial, sob o impulso do médico Martins de Queirós, o quarto e último director do Sanatório da Guarda.

    Em 1961, mediante autorização oficial, o RA passou a ter como suporte económico-financeiro as receitas publicitárias que em muito contribuiriam para o auxílio dos doentes mais carenciados. As emissões evoluíram, ao longo das primeiras décadas em função das disponibilidades técnicas, dos recursos humanos e financeiros mas encontrando sempre no, crescente auditório, uma grande simpatia e um apoio incondicional.

 

 

     Até 1980 o Rádio Altitude emitiu na frequência de 1495 Khz, em onda média (abrangendo não só o distrito da Guarda mas igualmente os distritos de Viseu e Castelo Branco e algumas das suas áreas limítrofes), altura em que a sua sintonia passou a ser feita no quadrante dos 1584 khz. Após 1986, e com a liberalização do espectro radioeléctrico passou também a desenvolver as suas emissões em frequência modulada, em 107.7 Mhz, a qual foi alterada, em 1991, para os 90.9 Mhz.

     Em 1998,e depois de ter sido determinada a extinção do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins, foi decidida a realização de uma consulta pública, com vista à “transmissão da universalidade designada Rádio Altitude”, considerada a “única estrutura em funcionamento do ex-CERISSM”.

     A estação emissora entrou assim, com a sua aquisição por parte da Radialtitude–Sociedade de Comunicação da Guarda, num capítulo novo da sua existência, mantendo a ligação física ao antigo espaço sanatorial.

     O Rádio Altitude – que vai assinalar, a 29 de Julho, o seu 62º aniversário – possui um historial ímpar que importa reter, e divulgar, contribuindo, assim, para aumentar a cadeia de afectos originada em finais da década de quarenta do passado século.

 

 

     Hoje, o RA vive uma fase, perfeitamente distinta, consentânea com o papel da Rádio no século XXI e outrossim com as novas tecnologias, novos suportes, novos desafios e as inúmeras potencialidades proporcionadas pela Internet.

      A sua área de influência não se limita aos tradicionais contornos geográficos resultantes da potência do seu emissor e das condições de propagação mas estende-se ao mundo, num confronto que, é justo realçar, afere de forma digna a qualidade do trabalho aqui desenvolvido.

 

 

     Inovar, reinventar e crescer continuam a ser as palavras-chave do projecto em curso e o qual tem capitalizado esse historial de décadas, construído num profundo envolvimento com esta região.

    O passado e património do Rádio Altitude fazem parte das múltiplas memórias da Guarda, assumindo-se como elos indissociáveis da história da Cidade da Saúde.

     Valorizar o presente, reflectir sobre a importância social desta emissora, será um bom incentivo para quantos ali trabalham e dão continuidade a uma matriz radiofónica, de inquestionável originalidade e longevidade.

    É, de facto, um Rádio com História, Memória e com Futuro.

 

 (H.S. in O Interior, 22/7/2010)

 

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publicado às 15:17

Rádio Altitude comemora 61º aniversário

por Correio da Guarda, em 29.07.09

 

 O Rádio Altitude assinala hoje o seu 61º aniversário de emissões oficiais. O seu historial, ímpar, evidencia-o no contexto das mais antigas estações de radiodifusão sonora portuguesas.
Muito antes da inauguração, a 29 de Julho de 1948, já as ondas hertzianas fomentavam a solidariedade e arrebatavam o entusiasmo de alguns dos doentes internados no Sanatório Sousa Martins (na Guarda), pioneiros de um projecto radiofónico ao qual uma pequena mas qualificada equipa confere, na actualidade, profissionalismo, modernidade e inovação.
Um projecto do qual muito há a esperar no futuro, sobretudo pelos planos que estão a ser gizados.
O Rádio Altitude é um indiscutível património afectivo da Guarda e região. Lembrar o seu aniversário é um acto de justiça quer para quantos asseguram, hoje, as suas emissões, quer para aqueles que foram os seus principais obreiros e se entregaram, apaixonada e desinteressadamente, à causa da Rádio, à causa desta região do interior.
 

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publicado às 11:24


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