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No Museu do Sabugal, na sala de exposições temporárias, foi inaugurada hoje a exposição de escultura "Peregrinação", da autoria de João Reis, natural da aldeia de Quarta-Feira, Sortelha.
A exposição "Peregrinação", como o próprio explica, pretende remeter-nos para as suas lembranças de criança, quando as ruas da aldeia se enchiam de gente nas festas, nas procissões e onde agora a desertificação leva o artista a construir personagens esculpidas para substituir as pessoas.
João Reis realizou a primeira mostra de escultura no Campo Pequeno - Lisboa, em 1984, desde então participou em mais de cinquenta exposições individuais e coletivas. Em 1996 foi convidado a representar a escultura em técnica manual no "Idades da Pedra", na FIL, onde voltou a expor em 2004. Foi representante assíduo nos “Encontros da Pedra” realizados pela Escola das Artes e Ofícios no Mosteiro da Batalha. Desde 1994 que se tem dedicado também ao teatro, sendo fundador dos "Guardiões da Lua", onde continua a ser o encenador. Já escreveu e levou à cena mais de meia centena de peças de teatro. No momento está empenhado como produtor/encenador no recém-criado “Anel de Pedra”.
A exposição, com entrada livre, pode ser visitada até 27 de abril, de segunda-feira a domingo, das 09h30 às 13 horas e 14 horas às 17h30.
Fonte e foto: CM Sabugal
No Teatro Municipal da Guarda vai ser apresentado, no próximo dia 12 de Março, o espectáculo "Portugal, Meu Remorso", que reúne textos de Alexandre O' Neill interpretados por João Reis e Ana Nave.
«Quando num café do Príncipe Real nos juntámos para dar um destino ao nosso enorme apreço pelo poeta, também nós procurávamos esse difícil compromisso entre tornar legíveis as várias explosões de sentido da sua poesia e ao mesmo tempo revelar uma unidade dramatúrgica que fosse visível para todos nós: imagens, canções, visões periféricas. Se em muitos aspetos O´Neill foi um poeta incompreendido e indecifrável, como o é tantas vezes a nossa "vidinha", é certo que se tornou um dos grandes do século XX, com vida cheia e literalmente profícua e a contaminar tantas e tantas criaturas. Portugal, Meu Remorso é um tributo assumido das nossas inquietações e incertezas, da nossa admiração pelo poeta que apostava tudo na vida "mesmo que errada".
Esta noite ou uma noite qualquer, com algumas palavras de ódio e outras de amor, a nossa viagem é ao Portugal infinito de Alexandre O´ Neill», referem João Reis e Ana Nave a propósito do espetáculo que também dirigem artisticamente.
Fonte: TMG
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