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O programa “Semana Santa: Guarda, Cultura e Fé” irá decorrer na Guarda e concelho, até ao dia 18 de abril, com o objetivo de celebrar a Quaresma, com iniciativas na cidade e em vários pontos do concelho. Esta iniciativa é promovida pelo Município da Guarda em parceria com a Diocese da Guarda, através do Arciprestado Guarda/Manteigas e com a Santa Casa da Misericórdia.
O evento, que inclui atividades culturais, sociais e religiosas, “assume-se como um momento de afirmação das tradições e do património imaterial que caraterizam as manifestações coletivas durante a Quaresma e a Semana Santa.”
O programa inclui celebrações religiosas, rituais como o Canto dos Martírios e a Encomendação das Almas, o Percurso das Alminhas, um atelier, uma tertúlia, teatro religioso e concertos.
No dia 5 de abril, a Associação de Jogos Tradicionais promove um Percurso pelas Alminhas com início pelas 9h00 na aldeia dos Trinta. O trajeto inclui visita ao património local e identificação de algumas alminhas. A seguir ao almoço, que será servido nos Meios, realiza-se uma dinâmica com jogos tradicionais e uma conversa/tertúlia sobre o percurso, o património e tradições da Quaresma. Durante a tarde, e a partir das 14h30, haverá um atelier subordinado ao tema 'Fiar as Tradições'.
Ainda no dia 5 de abril, pelas 21h00, realiza-se na aldeia dos Trinta o Encontro de Encomendação das Almas, um ritual do período quaresmal que leva um grupo de pessoas à rua durante a noite, normalmente num lugar de elevação, para fazerem orações pelas almas dos que já partiram. A iniciativa conta com a participação dos grupos da Sequeira, Faia, Quinta de Gonçalo Martins, Maçainhas, Famalicão da Serra, Marmeleiro, Castanheira, Grupo de Cantares 'A Mensagem' e o grupo de encomendação das almas de Fernão Joanes e Trinta. Às 22h00 haverá um Concerto de Cantos da Quaresma interpretado pelo padre Ricardo Mónica e Grupo Etnográfico de Almeirim.
No dia 6 de abril realiza-se pelas ruas da cidade a Procissão dos Passos com saída da Igreja da Misericórdia. A 8 de abril, a Sé Catedral recebe, pelas 21h30, o concerto 'Requiem' de Mozart apresentado pelo Movimento Musical Cooperativo e dia 9 de abril será interpretada a Missa Brevis de Jacob de Haan pelo Coro Bomtempo e Orquestra de Sopros do Conservatório de Música de São José.
No próximo dia 13 de abril, pelas 21h30, será apresentada a peça de teatro religioso 'Eis, Pôncio Pilatos' pelo Grupo Cultural Pousadense, no Pátio da Sé. A peça volta a ser apresentada em Pousade, no anfiteatro, no dia 18 de abril pelas 21h30.
Ainda no Domingo de Ramos, a 13 de abril, realiza-se a Via Sacra pelas ruas da Guarda com todas as paróquias do Arciprestado Guarda/Manteigas com início na Sé. Na quinta-feira dia 17 de abril terá lugar na Sé Catedral a Missa Crismal e Benção dos Óleos pelas 10h30; a Missa Vespertina da Ceia do Senhor Lava-pés às 19h00. A Visita e Adoração decorre às 21h00 na Igreja de São Vicente, Sé da Guarda, Igreja da Misericórdia e Igreja de S. Miguel. Na Sexta-feira Santa, a Sé da Guarda recebe a cerimónia da Paixão do Senhor e Adoração da Cruz pelas 17h00 e na Igreja da Misericórdia realiza-se o Enterro do Senhor pelas 21h30.
O programa engloba também as iniciativas religiosas que decorrem no concelho como a Via Sacra e a Procissão dos Passos.
Fonte: CMG
Na próxima quinta-feira, 30 de julho, o Museu Regional da Guarda assinala os seus 80 anos de atividade.
De forma a comemorar o aniversário da sua fundação, o Município da Guarda, através do seu Museu, preparou um dia especial com várias iniciativas e de onde se destacam a inauguração da Exposição Terra D' Artes às 11h00 e a vernissage da Exposição "150 anos com Augusto Gil", às 17h45.
As pretensões de criação de um museu na cidade da Guarda remontam aos finais do século XIX; fruto do empenho das autoridades e de cidadãos da cidade e da região ao longo de décadas, o Museu da Guarda abriria finalmente as suas portas a 30 de julho de 1940, no antigo Paço Episcopal e Seminário da Guarda, um dos edifícios mais emblemáticos da Cidade.
No Museu, que ganharia então a designação de Museu Regional da Guarda, foi recolhido um vasto espólio de cunho arqueológico, artístico e até etnográfico das mais diversas proveniências, que andava disperso e em risco de destruição. Desde a sua fundação, o Museu da Guarda constituiu um equipamento cultural essencial da cidade e da região, pelo que as suas coleções foram sendo enriquecidas ao longo dos tempos, graças a aquisições, a doações e sobretudo com a incorporação de peças entretanto descobertas.
O programa comemorativo inclui, pelas 10 horas, a colocação online de dois vídeos de apresentação das seguintes publicações: Aberto para Obras – IV Salão de Outono, 2019 e 1056, 30 – In-Folio, 2019 (Boletim do Museu da Guarda); segue-se, uma hora depois, a inauguração da exposição "terra d´artes no museu".
Esta mostra expositiva reúne as obras realizadas pelos artistas Pedro Figueiredo, Rui Miragaia; Pedro Amaral; Sofia Gralha; Sara Teixeira; Sidney Serqueira e Sérgio Lemos. São sete representações que perpetuam uma herança comum inspiradas no património material e imaterial das aldeias, onde, anualmente se realizam os Festivais de Cultura Popular: Feira Concurso do Jarmelo, Jornadas da Lã, de Corujeira e Trinta; Cestaria de Gonçalo; Pão Nosso de Videmonte; Viagem às Raízes de Arrifana; Festa da Castanha e da Jeropiga de Famalicão da Serra e Transumância em Fernão Joanes. Iniciativa no âmbito de "Isto (não) é um Festival, ciclo de animação de verão do Município da Guarda.
No período da tarde, pelas 17h45, será inaugurada a exposição "150 anos com Augusto Gil".
Recorde-se que o Museu da Guarda é, há décadas fiel depositário do espólio de Augusto Gil. A mostra expositiva pretende constituir-se como um momento de encontro entre o passado e o presente, uma oportunidade para evocar e (re)descobrir uma das mais ilustres figuras da cidade, que imortalizou o seu amor pela Guarda e pela sua região através de poemas que a memória coletiva não esquece.
Na sessão comemorativa estão também previstas outras iniciativas que passam por declamações de textos do homenageado por Inácio Correia, Alexandre Gonçalves e Tiago Lopes, uma palestra a proferir por Hélder Sequeira, subordinada ao tema "Augusto Gil, poeta, jornalista e republicano", assim como um momento musical com o duo de violinista e violoncelista, Duarte Andrade e Leonardo Salles.
Fonte: CMG
"Populi musica" é a mais recente realização de César Prata. Trata-se de um projeto na vertente djaying que casa recolhas de música de tradição oral portuguesa com ritmos e sons do nosso tempo.
“As recolhas da nossa música de tradição oral saem à rua e encontram os ritmos e os sons do nosso tempo. Olham-se, dão as mãos e começam a bailar. Primeiro, hesitantes; depois, com confiança, abraçam-se para uma dança que durará a noite inteira”. É referido a propósito deste trabalho. “Populi musica” (música do povo) é um projeto que “casa a tradição com a modernidade e o velho com o novo, fundindo-se ambos em momentos musicais de descontração, ritmo e dança”.
César Prata fundou e dirigiu diversas associações culturais e trabalhou com inúmeras coletividades no âmbito da recolha do património imaterial. Criou e dirigiu diversos espetáculos. Orientou oficinas de formação na área da música: instrumentos tradicionais, cultura popular e informática musical. O seu nome encontra-se ligado a inúmeros discos, quer como compositor, arranjador, criador, intérprete ou técnico dos quais se destacam Chuchurumel, Assobio, Chukas (encomenda do IGESPAR para o Parque Arqueológico do Vale do Côa) e Ai!. Publicou cadernos sobre tradição oral. Compôs para teatro e cinema. Participou em festivais internacionais, dos quais se destacam Canti di Passione (Salento, Itália, Abril de 2007) e Ahoje é ahoje! (Maputo, Moçambique, Agosto de 2008). Integrado na coleção a IELTsar se vai ao longe do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) editou, em Dezembro de 2010, Canções de cordel. Em novembro de 2013 estreou Ai!, o seu novo projeto musical, e em fevereiro de 2014 editou Futuras Instalações, o seu mais recente disco a solo. Encontra-se a desenvolver, desde julho de 2014 e em parceria com Suzete Marques, o projeto “Ouvir Ontem” (levantamento e tratamento do património imaterial do concelho de Pinhel).
Em junho de 2015 apresentou o segundo disco de Ai!, Lavra, boi, lavra.
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