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O Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela vai estar em cena, nas ruas da Guarda, nos próximos dias 19 e 20 de outubro para aptresentarem a peça "Aurora".
Partindo do poema de Sophia de Mello Breyner, este novo espetáculo pretende celebrar/revisitar e não esquecer os 50 anos do 25 de Abril de 1974.
Este percurso teatral tem a particularidade de se iniciar no fim da madrugada à porta do teatro e de terminar ao nascer do sol, ao amanhecer, ao romper da aurora num local ainda por descobrir.
A peça tem início às 6h30, no Paço da Cultura e termina no ponto mais alto da cidade, Torre de Menagem, às 8h30. O bilhete tem um custo de 3€ e as inscrições são limitadas a 35 espetadores por sessão.
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) continua em cena, até amanhã, a nova produção do Teatro do CalaFrio, OssO de Rui Zink, cuja estreia teve ontem lugar.
De referir que a sessão do dia 13 de Maio contará com a presença do autor da peça. Após o espetáculo (que se inicia às 21h30), haverá um encontro com o escritor Rui Zink no Bar do seguindo piso do TMG. Este novo trabalho do CalaFrio tem encenação de Américo Rodrigues e interpretação de Luciano Amarelo e Valdemar Santos; a cenografia é assinada por José Teixeira e o desenho de luz é José Neves
Esta é a sexta produção do CalaFrio, depois de “Mas era proibido roer os ossos”, a partir de dois textos de Franz Kafka (estreada em Abril de 2014); "Empresta-me um revólver até amanhã", com dois textos de Anton Tchekhov (Abril de 2015); “Bartleby”, baseada em Bartleby, o escrivão: uma história de Wall Street, de Herman Melville (Dezembro de 2015); "Diário de um louco", de Nikolai Gogol (Abril de 2016) e “O Ingénuo”, de Voltaire (Dezembro de 2016).
“ (...) História literalmente no osso, sem corpos nem paisagem, todo o aparato da escrita reduzido ao palco de uma cela onde se digladiam duas vozes. Trata-se de uma espécie de teatro mental, por onde passam algumas das maiores tensões e angústias do nosso tempo: a retórica do medo, a intolerância, os abusos cometidos em nome da democracia, a incapacidade de compreender o outro, de respeitar quem não pensa como nós. Zink não faz do duelo entre os dois homens mero veículo para um qualquer discurso político. Em vez disso, e com muito mais eficácia, descontrai ideias feitas sobre a ameaça do fanatismo religioso e o seu reverso (a paranóia securitária) mostrando-nos como as relações de poder se podem dissolver no próprio absurdo que as sustém.” Escreveu José Mário Silva a propósito desta obra de Rui Zink.
Escritor e professor universitário, Rui Zink enquanto escritor, é autor de vários livros, de entre os quais, ensaios e ficção, se salientam talvez os romances Hotel Lusitano (1987), Apocalipse Nau (1996), O Suplente (1999) e Os Surfistas (2001), e a novela O Anibaleitor (2006). Colaborou ainda em jornais e revistas, entre os quais o semanário O Independente (1991) e a revista K (1992). Enquanto tradutor, traduziu obras de Matt Groening, Saul Bellow e Richard Zenith.
Rui Zink recebeu o Prémio do P.E.N. Clube Português pelo romance Dádiva Divina (2005), e representou Portugal em eventos como a Bienal de São Paulo, a Feira do Livro de Tóquio ou o Edimburgh Book Festival.
Fonte: CalaFrio
Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, será feita no próximo dia 30 de Abril, pelas 16 horas, a apresentação e lançamento da edição em português da peça Um Outro Fim, de Daniel António Neto Rocha.
Um outro fim é uma peça de teatro onde, no meio de uma casa em construção, uma pausa desperta um diálogo incomum e uma situação absurda. Duas pessoas, que não se conhecem mas que se relacionam profissionalmente, ficam então a saber mais sobre as estranhas errâncias do Fim.
Nessa ocasião vão ser igualmente apresentados 34 exemplares da edição especial bilingue (Português e Neerlandês) een andere afloop, traduzida e pintada por Jos van den Hoogen e complementada com trabalhos fotográficos de Alexandre Costa, Pedro Carvalho e Ricardo Marta.
A apresentação dos opúsculos será feita por Patrícia Couto, do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Durante a sessão será lida integralmente a peça por dois actores: Carla Morgado (Aquilo Teatro) e Pedro Sousa (Acert).
A peça “3 dedos abaixo do joelho” vai ser apresentada no Teatro Municipal da Guarda no próximo dia 13 de Julho.
Tem encenação de Tiago Rodrigues e interpretação de Isabel Abreu e Gonçalo Waddington, sendo a nova produção da Mundo Perfeito.
De referir que esta peça ganhou o prémio de melhor espectáculo da Sociedade Portuguesa de Autores e também o Globo de Ouro na mesma categoria.
No arquivo da Torre do Tombo, Tiago Rodrigues encontrou um arquivo enorme da Censura exercida sobre o teatro durante o regime fascista. Entre milhares de textos de teatro submetidos ao exame dos censores do Secretario Nacional de Informação, Tiago Rodrigues ficou particularmente interessado nos relatórios escritos pelos próprios censores onde explicam os cortes ou proibições de textos e encenações.
A ironia por trás de três dedos abaixo do joelho é que transforma os censores em dramaturgos, usando os seus relatórios como o texto de um espectáculo que é uma máquina de censurar poética e absurda. De alguma forma, aqueles que oprimiram a liberdade artística e política do teatro deixaram nos uma herança que nos pode ajudara redescobrir o perigo e a importância do teatro na sociedade.
Fonte: TMG
A peça As últimas palavras de Swazo Camacase [ou Um pouco mais de nada], de Pedro Dias de Almeida vai ser apresentada, em estreia, dia 26 de Setembro, no Teatro Municipal da Guarda.
Trata-se de mais uma produção do Projéc~, estrutura teatral do TMG, com encenação, cenografia e interpretação de Américo Rodrigues.
“Um velho escritor conversa com o seu público em jeito de despedida. Há mais de um mês o seu médico deu-lhe um mês de vida. Mesmo assim, Swazo Camacase é, ou acredita ser, como sempre foi, um «abismo de possibilidades» - tão entusiasmado pela velocidade do seu Porsche 911 verde como pela desaceleração dos dias, um tédio procurado, um nada cheio de vida interior”, explica o autor da peça.
Pedro Dias de Almeida é natural da Guarda, sendo jornalista da revista VISÃO desde 1994; desempenha, actualmente, as funções de editor da secção de Cultura.
O Projéc~ é um projecto de criação desenvolvido no âmbito do Teatro Municipal da Guarda; tem por base uma pequena estrutura flexível de profissionais da área do teatro. Inscreve as suas produções no âmbito da programação do TMG.
Até à data, o Projéc~ apresentou: “E outros diálogos” de João Camilo com encenação de Luciano Amarelo; “A Cozinha Canibal” de Roland Topor com encenação de Américo Rodrigues; “Na Colónia Penal”, ópera de Philip Glass, segundo conto de Kafka e com encenação de Américo Rodrigues; “O Barão” de Luís de Sttau Monteiro com encenação de Fernando Marques; “Eu queria encontrar aqui ainda a terra” de António Godinho e Manuel A. Domingos com encenação de Luciano Amarelo; “Os Sobreviventes” de Manuel Poppe com encenação de Américo Rodrigues; “Querido Monstro” de Javier Tomeo com encenação de José Neves, “São Francisco de Assis” e “Mundus Imaginalis num quadro de Van Gogh” de Vicente Sanches com encenação de Américo Rodrigues, “Simplesmente Complicado” de Thomas Bernhard com encenação de Américo Rodrigues, a peça radiofónica “Senhor Henri” de Gonçalo M. Tavares com José Neves, “The Dumb Waiter” de Harold Pinter com encenação de Fernando Marques; “A Acácia Vermelha” de Manuel Poppe com encenação de Valdemar Santos; “D’abalada” de Jorge Palinhos com encenação de Luciano Amarelo; “A dama pé de cabra” de Alexandre Herculano com encenação de Antónia Terrinha; “Fragas”, a partir de textos de Miguel Torga, com encenação de João Neca.
Fonte: TMG
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