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Rádios: um importante papel social

por Correio da Guarda, em 16.02.22

 

No passado domingo, 13 de fevereiro, foi assinalado o Dia Mundial da Rádio. A designação desta data surgiu em 2011 na sequência da decisão dos estados-membros da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO. No ano seguinte, esta escolha seria validada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

A opção por 13 de fevereiro prende-se com o facto de ter sido neste dia, em 1946, que a Rádio das Nações Unidas emitiu, pela primeira vez, um programa em simultâneo para um grupo de seis países. De anotar que por esse ano ocorriam na Guarda, no interior do Sanatório Sousa Martins, as primeiras experiências de radiodifusão sonora, as quais estiveram na origem da Rádio Altitude (RA).

Evocarmos esta data é, também, exercer o dever de memória para com o pioneirismo da Guarda no campo da radiodifusão sonora; pioneirismo materializado num projeto definido, oficialmente, em 1948 com o início das emissões regulares desta emissora; estação que continua a emitir (agora em frequência modulada e não em onda média, como acontecia à época) a partir da mais alta cidade do país.

Emílio Aragonez no Estúdio da RA - decada de 70

É importante que a Guarda, a região e o país não esqueçam esta marca informativa, incontornável quando se evoca a história da rádio em Portugal; até porque estamos a falar de uma emissora que foi uma verdadeira escola de rádio e jornalismo, um espaço de aprendizagem prática, de criatividade, de superação constante dos desafios diários.

A polivalência de funções por que passavam profissionais e colaboradores traduziu-se numa maior capacidade de responder às solicitações do dia a dia da rádio, dos ouvintes, da região. A RA é uma emissora de muitas vozes e rostos, de sonhos, de diferenciados contributos, afetos, ideias, de originalidades, de presença e solidariedade. A sua génese, longevidade, o percurso ímpar e a matriz beirã conferem-lhe, no panorama das rádios portuguesas, um estatuto especial.

Hoje, e falando no geral, as emissões radiofónicas passam, em larga medida, pelo meio digital, num recurso cada vez mais ligado às modernas aplicações e tecnologias. A rádio, a sua forma de estar e responder evoluiu e, felizmente, acaba por estar ainda mais perto, envolvendo o nosso quotidiano; a sua presença pode ser avaliada como plena confirmação de que o meio rádio não pereceu perante o digital e as novas tecnologias. A rádio encontrou novos pilares de sustentabilidade e de maior interação com o seu público.

A generalidade dos equipamentos que usamos diariamente, desde logo o telemóvel, o tablet ou outras expressões da materialização do progresso tecnológico, facilitam-nos e proporcionam o encontro com a rádio, mas para além das emissões em direto não se podem esquecer as vantagens proporcionadas pelo podcast. Neste contexto, para além de evidenciarmos que esta é uma das novas virtualidades a explorar pela rádio, convém aludir à mudança de paradigma do perfil da rádio local.

Helder Sequeira - Rádio Altitude - HS .jpg

Contudo, a eminente função social da rádio deve continuar a prevalecer, mesmo face ao desenvolvimento das tecnologias da informação. A pluralidade de novos canais e plataformas de informação criou cenários completamente distintos, onde se torna imprescindível uma atitude de inequívoco profissionalismo, objetivos claros, qualidade de conteúdos, planos adequados e uma atenção permanente aos constantes desafios tecnológicos.

Esgotados muitos dos modelos tradicionais e modificados os graus de atenção e exigência por parte dos ouvintes, torna-se necessário aferir constantemente os projetos e acentuar o espírito criativo, empreendedor. Os desafios da Rádio são imensos; na atualidade não é apenas no plano das ondas hertzianas que tem de ser posicionada a proposta radiofónica: a rádio tem de assegurar uma estratégia rigorosa e clara e assertiva no vasto horizonte da emissão online.

O fortalecimento da sua presença será sustentado, em larga medida, pela atenção à realidade social, económica, cultural e política da região onde a rádio está sediada. As pessoas, para além do entretenimento ou companhia que a rádio lhes proporciona, querem boas condições de audição, uma informação rápida, em cima da hora ou do acontecimento de proximidade; como têm defendido vários investigadores da área dos media, “a força do jornalismo numa emissora de rádio local é o instrumento que lhe dá a sensação de plenitude local e regional”.

Os ouvintes anseiam igualmente por um interlocutor atento, objetivo e credível, uma rádio com gente dentro, de entrega a um serviço público, solidário, afetivo; uma rádio que questione, esclareça, atue pedagogicamente, aponte erros, noticie triunfos, sinta e transmita o pulsar dos territórios, chame a si novos públicos.

Sabemos – por um conjunto de razões, mormente de ordem económica e financeira – que não é um trabalho fácil, mas o êxito constrói-se com competência, perseverança, humildade, diálogo, criatividade e sentido de responsabilidade. Em especial numa época que atravessa ainda a pandemia; esta, como sabemos, implicou profundas e radicais transformações em muitos setores; originou mudanças de estratégias, alterou métodos de trabalho, questionou sobre os caminhos a seguir no futuro. A comunicação social, mormente a rádio, não ficou imune. Daí a necessidade de refletir, objetivamente, sobre as medidas a adotar e igualmente e outrossim sobre os conteúdos programáticos a distinguir ou a criar, pensando no global em não em restritos setores de audiência.

Temos vindo a assistir a uma mudança de opções por parte das pessoas ao nível dos destinos de lazer, dos objetivos pessoais, das condições de segurança sanitária e mesmo dos percursos profissionais. A rádio não pode ficar indiferente a esta nova realidade e deve assumir, também neste plano, o seu importante papel informativo e pedagógico.

A Rádio é memória, que deve exercitar em respeito pelos ouvintes, honrando o compromisso da sua missão, no âmbito do quadro legal estabelecido e salvaguardando sempre os direitos fundamentais.

Lembro que “Rádio e Confiança” foi o tema proposto este ano, pela UNESCO para a comemoração deste Dia Mundial da Rádio; aquela organização da ONU justificou que este meio é um dos mais confiáveis e acessíveis, segundo diversos relatórios internacionais.

Estúdio de Rádio -  Animadora de Emissão - fot

O tempo presente continua a ser da rádio! De uma rádio cada vez mais interventiva que saiba ler o presente e construir o futuro; deverá ser também o tempo para uma nova e objetiva atenção às estações de radiodifusão existentes no interior do país.

Muitas das rádios foram perdendo o dinamismo inicial, esbatendo a identidade, afastando-se do quadro legislativo que definiu os seus objetivos, reduzindo-se – em tantos e conhecidos casos – a uma humilde função de retransmissão de outros canais.

É também o tempo de serem apoiadas as estações que, apesar das múltiplas dificuldades continuam “no ar”, sendo apenas lembradas aquando de datas comemorativas, como a que foi assinalada a 13 de fevereiro.

Apoiar estas emissoras é um imperativo moral e ato de justiça, pelo seu papel de serviço público que desenvolvem em prol das populações.

 

Hélder Sequeira 

(in O Interior, 16.fev.2022)

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publicado às 18:05

Sete dias com os Media

por Correio da Guarda, em 29.04.21

 

Entre 3 e 9 de maio terá lugar a operação 7 Dias com os Media. Trata-se de uma semana de incentivo à educação para os media e a melhores níveis de literacia mediática, organizada pelo Grupo Informal sobre Literacia Mediática (GILM).

Esta iniciativa, que começou em 2013, é subordinada, este ano, ao tema “Participar faz a diferença!”, mantendo-se o  objetivo que tradicionalmente caracteriza esta ação: incentivar o acesso, a compreensão, a análise crítica e esclarecida dos media, bem como a produção, através da partilha de atividades e projetos registados pelos participantes  aqui

Pelo contexto provocado pela pandemia de COVID-19, para a edição de 2021 o GILM sugere alguns temas que poderão inspirar a realização de atividades/ projetos: os media em tempos de pandemia, a infodemia e a desinformação, as desigualdades sociais e digitais que se tornaram mais visíveis neste tempo.

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Continua a ser possível a partilha de materiais e atividades sobre outras temáticas, desde que relacionadas com os objetivos da iniciativa, nos formatos e suportes que os participantes escolherem (desenho, fotografia, cartaz, notícia, vídeo, podcast…)!

Tal como nas edições anteriores, esta iniciativa dirigida à sociedade em geral pretende contar com a participação de todos os interessados em desenvolver projetos/atividades, desde que alinhados com os objetivos propostos.

As edições anteriores revelaram participantes muito diversos: escolas, associações, bibliotecas, clubes, meios de comunicação social, universidades, famílias… sendo que outra meta passa por manter e, se possível, aumentar essa diversidade de participações.

Quem quiser participar deverá fazer o registo da(s) atividade(s) e projeto(s) através de formulário de registo disponível na própria plataforma da iniciativa, o qual será apreciado pelo GILM e transformado numa ficha de registo da iniciativa que ficará publicada e visível no site.

Os participantes que quiserem partilhar resultados/evidências das suas atividades/projetos poderão enviar os materiais para o endereço 7diasmedia@gmail.com, para que os mesmos possam ser associados e partilhados com a respetiva ficha de inscrição.

 

 

 

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publicado às 08:22

Perspetivar novos rumos..

por Correio da Guarda, em 23.04.20

 

Hoje estamos num mundo diferente e com um conjunto de inimagináveis desafios para o futuro.

De um dia para o outro – fruto da atual pandemia – tiveram que ser tomadas medidas de distanciamento físico, implementadas reformulações e ajustes nos processos de trabalho, paralisadas múltiplas atividades e serviços, rentabilizados recursos humanos e técnicos, assegurado o aproveitamento mais aprofundado das novas tecnologias da informação.

Naturalmente que estas mudanças, indispensáveis, implicam a consciencialização do cenário que atravessamos; evidenciam a necessidade de uma forte determinação em assumir o espírito da informação na sua plena essência, sem esquecer a inovação indispensável.

Ao longo das últimas semanas têm sido inúmeros os apelos para haver uma postura atenta e crítica perante as falsas notícias, veiculadas especialmente através das redes sociais, de forma a “introduzir a falsidade ou o medo, como estratégia para alcançar notoriedade”, como sublinhou a Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Portuguesa.

Daí o realce dado à importância e ao esforço dos profissionais da comunicação social, pois nestas circunstâncias de extrema necessidade a exigência de verdade e de informação. De recordar, a propósito, que também no início do passado mês, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) aprovou um conjunto de normas orientadoras com vista a serem incentivados padrões de boas práticas, por parte dos media, na cobertura de doenças e situações epidémicas.

O Conselho Regulador dessa entidade relembrou o papel da comunicação social no alerta e informação ao público, em matéria de saúde pública. “Sobretudo se elas configuram emergências, desencadeadoras de estados de inquietação e nervosismo entre o público, caracterizáveis como de generalizado alarme”, pelo que, acrescentava, “se justificam cuidados redobrados na confirmação da veracidade da informação.”

O Conselho Regulador da ERC apelou aos órgãos de comunicação para uma redobrada atenção em situações que possam causar alarme social. Nessas normas orientadoras, destacou que “o tratamento jornalístico de questões de saúde pública, epidémicas ou não, deve assegurar escrupulosamente os deveres de rigor, abstendo-se da formulação de juízos especulativos e alarmistas, da divulgação de factos não confirmados”. Por outro lado, alertou para a necessidade de ser garantido “o respeito pela proteção da identidade e a reserva sobre a intimidade da vida privada dos doentes e das suas famílias”.

A ERC lembrou, no que diz respeito às fontes de informação, que devem ser privilegiadas as fontes especializadas oficiais, mas sem prejuízo da sua verificação/confrontação com outras; entre as fontes de informação especializadas sublinha-se a importância de dar prioridade às científico-médicas, e entre estas a serem o mais possível diversificadas.”

Há três semanas atrás a Federação Internacional de Jornalistas apelou, igualmente, a uma cobertura mediática, por parte dos meios de comunicação relativamente ao novo coronavírus, sem “pânico justificado”, de forma a evitar “abordagens sensacionalistas” e “teorias da conspiração”. Para esta federação mundial de sindicatos de jornalistas, que representa 600 mil profissionais, o papel dos media na cobertura desta pandemia é “fornecer aos cidadãos informações verificadas, precisas e factuais, evitando dados sensacionalistas que podem levar ao pânico geral e ao medo”.

Imprensa e mudança .jpg

Assim, o posicionamento noticioso e a definição clara das fontes de informação, essenciais e credíveis, permitem o suporte seguro para o trabalho esperado pelos leitores de hoje e de amanhã. Ultrapassada esta conjuntura ímpar e preocupante, há que olhar para o futuro e perspetivar rumos, sem esquecermos que vão ser necessárias medidas de apoio para a comunicação social; necessidade já reconhecida, entre outras associações e organizações, pela Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social. “Numa altura em que o país atravessa “uma situação nunca antes vivida”, importa garantir que a comunicação social, “nomeadamente os órgãos de âmbito local, podem continuar a cumprir as suas funções de informar e de manter acompanhados todos aqueles que agora estão sujeitos a um ainda maior confinamento e isolamento social, sendo que ajudar a comunicação social local a manter-se em funcionamento é, “uma medida de interesse nacional”.

O seu papel continuará a ser de grande importância, aliado a uma eminente função pedagógica que passa, nomeadamente, por implementar a consciencialização dos deveres e cuidados do cidadão face a situações de emergência.

Hoje o perfil da emergência foi o que todos sabemos, mas se numa situação futura (que desejamos nunca ocorra) houver um corte prolongado de energia elétrica, por exemplo? Estamos preparados para receber a informação? As rádios locais (que podem constituir-se como verdadeiras antenas da proteção civil) estão equipadas com geradores que lhes permitam as emissões e a consequente difusão das orientações/recomendações por parte das entidades competentes? Qual a percentagem de cidadãos que têm tomado devida nota da necessidade de um “kit de emergência” (onde nomeadamente, estejam produtos para necessidades básicas, medicamentos, máscara, cópias de documentos de identificação, um rádio portátil e lanterna com pilhas extra, etc,)? Não temos que ser apenas agentes de saúde pública (como se tem apelado, embora haja ainda alguns a assobiar para o lado…) mas também de proteção civil.

Este tempo de pandemia deve ser também de profunda reflexão, espírito de solidariedade e cooperação, determinação em superar as dificuldades, de valorização dos vários setores profissionais, de medidas objetivas e de preparação (a possível, é óbvio) para novas ocorrências, onde a informação credível e imediata será sempre necessária. (Helder Sequeira)

 

In jornal O Interior 23|04|2020

 

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publicado às 00:01

Descodificar a realidade...

por Correio da Guarda, em 20.03.20

 

Estamos a viver um tempo de incerteza, angústia e de novas experiências, mas também de afirmação de valores solidários face a uma ameaça real, inquietante, mortífera.

Há algumas semanas atrás, enquanto a presença do Covid 19 não se manifestava ainda em território nacional, alguns meios de comunicação enveredaram por um lamentável histerismo e ânsia de registo de casos, em vez de optarem por uma atitude pedagógica que servisse de alerta para os previsíveis cenários, suscitasse uma análise atenta das medidas a implementar, reduzisse a propagação do alarmismo.

Essa exagerada obsessão conduziu, desde logo, a uma inflamação noticiosa, arrastada, consequentemente, para as redes sociais; nestas, cresceu, diariamente, o número de especialistas em coisa nenhuma, debitando alarvidade e protagonizando dúbios e inconfessáveis aproveitamentos de uma realidade que merece uma abordagem diferenciada, serena, adequada.

A sensatez, o rigor e o equilíbrio informativo são fundamentais nesta como noutras situações de instabilidade, ameaça e perigo em que a credibilidade e objetividade das notícias devem constituir uma permanente preocupação de quem está nos media com verdadeiro sentido ético, deontológico e profissional.

Atitude que estabeleça uma fronteira precisa das falsas notícias veiculadas pelas redes sociais onde se ampliam a mesquinhez, a má formação, os ódios, a insolência, a preocupante falta de formação moral e cultural de muitas pessoas, tantas vezes escondidas atrás de um perfil falso; claro que há igualmente (e até em maior percentagem) posturas corretas, indicações insuspeitas, exemplos louváveis, iniciativas oportunas às quais, perante a quantidade de informação e comentários nem sempre é dada a atenção devida.

Redes Sociais -.jpg

Neste contexto de proliferação de falsas notícias é fundamental que os tradicionais meios de comunicação sublinhem a sua importante social e assumam, também nessas plataformas digitais, o seu papel de forma que o público os veja como referência informativa, credível.

É justo referir que no contexto local e regional tem existido essa preocupação, reconhecida pelo público mais atento aos textos produzidos. Contudo, as fake news, não sendo um fenómeno novo, nunca assumiram, como hoje, um contágio tão devastador que atinge mesmos os grandes e conceituados meios de comunicação; a natural tendência em dar em “primeira mão” uma notícia, antecipando-se à sua concorrência mais direta, leva à difusão de informação errónea…

Não é por acaso que tem vindo a aumentar por parte de instituições de ensino a preocupação em desenvolverem iniciativas destinadas a um melhor conhecimento dos mecanismos de informação e desinformação nas plataformas digitais, assim como a permitirem o uso de aplicações que viabilizam a validação da informação e descodificação das notícias falsas.

Assim, em situações como a que estamos a atravessar, com consequências ainda imprevisíveis, os media tradicionais lidam com dificuldades e responsabilidades acrescidas, tanto mais quanto por parte das estruturas/entidades nacionais nem sempre a gestão da comunicação tem sido a melhor, de forma a facilitar a recolha de dados precisos.

Sendo certo que a atual pandemia deve ser objeto de fundamentada preocupação, e suscitar as medidas e cuidados que exige, o alarmismo social deverá ser evitado. A comunicação social tem um papel importante a desempenhar, servindo esta experiência para se reformularem procedimentos e estratégias. (Hélder Sequeira)

in O Interior, 19|03|2020

 

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publicado às 21:55

Talk Media Veritas na Guarda

por Correio da Guarda, em 10.07.19

 

    Na Guarda vai decorrer amanhã, a partir das 14h30, a ação “Talk Media Veritas”, centrada sobre a luta contra a iliteracia mediática, manipulação jornalística e desinformação.

    Trata-se de uma iniciativa da Associação Portuguesa de Imprensa (API) em parceria com o semanário “A Guarda” que terá lugar na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, com intervenções de João Palmeiro, Paulo Pena e Hélder Sequeira.

   O Media Veritas é um programa de combate à iliteracia mediática, contra a manipulação jornalística e a desinformação promovido pela APImprensa - Associação Portuguesa de Imprensa em parceria com o Google.org e financiado pela Fundação Tides (uma entidade filantrópica norte americana).

  Refira-se que este programa tem por finalidade, “no âmbito nacional, a Literacia dos Media junto das comunidades mais vulneráveis ao longo de dois eixos (adolescentes e jovens e seniores) mas assegurando também uma base para garantir a sua continuidade.”

  Através do Media Veritas, e segundo a APImprensa, pretende-se “contribuir para uma sociedade mais livre, informada e democrática; dotar os mais vulneráveis consumidores de informação, designadamente os adolescentes/jovens e seniores, a nível local e regional, de ferramentas que os habilitem a estar melhor informados e assim garantir a construção de um país mais justo e equilibrado; promover o desenvolvimento do pensamento crítico e do uso de fontes de informação credíveis e apoiar os órgãos de comunicação social, contribuindo para garantir a fiabilidade dos respetivos conteúdos.”

Literacia dos Media .jpg

 

 

 

 

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publicado às 18:00

Presente e futuro dos Media

por Correio da Guarda, em 30.06.13

 

     Francisco Pinto Balsemão, Agustín Remesal e Carlos Correia são os oradores da Conferência “Presente e Futuro dos Media” que decorrerá amanhã na Guarda.

    Esta conferência terá lugar no Auditório do Instituto Politécnico, localizado na Rua Soeiro Viegas, no complexo dos Serviços de Ação Social.

    A entrada é livre.

 

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publicado às 08:25

Presente e Futuro dos Media

por Correio da Guarda, em 21.06.13

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publicado às 17:35


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