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Gisela João vai actuar no Grande Auditório do TMG, a 29 de Março, pelas 21h30.
Apresentará, então, o disco de estreia homónimo, trabalho que foi considerado disco do ano 2013 pelo jornal “Público” e pela revista “Blitz”.
Gisela João começou a interessar-se pelo fado aos oito anos, mas foi aos 16 que foi cantar para a “Adega Lusitana”, em Barcelos.
Foi para o Porto, em 2000, para estudar design mas rapidamente começou a cantar numa casa de fado. É considerada uma das maiores revelações do fado no feminino dos últimos anos para pelo crítico António Pires: “(…) Desde há dezenas de anos que não se ouvia um fado assim, tão próximo das raízes, tão sem truques em Gisela João não há cá convidados ilustres nem instrumentos estranhos à matriz tradicional do fado (contrabaixos, saxofones, pianos, etc, etc...) e acima de tudo, tão bem cantado, tão bem interpretado e tão emotivo.”
Sem desvios nem artifícios, o disco de Gisela João parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar genuíno como nunca e apontar o seu futuro.
Francisco Vasconcelos, que já acompanhou alguns dos nomes maiores da música portuguesa das últimas décadas, enquanto administrador da Edições Valentim de Carvalho, diz que esperou 30 anos para editar este disco e, a julgar pelo entusiasmo com que foi recebido, pelo consenso de que tem sido alvo por muitos dos que estudam estas coisas da música, a consomem avidamente e escrevem colunas de opinião em grande parte das nossas publicações de referência, parece que tinha razão.
"Dois mil e treze" foi um ano de excelência para Gisela João que, depois de ter obtido excelentes críticas com o disco de estreia homónimo, acaba por ver consolidada a unanimidade dos mais importantes críticos nacionais com os Prémios para melhor disco do ano em 2013.
Já no início deste ano, a fadista esgotou duas das mais importantes salas nacionais: a Casa da Música e o Centro Cultural de Belém.
No TMG acompanharam em palco Gisela João os músicos Mário Henriques (guitarra portuguesa), Nelson Aleixo (viola) e Jorge Carreiro (baixo).
Fonte: TMG
O Teatro Municipal da Guarda apresentou ontem a programação para os primeiros três meses do ano.
Entre Janeiro e Março de 2014, o TMG apresenta dezenas de espectáculos e actividades culturais que vão da música às artes plásticas, passando pelo teatro e pelo cinema.
Nos espectáculos de música, o destaque vai para Gisela João, que se apresenta no TMG a 29 de março. Gisela João é a fadista do momento. O disco de estreia, com o mesmo nome, foi considerado disco do ano 2013 pelo jornal “Público” e pela revista “Blitz”.
Ainda na música, o início do ano vai trazer ao TMG a guitarra portuguesa reinventada por M-Pex. Este projecto do português Marco Miranda mistura vários universos musicais com a guitarra portuguesa, da bossa nova ao tango, do dub ao drum’n’bass e da eletrónica ao fado. Apresenta-se a 25 de Janeiro.
Já em Fevereiro, estreia o novo disco de César Prata, intitulado “Futuras Instalações”. Música portuguesa de tradição oral é o que o músico guardense vem apresentar ao TMG, no dia 8.
Na semana seguinte outro projeto de guardenses. A cantora Teresa Aurora e o guitarrista José Tavares apresentam, no dia 15, “Canções da Aurora ao Crepúsculo”, um espetáculo com canções da música sefardita.
Em Março, outro guardense: B.Riddim (nome artístico de Luis Sequeira) apresenta-se no TMG com o trio do Reino Unido “Escabeau”. Eletrónica e vanguarda cruzam-se em “Escabeau meets B. Riddim” no dia 7 desse mês.
Ainda em Março a dupla Artur Fernandes (Danças Ocultas) e Bitócas apresenta “Ao toque da concertina”, um espectáculo que é uma viagem musical pelo Atlântico. Para ver e ouvir no dia 28.
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