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Valorizar o património paisagístico e natural do concelho e do país é o principal objetivo do Festival de Fotografia de Paisagem -IMAGINATURE que se iniciou hoje em Manteihas, onde terminará amanhã.
“Em pleno outono, esta é a época certa para os amantes da fotografia e da natureza visitarem a região da Serra da Estrela, pintada de dourado. Ao promover e valorizar o património paisagístico, a iniciativa atrai os amantes da fotografia de paisagem e conta com a presença de oradores de referência.” É referido, no sítio oficial do evento, pela organização.
“Entre apresentações, masterclasses, exposições e presença das principais marcas de equipamento fotográfico, esta é a oportunidade perfeita para trocar ideias e partilhar conhecimentos.” Acrescenta a organização.
“A aposta do Município de Manteigas no seu património natural é forte, sustentado e fulcral para a sua identidade. Este festival é uma manifestação clara dessa intenção e da nossa forma de abordar o futuro com esperança.” É ainda sublinhado a propósito deste certame que tem em 2024 a sua décima edição.
O programa pode ser consultado aqui.
Valorizar o património paisagístico e natural do concelho de Manteigas e do país é o principal objetivo do Festival de Fotografia de Paisagem -IMAGINATURE que vai decorrer a 16 e 17 de novembro.
“Em pleno outono, esta é a época certa para os amantes da fotografia e da natureza visitarem a região da Serra da Estrela, pintada de dourado. Ao promover e valorizar o património paisagístico, a iniciativa atrai os amantes da fotografia de paisagem e conta com a presença de oradores de referência.” É referido, no sítio oficial do evento, pela organização.
“Entre apresentações, masterclasses, exposições e presença das principais marcas de equipamento fotográfico, esta é a oportunidade perfeita para trocar ideias e partilhar conhecimentos.” Acrescenta a organização.
“A aposta do Município de Manteigas no seu património natural é forte, sustentado e fulcral para a sua identidade. Este festival é uma manifestação clara dessa intenção e da nossa forma de abordar o futuro com esperança.” É ainda sublinhado a propósito deste certame que tem em 2024 a sua décima edição.
A inscrição é gratuita, mas obrigatória. O programa pode ser consultado aqui.
Pedro Carvalho é um apaixonado pela fotografia e igualmente pela Guarda, onde nasceu.
Como nos referiu, o pai fez despertar nele o gosto por esta cidade e em contribuir para a sua valorização. A fotografia a preto e branco aparece na sua vida em 1990 na Associação Distrital de Jogos Tradicionais da Guarda (ADJTG), no decorrer da IV Festa Internacional dos Jogos, altura em que teve a “oportunidade de aprender a fotografar e a revelar”.
Ao CORREIO DA GUARDA disse que “só mais tarde, com aparecimento das tecnologias digitais” retomou a fotografia “pela necessidade de compartilhar com as pessoas os magníficos espaços” existentes na cidade mais alta de Portugal. E ao longo dos anos, Pedro Carvalho tem feito belíssimos e artísticos registos fotográficos que têm despertado inequívoco apreço.
“Como fotógrafo amador, a fotografia tornou-se uma paixão que me move a continuar a aprender, a evoluir todos os dias.” Afirmou-nos Pedro Carvalho.
Quando surgiu o interesse pela fotografia?
Durante a 4ª Festa Internacional dos Jogos na Guarda, atividade desenvolvida pela A.J.T.G. em 1990, realizava a reportagem fotográfica durante as atividades e à noite, na “camara escura” (uma sala para o efeito), revelava a preto e branco as fotos dos acontecimentos do dia.
Que géneros de fotos prefere?
Gosto de vários, fotografia de paisagem é a minha preferida, mas gosto de fotografia noturna, de desporto, urbana, etc.
Fotografia de rua, paisagem, retrato…?
Paisagem
Fotografia a cores ou a preto e branco?
Ambas, acho que se pode transmitir diferentes sentimentos tirando proveito da cor ou da ausência dela
Preocupa-se com o trabalho de edição das fotografias?
Sim. No entanto tento cada vez mais trabalhar a imagem na câmara.
É um trabalho moroso?
Tudo depende do empenho que pomos no momento da captura, quanto mais trabalharmos os elementos no momento da captura, menos tempo necessitamos da edição.
A zona da Guarda é a preferida para os seus trabalhos?
Sim, a zona da Guarda é-me particularmente querida. O meu pai ensinou-me a gostar da nossa terra.
Que outras zonas em especial?
Todas. Em qualquer sítio podemos encontrar imagens que nos transmitem sentimentos.
O que gosta mais de fotografar na Guarda?
Símbolos da cidade e o amanhecer.
Como têm reagido as pessoas à suas fotos?
Das mais variadas maneiras sendo que a maioria das pessoas costuma gostar.
Se a foto for sobre a cidade as pessoas identificam-se de uma maneira mais expressiva.
O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?
Diria que sim, hoje fazem-se muitos clicks, tudo é motivo para tirar uma foto; no entanto a “fotografia” deve ser um pouco mais que um click.
Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?
Depende, esta é uma questão antiga. Não precisamos de equipamentos topo de gama para fazer boas fotografias. Existe um infindável leque de conhecimentos que junto com o equipamento fazem uma boa foto.
Costumo fazer esta comparação: um grande piloto corre melhor com um grande carro?...
Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?
Sim, hoje existem equipamentos para todos os preços, mas a diferença está no custo para visualizar a fotografia. Antes o preço do rolo e da revelação era bastante caro.
Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público em geral dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?
Exposições, workshops e uma maior dinamização dos grupos locais de fotografia.
Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?
Vários, mas sem dúvida o conhecer pessoas.
Tenho criado boas amizades através da fotografia.
E episódio menos agradável?
Também, principalmente quando uso o drone. Há pessoas que por desconhecimento podem ser deselegantes.
Que projetos tem no campo da fotografia?
Estudar sobre pintura dos mestres e suas técnicas, os conceitos por trás da Arte. Se conseguir aprender estes conceitos, tenho a certeza que eles podem melhorar a minha fotografia.
O Imaginature 2020 – VIII Festival de Fotografia de Paisagem foi cancelado pela organização.
Promovido pela Câmara Municipal de Manteigas, e agendado para os dias 21 e 22 de novembro, este festival de fotografia não se realiza face “à evolução epidemiológica da pandemia e subsequente novo estado de emergência”.
A próxima edição será em novembro de 2021.
Recorde-se que também as IV Jornadas de Fotografia da Guarda, previstas para o dia 17 de outubro, nesta cidade, foram adiadas para 16 de outubro de 2021.
Segundo o Fotoclube da Guarda, “ainda que tivessem sido equacionadas as alternativas para a sua realização, através de plataformas digitais, estas não permitiriam uma série de atividades complementares (exposição de fotografia, mostra de equipamentos fotográficos, apresentação de livro, etc), as quais julgamos de relevo para fortalecer a qualidade do programa atempadamente delineado.”
Em Manteigas vai decorrer de 22 a 24 de novembro o VI Festival de Fotografia de Paisagem – Imaginature 2019, organizado pelo município local.
Neste ano, o festival – que se destina a todos quantos gostam ou se dedicam à fotografia de paisagem – tem como fio condutor o tema “Imagens (que) marcam o lugar”. Como refere a organização, a paisagem “é uma criação social. Apenas existe quando cada um de nós a contempla, quando cada ser humano a aprecia, quando a sociedade a defende como sendo a sua casa e a sua identidade. A paisagem será sempre o lugar que habitamos.”
Na informação divulgada a propósito desta iniciativa é acentuado depois que a fotografia, “veículo por excelência da representação visual, desde cedo abraçou a paisagem como um dos seus sujeitos preferidos. O fotógrafo de paisagem produz imagens que revelam mais do que a representação gráfica do lugar para onde aponta a sua objetiva. Cada vez que faz uma fotografia articula a memória subjetiva e cultural da sua paixão pela terra que pisa. Ao mostrar a paisagem da forma mais efetiva que consegue contribui para a divulgação e a preservação dos lugares e da sua identidade, incitando à sua visita.”
Este festival, através de um leque multifacetado de fotógrafos, vai apresentar diferentes abordagens à promoção da paisagem e à utilização da fotografia como meio privilegiado na difusão da identidade cultural dos lugares que habitamos e visitamos.
Os interessados podem obter mais informações, conhecer o programa e fazer a inscrição, aqui.
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