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Pedro Sá Rodrigues (da Guarda) e Inês Gonçalves (de Aguiar da Beira) vão ser os mandatários da Juventude da Candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027.
Estes dois jovens foram selecionados, de uma lista de 12 finalistas. Pedro Sá Rodrigues (17 anos) apresentou a ideia “Panteão Cultural” enquanto Inês Gonçalves (15 anos) assinou o tema “Locais desabitados transformados em espaços naturais com alojamento”
A seleção destes jovens foi feita na sequência do concurso de ideias BI 2047, promovido pela candidatura da Guarda ao longo dos últimos meses. Como será a região da Beira Interior em 2047, vinte anos depois da capital europeia da cultura? Que herança vai deixar na região a realização desta iniciativa?
Estas questões deram o mote para o concurso de ideias destinado a jovens nascidos a partir de 1997, desafiando-os a “pensar em boas ideias” para a sua região. “E para começar essa reflexão nada melhor que perguntar aos jovens quais as suas aspirações, os seus desejos, os seus sonhos para a região onde vivem. Eles são os protagonistas do futuro, e as suas ideias e imaginação devem ser o nosso ponto de partida”, referiu Pedro Gadanho, diretor executivo da Guarda2027, aquando do lançamento do concurso.
Ao Correio da Guarda, Pedro Sá Rodrigues disse que apresentou a sua candidatura a este concurso na sequência da sugestão da sua diretora de turma e do incentivo do pai, que o entusiasmou a concorrer.
Questionado sobre a linhas principais da sua ideia, Pedro Sá Rodrigues esclareceu que pretende envolver duas áreas de que gosta, “tecnologia e cultura”, remetendo o seu projeto para um espaço “com personalidades que se distinguiram nos campos da literatura, ciência, cultura, com ligações aos municípios envolvidos na candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027”.
Este jovem guardense adiantou que este “património” da região pode ser “salvaguardado, promovido e divulgado através da tecnologia”, aludindo às potencialidades proporcionadas pela inteligência artificial, pela rede 5G e igualmente pela realidade virtual.
“Recebi com surpresa a notícia, de que tinha sido escolhido, pois vi a participação mais como uma experiência e desafio”, acrescentou-nos Pedro Sá Rodrigues que, embora não declinando ideias para o futuro, assegura preferir “pensar em cada coisa de sua vez”, concentrando-se agora neste projeto.
O Municipio de Trancoso vai promover uma série de visitas guiadas/encenadas com o objetivo de a conhecer a história de algumas personagens relevantes daquele concelho.
Amanhã, a partir das 21h30, terá lugar uma dessas visitas em torno de João Tição, sendo o ponto de encontro junto ao pelourinho.
Esta iniciativa surge no âmbito do projeto “Cultura em Rede das Beiras e Serra da Estrela” desenvolvido pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) em parceria com os 15 municípios pertencentes a esta comunidade
As referidas visitas estão abertas a todos os quais queiram participar.
No Instituto Politécnico da Guarda (IPG) realizou-se, na passada quinta-feira, uma reunião de trabalho onde foi analisada a proposta de candidatura à UNESCO do Geopark Estrela.
Para além do IPG estiveram representados municípios da Serra da Estrela (Manteigas, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Seia, Oliveira do Hospital, Covilhã e Belmonte) e a Universidade da Beira Interior.
Este encontro, na sequência de outros, contou com a participação da Coordenadora do Fórum Português de Geoparques (UNESCO), Elizabeth Silva, e do Presidente do Comité Nacional para o Programa Internacional das Geociências, Artur Sá.
De referir que foi unânime o reconhecimento da importância desta classificação como indutora do desenvolvimento da Serra da Estrela, pelo que foi sublinhada a “necessidade de iniciar o mais rapidamente possível o processo de candidatura”; isto porque, como foi salientado, “os novos Programas de Geoparques Globais da UNESCO implicam um trabalho efetivo nos territórios, mesmo antes da sua classificação, com a definição de uma estrutura”.
De destacar, ainda, a manifestação de interesse, evidenciada pela totalidade dos municípios, destacando a classificação do Geopark para a afirmação da marca Serra da Estrela.
Como foi adiantado, nas próximas semanas vão ser dados “passos importantes na definição da estrutura de gestão do futuro geoparque e nas formas de financiamento”, tendo sido solicitados aos municípios contributos até ao final do corrente mês.
Fonte: IPG
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e Universidade de Salamanca (USAL) apresentaram, recentemente, um plano de empreendedorismo para os municípios de fronteira da Beira Interior Norte e Salamanca.
O Plano Integrado Transfronteiriço de Apoio ao Empreendedorismo na Beira Interior Norte e Salamanca (PITAE BIN-SAL) pretende dar conhecer os constrangimentos destes territórios de fronteira, as lógicas de fomento ao empreendedorismo nestes municípios, face aos problemas estruturais existentes, apontando vetores de desenvolvimento e medidas para a promoção de atividades que fortaleçam as atividades empresariais existentes e criação de novas iniciativas de negócio.
Este plano foi desenvolvido por uma equipa conjunta do Instituto Politécnico da Guarda e da Universidade de Salamanca, no âmbito da iniciativa VIP BIN-SAL II, promovida pela Diputacion de Salamanca através da OAEDER e da Associação de Municípios da Cova da Beira, integrado no POCTEP: Programa Operativo de Cooperación Transfronteriza de España – Portugal
Saliente-se que o empreendedorismo é uma das quatro áreas temáticas apresentadas no Plano Estratégico CT BIN-SAL 2020 e está, também, enquadrado nos objetivos da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Na medida em que a estratégia Europa 2020, no âmbito do novo QEC (Quadro Estratégico Comum), assenta na focalização nos resultados e procura maximizar o impacto do financiamento da UE, o fomento do empreendedorismo assume-se de forma articulada nestas linhas de orientação.
Para Gonçalo Fernandes (Vice-Presidente do Politécnico da Guarda e um dos autores do Plano), “este trabalho permitiu estruturar informação e estabelecer vetores de desenvolvimento, medidas e estratégias de empreendedorismo multidimensional, que conjuguem a fixação e atração de empreendedores e investidores”
Destacou, por outro lado, a importância do desenvolvimento de “políticas públicas que reduzam os custos de contexto associados a estas regiões, potenciado a capacidade de atração e valorização dos recursos, o reconhecimento da especificidade territorial e sua qualificação, a valorização pela inovação nos produtos endógenos e a bonificação fiscal dos investidores que pretendam instalar-se nesta região.”
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