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A Magic Key, ligada ao Politécnico da Guarda, continua estar na vanguarda da tecnologia, cooperando com a Fundação da Portugal Telecom.
Recorde-se que, recentemente, a Fundação da Portugal Telecom, o Instituto Nacional para a Reabilitação, a Secretaria de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência e a Secretaria de Estado das Infraestruturas assinaram um protocolo que garante o compromisso das três entidades na acessibilidade tecnológica.
A área da acessibilidade é uma das prioridades da Fundação, a par da Saúde e da Educação. Paulo Neves, CEO da Portugal Telecom, garantiu que a empresa valoriza o legado histórico de responsabilidade social e que quer manter a aposta neste sector de solidariedade.
Na cerimónia de assinatura desse protocolo foi dado relevo a aplicações informáticas produzidas na Guarda, nomedamente à PT MagicContact.
Esta nova aplicação permite a utilização de smartphones Android por quem não o podia fazer em virtude das suas limitações físicas; para além das facilidades de acesso às chamadas, sms e navegação na internet, o PT MagicContact permite ainda a criação de quadros de comunicação alternativa, a escrita simplificada e a síntese para voz de tudo o que se escreve. O PT MagicContact está disponível, gratuitamente, aqui.
O Projeto MAGIC KEY (desenvolvido no Politécnico da Guarda) continua a ser objeto de atenção dentro e fora de fronteiras. Desta vez mereceu destaque na TVE (televisão espanhola).
O Magic key é uma aplicação nacional que começou a ser desenvolvida, há seis anos atrás, pelo Prof. Luís Figueiredo, docente da Escola Superior de Gestão e Tecnologia/IPG; actualmente engloba os módulos Magickey, Magicjoystick, Magiceye, MagicPhone, Magickeyboard, Magichome, Magickeyboard, Magic Magicwheelchair e MagicTracking.
Mais informação aqui.
No Instituto Politécnico da Guarda, e no âmbito da spin off MagicKey, foi desenvolvido um sistema de localização de pessoas ou bens em tempo real, com custos anuais inferiores à média da mensalidade de sistemas alternativos.
Este sistema usa um receptor de GPS e um cartão de dados GSM que permite a transmissão das coordenadas para o servidor do Magic Key. O utilizador poderá visualizar facilmente a localização da pessoa ou dos bens protegidos, num ambiente WEB, através do Google Earth.
“O MagicTracking tem particular importância para pessoas portadoras de demências, como o caso de pessoas com Alzheimer, que assim podem ser facilmente localizadas pelos seus familiares ou cuidadores.” Para estes casos, como refere, “o recetpor GPS indicado está integrado num relógio de pulso”, referiu Luis Figueiredo, responsável pelo projecto.
O MagicTracking pode ser igualmente aplicado na localização de veículos; neste caso o receptor a usar integra diversas potencialidades extras, de inegável utilidade.
“Sendo nossa preocupação a disponibilização de serviços de qualidade a preços muito acessíveis, todos os nossos equipamentos podem ser adquiridos a um preço de 100€ a 150€, sem qualquer período de fidelização, e a mensalidade do serviço pode ser de 0€ se o cartão GSM for do utilizador final, ou de 0,50€ (50 cêntimos) se o cartão GSM pertencer à MAGICKEY”, esclarece Luis Figueiredo.
Para além dos equipamentos fornecidos pela Magic Key, este sistema poderá funcionar num equipamento Android, com GPS.
O projeto Magic key tem por base o lema "Estudamos problemas, produzimos soluções". Com base nas necessidades concretas das pessoas com diversas limitações físicas a equipa procura encontrar soluções que melhorem a sua qualidade de vida. Atualmente estão disponíveis as aplicações MagicEye, MagicKeyBoard, MagicKey, MagicSwitch, MagicWatch, MagicWheelChair, MagicJoystick, MagicPhone e, agora, o MagicTracking.
No Instituto Politécnico da Guarda (IPG) foi criada, recentemente, uma empresa spin-off, originada a partir do projeto Magic Key.
Recorde-se que o desenvolvimento deste projeto começou em 2005 na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG, como resposta a um desafio concreto de encontrar uma forma eficiente de interação com o computador para pessoas que não poderiam utilizar os membros superiores. Nesse mesmo ano foi produzida a primeira aplicação, designada por MagicKey, a qual deu nome a todo o Projeto.
Esta aplicação foi galardoada com o Prémio Eng. Jaime Filipe 2006, instituído pelo Instituto de Segurança Social, o que veio contribuir para o reconhecimento do trabalho desenvolvido bem como facilitar a sua divulgação, aumentando assim a responsabilidade do trabalho que se estava a iniciar; nos anos seguintes muitas outras aplicações foram desenvolvidas, nomeadamente a MagicEye, distinguida, também, com o prémio Eng. Jaime Filipe em 2008.
O projeto Magickey tem por base o lema "Estudamos problemas, produzimos soluções". Com base nas necessidades concretas das pessoas com diversas limitações físicas a equipa procura encontrar soluções que melhorem a sua qualidade de vida. Atualmente estão disponíveis as aplicações MagicEye, MagicKeyBoard, MagicKey, MagicSwitch, MagicWatch, MagicWheelChair, MagicJoystick, MagicPhone.
A empresa spin-off agora constituída tem como sócios o responsável pelo projeto e o IPG, estando vocacionada para a conceção e desenvolvimentos de programas informáticos, planeamento e conceção de sistemas que integram equipamento, programas informáticos e tecnologias de comunicação para satisfação de necessidades de clientes específicos.
Considerando que constitui missão e objetivo do Instituto Politécnico da Guarda a valorização das atividades de investigação e desenvolvimento, que se podem alcançar através do impulso e apoio a empresas que visem valorizar os resultados da investigação, o Presidente do IPG comentou que a constituição desta empresa “permite dar mais visibilidade ao projeto”, com reconhecido potencial gerador de desenvolvimento económico e social. A criação desta empresa “é uma decisão inédita na vida deste Instituto. Trata-se de concretizar orientações estratégicas que hoje se consideram fundamentais para o crescimento económico, criando empresas e emprego de base tecnológica.”
Refira-se que o termo inglês spin-off é utilizado para descrever uma nova empresa criada com o objetivo, normalmente, de explorar novos produtos ou serviços de bases tecnológica ou inovadora, surgida a partir de ideias ou processos gerados numa outra organização já existente; esta pode ser uma outra empresa, um centro de investigação (público ou privado) uma instituição de ensino superior, que acolhe a apoia a nova empresa no seu desenvolvimento.
A “Magic Wheelchair”, cadeira de rodas elétrica controlada pelo olhar, utiliza 10 sonares para aumentar as condições de segurança do seu utilizador e constitui uma inovadora solução para pessoas que não têm a possibilidade de usar o tradicional “joystick” de controlo, nomeadamente as pessoas tetraplégicas com boa capacidade de dicção.
Nesta aplicação as palavras de comando podem ser transmitidas em português ou inglês; assim, após o utilizador desencadear o comando inicial “liga cadeira”, pode controlá-la pronunciando as palavras “anda”, “para”, “recua”, “acelera”, “desacelera”, “esquerda” e “direita”.
No caso de utilizador ordenar “desliga cadeira” esta, de imediato, deixará de aceitar as palavras de comando anteriormente indicadas e só ativará essas instruções quando for dada a ordem “liga cadeira”; isto permite que o utente possa desenvolver uma conversação normal com outras pessoas sem ter qualquer preocupação em dizer as palavras de controlo deste equipamento.
“Para quem não tem qualquer tipo de mobilidade isto é extremamente importante”, comentou Luis Figueiredo que admite a introdução de alguns aperfeiçoamentos. “Contudo a cadeira está pronta para ser utilizada por qualquer pessoa”.
De salientar que a tecnologia desenvolvida na “Magic Wheelchair” permite a sua adaptação a qualquer tipo de cadeira elétrica já existente no mercado, inclusive os modelos que não têm uma interface digital para ligação ao computador.
A mesma interface de voz pode ser usada para interagir com outros sistemas: controlo de luzes, abertura de portas e janelas ou ativação/desativação de qualquer dispositivo que funcione com infravermelhos.
As solicitações têm crescido e hoje os utilizadores, das soluções concebidas no âmbito do Projeto Magic Key, estão distribuídos por todo o território nacional.
As outras duas mais recentes aplicações inscrevem-se na linha de apoio às pessoas portadoras de deficiências, área em que este projeto tem inovado.
Muito mais que um teclado virtual, o Magickeyboard viabiliza uma escrita inteligente com recurso a um dicionário, em português, de cerca de 700.000 palavras, assim como a sua respetiva probabilidade de ocorrência. Esta aplicação, desenvolvida na ESTG/IPG, assegura mais de 3 milhões de ligações entre as diferentes palavras e permite uma aprendizagem em tempo real com a inserção de novos termos.
Através do Magickeyboard, o utilizador tem a possibilidade de fazer a síntese de voz, em português, a partir de qualquer texto, seja qual for a aplicação do computador (PC); por outro lado, o reconhecimento permite ativar qualquer função utilizando palavras ou expressões português.
Este novo módulo do Projeto Magic Key garante o controlo completo de dispositivo que funcionem com infravermelhos, sem qualquer limitação do seu número, ou mesmo dispositivos elétricos simples que podem ser controlados até uma distância de 150m por um sistema de rádio frequência. Os menus podem ser configurados em função da necessidade do utilizador.
A Magic Home, outra das últimas aplicações apresentadas, permite o controlo de dispositivos por infravermelho ou por rádio frequência; fácil de instalar, configurar e usar “vai mais além que os conceitos da domótica”.
Com a utilização de um simples computador, pode ser feito o controlo de toda casa, desde o ligar de luzes, aparelhagem de som, estores, ar condicionado, regulação/elevação de camas elétricas e todo um conjunto de outros equipamentos usados no quotidiano, assumindo-se como um precioso auxílio, sobretudo às pessoas com deficiências (funciona quer com o “clique” no computador, quer com reconhecimento da voz do utilizador).
No centro comercial VIVACI vai decorrer, entre 12 e 23 de Maio, a «Festa dos Cursos» do Instituto Politécnico da Guarda (IPG).
O objectivo principal desta iniciativa é dar a conhecer ao público algumas das mais recentes investigações e actividades desenvolvidas no IPG. Estarão representadas as quatro Escolas Superiores, através de um programa extenso e variado.
A Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) exibirá, essencialmente, trabalhos dos seus alunos, destacando-se a exposição de fotografia «Gente d’ Aqui do Mundo», que tem por mote 2010, Ano Internacional de reaproximação de Culturas. Haverá ainda sessões de Flashmove dos alunos do curso de Desporto, aulas de step e aerobica, sketchs e o MiniPlayMathMove, destinado a crianças de todas as idades.
Por seu turno, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) exibirá e demonstrará trabalhos desenvolvidos nos seus laboratórios, premiados nacional e internacionalmente, nomeadamente o Magic Key, o Robô bombeiro e os EgiEcoCars.
Os visitantes terão a oportunidade de testar a qualidade da água que costumam consumir, bastando para o efeito levar consigo uma amostra, numa qualquer garrafa de plástico. Alunos e docentes de engenharia topográfica farão um levantamento topográfico do VIVACI, testando assim o nivelamento. Enquanto isso, alunos e docentes de contabilidade estarão disponíveis para esclarecer qualquer dúvida sobre questões relativas a fiscalidade.
A Escola Superior de Turismo e Hotelaria vai brindar, através da sua participação, o público com cocktails e sessões de cozinha molecular.
Alunos e docentes da Escola Superior de Saúde estarão disponíveis para nos “revelar” o estado da saúde dos visitantes daquele centro comercial e pafra informar como prevenir doenças, através de rastreios, Workshops e exibição de amostras de plantas medicinais.
Uma cadeira de rodas eléctrica que pode ser conduzida apenas com o olhar é a mais recente novidade no âmbito do Projecto Magic Key, desenvolvido na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.
Este trabalho, que constitui uma inovação a nível mundial, como diz o Prof. Luis Figueiredo – mentor deste projecto – surge na sequência de outras aplicações anteriores “já amplamente utilizados por pessoas com graves limitações físicas”.
“Mais do que uma ideia ou um mero protótipo, esta cadeira já foi testada recentemente, com sucesso, no Pólo Tecnológico de Lisboa, por um utilizador real”, adiantou o investigador, e docente, responsável pela “Magic Wheelchair”, assim de denomina a nova aplicação apresentada na Guarda.
Em Lisboa, o teste efectuado foi protagonizado pelo Dr. Pedro Monteiro, Presidente da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica, “cuja doença o impede de utilizar qualquer movimento voluntário do seu corpo sendo a única excepção a capacidade de movimentar os seus olhos”.
Um olhar que nos guia
A “Magic Wheelchair”, cadeira de rodas eléctrica controlada pelo olhar, utiliza 10 sonares para aumentar as condições de segurança do seu utilizador e constitui uma inovadora solução para pessoas que não têm a possibilidade de usar o tradicional “joystick” de controlo, nomeadamente as pessoas tetraplégicas com boa capacidade de dicção.
Nesta aplicação as palavras de comando podem ser transmitidas em português ou inglês; assim, após o utilizador desencadear o comando inicial “liga cadeira”, pode controlá-la pronunciando as palavras “anda”, “pára”, “recua”, “acelera”, “desacelera”, “esquerda” e “direita”.
No caso de utilizador ordenar “desliga cadeira” esta, de imediato, deixará de aceitar as palavras de comando anteriormente indicadas e só activará essas instruções quando for dada a ordem “liga cadeira”; isto permite que o utente possa desenvolver uma conversação normal com outras pessoas sem ter qualquer preocupação em dizer as palavras de controlo deste equipamento.
“Para quem não tem qualquer tipo de mobilidade isto é extremamente importante”, comentou-nos Luis Figueiredo que admite a introdução de alguns aperfeiçoamentos. “Contudo a cadeira está pronta para ser utilizada por qualquer pessoa”.
De salientar, e como nos foi referido, que a tecnologia desenvolvida na “Magic Wheelchair” permite a sua adaptação a qualquer tipo de cadeira eléctrica já existente no mercado, inclusive os modelos que não têm uma interface digital para ligação ao computador.
A mesma interface de voz pode ser usada para interagir com outros sistemas: controlo de luzes, abertura de portas e janelas ou activação/desactivação de qualquer dispositivo que funcione com infravermelhos.
O Magic key é uma aplicação nacional que começou a ser desenvolvida, há cinco anos atrás, pelo Prof. Luís Figueiredo, docente da da Escola Superior de Gestão e Tecnologia/IPG; actualmente engloba os módulos Magickey, Magicjoystick, Magiceye, MagicPhone, Magickeyboard, Magichome, Magickeyboard e Magicwheelchair. (...)"
in Diário As BEIRAS - 1.4.2010
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