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Na próxima terça-feira, pelas 10h30, começa iniciativa “Passos à volta da memória – uma visita encenada à Sé Catedral da Guarda”.
Organizada pela Culturguarda, esta iniciativa tem a concepção e coordenação geral de Américo Rodrigues, sendo encenada por Antónia Terrinha, segundo o texto de Pedro Dias de Almeida. Miguel Moreira e André Amálio são os actores que, em períodos diferentes, vão guiar o público nesta visita à Sé Catedral da Guarda e contar histórias e segredos sobre o este monumento.
Os visitantes vão receber o “Esboceto histórico-artístico da Sé Catedral da Guarda”, monografia sobre a Sé Catedral da Guarda da autoria do historiador de arte João Paulo Martins das Neves.
A visitas realizam-se de 7 de Junho a 31 de Agosto, de terça a sexta-feira, com sessões às 10h30 e às 16h00 e aos sábados com uma sessão às 17h30.
A inscrição para a visita encenada não é obrigatória. No entanto, no caso de grupos a organização poderá ser contactada através do telefone 271 205 240 para marcação de dia e hora.
De salientar que esta iniciativa dá sequência aos “Passos à volta da memória - Uma visita ao Centro Histórico da Guarda”, que a Culturguarda promoveu – com assinalável êxito – no passado ano, em parceria da Câmara Municipal da Guarda.
“Passos à volta da memória - Uma visita encenada à Sé Catedral da Guarda” tem o apoio da Diocese da Guarda e do Ministério da Cultura, através da Direcção Regional de Cultura do Centro. Trata-se de uma actividade levada a cabo no âmbito do Projecto de Teatralização do Centro Histórico, fruto da candidatura “Política de Cidade - Parcerias para a Regeneração Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos” e através do Programa Mais Centro do Quadro de Referência Estratégico Nacional.
Américo Rodrigues, Director do Teatro Municipal da Guarda (TMG) vai receber na próxima segunda-feira, 25 de Abril, a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura. A entrega deste galardão ocorrerá, pelas 23 horas (no Café Concerto), após o espectáculo integrado na comemoração de mais um aniversário do TMG.
Esta é uma distinção justamente merecida e com indiscutível oportunidade conjuntural, se tivermos em conta os lamentáveis episódios que há alguns meses atrás estiveram na agenda de um órgão autárquico e “repudiaram”um cidadão cuja intervenção cívica (para além da cultural, como é óbvio) é sobejamente conhecida e apreciada, por muitos.
Nas afirmações que proferiu, esta semana, no programa “Argumentário” da Rádio Altitude, Américo Rodrigues aludiu a esse caricato processo e não deixou de referir a mágoa suscitada por esses factos. Como diz a sabedoria popular, “quem não se sente…”. Na realidade, a haver matéria susceptível de procedimento judicial a análise e discussão deveria ter sido tratada nas instâncias próprias, o que não aconteceu…
Quem, com uma carreira de mais de trinta anos na área da animação e da cultura, se tem empenhado na afirmação e valorização da Guarda, na recuperação de tradições ou de todo um imaginário com raízes ancestrais deve merecer o apoio e o aplauso dos seus concidadãos. E esse patamar individual foi conquistado com trabalho, determinação, competência e com um férrea vontade de serem ultrapassadas as dificuldades ou obstáculos, de natureza diversa, ao longo de anos.
Há, certamente, que discorde das suas opções, das suas ideias, do seu modo de ser e de estar mas Américo Rodrigues é igual a ele próprio. Inteligente, frontal, culto, irreverente, emotivo, dinâmico, criativo, competente. Estas características não são de hoje mas de sempre. Reconhecidas por quem tem acompanhado o seu percurso desde os tempos de estudante, da Casa da Cultura da Juventude da Guarda, da fundação do AQUILO e outras iniciativas que deixaram marca na cidade e região…haja memória!
É na Guarda da memória do seu papel e contributo em prol do desenvolvimento cultural da cidade e região que fazem sentido estas palavras, realçadas em dia de aniversário e na véspera da passagem de mais um ano sobre a inauguração da estrutura cultural que dirige (TMG).
A medalha de mérito do MC, que Américo Rodrigues vai receber, é mais um reconhecimento externo pelo trabalho até agora desenvolvido em prol da cultura, da Guarda, do interior. É uma resposta a alguns críticos, eternos ausentes das iniciativas realizadas e indiferentes às múltiplas propostas nesta área. Aceita-se a divergência de ideias e posições mas isso não pode dar lugar ao menosprezo pelo trabalho realizado.
A Guarda tem de reconhecer o mérito de quem a serve e abraça a suas causas.
Parabéns Américo Rodrigues!
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