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Entre janeiro e março deste ano, a Guarda foi um dos cinco distritos nacionais onde se pediram mais orçamentos online para a realização de projetos e obras de construção civil, revelam os dados mais recentes da plataforma digital Habitissimo
Com um aumento do número de pedidos na ordem dos 58% face ao período homólogo de 2020, a Guarda incorpora a lista de cidades portuguesas nas quais a transição digital foi mais notória através do Habitissimo. A Guarda sucede a Santarém (+69%) e a Portalegre (+64%) no top-5 nacional e é seguida de perto por Évora (+54%) e Beja (+52%) na tendência crescente.
Do lado dos profissionais que mais investiram para destacar os seus serviços na plataforma, a Guarda sobe ao top-3 nacional com +59% face ao mesmo período do ano passado. Portalegre (+107%), Beja (+65%), Braga (+38%) e Bragança (+28%) foram os distritos que, juntamente com a Guarda, tiveram mais profissionais a investir na promoção digital.
No que diz respeito aos serviços mais requisitados, os Telhados (+300%), a Construção de Piscina (+300%), a Caixilharia (+125%), a Pintura (+125%) e a Construção de Casa (+18%) constituíram o top-5 com aumento mais expressivo no primeiro trimestre.
“Na Guarda assistimos a duas grandes tendências: por um lado, a adesão à facilidade e conveniência que tornam os serviços digitais tão atrativos, até neste setor; por outro, a pressão da procura crescente sobre a mão-de-obra local qualificada“, declara Ariel Quintana, Country Manager do Habitissimo para Portugal.
A plataforma Habitissimo permite pedir profissionais para realizar obras, reabilitações ou serviços domésticos, on demand.
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) obteve, recentemente, a aprovação e financiamento dos seis projetos submetidos ao Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (SAICT) dos quais é líder. O IPG obteve o pleno de candidaturas que a instituição se podia submeter e assegurou a participação em mais nove projetos com instituições de Ensino Politécnico congéneres.
Uma das candidaturas aprovadas relaciona-se com o Projeto MediElderly-Polimedicação do idoso, intervenção educativa para melhorar o uso de medicamento pelos idosos e a disponibilização de informação adequada, incidindo nos Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM), quer devido ao uso elevado de medicamento quer devido ao declínio das funções cognitiva e física.
A elevada prevalência de doenças crónicas na população idosa predispõe esta população a um elevado consumo de medicamentos. Em média, os doentes idosos tomam diariamente cerca de 2 a 5 medicamentos prescritos, sendo que, cerca de 20 a 40% dos idosos tomam mais de 5 medicamentos. O elevado consumo de medicamentos está também associado à utilização de medicamentos sem prescrição, frequência de utilização e consumo por períodos superiores à indicação clínica.
O referido Projeto visa o desenvolvimento de uma intervenção educativa focada nos principais problemas relacionados com medicamentos identificados na população alvo constituída pelos idosos da região. Inicialmente será desenvolvido um estudo qualitativo com o objetivo de explorar o conhecimento, experiências e atitudes dos doentes idosos em relação aos seus medicamentos. Será também explorada a perceção dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de farmácia) sobre problemas relacionados com medicamento nos doentes idosos. A segunda fase do projeto consistirá na revisão da terapêutica e num estudo quantitativo para identificação dos principais determinantes de uso inadequado de medicamentos pela população idosa. A informação recolhida durante estas fases será essencial para desenhar uma intervenção educativa junto da população focando soluções para resolver os problemas identificados, e, cujo objetivo final é melhorar o uso de medicamentos pela população idosa com impacto positivo na sua saúde e qualidade de vida.
Com a intervenção educativa, pretende-se melhorar a literacia em saúde dos idosos e seus cuidadores promovendo o seu empoderamento na gestão da sua saúde; de salientar que empoderamento dos doentes é considerado, pela ONU, como um dos pontos-chave para o desenvolvimento sustentável dos sistemas nacionais de saúde.
Fátima Roque (ESS/IPG), investigadora responsável pelo projeto entende que “este estudo responde a um importante desafio societal da região, promovendo a saúde e consequentemente a qualidade de vida da população idosa, contribuindo, também, para uma diminuição de custos em saúde e para uma melhor sustentabilidade dos recursos em saúde através de uma gestão eficaz e racional do uso de medicamentos”.
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) obteve a aprovação e financiamento dos seis projetos submetidos ao Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (SAICT) dos quais é líder.
O IPG obteve o pleno de candidaturas a que a instituição se podia submeter e assegurou a participação em mais nove projetos com instituições de Ensino Politécnico congéneres. “Neste contexto os investigadores do IPG obtém financiamento para o desenvolvimento de investigação e de transferência de conhecimento, suportadas em equipas multidisciplinares, cujos objetivos são valorizar e potenciar o conhecimento e a economia em áreas relevantes”, como foi referido em nota divulgada pelo Instituto Politécnico da Guarda.
O Projeto Trails4health incide sobre a prática desportiva saudável, criando rotas e avaliando esforços; serão avaliados indicadores fisiológicos (esforço cardíaco e gasto energético) e biomecânicos (impacto articular e muscular) discriminadores do esforço requerido, em função das etapas e dos utentes, de acordo com a sua idade e/ou nível de aptidão física.
Outra linha de investigação será desenvolvida com o “Projeto geologia como base da qualidade de vida- A sustentabilidade do Lítio na povoação de Gonçalo” orientado para a gestão sustentável dos recursos geológicos, em especial do minério litinífero promovendo a sua valorização e associação de novas funções e usos, entre elas o turismo.
O Projeto Aplicações biomédicas e desenvolvimento de produtos com base em recursos naturais e endógenos diz respeito à biotecnologia associada aos recursos naturais e à valorização das águas termais, promovendo novos produtos com base nas suas propriedades, em especial os dermocosméticos.
A monitorização da saúde das árvores por termografia por infravermelhos, promovendo o diagnóstico para a inspeção, monitorização e deteção precoce de manifestações patológicas em árvores promovendo ganhos económicos e ambientais enquadra o projeto Monitorização & Manutenção Avançada de Árvores.
Outras das candidaturas aprovadas relaciona-se com o Projeto MediElderly-Polimedicação do idoso, intervenção educativa para melhorar o uso de medicamento pelos idosos e a disponibilização de informação adequada, incidindo nos Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM), quer devido ao uso elevado de medicamento quer devido ao declínio das funções cognitiva e física.
Finalmente, o GMove +: Um programa de intervenção para promover a atividade física e a qualidade terá incidência na prática regular de atividade física pelas pessoas idosas da Guarda, contribuindo para um envelhecimento saudável e para uma vida independente mais prolongada, implementando programa de intervenção multidisciplinar apoiado por tecnologias de informação e comunicação.
O Instituto Politécnico da Guarda estabeleceu várias parcerias, de âmbito nacional e internacional, que resultaram na aprovação de dois projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico na área da atividade física na terceira idade, o “GMovE+” e o “EuroAGE”.
De referir que o “GMovE+”, aprovado no âmbito da candidatura ao Sistema de Apoio à Investigação Cientifica e Tecnológica (SAICT), cofinanciado pelo programa Portugal2020, visa promover a atividade física e a qualidade de vida da população idosa da Guarda. Para este efeito, e como nos foi adiantado, serão estudadas, no contexto regional, as potenciais barreiras que se colocam à adesão dos idosos à atividade física.
Estes resultados permitirão a definição de estratégias de intervenção que promovam a prática de atividade física neste escalão etário.
O projeto resulta da parceria entre a Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e a Escola Superior de Saúde do Politécnico da Guarda, em articulação com os Politécnicos de Castelo Branco e de Viana do Castelo, bem como de entidades públicas locais (Câmara Municipal da Guarda e Unidade Local da Saúde). A equipa de investigadores é constituída por profissionais de várias áreas científicas, nomeadamente da área das ciências da saúde, da informática e ciências do desporto, tendo como investigador responsável a docente do curso de desporto do IPG, Carolina Vila-Chã.
O segundo projeto, o “EuroAGE”, é liderado pelo Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva Jesús Usón, Cáceres (Espanha), em parceria com o IPG, Universidade de Coimbra, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Universidade de Extremadura e Cluster Sociosanitário de Extremadura.
O principal objetivo consiste em fomentar o desenvolvimento e iniciativas inovadoras, baseadas na tecnologia, que promovam o envelhecimento ativo na região EuroACE (Alentejo e Centro de Portugal e Extremadura de Espanha).
Neste projeto, a intervenção do Politécnico da Guarda, através de docentes do curso de Desporto, centrar-se-á na avaliação e desenvolvimento de programas de atividade física adaptados às necessidades da população idosa, que possam ser implementados através de novas tecnologias.
Pretende-se também que os sistemas tecnológicos desenvolvidos integrem formas de avaliação do nível de condição física dos idosos e potenciais riscos de saúde decorrentes do seu estado físico.
O sistema de avaliação também permitirá ao idoso, como esclareceu Carolina Vila-Chã, avaliar a sua progressão, servindo assim como um fator importante de motivação para a prática da atividade física.
Este projeto foi financiado no âmbito do programa de Cooperacion Interreg VA Espanha- Portugal (POCTEP) 2014-2020.
Recorde-se que a atividade física tem sido identificada como um dos fatores determinantes para a manutenção da independência e qualidade de vida dos idosos. No entanto, e apesar destes benefícios, o estilo de vida sedentário está a tornar-se num problema mundial, com impacto direto na saúde pública e na economia regional e nacional.
Em Portugal, a prevalência de inatividade física nas pessoas com mais de 60 anos idade é uma das mais elevadas da Europa, sendo mais acentuada em regiões do interior, onde prevalece o envelhecimento crescente da população.
Daí que, como esclareceu disse Carolina Vila-Chã, o IPG, consciente deste desafio, “pretende constituir-se como um ator fundamental na intervenção comunitária e investigação científica que promovam o envelhecimento ativo através da atividade física regular.
O projeto Smart Coaching System foi eleito como vencedor da fase regional do Concurso de Projetos de Vocação Empresarial – Poliempreende, o que possibilita a sua participação na fase nacional que ocorrerá no próximo mês de Setembro.
A coordenação deste concurso é assegurada, a nível regional, pela Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior, do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). De referir que este projeto objetiva o desenvolvimento de uma tecnologia de tracking da trajetória de desportistas, mediante a utilização de sistemas de radiofrequência, bem como a conceção de uma aplicação tecnológica que permita disponibilizar informação relevante para os treinadores tomarem decisões mais eficazes no treino.
A conceção deste projeto envolveu uma equipa de empreendedores, constituída por docentes (Pedro Tiago Esteves, Pedro Tadeu e Carlos Brigas) e estudantes (Afonso Guerra, André Vieira e Marco Cabo) da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Éder Lopes).
A equipa envolveu ainda António Barbosa que desempenha, na atualidade, funções de coordenação na Prozis Football Academy, dedicada à promoção do rendimento no futebol. De assinalar que o potencial associado ao projeto Smart Coaching System despoletou já o interesse de investidores para um eventual suporte ao desenvolvimento da ideia de negócio.
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