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Politécnico monitoriza poluentes químicos

por Correio da Guarda, em 07.07.13

 

     A monitorização dos poluentes químicos e o seu efeito na produção e na alteração de pólenes é o objetivo de um estudo que está a ser implementado no Politécnico da Guarda.

Analisador de ozono e monóxido de carbono

 

     Para Inês Lisboa e Pedro Rodrigues, que estão a desenvolver este trabalho, trata-se de um estudo “da máxima importância para o desenvolvimento de um projeto de cidade bioclimática, o qual faz atualmente parte da política de desenvolvimento da cidade”; argumento reforçado com o facto de estarmos numa região com uma das maiores altimetrias de Portugal continental e com uma amplitude térmica e um clima de extremos,

    Para estes dois investigadores, “a criação de uma cidade bioclimática implica não apenas o estudo da incidência dos principais poluentes químicos e biológicos mas também o estudo das consequências da sua presença nos habitantes da região, em particular os mais suscetíveis, como sejam doentes do foro respiratório”.

     Como nos referiram, o conceito de qualidade do ar está intimamente relacionado “com as alterações da troposfera decorrentes não apenas das diversas atividades antropogénicas, mas também dos processos naturais que induzem a alteração das concentrações dos constituintes da atmosfera para valores que consideramos indesejáveis e suscetíveis de criar um dano”.

    Assim, a poluição atmosférica é uma componente relevante na avaliação da qualidade geral do ambiente uma vez que este afeta negativamente os ecossistemas, nomeadamente a fauna e a flora, a saúde pública e também o património edificado.

    “Os problemas de saúde, frequentemente associados à população que se encontra sob influência de fenómenos de poluição atmosférica estão centrados em patologias do foro cardiorrespiratório e da alergologia.

     O aumento do número de indivíduos da população mundial com manifestações alérgicas é de tal magnitude que esta doença é já considerada um problema de saúde pública”, acrescentam os autores deste estudo, cujas medições, em curso, deverão estar concluídas no início de 2014.

    Dos poluentes mais monitorizados está o monóxido de carbono, dióxido de azoto, dióxido de enxofre, ozono, partículas finas, metais pesados, pólenes e fungos. Este tipo de poluentes provém principalmente das indústrias, do tráfego automóvel e dos fenómenos de polinização.

    “As grandes cidades contam, em geral, com uma maior concentração de poluentes relativamente às cidades mais pequenas, este facto deve-se não apenas ao tráfego automóvel, mas também às grandes zonas industriais envolventes.

Sistema de captura de pólen

 

     Contudo, a influência dos ventos pode em muitos casos arrastar alguns destes poluentes para zonas menos povoadas, onde os maiores níveis de poluição decorrem não de fenómenos de poluição química mas dos fenómenos de poluição biológica, como, por exemplo, a polinização”, esclareceram Inês Lisboa e Pedro Rodrigues, do Instituto Politécnico da Guarda.

 

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