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No Auditório do Paço da Cultura/ Museu da Guarda terá lugar no dia 15 de dezembro, pelas 18 horas, o lançamento de mais um número da revista cultural “Praça Velha”.
O nº40 da revista, com a coordenação do Museu da Guarda, assinala os 150 anos do nascimento do escritor Augusto Gil. À sua vida e obra é dedicado o núcleo temático principal, que conta com as colaborações de Hélder Sequeira, Anabela Matias, Ana Margarida Fonseca, Luísa Antunes Paolinelli, Martim Ramos Vasco, Helena Rebelo e Victor Afonso.
De acordo coma informação divulgada, "neste número especial, agregou-se ao bloco temático não só a grande entrevista a Ernesto Rodrigues, sobre o “Contexto histórico-cultural da geração de Augusto Gil”, como também, o Portfolio subordinado ao tópico “Memórias e evocações iconográficas de Augusto Gil”.
A secção Património e História reúne artigos de Ana Cristina Trindade, Augusto Moutinho Borges, José Eduardo Franco e José Maria Silva Rosa, António Marques, José António Quelhas Gaspar, Manuel Luiz Fernandes dos Santos, Francisco Manso, Aires Diniz, Salete Pinto e, finalmente, José P. da Cruz.
Além da inserção de um conto de Augusto Gil, o apartado Escrita Literária oferece uma narrativa de João Esteves Pinto e versos de Cristino Cortes, Carlos d’Abreu, Daniel Rocha e Carlos Adaixo. As recensões críticas de livros incluem as colaborações de Sara Teixeira, José Maria dos Santos Coelho, José Luís Lima Garcia, Agostinho Ferreira, Fernando Carmino Marques, António Oliveira, Júlio Salvador, Natércia Monteiro, Miguel de Gouveia Rebocho Esperança Pina, José Valbom, Manuel Ferreira, António José Dias de Almeida, Helena Rebelo, Gabriel Neto, Inês Costa e Tatiana Guedes da Fonseca.
Fonte: CMG
A Câmara Municipal da Guarda iniciou a limpeza de três casas degradadas localizadas na Praça Luís de Camões, as quais tinham sido adquiridas por esta autarquia em setembro de 2019.
De acordo com informação divulgada pela edilidade, "devido ao desabamento da cobertura dos imóveis, quer para o seu interior, quer para a via pública, tornou-se urgente a implementação de algumas medidas de intervenção, uma vez que os imóveis estavam em ruína eminente."
As limpezas englobam a remoção do entulho, vegetação e material do interior dos edifícios que vão do nº 36 ao nº 41, contíguos aos antigos Paços do Concelho, atual sede da Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela. As casas em questão ocupam uma área de 310 metros quadrados, sendo a área de construção de 380 metros quadrados.
A autarquia está já a trabalhar no projeto de requalificação daquele espaço que irá ter apreciação técnica da Direção Regional de Cultura do Centro. A Câmara Municipal da Guarda planeia concessionar o piso térreo (rés-do-chão) à iniciativa privada e aí instalar o Solar dos Sabores, o Centro de Interpretação da Cultura Judaica e um espaço museológico.
Fonte: CMG
Guarda. Praça Luís de Camões (Praça Velha).
Guarda. Praça Luis de Camões / Praça Velha
O último número da Revista Iberografias, recentemente apresentado na Guarda, integra uma série de trabalhos que nos facultam importante informação para um melhor conhecimento desta zona do interior, em várias vertentes e temáticas.
A título de exemplo poderemos mencionar artigos como “Geografia, literatura, viagem: ler o território, interpretar a Serra da Estrela” (Rui Jacinto), “A expedição Científica à Serra da Estrela em 1881”. Da aventura ao domínio do território” (Helena Gonçalves Pinto), “Serra da Estrela: literatura geográfica” (Cristina Robalo Cordeiro, Rui Jacinto, Duarte Belo) ou “A nova Igreja de São Vicente: construção e estética” (António Prata Coelho, Daniel Martins, Antonieta Pinto).
Por outro lado, no mais recente volume da revista “Praça Velha” escreve-se sobre “Do Património da Guarda. Casas Armoriadas” (Manuel Luiz dos Santos), “Eduardo Tracana, do R12 às campanhas em África. Roteiro de uma Expedição” (Anabela Matias), “Uma realidade esquecida – os Médicos de partido” (Aires Diniz), “Génese do concelho da Guarda: termo e população” (Francisco Manso), “A ocupação romana e alto medieval do sítio S. Gens (Celorico da Beira)” (António Carlos Marques, Gabriel de Souza, Catarina Tente), “O Primeiro de Maio na Guarda, entre a Primeira República e o Estado Novo: uma celebração de Luta, Festa e Propaganda” (José Lima Garcia) e “D. Brites do Mercado e Manuel Henriques do Mercado (fragmentos da vida de um casal cristão-novo)” (Antonieta Garcia), entre outros excelentes textos.
Nunca será demais realçar estes importantes e oportunos contributos – assim como empenho e profissionalismo colocado nestas edições – que enriquecem o fundo bibliográfico e documental colocado à disposição de quem queira aprofundar o estudo sobre a cidade da Guarda e região envolvente, sob várias abordagens.
Contudo julgamos que poderia ser ampliada a informação sobre os conteúdos destas (como de outras) publicações, através dos canais que as novas tecnologias colocam ao nosso dispor, captando a atenção de novos leitores, sobretudo aqueles com ligações (familiares ou afetivas) à Guarda, mas residindo noutras regiões, ou mesmo no estrangeiro.
É notória, mormente nalgumas redes sociais, a apetência por documentação e publicações sobre a cidade e distrito, remetendo para memórias ou para o desejo de fazer o confronto entre passado e presente.
Sendo certo que é possível a aquisição direta ou através de via postal, a agilização da disponibilidade dos conteúdos em formato digital, mediante o adequado pagamento, contribuiria, seguramente, para uma maior divulgação.
A relevante atividade que tem sido desenvolvida por estas publicações merece ser apoiada e valorizada, em prol da cultura, do conhecimento, da investigação, do património. (Hélder Sequeira)
In "O Interior", 20/12/2019
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