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Fonte e foto: Museu da Guarda/CMG
No Paço da Cultura da Guarda decorreu hoje, entre as 10 e as 16 horas, a Feira da Interculturalidade, promovida pelo CLDS 4|Guarda Ger(a)ção.
Esteve representada a recém-chegada comunidade ucraniana à Guarda, assim como representantes das comunidades de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Nigéria, Paquistão, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Guarda. Edifício do antigo Paço Episcopal.
No Paço da Cultura da Guarda continua patente a exposição “150 anos com Augusto Gil”, promovida pelo Museu da Guarda.
Esta exposição pretende celebrar os 150 anos do nascimento do poeta, uma vez que o Museu desta cidade é, há décadas, o “fiel depositário” do seu espólio.
“A mostra expositiva pretende constituir-se como um momento de encontro entre o passado e o presente, uma oportunidade para evocar e (re)descobrir uma das mais ilustres figuras da cidade, que imortalizou o seu amor pela Guarda e pela sua região através de poemas que a memória coletiva não esquece”, como deu a conhecer o Museu da Guarda
A exposição tem entrada livre.
Na Galeria do Paço da Cultura da Guarda foi inaugurada hoje a Proto-instalação, Crucifixus Fidei – signos de fé interior.
Trata-se de uma iniciativa que integra o programa, também do município em parceria com várias entidades, "Semana Santa - Cultura e Fé".
"Crucifixus Fidei" é composta por mais de 60 peças – crucifixos - vindas de coleções privadas e da Diocese da Guarda. Com diversas dimensões, épocas e estilos, esta instalação reúne obras também de múltiplos materiais. De realçar as esculturas em ferro, madeira, prata, cobre, estanho, marfim e bronze e ainda vários desenhos e pinturas.
Esta iniciativa, organizada pela Câmara Municipal da Guarda com o apoio da Diocese da Guarda, tem a curadoria e a conceção de João Mendes Rosa. «Esta proto-instalação resulta de um desafio que radica no conceito de intimismo devocional que obviamente coexiste com aquele que a canonicidade respetiva preceitua. Um desafio lançado às pessoas - aos fiéis, se se quiser – para uma partilha, neste período quaresmal, dos aspetos mais particulares da sua relação com o divino, corporizado na cruz de Cristo», explica o curador.
"A identidade simbólica adstrita a Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum – fundia-se no seu próprio lenho de morte (e redenção). A cruz ganhava assim, foros de trono onde pontificaria o Soberano Nazareno, uma dualidade com o lenho sagrado, contrasta com a absorção da figura do crucificado pela própria cruz, ao ponto se se dispensar a figuração. Convive, pois, aqui, a simplicidade da abordagem do crucifixo enquanto transmissor de uma ligação mais afetuosa e liberta, com a da vigorosidade da mensagem que leva a uma introspeção mais impositiva tanto do ponto de vista conceptual como até identitário. Facilmente se destrinça a dispare atitude do contemplador /possessor face ao elemento cruciforme. O Crucificado é uma presença marcante de cada casa e traduz as vivências correlativas. O mesmo acontece na dimensão pessoal", refere João Mendes Rosa no texto do catálogo desta proto-instalação.
A iniciativa tem entrada livre e pode ser visitada até 16 de abril de terça a sábado, entre as 13h00 e as 19h00 na Galeria do Paço da Cultura.
Na Galeria de Arte do Paço da Cultura da Guarda está patente, até 8 de Novembro, uma exposição de trabalhos dos alunos do terceiro ano da Licenciatura em Design de equipamento do Instituto Politécnico da Guarda.
Estes trabalhos foram desenvolvidos, no ano letivo 2014/15, no âmbito dos projetos Estrela nature+design+craft e Brinquedo de Madeira.
Os trabalhos procuram soluções, sob a forma de produtos e serviços capazes de contribuírem para o fortalecimento das comunidades criativas da região da Serra da Estrela.
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