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O Museu da Presidência da República, em parceria com a Direção Regional de Cultura Centro e com a Associação Nacional de Farmácias, promove, na cidade da Guarda, duas exposições de artes plásticas, com obras do Museu da Guarda e da coleção António Piné.
Designadas “Incursões – Arte Portuguesa Contemporânea, Coleção António Piné” e Pontos de Vista – Coleção Revisitada do Museu da Guarda”, estas exposições vão estar patentes, respetivamente, no Museu da Guarda e no Paço da Cultura.
A inauguração ocorrerá no dia 9 de junho, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano têm lugar na cidade da Guarda.
A exposição “Incursões – Arte Portuguesa Contemporânea, Coleção António Piné” resulta, de acordo com a informação remetida para o Correio da Guarda, de uma parceria com a Associação Nacional de Farmácias, detentora da coleção.
Para esta mostra foram selecionados alguns trabalhos ilustrativos das correntes estéticas que caracterizaram a arte portuguesa a partir da segunda metade do século XX. Paula Rêgo, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro, Cruzeiro Seixas, Julião Sarmento e Rui Chafes são alguns dos artistas representados nesta exposição.
O discurso expositivo organiza-se em torno de seis núcleos: abstracionismo lírico, surrealismo, neofigurativismo, experimentalismo, conceptualismo/pós-conceptualismo e desmaterialização/não objetualização. Em cada um destes núcleos são apresentados alguns dos trabalhos que deram expressão a estas correntes artísticas.
Movido por um intenso gosto pela arte, António Piné, farmacêutico de profissão, constituiu ao longo dos anos uma significativa coleção de pintura e escultura, que integra obras nacionais e internacionais, produzidas entre as décadas de 1940 e 1990.
Por outro lado, a exposição “Pontos de Vista – Coleção revisitada do Museu da Guarda” resulta de uma seleção representativa da coleção de pintura do Museu da Guarda.
Reúne cerca de 70 pinturas de autores portugueses do século XVI e dos séculos XIX e XX.
Dividida em três núcleos (retrato, paisagem e pintura religiosa), esta exposição conta com obras da autoria de alguns dos mais relevantes artistas plásticos nacionais: Columbano Bordalo Pinheiro, Carlos Reis, António Carneiro, Adelaide Cruz, Eduardo Malta, Eduarda Lapa, Veloso Salgado, Falcão Trigoso, João Vaz entre outros.
Fundado em 1940, no âmbito das comemorações locais das Festas Centenárias, o Museu da Guarda conta com cerca de 4800 peças de pintura, desenho e aguarela.
Esta coleção formou-se a partir da iniciativa de um grupo de mecenas, pintores e colecionadores de relevo, e prosseguiu com aquisições, doações e empréstimos de colecionadores particulares.
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