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Uma equipa composta por alunos apoiados pela Associação Desenvolver o Talento (ADoT), com sede na Guarda ganhou o primeiro prémio “Novas Fronteiras da Engenharia_Alunos”, referente a ano 2024. Os alunos Rodrigo Rebelo Gonçalves (Escola Secundária Fernando Namora, Condeixa-a-Nova), Rodrigo Gaspar (Escola Secundária Campos Melo, Covilhã) e Rodrigo Cabral (Conservatório de Música da Covilhã), conquistaram o primeiro prémio deste concurso que é promovido pela Ordem dos Engenheiros Centro.
Os estudantes, que desenvolvem atividades na Associação Desenvolver o Talento (ADoT), Guarda, apresentaram o projeto intitulado “Junk4R - Aplicação baseada em Inteligência Artificial para o Design Sustentável de Artigos de Mobiliário ou de Decoração,” recebendo o prémio de 1200 Euros.
A Associação Desenvolver o Talento (ADoT), com sede na Guarda, apoia jovens com capacidades de excelência, não só da Guarda, mas de todos o País, promovendo atividades regulares ligadas à programação e robótica.
O projeto “Junk4R” promove a abordagem dos 4R – Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Recuperar. A partir da submissão da imagem de um objeto, peça ou artigo sem uso ou descartável, das indicações do artigo de mobiliário ou decoração que se pretende criar e do seu estilo, é gerado pela aplicação o prompt a ser usado nas ferramentas de IA abertas do OpenAI, por uma biblioteca externa que facilita o uso da conexão entre a aplicação e o API. Estas ferramentas sugerem soluções criativas e sustentáveis, assim como as instruções detalhadas para transformar objetos considerados lixo em peças úteis e esteticamente agradáveis.
Para a ADoT, “este prémio representa não apenas um reconhecimento do talento e dedicação dos alunos, mas também a importância de iniciativas educacionais que incentivam a aplicação de tecnologias emergentes em prol da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável.”
A Rádio Altitude (RA) vai passar a ser dirigida, a partir de amanhã, pelo jornalista Luís Batista Martins, diretor do semanário O Interior. O novo responsável, que substitui o jornalista Rui Isidro, acumulará as funções de diretor de informação e programas.
Recorde-se, e como tivemos já a oportunidade de escrever, que esta estação emissora tem interessantes particularidades, originada no seio das experiências radiofónicas que ocorreram no Sanatório Sousa Martins, cerca de 1946.
Nessa altura, as rudimentares emissões circunscreviam-se ao pavilhão onde estava concentrado o grupo de doentes pioneiros deste projeto e apenas com a construção de novo emissor foi ganhando dimensão a aventura radiofónica. Em 1947, Ladislau Patrício (cunhado do poeta Augusto Gil), diretor do Sanatório, assinou, a 21 de Outubro, o primeiro regulamento desta emissora, onde estavam definidas orientações muito objetivas sobre o seu funcionamento.
Em finais desse ano as suas emissões já eram escutadas na malha urbana da Guarda, que seguiu, com particular entusiasmo, o início oficial das emissões regulares, assinalado a 29 de Julho de 1948; um ano depois (1949) foi-lhe atribuído o indicativo CSB 21, identidade difundida por várias décadas, a partir do alto da serra, “eterna como o sol que alumia o mundo”, na expressão Nuno de Montemor. Este escritor, diga-se, fez parte do grupo inicial de ouvintes da rádio. Sobre a rádio deixou, aliás, as suas impressões nas páginas de outro pilar informativo do Sanatório: o jornal Bola de Neve.
A propriedade do primeiro emissor pertenceu, inicialmente, à Caixa Recreativa do Internados no Sanatório Sousa Martins e, mais tarde, com a sua extinção, ao Centro Educacional e Recuperador da unidade hospitalar vocacionada para o tratamento da tuberculose. Com a criação do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins (CERISSM) pretendeu-se auxiliar os doentes, especialmente no que dizia respeito “à sua promoção social e ocupação dos tempos livres”.
Aliás, foi no seio dos sanatórios que surgiram interessantes projetos radiofónicos – como seja a Rádio Pólo Norte, no Sanatório do Caramulo, e a Rádio Pinóquio, no Sanatório das Penhas da Saúde, Covilhã, para referirmos os mais próximos.
O CERISSM foi uma autêntica instituição de solidariedade; para além de viabilizar a afirmação e implantação da Rádio Altitude desenvolveu uma vasta obra assistencial, sob o impulso do médico Martins de Queirós, o quarto e último diretor do Sanatório da Guarda.
Em 1961, mediante autorização oficial, o RA passou a ter como suporte económico-financeiro as receitas publicitárias que em muito contribuiriam para o auxílio dos doentes mais carenciados.
As emissões evoluíram, ao longo das primeiras décadas em função das disponibilidades técnicas, dos recursos humanos e financeiros mas encontrando sempre no, crescente auditório, uma grande simpatia e um apoio incondicional.
Até 1980 a Rádio Altitude emitiu na frequência de 1495 Khz, em onda média (abrangendo não só o distrito da Guarda mas igualmente os distritos de Viseu e Castelo Branco e algumas das suas áreas limítrofes), altura em que a sua sintonia passou a ser feita no quadrante dos 1584 khz.
Após 1986, e com a liberalização do espectro radioelétrico passou também a desenvolver as suas emissões em frequência modulada, em 107.7 Mhz, a qual foi alterada, em 1991, para os 90.9 Mhz.
Em 1998, e depois de ter sido determinada a extinção do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins, foi decidida a realização de uma consulta pública, com vista à “transmissão da universalidade designada Rádio Altitude”, considerada a “única estrutura em funcionamento do ex-CERISSM”.
A estação emissora entrou assim, com a sua aquisição por parte da Radialtitude–Sociedade de Comunicação da Guarda, num capítulo novo da sua existência, mantendo a ligação física ao antigo espaço sanatorial.
Como dissemos, esta é uma rádio muito particular, de afetos, de memórias, vivências, amizades, dedicação, de serviço público, de criatividade, de formação, do interior das Beiras, hoje rádio global, de futuro.
As emissões radiofónicas passam hoje, em larga medida, pelo meio digital, num cada vez mais recorrente recurso às modernas aplicações e tecnologias.
A rádio, a sua forma de estar e responder, evoluiu e, felizmente, acaba por estar ainda mais perto e envolvendo de forma invisível o nosso quotidiano. Presença entendida como plena confirmação de que o meio rádio não pereceu perante o digital e as novas tecnologias, antes encontrou novos pilares de sustentabilidade e de maior interação com o seu público.
A generalidade dos equipamentos que usamos no dia-a-dia, desde logo o telemóvel, o tablet ou outras expressões da materialização do progresso tecnológico, facilitam-nos e proporcionam o encontro com a rádio; mas para além das emissões em direto não se podem esquecer as vantagens proporcionadas pelo podcast. Neste contexto, para além de acrescentarmos que esta é uma das novas virtualidades exploradas pela rádio, convém sublinhar a mudança de paradigma do perfil da rádio local. Ainda neste ponto, não será despropositado afirmar que a Rádio Altitude nunca esteve confinada a um figurino de rádio local, nem a um certo significado pejorativo que muitos gostam de associar.
Recordemos que, enquanto existiram as emissões em onda média – e mercê das condições de rentabilização do seu emissor, da localização geográfica – o raio de abrangência englobou zonas muito diferenciadas e mais ou menos distantes desta cidade. Posteriormente, e uma vez mais potencializando as vantagens de emitir a partir da cidade mais alta do país, a rádio projetou as suas emissões muito para além das fronteiras traçadas nas páginas dos diplomas regulamentadores da atividade radiofónica; ou seja a identificação como rádio local nunca foi a mais justa, e a dimensão de regional será, em qualquer análise, sempre mais adequada quando se escreve sobre a história da radiodifusão.
Hoje, para além do estatuto conseguido por mérito próprio e pela sua ímpar longevidade, enquanto rádio que se afirmou a partir do denominado interior do país o Altitude atingiu uma nova escala. Aqui está, objetivamente, o contributo dado pela tecnologia. Caiu, e retomando, a linha de análise atrás encetada, o conceito de rádio local.
Mesmo assim, a Rádio continua a ter um relevante papel como consciência e memória regional; tem, decorrente da sua função social, uma missão importante na gestão da mudança de mentalidades, do esclarecimento do público, do confronto de ideias e da salvaguarda da memória.
Esta função social da rádio deve continuar a prevalecer, mesmo face ao desenvolvimento das tecnologias da informação. A pluralidade de novos canais de informação criou cenários completamente novos, onde se torna fundamental uma atitude de inequívoco profissionalismo, objetivos claros, estratégias adequadas e uma consciência permanente dos desafios tecnológicos.
Esgotados muitos dos modelos tradicionais e modificados os graus de exigência por parte dos ouvintes, torna-se necessário aferir permanentemente os projetos e acentuar o espírito criativo.
Este, considerando o contexto económico e social, é fundamental para uma afirmação qualitativa no espectro radiofónico nacional, onde pereceram já muitas estações surgidas aquando do florescimento das rádios locais.
Os desafios da Rádio são imensos, no dia-a-dia; hoje não é apenas no plano das ondas hertzianas que tem de ser posicionada a proposta radiofónica; a rádio tem de assegurar uma estratégia rigorosa e clara no vasto horizonte da emissão on line. A rádio já não é, há muito, uma linha musical intercalada pela voz do animador de emissão, com a terminologia uniforme de muitas estações e reedição de programas que funcionavam como plataforma de troca de mensagens ou repositórios de modelos ultrapassados.
O fortalecimento da sua presença será sustentado, em larga medida, pela atenção à realidade social, económica, cultural e política da região onde a Rádio está sediada; as pessoas para além do entretenimento ou companhia que a rádio lhes proporciona querem uma informação rápida, sobre a hora ou o acontecimento que mais lhe diz respeito ou as afetam. E querem igualmente um interlocutor atento, objetivo e credível; querem uma rádio com gente dentro, de entrega a um serviço público, solidário, afetivo.
Uma rádio que questione, esclareça, atue pedagogicamente, aponte erros, noticie triunfos, sinta e transmita o pulsar da região, chame a si novos públicos.
Sabemos que não é um trabalho fácil mas o êxito constrói-se com competência. perseverança, criatividade e sentido de responsabilidade. ( Hélder Sequeira )
A programação do Teatro Municipal da Guarda para o período de Abril a Julho integra algumas dezenas de espetáculos e atividades culturais.
Na área da música, o TMG vai apresentar uma série de concertos que vão da música clássica aos blues passando também pelo Folk, pelo Jazz e pela Pop.
De referir os espetáculos “Ary, o poeta das canções”, um tributo a José Carlos Ary dos Santos a 24 de Abril; “Uma noite na Guarda” de Rita Guerra a 25 de Abril.
Foto: Rita Carmo
A orquestra de câmara do Conservatório de Música de São José da Guarda vai actuar a 29 de Abril; Radiophone (com a direção artística de Carlos Barreto Xavier) a 9 de Maio; os irreverentes Diabo na Cruz com o seu último disco a 16 de Maio; os blues vindos da Bélgica do enérgico Tiny Legs Tim; as sonoridades, entre o México e o Brasil, da dupla Nó cego a 29 de Maio, o folk/Blues dos A Jigsaw acompanhados pelos The Great Moonshiners a 18 de Junho, o guitarrista Carlo Marchione música italiana de Flo a 2 de Julho.
Miguel Araújo, com “Crónicas da Cidade Grande”, vai actuar, a 17 de Janeiro, no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG).
Em termos musicais, a programação do TMG para o primeiro trimestre inclui a one-man-band de Paulo Furtado, The Legendary Tiger Man, com o disco “True”, a 21 de Fevereiro.
Os Linda Martini, uma das bandas mais aclamadas do momento, com actuam a 20 de março, apresentando “Turbo Lento”.
Ainda na música, destaque também para “Aqui estou à vossa porta”, o espetáculo que encerra a programação de Natal da autarquia da Guarda e que traz o cantar das Janeiras ao TMG pela voz das coletividades do concelho, no Dia de Reis, a 6 de Janeiro, e ainda os concertos de Ai! & Tiago Pereira que vão apresentar “Canções de trabalho” a 24 de Janeiro, as “Transonância(s) do laboratório Phonambient Guarda no dia 31 de Janeiro e a música inspiradora e melancólica dos Lacre a 28 de Março.
No Café Concerto, a eletrónica de influência exótica de Jibóia no dia 10 de Janeiro, o rock e a música eletrónica de dança dos Gala Drop a 26 de Fevereiro, as versões 80’s e 90’ dos guardenses Red Mustang a 6 de Março e o som entre o synth-pop e o baile português dos TochaPestana a 14 do mesmo mês.
Fonte: TMG
Entre abril e julho de 2014, o TMG tem muitas propostas diversificadas que vão da música às artes plásticas, passando pelo teatro, dança e cinema.
Em abril, é de destacar o ciclo “Comemorações dos 40 anos do 25 de abril” com diversas iniciativas que vão do teatro às tertúlias, do cinema à fotografia e da música às oficinas.
Deste ciclo destacam-se a estreia do espetáculo “Revisitar Abril: as canções 40 anos depois” do músico Carlos Barreto Xavier, no dia 26; a peça “O Fascismo dos Bons Homens” pelo Trigo Limpo Teatro ACERT no dia 30, baseado no livro de Valter Hugo Mãe “a máquina de fazer espanhóis” e ainda o concerto, no dia 25, dos Gaiteiros de Lisboa, um espetáculo que também comemora o 9º aniversário do TMG. Os Gaiteiros trazem as canções do seu último disco “Avis Rara”.
Na música, refiram-se os concertos Matt Elliott (Reino Unido) no dia 10 de maio, LUME – Lisbon Underground Music Ensemble no dia 13 de junho e os Dead Combo a 12 de julho.
Matt Elliott é um reputado músico britânico que há anos usa a folk europeia e a eletrónica nos seus trabalhos. Ao TMG traz o seu último disco, “Only Myocardial Infarction Can Break Your Heart”. Um disco “Belo e melancólico”.
O Ensemble LUME, a big band de jazz do músico Marco Barroso, promete misturar funk à música textural e boogie woogie a ambientes impressionistas.
Os Dead Combo trazem “A Bunch of Meninos”, o último disco, agora em digressão nacional.
Ainda na música, lugar para os concertos do guitarrista Sébastien Vachez (França), dia 5 de abril; A Besta + Too Many Riffs, a 9 de Maio; Driving Mrs Satan (Itália/ Reino Unido) no dia 15 de maio; Orquestra de Câmara do Conservatório de Música de S. José da Guarda, dia 17 de maio; Dorahoag no dia 6 de junho; a dupla de Braga Ermo no dia 26 de junho; o Ensemble VioliArt a 8 de julho; e João Pires com o espetáculo “Caminhar”.
No teatro, destaque para a estreia de “Era Proibido Roer os Ossos [a partir da ‘Carta ao pai’ e ‘Relatório a uma academia’ de Franz Kafka” pelo novo projeto teatral da Guarda, o Teatro do CalaFrio, em cena de 9 a 12 de abril. A encenação é de Américo Rodrigues e a interpretação é de Américo Rodrigues, José Neves e Valdemar Santos.
Em maio outra estreia. O Aquilo Teatro apresenta de 22 a 24 “Theta [sessão hipnótica] com texto de Gabriel Godinho, encenação de João Louro e interpretação de Nuno Tavares, Daniel Simão, Ana Estêvão e Manuel Tavares. Em Junho, no dia 20, La Fontana Formas Animadas apresenta “Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto com encenação e interpretação de Marcelo Lafontana, num cruzamento do seu teatro de papel [“Anfitrião”] com recursos multimédia.
A 19 de julho, há teatro musical no TMG com o projeto comunitário original intitulado “9 Portas Para o Mundo” resultante do curso de Teatro Musical organizado pelo Conservatório de Música de S. José,Teatro Municipal da Guarda e Câmara Municipal da Guarda. A encenação é de Antónia Terrinha e a direção de dança e movimento é de Romulus Neagu e a direção musical é de Hugo Simões.
Na dança, o registo para “Eternuridade” de Amélia Bentes, no dia 4 de julho. Um espetáculo sobre «o corpo dos afetos». Amélia Bentes é coreografa, intérprete e professora na Escola Superior de Dança. É autora de dezenas de criações de que são exemplo “Fun da Mental” ou “Vivamus”.
Neste quadrimestre prossegue a iniciativa Famílias ao Teatro. No dia 19 de abril o programa para as famílias será o filme “O Garoto de Charlot”; a 3 de Maio a “Orquestra de Brinquedos” numa ante –estreia nacional e no dia 21 de Junho o espetáculo “Pirilampos e Estrela” de Ana Lúcia Palminha.
O destaque do cinema nestes quatro meses vai para o Ciclo de Cinema Brasileiro, numa co-organização com o Cineclube da Guarda, que decorrerá entre 6 e 14 de Maio, com os filmes “O Som ao Redor” de Kleber Mendonça, “Sudoeste” de Eduardo Nunes, “Mutum” de Sandra Kogut e “Os Inquilinos” de Sérgio Bianchi. A pretexto do ciclo haverá ainda a exposição de fotografia “Metabrasilia” de Leonardo Wen e uma ação de pintura mural com o artista brasileiro L7M.
O TMG apresentará ainda filmes dos realizadores Claude Lanzmann, Ari Folman e em colaboração com o Cineclube da Guarda: filmes de Bernardo Bertolucci, François Ozon e Agnès Jaqui.
No Ciclo DOC in CC, o TMG apresentará documentários sobre Jean-Michel Basquiat, Maio de 68, a banda The Doors e ainda sobre o grupo de humoristas britânicos Monty Python.
No cinema, é de referir ainda a estreia do Cine Concerto 7 [trilogia de curtas-metragens com música ao vivo] que desta vez traz os músicos César Cravo, Gilberto Costa e José Tavares a musicar curtas de animação russas, a 5 de Julho.
Nas artes plásticas anotemos a exposição “Subway Life – Vida Subterrânea” de António Jorge Gonçalves que vai estar patente na Galeria de Arte de 12 de abril a 13 de julho. O artista plástico vai dinamizar também uma tertúlia a 12 de abril no Café Concerto sobre a sua exposição; no Café Concerto expõem Adalberto Carvalho, Hugo Branco e Pedro Matos.
No Serviço Educativo, destaque para a atividade Mima-Fatáxa, de João Sousa Cardoso, no âmbito da Rede 5 sentidos, que junta Ana Deus e Ricardo Bueno a partir de textos de Almada Negreiros num espetáculo/ação que visa trabalhar com desempregados e que terá lugar no TMG nos dias 31 e 31 de Maio.
Fonte: TMG
Começa amanhã, 5 de Novembro, a Temporada 8 de Programação da Rádio Altitude, que vigorará até ao final de Junho de 2013.
A designação por temporadas foi adoptada com o actual modelo da programação, no final de 2005. Esta longevidade no aperfeiçoamento do projecto a partir da matriz então definida é, por si só, inédita na história da Rádio Altitude e tem-se devido, sobretudo, ao esforço constante de melhoria e de reinvenção.
A mais antiga estação local do país – 65 anos de emissões regulares a completar em 2013 – prossegue as apostas na valorização enquanto órgão de comunicação de proximidade e no desenvolvimento da presença e da interacção nos novos meios. A temporada de programação que se inicia é, também, a que conta com o maior número de cidadãos a intervir na qualidade de cronistas, comentadores ou autores de programas temáticos.
Cinquenta e três colaboradores asseguram, em conjunto com a equipa de sete profissionais da Rádio, uma ampla multiplicidade de abordagens. Mais Rádio e melhor Rádio – é o desafio constante.
Informação. A continuidade de uma informação dinâmica e actuante é um dos objectivos da nova grelha de programas. De Segunda-feira a Sexta-feira, os Jornais próprios às 7h30, 8h30, 9h30 e 10h30 são «auxiliares de navegação», enquanto resumos dos temas abordados ao longo das primeiras horas da manhã sob variadas formas: reportagens, entrevistas em estúdio, fóruns, directos e rubricas. O Jornal das 12h30 encerra a Manhã Informativa. Às 17h00 inicia-se a Tarde Informativa, que segue também um formato dinâmico, onde há lugar para a entrevista e para a reportagem, até ao Jornal das 18h00. A informação nacional e internacional é actualizada em cada hora, em cadeia com a TSF.
A actividade económica, comercial e turística é objecto de atenção no Centro Urbano, programa semanal, com edição às 18h30 de Quarta-feira e reposição ao Domingo às 18h00.
IPG FM é um novo programa, produzido pelo Instituto Politécnico da Guarda, que passa na Rádio à Quarta-feira às 19h00 e ao Domingo depois das 13h00.
À Quinta-feira, depois das 18h30, o Escape Livre, com Luís Celínio, João Lopes e Pinto Moreira, prossegue a tradição na informação sobre automobilismo. O programa tem reposição ao Sábado às 18h00. Ao Sábado os jornais de informação geral são às 9h30 e às 12h30 e ao Domingo antecedem e fecham a Revista da Semana, entre as 11h00 e as 13h00. Antes, às 8h30 de Domingo, há a edição semanal do Jornal de Desporto.
Opinião. Na Crónica Diária, de Segunda-feira a Sexta-feira, têm voz Adelaide Campos, Agostinho da Silva, Antonieta Garcia, Carlos Baía, Daniel Rocha, Frederico Lucas, Helder Coelho, Leopoldo Mesquita, Luís Soares e Ricardo Torrão, que asseguram, cada um, uma participação quinzenal. As crónicas são emitidas depois das 9h15, com reposição depois das 17h15.
À segunda-feira, o programa O Mundo Aqui reflecte sobre as inquietações e as exaltações de cada interveniente. O nosso mundo, comentado por sete cidadãos que rotativamente participarão nestas reflexões: Álvaro Guerreiro, António José Dias de Almeida, Isabel Coelho, José Pires Manso, Luís Veiga, Manuel Pereira de Matos e Marília Raimundo. A Crónica Altitude é o espaço de opinião da Equipa da Rádio, rotativo, para ouvir ao Sábado antes das edições informativas da manhã.
Debate. À Segunda-feira prossegue o debate desportivo Jogo na Mesa, no qual três intervenientes residentes defendem as cores dos três maiores clubes do futebol nacional. A formação do painel para está a ser ultimada, contando já com Armando Almeida (adepto do FCP) e Mário Sucena (pelo SLB).
À Sexta-feira há lugar para o debate político Quarto Poder, um frente-a-frente com dois painéis: numa semana entre Esmeraldo Carvalhinho e Júlio Sarmento; e noutra semana entre Manuel Rodrigues e Santinho Pacheco. O programa tem reposição ao Sábado, às 8h00. Também à Sexta-feira, depois das 18h30, na Semana Cruzada comenta-se a actualidade. Em cada edição haverá três vozes, de um painel plural formado por mais de duas dezenas de pessoas: Abílio Curto, Álvaro Estêvão, Armando Neves, Carlos Canhoto, Carlos Monteiro, João Correia, João Paulo Antunes, João Rota, Joaquim Canotilho, Joaquim Carreira, Joaquim Nércio, Jorge Mendes, José Pires Veiga, Nuno Almeida, Pinto de Almeida, Pedro Pires, Ricardo Neves de Sousa, Rui Correia, Rui Ventura, Tiago Gonçalves, Teresa Paiva e Sofia Monteiro. O programa tem reposição ao Domingo às 9h00.
Entrevista. Ao Sábado, depois das 10h30, a Casa da Rádio abre-se à entrevista e à tertúlia, com diferentes convidados.
Música. Além da selecção musical com a marca Altitude, vários programas de autor compõem a nova grelha. João Neca terá o espaço Deste Mundo e do Outro, à Terça-feira e à Quinta-feira. Rui Correia será O Homem da Guitarra, à Quarta-feira e à Sexta-feira. As duas novas rubricas terão reposição nas tardes de Sábado e Domingo. Prossegue Sociedade de Autor, programa em que um cidadão por semana é convidado a fazer a sua própria selecção, para passar na Rádio na Quarta-feira às 17h30, com reposição ao Sábado às 15h30. Sexysoundsystem, à Sexta-feira às 22h00, mostra novas tendências dentro da música electrónica. Ao Sábado às 23h00 o relógio marcará a Vigésima Quinta Hora, de Carlos Jorge Gonçalves. E ao Domingo, às 10h30, César Prata assina mais uma temporada de Ouvidos de Mercador.
A Rádio Altitude assume uma forte aposta na informação local e regional – e na reportagem, no debate, na entrevista e na opinião. E esta será mais uma temporada com grande diversidade de abordagens, com uma reforçada aposta, também, num perfil musical distinto e de qualidade. Este é resultado do trabalho de uma pequena equipa de profissionais, mas também de um crescente número de colaboradores, cronistas, comentadores e autores de programas temáticos – cidadãos que integram o projecto de uma Rádio que se caracteriza pelo pluralismo de abordagens e intervenções.
A mais ouvida. A Rádio Altitude é a estação local mais ouvida na região (segundo o Bareme Rádio da Marktest, o estudo padrão de audiências da rádio em Portugal, nas análises referentes a 2010 e a 2011). É também o órgão de comunicação social da Beira Interior com maior número de seguidores nas redes sociais.
Fonte: Rádio Altitude
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