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A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo vai evocar hoje o fotojornalista Carlos Gil através de uma projeção.
Esta projeção terá lugar, a partir das 21 horas, na fachada do Ginásio Clube Figueirense, onde Carlos Gil expôs pela primeira vez (em Figueira de Castelo Rodrigo) algumas das suas fotos alusivas às crianças.
Recorde-se que Carlos Gil nasceu em Mortágua, tendo passado parte da sua vida em Figueira de Castelo Rodrigo em 1937, tendo falecido a 1 de junho de 2001.
Esteve ligado ao Diário de Lisboa, Expresso, Diário de Notícias, Jornal das Letras, Flama, Tempo Livre; colaborou com a Paris-Match, Der Spiegel, Cambio 16, Veja e El Pais, entre outros órgãos de informação. Fez a cobertura de vários conflitos bélicos, em diferentes partes do mundo.
Pedro Baltazar, natural de Celorico da Beira, tem em desenvolvimento um projeto de fotografia sobre o abandono do interior norte e centro de Portugal. Desde criança que tem o gosto pela fotografia que mais tarde o levou a trabalhar como fotojornalista em “A Bola” (entre 1997 e 2002) a desenvolver colaboração com a Agência LUSA, jornal O Jogo e Jornal do Fundão.
Nos últimos 20 anos tem exercido Optometria em vários consultórios na zona norte e centro, mas isso não o impede de se continuar a dedicar à fotografia, a impulsionar atividades em prol da sua divulgaçao. É também um dos fundadores e dinamizadores do Fotoclube da Guarda.
Quando surgiu o interesse pela fotografia?
O interesse pela fotografia surgiu muito cedo, ainda criança com uns 6 anos de idade, lembro-me de ter tirado a minha primeira fotografia com uma câmara fotográfica Canon AV-1 de um primo de Aveiro, que pontualmente passava pelas beiras para visitar a família, ele era um amante da fotografia.
Foi ele que me ensinou os primeiros passos nesta arte, os comandos da máquina, a objetiva e o seu anel de aberturas, o visor da máquina que indicava a velocidade de obturação com um ponteiro e claro a focagem manual num despolido bipartido, tudo isto era fascinante para uma criança de 6 anos, que apenas conhecia a máquina lá de casa a qual só tinha um único botão o de disparar.
A partir desse dia o meu objetivo era ter uma máquina igual à do primo e ser fotógrafo. Obrigado, primo Manecas.
Mais tarde já no ensino secundário comecei a frequentar cursos de fotografia e revelação através do instituto da juventude.
Já na Universidade fui fundador do núcleo de fotografia da associação académica da Universidade da Beira Interior, onde fui formador na área de Iniciação à fotografia e revelação.
Enquanto estudante universitário fui Fotojornalista do Jornal A Bola por 5 anos. E o interesse pela fotografia ainda hoje continua a aumentar.
Que géneros de fotos prefere?
As fotos que prefiro são fotos da vida urbana em grandes cidades e paisagens.
Fotografia de rua, paisagem, retrato…?
Fotografia de rua e paisagem, na fotografia de rua sempre com a figura humana presente.
Fotografia a cores ou a preto e branco?
Eu sou um adepto do preto e branco, justificado talvez por ter sido eu a revelar e ampliar as minhas fotografias a preto e branco durante vários anos.
Preocupa-se com o trabalho de edição das fotografias?
Não gosto de gastar muito tempo com edição, tento no momento do disparo que tudo fique o mais próximo possível do resultado final que pretendo, mas claro que a edição é fundamental, tal como a revelação e ampliação era no passado.
É um trabalho moroso?
Sim, a edição é um trabalho moroso quando se tiram muitas fotografias; eu sou comedido no número de disparos que faço, fui habituado a poupar os rolos dos filmes que eram caros e quando passei para o digital continuei a disparar apenas e só, quando todas as condições estão reunidas.
A zona da Guarda é a preferida para os seus trabalhos?
Sim gosto muito de fotografar na zona da Guarda e no Minho, Braga uma das cidades que, a par com a Guarda, adoro fotografar.
Que outras zonas em especial?
As zonas que mais me despertam para fotografar são os centros destas cidades e as zonas mais movimentadas, quanto a paisagens o Douro está em primeiro lugar na minha lista de preferências.
O que gosta mais de fotografar na Guarda?
Na Guarda, sem dúvida a Sé, pois cada vez que olho para ela descubro sempre mais um detalhe novo que me tinha escapado.
Como têm reagido as pessoas à suas fotos?
São simpáticas, tentam fazer um critica positiva, embora, constantemente seja questionado, “por que não a cores esta fotografia?”
O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?
Não, as pessoas em geral sempre gostaram de fotografia, o digital só permitiu a todas as pessoas aceder à fotografia de forma simples e económica.
Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?
Não, essa é a ideia que as marcas que vendem os equipamentos nos pretendem incutir, mas é completamente errada, qualquer máquina pode fazer uma boa fotografia, é mais importante estar no lugar certo à hora certa, levantar cedo para aproveitar a melhor luz.
Eu costumo dizer que a melhor máquina fotográfica é aquela que temos mais à mão.
Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?
Sem dúvida, hoje conseguimos aceder a um bom equipamento fotográfico para obter o mesmo resultado que há 25 anos atrás por 1/10 do preço.
Embora nos últimos anos estejamos a assistir a um incremento dos preços no material fotográfico devido ao vídeo, pois as câmaras digitais dos dias de hoje todas filmam; esse modos dedicados ao vídeo fazem com que câmaras e lentes sejam cada vez mais caras e que ao fotógrafo nada abonam, apenas o obrigam a pagar mais caro por algo que não vai utilizar.
Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público em geral dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?
Na área da fotografia temos que fazer cada vez mais exposições físicas, a fotografia tem de passar mais para o papel e não ficar apenas nos meios digitais, penso que o público em geral ao ver mais fotografia em papel vai despertar mais para este tema, pois a fotografia em papel é muito mais apelativa.
Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?
As boas recordações no decorrer da atividade fotográfica são uma constante, pois quando se faz o que se gosta as coisas boas acontecem.
Quanto a episódio curioso, aconteceu há uns 6 anos numa ilha das Canárias quando fotografava uma colónia de esquilos que vive junto ao mar.
Estava entretido a fotografar os esquilos que brincavam junto ao mar, estando eu munido de uma teleobjetiva 400mm que a distancia mínima de focagem era superior a 2 metros, olho para o lado e vejo um esquilo a 50cms com uma expressão de espanto a olhar para mim, e eu sem poder fotografar pois a teleobjetiva não focava a menos de 2 metros; tirei discretamente o telemóvel do bolso e fiz a melhor fotografia dessa viagem. Como já disse anteriormente, a melhor máquina fotográfica é aquela que temos mais à mão.
E episódio menos agradável?
Menos agradável foi sem dúvida enquanto fotojornalista do Jornal A Bola, o dia em que fui posto fora do estádio de futebol pelo José Mourinho, esse episódio nem vale a pena recordar, é para esquecer…
Que projetos tem no campo da fotografia?
Tenho em curso um projeto de fotografia sobre o abandono do interior norte e centro de Portugal, que venho a desenvolver nos últimos anos; tenho fotografado os sinais de desertificação do nosso interior de Trás-os-Montes até às nossas Beiras, projeto esse que nunca saiu da gaveta, mas talvez para o final do ano dê origem a uma exposição.
As IV Jornadas de Fotografia da Guarda, previstas para o próximo dia 17 de outubro, nesta cidade, foram adiadas para 16 de outubro de 2021.
De acordo com informação divulgada pelo Fotoclube da Guarda, “considerando o atual quadro da pandemia relacionada com a Covid -19, bem como as diretrizes da Direção Geral de Saúde e os condicionalismos resultantes do estado de contingência, o FCG não irá promover as IV Jornadas de Fotografia no dia 17 de outubro, data prevista.”
Segundo o Fotoclube da Guarda, “ainda que tivessem sido equacionadas as alternativas para a sua realização, através de plataformas digitais, estas não permitiriam uma série de atividades complementares (exposição de fotografia, mostra de equipamentos fotográficos, apresentação de livro, etc), as quais julgamos de relevo para fortalecer a qualidade do programa atempadamente delineado.”
Como se referiu, as IV Jornadas de Fotografia da Guarda ficam agendadas para 16 de outubro de 2021.
O Fotoclube da Guarda (FCG) comemora hoje o oitavo aniversário.
Como já aqui se escreveu, o FCG é um grupo discreto, sem formalismos, que em muito tem contribuído para a promoção desta cidade e, sobretudo, incrementado o gosto pela fotografia, em vários escalões etários.
Este grupo tem olhado a Guarda, a região, o país através de diversas objetivas e sensibilidades, denotando heterogeneidades mas não abdicando de apontar exemplos qualitativos, trabalhos de cativante beleza e técnica cuidada.
Ao longo destes oito anos o Fotoclube da Guarda tem agido de forma pedagógica, colaborado com pessoas e instituições, partilhado o saber dos seus membros, captando colaborações, promovido interessantes iniciativas, fomentando um convívio que tempera e consolida a sua presença.
Recorde-se que as Jornadas de Fotografia da Guarda, iniciadas em 2017, têm a chancela do FGG; na última edição, realizada no passado ano, foram apresentados temas como “Paisagens de Memória” (Vitor Freitas), "Fotografía y compromiso en el mundo de hoy" (Victorino Calderón) "Novidades Tecnológicas" (Olympus), “Natureza Portuguesa (Luis Quinta), “Quinta do Monte: projeto de artes plásticas e multimédia, fotografia documental” (Anne Amaral), “Os Trabalhos e os Dias” (Leonel de Castro) e “50 anos a fotografar o que mudou na fotografia” (Alfredo Cunha).
De referir que o programa das II Jornadas de Fotografia da Guarda integrou, entre outras, comunicações subordinadas ao tema “Fotografia de Natureza” (Eduardo Flor), “Será a nossa melhor fotografia aquela que nunca iremos fazer? Experiência de um fotojornalista” (Miguel Silva), “A utilização de drones em fotografia” (Maurício Matos), “The Portuguese Prison Photo Project” (Luis Barbosa), “Do outro lado da câmara” (Filipa Barroso), “Momentos da Montanha”(Miguel Serra), “Mirrorless is the new black” – What to Frame?( Jonh Gallo).
De lembrar também que na primeira edição das Jornadas de Fotografia estiveram em destaque temas como “Fotografia da Natureza”(José Prata dos Reis), “Fotografia e Imprensa Regional”(Helder Sequeira), “Quando as pétalas começam a cair - projeto de artes plásticas e multimédia”(Catarina Flor), “Fotografia de Paisagem”(Pedro Carvalho), “Microfotografia”( Eduardo Flor), “O papel da fotografia na promoção da candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial da UNESCO”(Emanuel Castro e Filipe do Patrocínio),“A Revelação de Negativos Digitais”( Paulo Nery), “Fotografia de Viagem”(Sérgio Lopes e Sandra Saraiva) e “A Fotografia como meio de registo e análise da atividade dos bombeiros portugueses”(Sérgio Cipriano).
O Fotoclube da Guarda tem colaborado noutras iniciativas. “Lugares: distâncias e proximidades” foi o tema da exposição que, no âmbito do III Transversalidades, esteve patente em dezembro de dezembro 2019 e janeiro de 2020 no antigo edifício da Câmara Municipal da Guarda, Praça Luís de Camões.
Esta exposição, composta por trabalhos da responsabilidade do Fotoclube da Guarda, resultou de um desafio envolto na paixão pela fotografia e “orientado para a (re)descoberta de realidades tão próximas e tão longínquas; territórios de solidão, de ausência que foram berço de múltiplos percursos individuais, de sonhos e de aventura…”.
Como foi referido a propósito deste certame, “a grandeza pluridimensional das paisagens naturais e humanas foram registadas com diferentes sensibilidades, emoções e olhares que convergem numa leitura coletiva apostada em resgatar tais territórios ao esquecimento e afirmá-los na sua essência profunda visando rasgar novas vias de futuro. Rostos, arquitetura, artefactos, caminhos, solidão, religiosidade, tradições, paisagens, flora, patrimónios, afetos, ausências, sulcos do tempo, ou caprichos da natureza são alguns dos motivos fixados pelas objetivas dos participantes num roteiro que a cada olhar se renova.”
Ainda no passado ano o Fotoclube da Guarda esteve envolvido no roteiro “Ausência e Território: as aldeias da Serra, do Vale e da Meseta” organizado, em cooperação com Centro de Estudos Ibéricos
Tratou-se de um desafio envolto na paixão pela fotografia e orientado para a (re)descoberta de realidades tão próximas e tão longínquas; territórios de solidão, de ausência que foram berço de múltiplos percursos individuais, de sonhos e de aventura…
Tal como a organização comentou, no balanço desta atividade, “as imagens obtidas consubstanciam narrativas e olhares que se ampliam agora nas redes sociais ou em trabalhos fotográficos destinados a futuras exposições e publicações, servindo igualmente de relevante recolha documental.”
O Fotoclube da Guarda tem dinamizado outras atividades e colaborado ainda com o Museu da Guarda, em várias iniciativas.
O Cinema e a Fotografia vão estar em destaque na nossa região, nos próximos meses, denotando um interesse crescente e uma nova atitude em relação ao papel da imagem.
A consolidação de projetos nesta área, a sua continuidade e enriquecimento programático, a adesão de novos públicos, o empenho de pessoas e instituições contribuem, inquestionavelmente, para uma ativa vivência cultural com a consequente projeção dentro e fora das fronteiras nacionais.
Em Seia decorrerá de 12 a 19 de outubro de 2019 mais uma edição do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela.
Recordamos que se trata do único festival de cinema em Portugal, dedicado à temática ambiental, “no seu sentido mais abrangente”; um festival, solidamente afirmado e consagrado, que desde 1995, e sem hiatos temporais, se realiza anualmente naquela cidade, organizado pelo município local.
Este certame, que decorrerá na Casa Municipal da Cultura de Seia e no Centro de Interpretação da Serra da Estrela, há muito conquistou um merecido prestígio internacional, recebendo, nas suas edições, centenas de obras a concurso, provenientes de diversos países.
Por outro lado, em Manteigas terá lugar, de 22 a 24 de novembro o VI Festival de Fotografia de Paisagem. Uma aposta da Câmara Municipal de Manteigas na promoção e valorização do património paisagístico, que ganha agora maior significado com a aprovação da candidatura da região da Serra da Estrela a Geopark Mundial da UNESCO; um processo que aguarda apenas o parecer do Conselho Executivo da agência das Nações Unidas.
Na Guarda, e como é do domínio público, o Centro de Estudos Ibéricos (CEI), promove, desde 2011, o projeto “Transversalidades - Fotografias sem fronteiras”. Tendo como objetivo promover, através da imagem, a cooperação entre pessoas e instituições, bem como a inclusão de territórios, sobretudo os mais votados “a processos de exclusão ou esquecidos pelos media que deixam em branco vastas áreas do planeta”, o Transversalidades suscitou, uma vez mais o interesse de fotógrafos de todo o mundo.
Recentemente foram divulgados os premiados nas categorias a concurso, distribuídas por: património natural, paisagens e biodiversidade; espaços rurais, agricultura e povoamento; cidade e processos de urbanização; cultura e sociedade: diversidade cultural e inclusão social. Como acontece habitualmente, o início do mês de dezembro está no calendário e agenda da exposição do trabalhos premiados e consequente distinção dos autores das fotografias.
Em agenda estão também as III Jornadas de Fotografia da Guarda – uma organização do Instituto Politécnico da Guarda e do Fotoclube da Guarda – marcadas para o próximo dia 12 de outubro, nesta cidade. Com um programa tematicamente diversificado, no campo da fotografia, estas jornadas vão ter como intervenientes, entre outros, Alfredo Cunha, Luís Quinta e Leonel de Castro.
Alfredo Cunha (natural de Celorico da Beira) iniciou a sua atividade de fotojornalista em 1971, tendo colaborado com o Jornal "O Século" e "O Século Ilustrado" a Agência de Notícias Português - ANOP e as agências de Notícias de Portugal e Lusa Foi fotógrafo oficial dos Presidentes da República, Ramalho Eanes e Mário Sores. Trabalhou no Jornal "Público" como fotógrafo e editor-chefe e foi fotógrafo e editor-chefe do "Jornal de Notícias", tendo sido também foi diretor fotográfico da "Global Imagens". Atualmente trabalha como freelancer desenvolvendo projetos editoriais. Do seu percurso destacam-se as emblemáticas séries de fotografias dedicadas ao 25 de Abril de 1974 e à descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé, Timor-Leste e Cabo Verde. Tem publicados diversos livros de fotografia
Luís Quinta multipremiado fotógrafo é colaborador regular da National Geographic Magazine e da revista Visão. Publicou mais de um milhar de artigos e reportagens na imprensa nacional. Formador na área da fotografia, integrou o "Dream Team" do maior projecto fotográfico sobre natureza na Europa - "Wild Wonders of Europe” financiado pela National Geographic.
Muitas das imagens de Luís Quinta têm sido usadas por universidades e museus para várias publicações científicas e suporte pedagógico.
Leonel de Castro, desde sempre ligado ao fotojornalismo no Jornal de Notícias e no grupo onde se insere (Notícias Magazine, Volta ao Mundo, Evasões, Diário de Notícias e o Jogo), tem conquistado diversos prémios e distinções ao longo da carreira profissional.
Os seus trabalhos têm também dado corpo a várias exposições, quer individuais quer coletivas. A par do fotojornalismo, tem-se dedicado também à docência, no Instituto Português de Fotografia, na Escola Superior Artística do Porto e no Mestrado de Comunicação da Universidade do Minho.
Estes três nomes são, por si, um excelente cartaz destas III Jornadas de Fotografia que, à semelhança das iniciativas atrás mencionados, podem desenhar uma nova dinâmica, não só no plano formativo mas também ao nível da atratividade de participantes da região e de outros pontos do país.
A continuidade desta rede de eventos é extremamente importante e deve merecer a devida atenção e apoio por parte das comunidades locais e outrossim das entidades/organismos com responsabilidade na área cultural e social. (Hélder Sequeira)
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e o Fotoclube da Guarda (FCG) vão promover no sábado, dia 13 de Outubro, as II Jornadas de Fotografia da Guarda.
Esta iniciativa pretende evidenciar o papel da fotografia na sociedade contemporânea, divulgar trabalhos fotográficos incidentes sobre várias áreas, proporcionar um debate entre fotógrafos de vários níveis e todos quantos se dedicam à fotografia.
As referidas jornadas se por um lado pretendem afirmar um eminente contributo formativo (e pedagógico), por outro procuram estabelecer/consolidar ligações com pessoas pertencentes ao mundo da fotografia (profissionais e amadores). O programa contempla temas como Fotografia de Paisagem, Documental, Fotografia de Viagem, Drones e Fotografia, Fotografia de Rua, Fotojornalismo, Edição Fotográfica, entre outros.
As inscrições são gratuitas (mas obrigatórias e limitadas à capacidade do auditório), podendo ser feitas aqui.
O programa engloba o workshop "Mirrorless is the new black", que incidirá sobre as tendências actuais da fotografia, abrangendo duas das suas dimensões mais importantes: a artística e a tecnológica.
08.30 h – Abertura do Secretariado
09.00 h – Inauguração de Exposição Fotográfica (na ESTG/IPG)
09.15 h – Sessão de Abertura
09.45 h –“Fotografia de Natureza”, por Eduardo Flor
10.15 h – “Será a nossa melhor fotografia aquela que nunca iremos fazer? A experiência de um fotojornalista”, por Miguel Pereira da Silva
10.45 h – “A utilização de drones em fotografia”, Maurício Matos.
11.15 h – Intervalo
11.30 h – “The Portuguese Prison Photo Project”, por Luis Barbosa (Fujifilm) | Palestra
13.00 h – Almoço
14.30 h – “Fotografia de Rua”, por Carlos Neves
15.00 h - “Do outro lado da câmara”, por Filipa Barroso (Miss Portuguesa)
15.30 h - “Fotografia de paisagem”, por Miguel Serra
15.30 h - Workshop “What to Frame”, Jonh Gallo (Olympus)
17.30 h – Debate e Sessão de Encerramento
No Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vão decorrer a 13 de Outubro, as II Jornadas de Fotografia da Guarda, organizadas pelo IPG e pelo Fotoclube da Guarda (FCG).
Estas jornadas pretenderam evidenciar o papel da fotografia na sociedade contemporânea, divulgar trabalhos fotográficos incidentes sobre várias áreas, proporcionar um debate entre fotógrafos de vários níveis e de pessoas que se dedicam à fotografia.
A inscrição que é gratuita, embora obrigatória, será em breve disponibilizada online, de acordo com informação da organização das jornadas.
O Teatro Municipal da Guarda está a apresentar, até ao final do mês, a exposição "Do Deserto à Clandestinidade" do fotojornalista Nelson Garrido.
A exposição, patente no Café Concerto, retrata a viagem de refugiados africanos até ao continente europeu e pode ser visitada no horário de funcionamento do Café Concerto. A entrada é livre.
Nelson Garrido é licenciado em Comunicação social e em Fotografia. Ganhou vários prémios: 3 menções honrosas no concurso de fotojornalismo da revista Visão, e na categoria de fotografia de arquitectura do Euro Press Photo Awards da Fuji Film.
Desde 2006 dá aulas de fotografia de arquitectura no Instituto Português de Fotografia. É coautor do livro “Rui Paula Uma cozinha no Douro”, editado em 2008, premiado em 2009 no concurso Gourmand World CookBook Awards, para melhor fotografia. Foi premiado no Prémio Estação Imagem|Mora em 2010 e 2011. Desde 1999, trabalha como fotojornalista no jornal Público.
Hoje é assinalado o Dia Mundial da Fotografia.
Esta evocação assenta na invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico que foi desenvolvido, em 1837, por Louis Daguerre. Posteriormente, em Janeiro de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo e a 19 de Agosto, desse mesmo ano, o Governo francês considerou a invenção de Loius Daguerre como um presente "grátis para o mundo".
De referir, também, que outro processo fotográfico - o calótipo, inventado também em 1839 por William Fox Talbot - contribuiu para que o ano de 1839 fosse considerado o ano da invenção da fotografia.
Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda) vai ser apresentado amanhã, 16 de Fevereiro, o livro “A Cortina dos Dias”, de Alfredo Cunha. A sessão de apresentação decorrerá a partir das 15h30, com entrada livre a todos os interessados.
Trata-se de um livro de fotografias onde estão retratados acontecimentos que mudaram o mundo e Portugal.
Nesta obra, o fotojornalista Alfredo Cunha reúne imagens captadas ao longo de 40 anos de carreira. "A Cortina dos Dias" e tem mais de duzentas fotografias, a preto e branco. O livro tem quatro partes, que correspondem a diferentes décadas, que vão dos anos 70 até aos dias de hoje.
Nestas páginas, estão retratados acontecimentos que mudaram o mundo e Portugal. É o caso do 25 de Abril, da descolonização portuguesa, da guerra no Iraque ou do fim da guerra civil em Moçambique. As fotografias de Alfredo Cunha revelam vidas, quotidianos duros, sentimentos associados a cerimónias, esperanças e expectativas.
Recorde-se que Alfredo Cunha é natural de Celorico da Beira, onde nasceu em 1953.
É membro do Fotoclube da Guarda.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.