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Valorizar o património paisagístico e natural do concelho e do país é o principal objetivo do Festival de Fotografia de Paisagem -IMAGINATURE que se iniciou hoje em Manteihas, onde terminará amanhã.
“Em pleno outono, esta é a época certa para os amantes da fotografia e da natureza visitarem a região da Serra da Estrela, pintada de dourado. Ao promover e valorizar o património paisagístico, a iniciativa atrai os amantes da fotografia de paisagem e conta com a presença de oradores de referência.” É referido, no sítio oficial do evento, pela organização.
“Entre apresentações, masterclasses, exposições e presença das principais marcas de equipamento fotográfico, esta é a oportunidade perfeita para trocar ideias e partilhar conhecimentos.” Acrescenta a organização.
“A aposta do Município de Manteigas no seu património natural é forte, sustentado e fulcral para a sua identidade. Este festival é uma manifestação clara dessa intenção e da nossa forma de abordar o futuro com esperança.” É ainda sublinhado a propósito deste certame que tem em 2024 a sua décima edição.
O programa pode ser consultado aqui.
O IMAGINATURE - Festival de Fotografia de Paisagem celebra este ano o seu 10.º aniversário com uma nova identidade visual. A edição de 2024, que vai ter lugar nos dias 16 e 17 de novembro, em Manteigas, no coração da Serra da Estrela, promete duas jornadas dedicadas à arte da fotografia de paisagem, inspirada na ligação profunda entre a natureza e a imaginação.
“O Município de Manteigas orgulha-se de ter promovido, ao longo de uma década, um festival que se afirma como um ponto de encontro para fotógrafos e amantes da natureza, tanto a nível nacional como internacional”, afirma Flávio Massano, Presidente da Câmara Municipal de Manteigas. “O IMAGINATURE não só divulga a riqueza natural da Serra da Estrela como também posiciona Manteigas como um destino de excelência para a fotografia e o turismo sustentável. Este 10.º aniversário é um momento marcante para nós e para todos os que têm contribuído para o sucesso contínuo do festival.”
Para assinalar esta importante data, o festival estreia uma nova imagem, desenhada pelo Sandra Pinho Creative Studio em parceria com a Ana Melo Design & Strategy. O novo logotipo e grafismo vêm reforçar os conceitos que definem o IMAGINATURE: natureza, fotografia e imaginação. A imagem é uma afirmação dos valores centrais do festival - profissionalismo, carácter, criatividade e singularidade -, refletindo a maturidade e prestígio alcançados ao longo da última década.
“O IMAGINATURE sempre se destacou por proporcionar um espaço de encontro e partilha entre fotógrafos, entusiastas e profissionais do setor. Este décimo aniversário simboliza a nossa evolução e afirmação como um festival de referência, tanto para Portugal como para o estrangeiro”, sublinha o fotógrafo Miguel Serra, diretor do festival. “A nova identidade visual, que apresentamos este ano, celebra a nossa trajetória e reforça a nossa missão de valorizar e promover a fotografia de paisagem.”
A edição deste ano terá como fio condutor o tema “As Estações da Paisagem”, explorando a forma como as estações do ano influenciam e transformam a paisagem natural.
Tal como nos anos anteriores, o programa inclui demonstrações de equipamento fotográfico, passeios fotográficos, ciclos de apresentações, jantar convívio e ainda o prestigiado Concurso de Fotografia de Manteigas - IMAGINATURE, Fotógrafo de Paisagem do Ano, que já vai na sua XXXVIII edição, sendo o mais antigo concurso de fotografia de paisagem e natureza em Portugal. Ainda nesta edição estará patente a exposição de fotografia da autoria de Miguel Serra, “Covão da Ametade: As Quatro Estações”, que ficará patente na Sala de Exposições de Manteigas até 30 de novembro.
O evento contará com a presença de oradores de renome no mundo da fotografia de natureza, incluindo os fotógrafos portugueses António Sá, Luís Quinta, Mário Cunha, Miguel Serra, Nuno Cabrita e Tânia Araújo, para além de nomes do Reino Unido como Lizzie Shepherd e Matt Oliver, que irão partilhar as suas experiências e projetos, proporcionando momentos de inspiração e aprendizagem aos participantes.
Luís Afonso, programador do festival, destaca: “A escolha do tema ‘As Estações da Paisagem’ foi pensada para evidenciar a beleza e a complexidade das mudanças sazonais, que oferecem uma paleta infinita de cores e formas a quem se dedica à arte da fotografia de paisagem. Pretendemos desafiar os fotógrafos a captarem essas transições únicas e a refletirem sobre a sua influência no ambiente natural.”
Os interessados podem obter mais informações sobre o festival e detalhes sobre o programa, aqui.
Foto: Jorge Almeida
A Rewilding Portugal acaba de lançar cabazes para apoiar desenvolvimento económico de produtores locais sustentáveis no distrito da Guarda
A Rewilding Portugal lançou dez cabazes diferentes para apoiar o desenvolvimento económico de produtores locais sustentáveis no distrito da Guarda e os fazer chegar a novos mercados.
A Rewilding Portugal continua a dinamizar a sua Rede Côa Selvagem, uma rede de empresas turísticas e de produção alimentar na região do Grande Vale do Côa que apoiam a conservação da natureza e o trabalho de renaturalização da organização.
Os cabazes chegam ao mercado com a premissa de proporcionar aos clientes “o melhor que o Grande Vale do Côa e os seus produtores locais têm para oferecer” , refere a Rewilding Portugal em comunicado.
Tratam-se de dez cabazes diferentes, que combinam diferentes produtos de membros da Rede Côa Selvagem, todos eles pequenos negócios que estão a desenvolver produtos biológicos e/ou de produção sustentável, apostando em produtos naturais e apoiando ativamente o trabalho da Rewilding Portugal no terreno, nomeadamente através da disseminação dos seus projetos e missão, assim como sendo verdadeiros embaixadores da organização junto das comunidades locais.
Para a Rewilding Portugal, este novo passo procura “apoiar o desenvolvimento económico destes pequenos produtores pró-rewilding, garantindo-lhes o acesso a novos mercados, já que a grande maioria das encomendas que a Rewilding Portugal recebe são do estrangeiro e de outras áreas portuguesas longe desta região, e também demonstrar que apoiar em produtos naturais e em soluções baseadas na natureza pode representar um nicho de mercado e uma nova oportunidade de negócio que aproveite as condições atuais desta região que é o Grande Vale do Côa”.
Os cabazes estão à venda na loja online da Rewilding Portugal, podem ser acedidos aqui; têm combinações de produtos alimentares e cosméticos que vão desde os 3 aos 7 produtos por cabaz, com preços por cabaz que rondam entre os 15 e os 55 euros. Todos os produtos são certificados pela organização como sendo pertencentes a esta rede e cumprindo todos os seus pressupostos de sustentabilidade e amigos da natureza.
A Delegação Distrital da Guarda da Ordem dos Engenheiros (DDGOE) vai promover amanhã, 9 de novembro, uma tertúlia onde será debatido o que está a ser desenvolvido para mitigar os problemas causados pelos incêndios que ocorreram este Verão na Serra da Estrela.
Esta tertúlia decorrerá a partir das 21h15 no Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda, tendo como convidados Flávio Massano, Presidente da Câmara Municipal de Manteigas ( que irá apresentar o seu testemunho sobre a calamidade que grassou na Serra da Estrela e em particular no concelho de Manteigas) e Fátima Araújo Reis, Directora Regional do centro do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas ( que explicará o que o ICNF/PNSE já está a desenvolver e irá desenvolver para mitigar os problemas causados pelos incêndios).
Depois das intervenções iniciais terá lugar um espaço de debate com os participantes, moderado por José António Monteiro. A entrada é livre, mas carece de inscrição.
Manteigas. Rota das Faias.
“A imprensa regional terá de ser criativa para se poder continuar a afirmar”. A afirmação é da jornalista Elisabete Gonçalves que em 1997 não hesitou em trocar Lisboa pela Guarda, onde exerce, desde então, a sua atividade profissional.
Reconhecendo que está numa zona com potencialidades, considera, em entrevista ao CORREIO DA GUARDA que é “preciso evidenciar o que tem de melhor o nosso território e criar riqueza na região. Devíamos ser mais ambiciosos e mais reivindicativos”.
Natural da Guarda, estudou na Escola Secundária Afonso de Albuquerque, no Instituto Superior de Administração Comunicação e Empresa (ISACE) e na Escola Superior de Jornalismo do Porto. Iniciou a profissão no Grupo Fórum Estudante, em Lisboa; passou pelo Grupo Ferreira & Bento e regressou à Guarda para integrar a equipa do Jornal Terras da Beira (em 1997). Em finais de 1999 participou na fundação do jornal O Interior, mas ainda nesse ano regressou à redacção do semanário Terras da Beira, onde continua a trabalhar.
Como ocorreu a sua entrada no jornalismo?
Os primeiros contactos aconteceram ainda estava a estudar jornalismo no ISACE. Tinha um professor que era chefe de redacção do jornal Terras da Beira e comecei a colaborar com pequenos trabalhos.
Foi uma experiência gratificante que me deu ferramentas para ingressar no mercado de trabalho. Tive grande ajuda da parte dos jornalistas que na altura estavam no Terras da Beira.
Quais foram as dificuldades iniciais?
Não consigo identificar grandes dificuldades. Quando fiz o estágio profissional no Grupo Fórum Estudante já tinha noções de como me movimentar para procurar informação. As publicações onde eu colaborava lidavam muito com jovens, alguns pouco mais novos do que eu, e com instituições de Ensino Superior. Conhecia um pouco do meio académico e sentia-me segura.
Ainda que estivesse na cidade grande onde quase tudo era desconhecido, o meu espírito explorador e a vontade de conhecer o meio que me rodeava permitiram-me estar bem à vontade.
A experiência foi tão positiva que acabei por ficar a trabalhar por lá.
O que acha do atual panorama da imprensa regional? A imprensa regional tem vindo a perder a influência?
Nos últimos anos, a imprensa regional perdeu um pouco do seu espaço. Não só pela evolução do mundo digital, mas também porque fruto das condicionantes económicas tem havido menos investimento nos recursos humanos e materiais dos órgãos de comunicação social. As redacções são cada vez mais reduzidas.
O mercado da publicidade também se alterou e em vez do investimento ser feito na imprensa aposta-se noutro tipo de plataformas. A imprensa regional terá de ser criativa para se poder continuar a afirmar. De uma maneira geral, os mais novos não têm o hábito de ler jornais e muito menos regionais.
As redes sociais desviam as atenções tradicionalmente centradas na imprensa?
Sim. A informação está disponível de forma quase instantânea nas redes sociais. Não há que procurar muito. É o facilitismo que afasta os leitores.
Os cidadãos são pouco exigentes e não filtram o que lhes chega através do ecrã. Além de que hoje qualquer pessoa publica informações e não há cuidado de ver se a origem é fidedigna.
Quais são os principais problemas com que se debatem os profissionais que trabalham na imprensa regional?
A falta de meios e de recursos humanos impede os profissionais de se dedicarem de forma mais profunda a determinados temas.
Há poucas pessoas nas redacções e são necessárias para assegurar aquilo que é essencial nas publicações.
Tem havido, em sua opinião, um rejuvenescimento das redações dos jornais?
Não tanto como seria desejável. São necessárias novas ideias, novas perspectivas para que os jornais também acompanhem a realidade e possam ir de encontro às expectativas de outros públicos.
Quais os melhores momentos, da sua atividade jornalística, que recorda? E os piores?
Os melhores momentos são sempre aqueles em que vemos que o nosso trabalho tem algum impacto e é reconhecido. Ter a noção de que o nosso artigo suscitou alguma discussão ou contribuiu para que determinado problema tenha sido resolvido é sempre gratificante.
Vivi os piores momentos quando já estava na imprensa regional, mas a experiência ainda era pouca. Na investigação que fazia sobre o caso do falecimento de idosos num lar sem que fosse dado conhecimento aos familiares, acabei por ser eu a dar a notícia a uma das famílias do sucedido.
Outra situação esteve relacionada com maus-tratos a crianças que residiam numa instituição de acolhimento do distrito. Tocou-me muito ouvir o relato das vítimas. Confesso que guardei aquelas lembranças por alguns dias.
E qual o trabalho jornalístico que mais gosta de fazer?
Gosto de fazer reportagens. De andar no terreno e de ir à procura de informação sem ter um guião. No meu dia-a-dia gosto especialmente de abordar temas da área da sociedade, nomeadamente as áreas da saúde e da educação.
Houve algum projeto que idealizou e não concretizou ainda? E novos projetos?
Tenho alguns sonhos, mas fora da área do jornalismo. O turismo e a natureza são dois temas que me têm suscitado grande interesse nos últimos anos.
Gosta também da fotografia. Esse gosto era anterior à entrada no jornalismo ou iniciou-se com a atividade informativa?
Nunca tinha pensado nisso. Mas de facto o meu interesse pela fotografia está ligado à profissão. Quando comecei a fotografia que acompanhava os trabalhos era da responsabilidade de fotógrafos.
Tanto no Grupo Fórum como depois na imprensa regional as tarefas estavam completamente separadas. A partir de certa altura e fruto também da redução de meios humanos, comecei também a ter de tirar as fotografias para acompanhar os meus artigos.
Qual o tipo de fotografia (para além da fotografia documental relacionada com o seu trabalho profissional) prefere?
Gosto de fotografia de paisagem e de património. A natureza e a história são dois temas pelos quais tenho especial interesse.
A fotografia para mim é uma paixão, mas não tenho conhecimentos técnicos. É o gosto genuíno de registar aquele momento, que me parece perfeito e depois também poder partilhar o que vi.
Que análise faz do trabalho da comunicação social sediada na região?
Acho que devia ser mais provocadora.
O que tem faltado? E o que tem sido positivo?
A comunicação social tem tido um papel importante em determinados assuntos relacionados com o quotidiano das populações do distrito. Trazer à discussão temas esquecidos pelos governos e pelos políticos tem ajudado a pressionar para a sua resolução.
Que conselho daria aos jovens que queiram seguir a atividade jornalística, mormente no interior?
Devem seguir essa vontade, tendo a noção de que vão encontrar alguns constrangimentos a nível de recursos. Mas podem também contar com uma actividade gratificante porque vão exercer um jornalismo de proximidade e vão sentir que podem fazer a diferença na vida das populações.
Eu vim de Lisboa para exercer a profissão no interior. Na altura, em 1997, pareceu-me a melhor opção em termos pessoais. Reconheço que poderia ter tido outras oportunidades na carreira, ou não, mas em ponto pequeno acredito que tenho dado o meu contributo.
Gosta também de fazer caminhadas. Isso tem levado à descoberta de recantos e encantos da nossa região?
A nossa região tem trilhos e locais fantásticos. É só ter vontade de explorar. A natureza é um bom local para nos ouvirmos. A nós próprios e aos outros. E há sempre algo para descobrir.
No tempo da pandemia a zona do Castro do Tintinolho era das minhas favoritas. Descer a calçada romana desde o Chafariz da Dorna, passando pela nascente do Rio Diz e subir até à zona das eólicas. Depois descer até ao Castro, podendo fazer algumas variantes.
Às portas da cidade é uma óptima área para explorar. É pena que os percursos não estejam devidamente identificados com informação sobre os espaços e locais, nomeadamente sobre o Castro e os troços da calçada romana que ainda existem.
Poderia criar-se um trilho histórico muito interessante. A zona de Vila Soeiro é outra das zonas fantásticas. Nem seria necessário a existência dos Passadiços do Mondego. Os caminhos existentes levam-nos a locais recônditos, encaixados na rudeza do granito e envolvidos pelo curso do rio Mondego.
No distrito há um grande conjunto de locais que merecem uma visita. Entre as novidades está o Miradouro da Faia, no concelho de Pinhel e os Passadiços do Côa, junto ao Museu do Côa. Em Seia, a zona da Mata do Desterro e a praia fluvial dr. Pedro, bem como a zona da Lapa dos Dinheiros são áreas em que a natureza nos envolve em absoluto.
Que sugestões, ao nível de caminhadas, gostaria de deixar?
Infelizmente, os incêndios de Agosto causaram estragos na paisagem da região e alguns trilhos tornaram-se mais tristes.
Dos trilhos que fiz recentemente destaco a Rota do Vale da Cadela, em Gouveia. Um percurso de experiências diversificadas, que se desenvolve na natureza e que atravessa a malha urbana.
Sugiro também a subida ao baloiço da Rapa pela Serra da Lomba. A paisagem tanto para o lado de Celorico da Beira como para o lado da Guarda é soberba. É das melhores opções para se apreciar o Vale do Mondego. Nesta altura, a paisagem está negra pelo incêndio que ali lavrou recentemente, mas a natureza não tardará a recompor-se.
Com o aproximar do Outono, a Rota das Faias em Manteigas é passagem obrigatória para os amantes das caminhadas e da natureza. O incêndio de Agosto afectou a zona, mas as faias ficaram intactas.
A Serra da Estrela oferece uma panóplia de percursos com variados pontos de interesses, ambientais, históricos e paisagísticos.
Como vê o futuro da Guarda e região? O que falta?
Quero acreditar que há futuro. Creio que falta pensar o futuro de uma maneira diferente. É preciso reinventar. Não podemos aspirar a vida de grandes empresas para fixar pessoas. Não se pode projectar o futuro como se projecta para outras zonas do país. Temos de fazer diferente e ser criativos para que os jovens de cá queiram ficar e se fixem novas pessoas.
As nossas aldeias estão a ficar desertas e perder-se muito do património. Não só o construído. A bandeira tem de ser a qualidade de vida. Se há muitos estrangeiros a fixarem-se na região atrás da qualidade de vida que o território oferece por que é os portugueses não podem seguir o exemplo.
Não temos sabido “vender” as qualidades da nossa região. É preciso evidenciar o que tem de melhor o nosso território e criar riqueza na região. Devíamos ser mais ambiciosos e mais reivindicativos. Somos muito comodistas com aquilo que nos atribuem. Esta região tem valores e devemos não só protegê-los mas também promovê-los. Nós, os que estamos por cá, somos os melhores embaixadores do território.
O Dia Mundial da Conservação da Natureza, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), é celebrado hoje, 28 de julho, data da fundação da Liga para a Proteção da Natureza.
A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) apela a um envolvimento ativo e a uma maior cooperação entre governo, empresas e sociedade civil na defesa e conservação da Natureza. No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Conservação da Natureza o Presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), Joaquim Ramos Pinto incita a sociedade civil e atores políticos a “ser mais presente no debate e nos processos de tomada de decisão política no que respeita a questões relacionadas com a conservação da Natureza, à escala nacional e global”.
A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) assinala a efeméride invocando ser fundamental “o envolvimento de todos os cidadãos na criação de um movimento global contra a perda da biodiversidade, a desertificação acelerada dos solos e o agravamento da crise climática”. Para o presidente da ASPEA, os problemas que afetam a biodiversidade, a conservação da Natureza e o clima mundial exigem respostas políticas capazes de gerar compromissos coletivos no seio das comunidades.
A Câmara Municipal da Guarda vai aderir uma vez mais à Hora do Planeta, uma das maiores campanhas ambientais do mundo, desligando as luzes dos edifícios dos Paços do Concelho, entre as 20h30 e as 21h30, do próximo sábado, dia 26 de março.
O tema deste ano está relacionado com o "Restauro da Natureza" e com o conceito 'Liga-te ao Planeta' e para além da ação do dia 26, o Município comprometeu-se, entre outras ações, a "implementar o sistema de recolha e tratamento de bioresíduos e a promover a Reflorestação de áreas protegidas."
De recordar que A Hora do Planeta é uma iniciativa global ambiental em parceria com a World Wide Fund for Nature. Indivíduos, empresas, governos e comunidades são convidados a desligarem as suas luzes durante uma hora para mostrarem o seu apoio à ação ambientalmente sustentável. Como uma das primeiras campanhas acerca das alterações climáticas, a Hora do Planeta tem crescido a partir de um evento simbólico numa única cidade para o maior movimento do mundo em defesa do ambiente.
Fonte: CMG
O fotógrafo argentino Rodrigo Illescas foi o grande vencedor do concurso “Transversalidades – Fotografia sem fronteiras”, promovido pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Através de um portfolio sob o tema “Las catedrales de la nostalgia”, Rodrigo Illescas apresentou a concurso um conjunto singular de fotografias recolhidas no Paraguai.
Na temática “Património natural, paisagens e biodiversidade” o prémio foi conquistado pelo guardense Eduardo Flor, tendo sido atribuídas menções honrosas a Anton Fedotov (Rússia); Manuel Gracía Gascón (Espanha) e Alma Bibolotti (Itália).
Natural da Guarda, Eduardo Flor é Técnico de Prótese Dentária há 43 anos. Contudo, desde sempre que procurou atividades para os seus tempos de lazer de forma a tornar a sua vida “menos monótona”, como disse, há alguns meses atrás, ao CORREIO DA GUARDA.
“Pratiquei caça, pesca, tiro de competição, danças de Salão e neste momento a fotografia ocupa-me todo o tempo disponível”. Para onde quer que vá, Eduardo Flor vai sempre acompanhado de máquina fotográfica. “E na ausência dela, uso o telemóvel”, acrescentou-nos no seu peculiar tom jovial.
Dos seus projetos não exclui fazer um catálogo com as espécies de aves existentes no distrito da Guarda.
“Como o meu foco principal é a fotografia da Natureza, as minhas fotos são na maioria a cores, pois as aves têm cores lindíssimas que se perderiam se fosse a preto e branco; pessoas, aldeias ambiente rural e urbano prefiro o registo a preto e branco.” Disse ao CORREIO DA GUARDA.
Os interessados podem obter mais informações, e consultar as imagens premiadas, aqui.
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