Alojamento: SAPO Blogs
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Notícias da Guarda e região | Reportagem | Crónicas | Entrevistas | Apontamentos | Registos
No Museu Histórico Militar de Almeida está patente, desde o passado dia 6 de Agosto até 30 de Setembro, uma exposição subordinada ao tema, “Guerras Peninsulares - Recriação de um Acampamento Militar”.
As figuras que se apresentam são representativas dos exércitos de então, são articuladas e permitem compor vinhetas ilustrativas do quotidiano de um acampamento militar aliado.
O acervo resulta da compra de figuras comerciais e do trabalho manual dos alunos da escola Secundária José Saramago, de Mafra, bem como da participação de artesãos locais, nomeadamente as fardas portuguesas.
Esta exposição faz parte de um projeto da referida escola, intitulado “As linhas de Torres e Mafra”.
De 28 a 30 de Agosto vai decorrer em Almeida a recriação do cerco daquela vila, ocorrido na terceira invasão francesa.
A história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas. Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em Junho de 1810, pelas tropas francesas o objetivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia.
Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de Agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de Agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de Agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
O programa desta recriação histórica integra a realização de um mercado oitocentista, um seminário internacional e animação noturna.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.