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No próximo sábado, 1 de junho, vai decorrer no Castro do Jarmelo a “Oficina de Arqueologia em Família”, uma iniciativa do Museu da Guarda e ACDJarmelo.
A oficina, que decorrerá entre as 10 e as 12 horas, assinala a comemoração da atribuição de foral à antiga vila do Jarmelo, desafiando as famílias à descoberta do passado arqueológico daquele sírio através da “recriação” de uma exposição arqueológica.
Nesta atividade, orientada pelo arqueólogo Tiago Ramos, os participantes terão de encontrar materiais arqueológicos, efetuar a sua recolha, limpeza, inventário, colagem e desenho, para posterior incorporação no acervo do Museu da Guarda.
A participação nesta atividade é gratuita, mediante inscrição prévia.
“Apesar de estar apenas no início, a força humana que aqui senti faz-me acreditar que esta pequena aldeia [Ima, Guarda]no interior de Portugal será um verdadeiro exemplo de acolhimento, de inclusão, de diversidade tão necessários nos dias de hoje.” Comentou Catarina Furtado no final do programa televisivo “Príncipes do Nada”, emitido esta noite na RTP 1.
O programa foi dedicado integralmente ao projeto LAR que é “resposta para um dos grandes desafios de ser refugiado ou migrante num novo país: encará-lo como uma nova casa”.
Na aldeia da Ima (a 14 quilómetros da cidade da Guarda), onde está a ser desenvolvido este projeto, foram reabilitadas quatro casas, outrora devolutas e inabitadas e oferecido às famílias ali acolhidas um “lar e trabalho num projeto agrícola regenerativo”.
Ao longo do programa e através das intervenções de Bárbara Moreira, Vanessa Rei, elementos das famílias acolhidas e outros parceiros e colaboradores, ficou patente o alcance desta iniciativa que destaca a Ima (Guarda) no mapa nacional, no plano da solidariedade e no apoio aos refugiados.
Daí que a apresentadora do programa, Catarina Furtado, tenha referido que “o projeto LAR é a prova de quando se unem esforços, e se trabalha em rede e equipa é possível mudar vidas”; lembrou, no final, que “Portugal tem sido um dos países europeus na linha da frente no acolhimento de refugiados. Nos últimos anos foram mais de mil os pedidos de asilo, ainda que muitos não se fixem no nosso país por diversas razões que têm sobretudo a ver por falta de projetos de integração efetiva”.
O projeto Rostos da Aldeia acaba de lançar um vídeo documental sobre Jarmelo, no concelho da Guarda. Trata-se do quarto episódio de uma mini-série documental com a qual se pretende valorizar os chamados territórios de baixa densidade, promover o turismo em ambiente rural e estimular a fixação de gente nas aldeias portuguesas.
Foto: Filipe Morato Gomes
O projeto “Rostos da Aldeia”, uma plataforma onde se publicam histórias positivas de todos aqueles que contribuem para que o despovoamento não seja uma tendência inexorável, acaba de lançar o quarto episódio da sua mini-série documental, desta feita sobre Jarmelo (concelho da Guarda), da autoria do multipremiado videógrafo Tiago Cerveira, com banda sonora original do músico e compositor Daniel Pereira Cristo, amante confesso dos instrumentos tradicionais de raiz.
Luísa Pinto, jornalista há mais de 20 anos e mentora do Rostos da Aldeia, afirma que o que se pretende é “documentar a vida nos territórios do interior, com especial enfoque nos habitantes impulsionadores da mudança ou criadores da diferença.”
Pessoas como “Bárbara Moreira, que tem o sonho de criar aldeias sustentáveis e comunidades intergeracionais e interculturais; Mateus Miragaia, o último artesão do país a fazer tesouras para tosquiar de forma artesanal; ou o ex-autarca Agostinho Silva, apaixonado confesso pelo Jarmelo”.
Para além do vídeo documental, a equipa produziu ainda relatos na primeira pessoa que revelam o quotidiano, a rotina, o labor e o amor de que se faz a vida das suas gentes; e ainda um guia prático com o que fazer em Jarmelo, da autoria de Filipe Morato Gomes, o rosto por detrás do conceituado blogue de viagens Alma de Viajante, na esperança que possa servir de inspiração para motivar mais pessoas a visitar a região e a aumentar a duração média das estadas.
Com o objetivo de ter impacto real positivo, a plataforma dispõe também de uma montra online, a partir da qual se direcionam os visitantes para produtos regionais, incluindo os doces e chutneys artesanais criados na aldeia de Ima pela equipa do projeto LAR - Love & Respect e as tesouras para tosquiar feitas pelo ferreiro Mateus Miragaia na aldeia de Donfins.
Depois de Jarmelo, os autores continuarão a percorrer o país de lés a lés, em busca de histórias de pessoas inspiradoras que promovam a divulgação dos seus territórios e motivem novos visitantes e potenciais moradores, estando a próxima paragem marcada para a região do Douro Vinhateiro.
Até ao próximo dia 15 de Setembro está patente na Casa-Museu do Jarmelo a última colecção de peças de Rui Miragaia.
Esta exposição de Rui Miragaia intitula-se "Flores de Ferro".
Aberta apenas aos domingos, a exposição pode ser visitada hoje e no próximo domingo, dia 15.
Até ao próximo dia 15 de Setembro está patente na Casa-Museu do Jarmelo a última colecção de peças de Rui Miragaia.
Esta exposição de Rui Miragaia intitula-se "Flores de Ferro".
Pode ser apreciada todos os domingos.
No próximo dia 3 de Junho vai ser apresentado, no auditório da Junta de Freguesia do Jarmelo o livro “Foral Manuelino de Jarmelo”, edição conjunta do Museu da Guarda e da Associação Cultural e Desportiva daquela freguesia do concelho da Guarda.
Com esta publicação pretende-se assinalar o 500º aniversário da atribuição, por D. Manuel I, do foral à então vila de Jarmelo.
O livro integra textos de Maria Helena Cruz Coelho e Maria Rosário Morujão (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra).
Na sessão de apresentação, a iniciar pelas 15 horas, será igualmente divulgada a edição fac-similada do “Foral Manuelino do Jarmelo”.
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