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Em Almeida tem início hoje o programa da vigésima edição da recriação histórica do cerco daquela vila, ocorrido durante a terceira invasão francesa em 1810.
Recorde-se que no passado dia 24 de julho passou mais um aniversário da trágica batalha do Côa, ocorrida no decurso da progressão dos militares franceses.
As tropas anglo-lusas lutaram contra as forças do exército francês do Marechal Ney, no local do Cabeço Negro, junto às margens do rio. Esta batalha antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas que entraram em Portugal, sob o comando de Massena.
Este rio foi, até 1297, foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela; atravessa o concelho de Almeida e é um dos poucos a correr de sul para norte. Com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa.
Esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas. A importância da fortaleza de Almeida cedo foi acentuada; após o primeiro de dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face aos momentos e às difíceis contendas que se avizinhavam.
Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência. A vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português.
Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Mais tarde a história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas. Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia. Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A fortaleza de Almeida, em estilo Vauban, tem uma planta em forma de estrela irregular, integrando seis baluartes: o de S. Francisco, São João de Deus, Santa Bárbara (designado também de Praça Alta), do Trem (ou de Nossa Senhora das Brotas), Santo António e São Pedro, articulados com idêntico número de revelins. O conjunto monumental deste baluarte beirão encontra-se rodeada por largos e profundos fossos. Para além das majestosas Portas de Santo António e São Francisco destacam-se no complexo desta fortaleza abaluartada as casamatas, espaços subterrâneos cuja estrutura e solidez os tornava imunes às bombas da época.
No interior do perímetro amuralhado encontra-se o Quartel das Esquadras que ficou a dever-se ao Conde de Lippe (Frederico Guilherme de Schaumburg-Lippe), edifício onde estiveram instaladas forças de infantaria; a antiga Casa dos Governadores da Praça de Almeida; o edifício do Corpo da Guarda Principal (onde funciona a Câmara Municipal), a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Vedores Gerais, a Casa da Câmara e o Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto (atual Igreja Matriz) são outros edifícios emblemáticos desta vila do distrito da Guarda.
Programa de hoje
O programa de hoje inicia-se esta tarde com o hastear das bandeiras dos países participantes, no edifício da Câmara Municipal de Almeida
Às 18 ocorrerá a abertura e inauguração do Mercado Oitocentista e por essa mesma hora será apresentado o Hospital Militar, com exposição e teatralização no átrio exterior antigo Hospital Militar de D. Miguel Luís Jacob
Entre as 19 e as 22 horas “Nas tabernas saboreie um bom manjar”, funcionando no Terreiro do Poço do Rancho; pelas 20h30 será apresentado, na escadaria do antigo quartel das esquadras, um espetáculo de teatro, estando agendado para as 22 horas (entre Portas de São Francisco) um Baile e Sarau Cultural Oitocentista, seguindo-se pelas 23h30 um espetáculo musical (junto ao edifício da Câmara Municipal de Almeida).
Histórias das gentes de Almeida
“A Recriação Histórica do Cerco de Almeida é um conjunto de histórias bem urdidas que contribuem para a salvaguarda do Património e da História do Território, do Sítio e da sua Praça-Forte. As fabulosas histórias das gentes de Almeida estão por toda a parte e personagens como o camponês e a camponesa, o soldado e a criada, o burro de carga deambulam pelas Ruas.” É referido numa nota informativa divulgada pelo município de almeida”.
“Se passear pela Rua Dr. Chegão a decoração, brinda à Saúde dos Recriadores numa clara homenagem àqueles que têm participado e celebrado a História connosco, sendo simultaneamente uma alusão ao topónimo lembrando o Dr. Chegão, um renomado médico da Vila. Virando à esquerda a caminho da Rua de Entretendas, na Rua Comendador Cardoso, lembramos as azáfamas do mercado da Praça de S. João e aí mostramos um bonito estendal de várias cordas com roupas da época, como que se saídas de um baú.”
De referir que este ano, na Praça Dr. Casimiro Matias, antiga Praça de S. João, irá funcionar o “Espaço Família”: jogos tradicionais, oficinas e espetáculos para os mais pequenos e diversão garantida a todos.
“Descendo a Praça passe na Rua do Antigo Convento e aí recordamos o antigo convento das Freiras do Loreto, lembrando e assinalando a música. Na travessa do Convento, Caixas Mágicas de luz recriam pequenas cenas do cotidiano de 1810 utilizando a técnica do teatro de sombras chinês. Na Rua da Girota, homenageamos os soldados e o Giro do final da Ronda. Por seu turno, na Rua Conselheiro Hintze Ribeiro, são recordados os 20 anos de cerco e os 20 cartazes.” Acrescenta a informação da Câmara Municipal da Almeida, que lembra ainda a celebração das mulheres nas várias guerras, “mulheres de luta e de coragem combatendo em várias frentes, lembramos mulheres de armas.”
À noite a rua ilumina-se às cores da recriação histórica, as mesmas da bandeira do Regimento de Almeida, “entre elas diversas imagens alusivas à temática do Cerco, em clara homenagem a todos os que com resiliência nos defenderam”.
O programa geral desta recriação histórica, que começa hoje em Almeida, pode ser consultado aqui.
Hélder Sequeira
Em Almeida vai decorrer, a partir da próxima sexta-feira (25 de agosto) e até domingo, a décima nona recriação histórica do cerco daquela vila, ocorrido durante a terceira invasão francesa em 1810.
No passado dia 24 de julho passou mais um aniversário da trágica batalha do Côa, ocorrida no decurso da progressão dos militares franceses. As tropas anglo-lusas lutaram contra as forças do exército francês do Marechal Ney, no local do Cabeço Negro, junto às margens do rio. Esta batalha antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas que entraram em Portugal, sob o comando de Massena.
Este rio, recorde-se, foi até 1297 foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela; atravessa o concelho de Almeida e é um dos poucos a correr de sul para norte. Com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa.
Esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas. A importância da fortaleza de Almeida cedo foi acentuada; após o primeiro de dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face aos momentos e às difíceis contendas que se avizinhavam.
Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência. A vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português.
Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Mais tarde a história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas. Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia. Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A fortaleza de Almeida, em estilo Vauban, tem uma planta em forma de estrela irregular, integrando seis baluartes: o de S. Francisco, São João de Deus, Santa Bárbara (designado também de Praça Alta), do Trem (ou de Nossa Senhora das Brotas), Santo António e São Pedro, articulados com idêntico número de revelins. O conjunto monumental deste baluarte beirão encontra-se rodeada por largos e profundos fossos. Para além das majestosas Portas de Santo António e São Francisco destacam-se no complexo desta fortaleza abaluartada as casamatas, espaços subterrâneos cuja estrutura e solidez os tornava imunes às bombas da época.
No interior do perímetro amuralhado encontra-se o Quartel das Esquadras que ficou a dever-se ao Conde de Lippe (Frederico Guilherme de Schaumburg-Lippe), edifício onde estiveram instaladas forças de infantaria; a antiga Casa dos Governadores da Praça de Almeida; o edifício do Corpo da Guarda Principal (onde funciona a Câmara Municipal), a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Vedores Gerais, a Casa da Câmara e o Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto (atual Igreja Matriz) são outros edifícios emblemáticos desta vila do distrito da Guarda, onde vai, uma vez mais, decorrer uma recriação histórica.
O programa pode ser conhecido aqui.
Helder Sequeira
A onda de incêndios que está a assolar o país deixa atrás de si um cenário de guerra e tragédia, mas também de heroicidade e abnegação, num protagonismo assumido pelos nossos soldados da paz. A quem devemos gratidão, respeito, solidariedade permanente, e não apenas nos momentos difíceis. Este quadro negro que tem alastrado nas paisagens beirãs, e mesmo às portas da cidade mais alta (como aconteceu nesta segunda-feira) leva-nos a evocar uma página triste da nossa história.
No próximo domingo, 24 de julho, o ocorre a passagem do 212º aniversário da Batalha do Côa um dos combates mais violentos da terceira invasão francesa. Nesse dia, em 1810, no Cabeço Negro (Almeida, junto às margens do rio), as tropas anglo-lusas lutaram abnegadamente contra as forças do exército francês do Marechal Michel Ney (1.º Duque de Elchingen); uma batalha que antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas entradas em Portugal sob o comando do Marechal André Massena.
Este foi o primeiro combate travado no contexto da terceira invasão francesa que colocou frente a frente as forças militares portuguesas e inglesas, comandadas pelo Brigadeiro-General Robert Craufurd (1764-1812), com o 6º Corpo do exército francês que se deteve na margem leste do rio Côa com o objetivo de cercar a praça-forte de Almeida. Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia.
Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres. Nos primeiros dias de agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Jean-Andoche Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia.
Na manhã seguinte, 27 de agosto de 1810, o Marechal Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A importância desta fortaleza era há muito conhecida; após o primeiro de dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face aos momentos e às difíceis contendas que se avizinhavam. Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência. A vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português.
Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Ao evocarmos esta efeméride, e para além importância histórica do ato associado que constitui uma página da nossa História, gostaríamos de sublinhar a importância que assume um mais amplo conhecimento da região – num quadro articulado de estudo interdisciplinar – que propicie a sua valorização e aproveitamento das suas potencialidades em várias vertentes, desde logo no plano do turismo cultural; igualmente ao nível do património paisagístico e ambiental, tão fortemente atingido, nas últimas décadas, pela catástrofe dos incêndios.
Uma efeméride que nos leva a um território onde o Côa vai vencendo obstáculos antes de chegar ao seu destino; rio de encantos vários, o Côa (um dos poucos a correr de sul para norte) é um guardião milenar de espólios arqueológicos e históricos, que bem merece uma maior atenção.
Seguir o seu percurso é como viajar através de algumas páginas da nossa memória coletiva e reencontrar expressivos testemunhos do passado, com diversificadas marcas humanas que moldaram o perfil destas terras. Recordemos que até 1297 o Côa foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela; com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa; esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas.
Como foi o caso da que ocorreu a 24 de julho de 1810, relembrada nestas despretensiosas notas.
É importante que a união dos portugueses não seja apenas em função de acontecimentos isolados (mais ou menos mediatizados) ou conjunturais, mas em torno do conhecimento e respeito pela História...com uma intervenção cívica e solidária constantes…
Hélder Sequeira
In O Interior, 20/7/2022
Em Almeida vai decorrer, a partir da próxima sexta-feira (27 de agosto) e até domingo, a décima sétima recriação histórica do cerco daquela vila, durante a terceira invasão francesa em 1810.
Vão participar cerca de 100 figurantes portuguese e espanhóis, numa iniciativa que é ainda condicionada, em termos da sua habitual dimensão, pela pandemia.
O programa está disponível aqui.
Recorde-se que no dia 24 de julho passou mais um aniversário da trágica batalha do Côa, ocorrida no decurso da progressão dos militares franceses. As tropas anglo-lusas lutaram contra as forças do exército francês do Marechal Ney, no local do Cabeço Negro, junto às margens do rio. Esta batalha antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas que entraram em Portugal, sob o comando de Massena.
Este rio, recorde-se, foi até 1297 foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela; atravessa o concelho de Almeida e é um dos poucos a correr de sul para norte.
Com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa.
Esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas.
A importância da fortaleza de Almeida cedo foi acentuada; após o primeiro de dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face aos momentos e às difíceis contendas que se avizinhavam.
Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência. A vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português.
Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Mais tarde a história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas.
Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia. Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A fortaleza de Almeida, em estilo Vauban, tem uma planta em forma de estrela irregular, integrando seis baluartes: o de S. Francisco, São João de Deus, Santa Bárbara (designado também de Praça Alta), do Trem (ou de Nossa Senhora das Brotas), Santo António e São Pedro, articulados com idêntico número de revelins. O conjunto monumental deste baluarte beirão encontra-se rodeada por largos e profundos fossos.
Para além das majestosas Portas de Santo António e São Francisco destacam-se no complexo desta fortaleza abaluartada as casamatas, espaços subterrâneos cuja estrutura e solidez os tornava imunes às bombas da época.
No interior do perímetro amuralhado encontra-se o Quartel das Esquadras que ficou a dever-se ao Conde de Lippe (Frederico Guilherme de Schaumburg-Lippe), edifício onde estiveram instaladas forças de infantaria; a antiga Casa dos Governadores da Praça de Almeida; o edifício do Corpo da Guarda Principal (onde funciona a Câmara Municipal), a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Vedores Gerais, a Casa da Câmara e o Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto (atual Igreja Matriz) são outros edifícios emblemáticos desta vila do distrito da Guarda, onde vai, uma vez mais, decorrer uma recriação histórica.
(Helder Sequeira)
No próximo mês, de 24 a 26, vai ter lugar em Almeida mais uma recriação histórica dos episódios históricos registados aquando da terceira invasão francesa.
Entretanto, amanhã, terça-feira (24 de Julho) assinala-se mais um aniversário da trágica batalha do Côa, no decurso da progressão dos militares franceses. As tro,pas anglo-lusas lutaram contra as forças do exército francês do Marechal Ney, no local do Cabeço Negro, junto às margens do rio. Esta batalha antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas que entraram em Portugal, sob o comando de Massena.
Este rio, recorde-se, foi até 1297 foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela; atravessa o concelho de Almeida e é um dos poucos a correr de sul para norte.
Com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa.
Esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas.
A importância da fortaleza de Almeida cedo foi acentuada; após o primeiro de Dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face aos momentos e às difíceis contendas que se avizinhavam.
Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência. A vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português.
Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Mais tarde a história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas.
Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objectivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia. Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de Agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de Agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de Agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A fortaleza de Almeida, em estilo Vauban, tem uma planta em forma de estrela irregular, integrando seis baluartes: o de S. Francisco, São João de Deus, Santa Bárbara (designado também de Praça Alta), do Trem (ou de Nossa Senhora das Brotas), Santo António e São Pedro, articulados com idêntico número de revelins. O conjunto monumental deste baluarte beirão encontra-se rodeada por largos e profundos fossos.
Para além das majestosas Portas de Santo António e São Francisco destacam-se no complexo desta fortaleza abaluartada as casamatas, espaços subterrâneos cuja estrutura e solidez os tornava imunes às bombas da época.
No interior do perímetro amuralhado encontra-se o Quartel das Esquadras que ficou a dever-se ao Conde de Lippe (Frederico Guilherme de Schaumburg-Lippe), edifício onde estiveram instaladas forças de infantaria; a antiga Casa dos Governadores da Praça de Almeida; o edifício do Corpo da Guarda Principal (onde funciona a Câmara Municipal), a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Vedores Gerais, a Casa da Câmara e o Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto (atual Igreja Matriz) são outros edifícios emblemáticos desta vila do distrito da Guarda, onde vai, uma vez mais, uma interessante e expressiva recriação histórica.
Um bom pretexto para o leitor (re)visitar Almeida.
Em Almeida vão decorrer, de 26 a 28 de Agosto, as comemorações do cerco daquela vila, ocorrido aquando da terceira invasão francesa.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia. Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de Agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de Agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de Agosto de 1810, o Marechal Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
Em 24 de Julho de 1810 ocorreu no local do Cabeço Negro (Almeida), junto às margens do Côa, um dos combates mais violentos da terceira invasão francesa.
As tropas anglo-lusas lutaram abnegadamente contra as forças do exército francês do Marechal Michel Ney, numa batalha que antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas que entraram em Portugal sob o comando do Marechal André Massena.
Este foi o primeiro combate travado no contexto da terceira invasão francesa que colocou frente a frente as forças militares portuguesas e inglesas, comandadas pelo Brigadeiro-General Robert Craufurd, com o 6º Corpo do exército francês que se deteve na margem leste do rio Côa com o objetivo de cercar a praça-forte de Almeida.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia.
Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de Agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de Agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia.
Na manhã seguinte, 27 de Agosto de 1810, o Marechal Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A importância desta fortaleza era há muito conhecida; após o primeiro de Dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face aos momentos e às difíceis contendas que se avizinhavam. Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência. A vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português. Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Ao evocarmos esta efeméride, e para além importância histórica do ato associado que constitui uma página da nossa História, gostaríamos de sublinhar a importância que assume um mais amplo conhecimento da região – num quadro articulado de estudo interdisciplinar – que propicie a sua valorização e aproveitamento das suas potencialidades em várias vertentes, desde logo no plano do turismo cultural; igualmente ao nível do património paisagístico e ambiental.
Paisagem beirã onde o Côa vai vencendo obstáculos antes de chegar ao seu destino; rio de encantos vários, o Côa (um dos poucos a correr de sul para norte) é um guardião milenar de espólios arqueológicos e históricos, que bem merece uma maior atenção. Seguir o seu percurso é como viajar através de algumas páginas da nossa história e reencontrar expressivos testemunhos do passado, com diversificadas marcas humanas que moldaram o perfil destas terras. Recordemos que até 1297 o Côa foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela; com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa; esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas.
Como foi o caso da que ocorreu a 24 de Julho de 1810. É importante que a união dos portugueses não seja apenas em função de acontecimentos isolados (mais ou menos mediatizados) ou conjunturais mas em torno do conhecimento e respeito pela História...
H.S.
In O Interior, 21 Julho 2016
De 28 a 30 de Agosto vai decorrer em Almeida a recriação do cerco daquela vila, ocorrido na terceira invasão francesa.
A história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas. Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia.
Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de Agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de Agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de Agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
O programa desta recriação histórica integra a realização de um mercado oitocentista, um seminário internacional e animação noturna.
“Fortalezas e Fronteiras” é o tema do oitavo seminário internacional que será realizado em Almeida de 28 a 30 de Agosto, no âmbito do programa da recriação histórica do cerco de Almeida, ocorrido em 1810.
Este evento é já um consolidado cartaz de promoção turística e cultural daquela vila do distrito da Guarda, onde se ergue uma das mais simbólicas fortalezas abaluartadas de Portugal.
A importância desta praça-forte foi reconhecida desde muito cedo; após o primeiro de Dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face às difíceis contendas que se avizinhavam.
Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência; a vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português.
D. Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Mais tarde a história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas. Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia.
Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres. Nos primeiros dias de Agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início, a 10 de Agosto, ao cerco de Almeida, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de Agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A fortaleza de Almeida, em estilo Vauban, tem uma planta em forma de estrela irregular, integrando seis baluartes: o de S. Francisco, São João de Deus, Santa Bárbara (designado também de Praça Alta), do Trem (ou de Nossa Senhora das Brotas), Santo António e São Pedro, articulados com idêntico número de revelins. O conjunto monumental deste baluarte beirão encontra-se rodeada por largos e profundos fossos.
Para além das majestosas Portas de Santo António e São Francisco destacam-se as casamatas, espaços subterrâneos cuja estrutura e solidez os tornava imunes às bombas da época.
No interior do perímetro amuralhado encontra-se o Quartel das Esquadras que ficou a dever-se ao Conde de Lippe (Frederico Guilherme de Schaumburg-Lippe), edifício onde estiveram instaladas forças de infantaria; a antiga Casa dos Governadores da Praça de Almeida; o edifício do Corpo da Guarda Principal (onde funciona a Câmara Municipal), a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Vedores Gerais, a Casa da Câmara e o Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto (actual Igreja Matriz) são outros edifícios emblemáticos desta vila do distrito da Guarda.
A recriação histórica do cerco de Almeida contribuiu, uma vez mais, para a preservação da memória da guerra peninsular e outrossim para um melhor conhecimento da riqueza histórica e monumental daquela vila que, em simultâneo, incrementa com um cartaz desta natureza a vinda de um expressivo número de visitantes.
Mas se este evento tem um significado particular para Almeida é igualmente importante para a promoção do distrito, onde deveria existir uma articulação e cuidada calendarização – ao longo do ano, e consoante a especificidade ou tradição de iniciativas locais, já com regularidade – de iniciativas diversificadas que, globalmente, reforçariam a projeção desta zona do país e iriam geral novos fluxos turísticos.
A partir de uma estreita cooperação, da rentabilização de meios financeiros e humanos, potencialização das nossas realidades históricas, culturais, paisagísticas e institucionais podem ser abertos novos caminhos desenvolvimento e um futuro que se pretende melhor.
in O Interior, 21-8-2014
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