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A Associação Geopark Estrela vai promover, nos dias 11, 18 e 25 de Março de 2017, na Guarda, um curso em sistemas de Informação Geográfica e Geoturismo.
Este curso pretende, para além de uma formação base na utilização de diferentes ferramentas SIG, dar a conhecer as potencialidades dos SIG para os trabalhos em Geoturismo.
De referir que o Geoturismo se assume como um conjunto de práticas turísticas, de base territorial, assentes no potencial endógenos dos territórios onde ocorre, nomeadamente nos seus recursos abióticos, bióticos e culturais. Esta abordagem holística do território e do turismo fazem deste conceito uma nova oportunidade para muitas geografias. Neste sentido, o planeamento da atividade, a inventariação dos recursos disponíveis e a sua promoção são fatores determinantes para o sucesso destas estratégias, assentes no carácter geográfico dos lugares.
Os Sistemas de Informação Geográfica constituem uma ferramenta importante de gestão, inventariação e representação da informação geográfica. A sua utilização no turismo em geral, e no geoturismo em particular, constitui uma mais-valia técnica e metodológica a utilizar por todos aqueles que trabalham, estudam e promovam territórios de geoturismo.
O curso é destinado a Técnicos da área do turismo, património e desenvolvimento territorial; Técnicos de Geologia, Geografia e Biologia; Estudantes de Licenciaturas, Mestrados e Doutoramento; Técnicos de Geoparques Mundiais da UNESCO. Mais informações aqui.
O Aspiring Geopark Estrela constitui a candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial da UNESCO, num território que inclui 9 municípios.
Na Escola Superior de Turismo e Hotelaria do IPG, em Seia, teve ontem lugar a assinatura de Memorandum, entre os 9 municípios da Serra da Estrela e o Instituto Politécnico da Guarda, com vista à prossecução de uma candidatura para a classificação da Serra da Estrela a Geopark Global da UNESCO.
Este Memorandum, como foi salientado constituiu os primeiros alicerces daquilo que virá a ser um novo paradigma para o desenvolvimento deste território.
No ano em que se comemoram os 70 anos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Rede Global de Geoparques ganha um novo impulso, com a sua integração enquanto programa científico da UNESCO, aprovado a 10 de novembro.
Os Geoparques Globais da UNESCO, assim designados, constituem um novo conceito de territorialidade onde o Património Geológico de exceção é a base de uma estratégia que promove o bem-estar das populações, mantendo o máximo respeito pelo ambiente, apresentando como premissas a educação, o turismo e o desenvolvimento comunitário.
O Geopark Estrela, com mais de 2 mil quilómetros quadrados e aproximadamente 170 mil habitantes, engloba uma área que inclui os municípios de Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia, mais do que uma classificação a território da UNESCO, consagrará a Serra da Estrela como território de Educação, Ciência e Cultura.
No Instituto Politécnico da Guarda (IPG) realizou-se, na passada quinta-feira, uma reunião de trabalho onde foi analisada a proposta de candidatura à UNESCO do Geopark Estrela.
Para além do IPG estiveram representados municípios da Serra da Estrela (Manteigas, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Seia, Oliveira do Hospital, Covilhã e Belmonte) e a Universidade da Beira Interior.
Este encontro, na sequência de outros, contou com a participação da Coordenadora do Fórum Português de Geoparques (UNESCO), Elizabeth Silva, e do Presidente do Comité Nacional para o Programa Internacional das Geociências, Artur Sá.
De referir que foi unânime o reconhecimento da importância desta classificação como indutora do desenvolvimento da Serra da Estrela, pelo que foi sublinhada a “necessidade de iniciar o mais rapidamente possível o processo de candidatura”; isto porque, como foi salientado, “os novos Programas de Geoparques Globais da UNESCO implicam um trabalho efetivo nos territórios, mesmo antes da sua classificação, com a definição de uma estrutura”.
De destacar, ainda, a manifestação de interesse, evidenciada pela totalidade dos municípios, destacando a classificação do Geopark para a afirmação da marca Serra da Estrela.
Como foi adiantado, nas próximas semanas vão ser dados “passos importantes na definição da estrutura de gestão do futuro geoparque e nas formas de financiamento”, tendo sido solicitados aos municípios contributos até ao final do corrente mês.
Fonte: IPG
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