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"Evidências coloniais ou sinais de Abril ?" é o tema da tertúlia que terá hoje lugar, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Guarda.
Esta tertúlia contará com a presença do sacerdote Joaquim Teles Sampaio, pároco (em 1973) em Macuti, Moçambique, que irá falr da sua vivência em terras africanas no período colonial pré 25 de Abril de 1974.
Recorde-se que Teles Sampaio e Ferrnando Mendes foram alvos da PIDE e presos na sequência da denúncia dos massacres contra populações nativas, mormente em Mucumbura.
A tertúlia é aberta a todas as pessoas interessadas.
“Percursos da identidade: representações da nação na literatura pós-colonial de língua portuguesa” é o título do livro, da autoria de Ana Margarida Fonseca, que vai ser apresentado na Guarda, no próximo dia 15 de Março.
A sessão terá lugar na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, a partir das 18 horas.
Neste livro (editado pela Fundação Calouste Gulbenkian) é feita uma análise da representação de imagens de identidade nacional e cultural em quatro romances pós-coloniais de língua portuguesa: “Pedro e Paula” de Helder Macedo, “O Esplendor de Portugal” de António Lobo Antunes, “Terra Sonâmbula” de Mia Couto e “A Geração da Utopia” de Pepetela.
Ana Margarida Fonseca é docente no Politécnico da Guarda.
Na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda vai ser inaugurada hoje, pelas 18h00, a exposição “Vivência a cores d’um andarilho”, do pintor moçambicano Roberto Chichorro.
Este artista plástico, que vai estar presente na sessão inaugural, nasceu em 1941 em Lourenço Marques. Trabalhou como desenhador de publicidade e arquitectura, e como decorador de pavilhões para feiras internacionais em Moçambique.
Fez cenografias para espectáculos e ilustrou vários livros. Foi bolseiro do Governo Espanhol, em Madrid, para cerâmica (Taller Azul) e zincogravura (Óscar Manezzi) e do Governo Português, vivendo em Portugal desde essa data e dedicando-se exclusivamente à pintura. Participou em várias exposições individuais e colectivas por todo o mundo, desde 1960, sendo um dos mais conceituados pintores africanos da actualidade.
A exposição ficará patente na Galeria de Arte do TMG até 20 de Maio e poderá ser visitada de terça à sexta das 16h às 19h e das 21h00 às 23h, aos sábados das 15h às 19h e das 21h00 às 23h e aos domingos das 15h às 19h.
A entrada é livre.
Fonte: TMG
O Prémio Eduardo Lourenço 2011 foi atribuído ao escritor Mia Couto
Como o CG tinha noticiado, o Júri da sétima edição deste prémio reuniu hoje na sede do Centro de Estudos Ibéricos, na Guarda.
O Prémio Eduardo Lourenço destina-se a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica., tendo sido já atribuído a personalidades de relevo de Portugal e Espanha, como sejam os casos de Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009) e César António Molina, Escritor (2010).
Mia Couto nasceu em Moçambique, em 5 de Julho de 1955, sendo o escritor mais traduzido daquele país. “Raiz de Orvalho”, “Contos do Nascer da Terra”, “O Fio das Missangas”, “O último voo do Flamingo”, “Um Rio Chamado Tempo, uma Casa chamada Tera” e “O Outro Pé da Sereia” são alguns dos seus livros.
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