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João Mendes Rosa, ex-diretor do Museu da Guarda, faleceu hoje, ao início da noite, em Oeiras. Com 53 anos, era natural da Guarda e atualmente desempenhava as funções de Diretor de Divisão da Cultura da Câmara Municipal de Oeiras.
João Mendes Rosa tinha inicialmente previsto para o passado dia 3 de dezembro apresentação, no Museu da Guarda, o seu último livro intitulado "A Imensidão insubmissa dos Abismos", com prefácio de Ana Luísa Amaral, recentemente galardoada com o ‘Prémio de Poesia Ibero-americana Rainha Sofia’ .
A apresentação foi adiada devido aos "condicionalismos advindos das restrições de utilização de espaços públicos e em cumprimento das regras da DGS que entraram em vigor a 1 de Dezembro com a imposição de um máximo de 25 pessoas no 'Parlatório' do Museu da Guarda", como ele próprio tinha explicado.
O diretor do Museu da Guarda, João Mendes Rosa, deixará de exercer funções no final do corrente mês.
João Mendes Rosa, que dirigia o Museu da Guarda há cinco anos, vai desempenhar a partir de 1 de junho as funções de chefe de Divisão da Cultura da Câmara Municipal de Oeiras.
À comunicação social o Presidente da Câmara da Guarda, de quem depende o Museu (desde 2016), referiu que na base da decisão de Mendes Rosa estiveram “exclusivamente questões profissionais, familiares e pessoais, além da própria natureza do convite que remete para o incremento das suas áreas de formação”
“O município da Guarda reconhece e agradece os préstimos de serviço público pelo excelente trabalho desenvolvido pelo doutor João Mendes Rosa na direção do museu, após a transição da sua gestão para a alçada municipal, tendo-se alcançado um novo rumo vocacional e programático daquele importante equipamento cultural da cidade”.
João Mendes Rosa vai ser substituído no cargo por Thierry Santos, que “já está integrado no quadro técnico do museu”, como explicou o Presidente da Câmara Municipal da Guarda.
Numa publicação feita no seu perfil do Facebook, o ainda diretor do Museu da Guarda diz sair “mais enriquecido”, acrescentando que “é movido pelo mesmo entusiasmo de sempre, o mesmo apego e amor à vida, à cultura e aos valores humanistas, que irei sobraçar outro projeto, noutro lugar. A Causa é a mesma! Todavia o meu coração pulsará sempre no peito níveo dessa Guarda que amo profundamente; não descurarei nem adiarei compromissos que assumi com a cidade, com os amigos e instituições”.
João Mendes Rosa refere ainda, nessa publicação, que um dos males de que enferma a administração pública (cultural) portuguesa reside precisamente no facto de as pessoas se eternizarem nos cargos e assenhorearem-se (por vezes inconscientemente) deles. Aliás, se passado tempo não formos convidados para outros desafios, é muito mau sinal…”
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