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O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai promover a partir de hoje, e até 22 de abril, a sexta edição dos Encontros Imagem & Território.
Este evento decorre do projeto “Transversalidades – Fotografia sem Fronteiras” e do compromisso do CEI para com “os territórios de baixa densidade, onde relevam os transfronteiriços”, refere uma nota divulgada pelo Centro de Estudos Ibéricos.
Tendo como mote “Memória, Coesão e Literacia Visual” o 6º Encontro I&T integra exposições, debates, mostras e oficinas de fotografia, lançamento de publicações, maratona e roteiro fotográfico.
“Através do poder comunicativo que a fotografia encerra, as atividades deste 6º Encontro visam estimular um debate crítico sobre os espaços onde nos inserimos, procurando gerar uma dinâmica de desenvolvimento que reverta o ciclo vicioso em que mergulharam os territórios de baixa densidade.” Adianta o Centro de Estudos Ibéricos.
“Procura-se, a partir de novos olhares, uma (re)interpretação do Interior com uma consequente renovação imagética, enaltecendo sinais emergentes suscetíveis de fazer renascer um horizonte de esperança”.
À semelhança dos anos anteriores, os Encontros contam com o envolvimento da comunidade da Guarda, através de atividades em escolas, instituições sociais, de saúde e freguesias, visando levar esta arte a novos públicos, numa perspetiva de democratização cultural.
O programa integra a exposição “Rumores do Mundo”, Coletiva dos Concorrentes do Concurso Transversalidades, a inaugurar hoje pelas 18 horas na Galeria Evelina Coelho (Paço da Cultura).
No Bar do Pequeno Auditório, Teatro Municipal da Guarda, será realizado hoje pelas 21h30 um debate sobre “Imagem e coesão territorial: a Terra, as Gentes, o Interior emergente”, com a participação de Henrique Cayatte, Alberto Prieto, Rui Formoso, Fátima Gonçalves, Duarte Belo, Moderação. O debate será moderado por Valentín Cabero.
Amanhã, dia 15 de abril, será inaugurada no Mercado Municipal da Guarda, pelas 10 horas, a exposição “Terra e as Gentes, Coletiva do Fotoclube da Guarda”. No Museu da Guarda, a partir das 14h30, vai abrir a exposição “Memoria en la Raya”, de Victorino García Calderón. Pelas 15 horas será inaugurada, também no Museu da Guarda, a exposição “Reflexões em Preto e Branco: A Jornada de um Cine Teatro no Tempo”, de Pedro Carvalho.
Inauguração de Exposição.
Na Sala Tempo e Poesia, Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço terá lugar pelas 16h30 a inauguração da exposição “A face dos livros”, da Associação Cultural Ephemera, seguindo-se um debate sobre a “Imagem e Memória: A face dos livros” com José Pacheco Pereira e Carla Pacheco.
Para o Café-Concerto do Teatro Municipal da Guarda está agendada, pelas 21 horas, a inauguração da exposição fotográfica de Pedro Baltazar subordinada ao tema “100gentes”.
No mesmo espaço do TMG decorrerá a partir das 21h30 o debate “Imagem e coesão territorial: ecos e memórias da fronteira”, com intervenções de Álvaro Domingues, María Isabel Jiménez, Helder Sequeira, e Valentin Cabero. O debate será moderado por Lúcio Cunha).
No domingo, dia 16 de abril, decorrerá a partir das 9 horas a maratona fotográfica “Imagem & Território: Aldeias do Vale do Mondego”.
Na Galeria Espaço#4, do Museu da Guarda está patente, até ao próximo dia 9 de abril, a exposição fotográfica "Na Guarda dos olhares", de Helder Sequeira. A exposição, como disse aquando da inauguração, “é uma proposta de descoberta e redescoberta de algumas realidades citadinas.” Uma proposta que “deixa tempo e espaço para a Guarda de múltiplas interpretações, sentimentos e olhares; mas também para a celebração da fraternidade, como foi observado – por António José Teixeira – a propósito de uma das fotos.” Estas são o resultado de um olhar pessoal, que procurou “eternizar momentos” de uma cidade “bela e sedutora”, os “sons da gente guardense” ou a “geografia da nossa história e dos nossos afetos”, onde os jovens desejam e querem acreditar no futuro.”
O autor das fotos salientou que a “exposição foi enriquecida pelas palavras de vinte e cinco guardenses, de um quadro etário e profissional heterogéneo. Contudo convergente na paixão por esta cidade; proporcionando o diálogo entre texto e imagem, num oportuno e inteligente sublinhado da equipa responsável pela concretização desta mostra.”
Álvaro Pereira Guerreiro, Anabela Matias, Ana Queiroz, Antonieta Garcia, António José Teixeira, António Quinaz, António Sá Rodrigues, Bernardo Gomes, Dulce Helena Borges, Elisabete Gonçalves, Filipe Caetano Joana Rei, João Pais Trabulo, João Pena Fonseca, Joaquim Duarte, José Manuel Monteiro, Luís Baptista Martins, Luís Fidalgo Sequeira, Maria José Neto, Mário Carvalho, Pedro Baltazar, Susana Milhões, Susana Pereira Lino, Thierry Santos e Vasco Pires comentaram as fotos que integram a exposição “Na Guarda dos Olhares”.
"Na sua busca de imagens originais da Guarda com potencial narrativo ou que nos ensinam a olhar de outro modo para a paisagem urbana, Helder Sequeira pratica também a fotografia encenada, que consiste na construção de uma imagem delicadamente arquitetada.
Recria, aqui, a figura emblemática da leitora, tornada recorrente na pintura de género desde o século XVIII, que convida o espectador, atraído pela sua graciosidade e intrigado pelo modo como o livro a cativa, a meditar sobre a beleza e a leitura no feminino.
Retrata uma jovem bem agasalhada e elegante, sentada na soleira do portão lateral do granítico e velho seminário da Guarda, atual Museu da cidade, com o olhar preso ao álbum A Guarda em Postal Ilustrado – de 1901 a 1970, como se um gesto identitário se cumprisse.
Perspetivando ligeiramente o imponente rendilhado de ferro do portão em arco pintado de vermelho, que faz sobressair a figura da leitora, a composição da imagem sugere um lugar calmo, onde se conjuga o antigo e o novo. Adivinha-se um vento suave a agitar-lhe uma madeixa. As suas mãos longas e finas seguram a capa do livro. O ato de ler parece suspender o tempo".
Thierry Santos
Na Galeria Espaço #4 do Museu da Guarda está patente, desde ontem, e até ao próximo dia 9 de abril a exposição fotográfica “Na Guarda dos olhares”, da autoria de Helder Sequeira.
Como foi salientado na sessão inaugural, este certame “é uma proposta de descoberta e redescoberta de algumas realidades citadinas.”
Uma proposta que “deixa tempo e espaço para a Guarda de múltiplas interpretações, sentimentos e olhares; mas também para a celebração da fraternidade, como foi observado – por António José Teixeira – a propósito de uma das fotos.”
Estas são o resultado de um olhar pessoal, que procurou “eternizar momentos” de uma cidade “bela e sedutora”, os “sons da gente guardense” ou a “geografia da nossa história e dos nossos afetos”, onde os jovens desejam e querem acreditar no futuro.”
O autor das fotos salientou que a “exposição foi enriquecida pelas palavras de vinte e cinco guardenses, de um quadro etário e profissional heterogéneo. Contudo convergente na paixão por esta cidade; proporcionando o diálogo entre texto e imagem, num oportuno e inteligente sublinhado da equipa responsável pela concretização desta mostra.”
Álvaro Pereira Guerreiro, Anabela Matias, Ana Queiroz, Antonieta Garcia, António José Teixeira, António Quinaz, António Sá Rodrigues, Bernardo Gomes, Dulce Helena Borges, Elisabete Gonçalves, Filipe Caetano Joana Rei, João Pais Trabulo, João Pena Fonseca, Joaquim Duarte, José Manuel Monteiro, Luís Baptista Martins, Luís Fidalgo Sequeira, Maria José Neto, Mário Carvalho, Pedro Baltazar, Susana Milhões, Susana Pereira Lino, Thierry Santos e Vasco Pires comentaram as fotos que integram a exposição “Na Guarda dos Olhares”.
Sé Catedral da Guarda.
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