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A Câmara Municipal da Guarda está a desenvolver um trabalho de recolha no terreno de caracterização dos bens culturais imateriais do concelho, denominado “Carta da Paisagem da Guarda".
Este trabalho é fundamentado no reconhecimento da “riqueza e singularidade do potencial histórico, cultural e natural do concelho e do sentido de pertença da sua população.
Trata-se, segundo a autarquia guardense, de um “catálogo dos bens culturais imateriais presentes no concelho da Guarda, devidamente suportado por consulta de bibliografia, arquivo e trabalho de terreno, tendo em vista a sua valorização e reinterpretação, com o objetivo do reforço da oferta cultural e turística e a sua inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (InNacPCI)”.
A Câmara Municipal evidencia ainda que a Carta da Paisagem da Guarda “permitirá revisitar lugares e partilhar experiências que nos reportam a um passado que ainda hoje faz parte das vivências locais.”
Contribuir para um melhor conhecimento do setor do turismo na Serra da Estrela, através de uma análise da oferta turística regional, é um dos objetivos do Observatório de Turismo da Serra da Estrela(OTSE) que está a ser desenvolvido pelo Instituto Politécnico, através da sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria e da Unidade de Investigação e Desenvolvimento do Interior.
Este Observatório pretende viabilizar também o conhecimento do fenómeno turístico na região, mediante uma análise da relação entre o setor turístico e o meio ambiente envolvente e, numa última análise, entre a oferta e a procura. Por outro lado, é intenção dos responsáveis por este projeto recolher, tratar, armazenar e difundir dados que possam contribuir para o planeamento e desenvolvimento da Região de uma forma concertada, com uma perspetiva de futuro e com responsabilidades partilhadas em prol de um benefício comum;
O Observatório de Turismo apresenta-se como “uma ferramenta de acompanhamento, divulgação e análise da evolução da atividade turística, para a formulação de diagnósticos setoriais e subsetoriais com relevo para os agentes envolvidos no setor” e tem em vista debater e refletir as dinâmicas atuais da Serra da Estrela associadas ao Turismo e Tecnologias de Informação e Comunicação.
A realização de estudos, lançamento e cruzamento de operações estatísticas, e de investigação, reflexão e discussão de assuntos centrais ao funcionamento do sistema e setor turístico na região são outros dos aspetos contemplados por este Observatório.
O OTSE pretende ser uma mais-valia para o Turismo da região, tendo como missão promover a análise, divulgação e o acompanhamento da evolução da atividade turística, de forma independente e responsável, garantindo a idoneidade da sua produção técnico-científica, de modo a contribuir para o desenvolvimento de um turismo sustentável na Serra da Estrela e integrado nas estratégias globais de desenvolvimento regional.
Em simultâneo, vai colaborar, com os agentes turísticos no equacionamento de estratégias de ação, que fomentem a atratividade turística, dinamizem produtos, gerem iniciativas de negócios, fortaleçam as identidades naturais e culturais e monitorizem tendências. “Neste sentido, a área de atuação do OTSE incidirá principalmente na investigação científica, no estudo, análise, monitorização, acompanhamento e avaliação da atividade turística na região da Serra da Estrela, proporcionando relatórios, indicadores, perfis de procura e estratégias que promovam o conhecimento do setor e as lógicas que, a cada momento, norteiam a procura e a oferta”, como foi adiantado pelo grupo de trabalho.
Definiu-se como área de intervenção do OTSE, o território de 11 concelhos, pela sua proximidade e/ou integração do Parque Natural da Serra da Estrela, nomeadamente: (1) Belmonte; (2) Celorico da Beira; (3) Covilhã; (4) Fornos de Algodres; (5) Gouveia; (6) Guarda; (7) Mangualde; (8) Manteigas; (9) Nelas; (10) Oliveira do Hospital e (11) Seia
Ao lançaram este projeto, a ESTH e UDI, do Instituto Politécnico da Guarda, consideram que “o Turismo é atualmente uma das principais atividades económicas da região da Serra da Estrela, sendo considerado um vetor estratégico para o desenvolvimento da região, com todas as implicações que a mesma projeta na sociedade, no ambiente e tecido económico. Dada a sua importância para o desenvolvimento, desta área geográfica, torna-se essencial garantir um crescimento sustentado deste setor, que permita a sua manutenção a longo prazo, valorizando os recursos e fomentando procuras diversificadas ao longo do ano”.
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