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Foto: DCV
Uma equipa de 10 alunos do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTU) tem estado a participar na escavação da necrópole de Moreira de Rei, Trancoso.
Esta atividade, iniciada em julho e prolongada pelo mês de agosto, ocorreu no âmbito do protocolo de cooperação assinado entre o DCV e a Câmara Municipal de Trancoso.
Esta intervenção, na maior necrópole de sepulturas escavadas na rocha da Península Ibérica, foi realizada com o aconselhamento científico na área da Antropologia Biológica pela Profª Ana Maria Silva, docente do DCV.
O Departamento de Ciências da Vida (DCV), criado em junho de 2009, agrega o ensino e a investigação nas áreas de Antropologia, Ecologia, Biologia Molecular e Celular, Bioquímica, Biotecnologia e Microbiologia.
Em Moreira de Rei (Trancoso) estão a decorrer trabalhos arqueológicos no âmbito do projeto de requalificação do largo e da igreja de Santa Marinha.
Recorde-se que naquele local foram registadas 550 sepulturas antropomórficas, numa área que foi já considerada uma das maiores necrópoles da Península Ibérica.
Em redor daquele templo religioso foi identificado um cemitério medieval, temporalmente enquadrado entre os séculos VIII-IX e XII-XIII; a igreja de Santa Marinha, datada do século XII, está classificada como Monumento Nacional desde 1932.
Como foi recentemente divulgado, o número elevado de sepulturas surpreendeu os arqueólogos, que encontraram também muitos vestígios de ossadas humanas.
As escavações, promovidas pela Câmara Municipal de Trancoso, foram iniciadas em agosto de 2018.
O projeto de requalificação do largo e da igreja de Santa Marinha permitirá "criar alguns eixos de circulação e zonas de reserva", que vão também proporcionar a visibilidade das sepulturas. "as sepulturas ficarão à vista".
Está prevista a criação de um Centro de Interpretação da Necrópole.
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