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“Unir duas paixões: o mundo motard e a causa animal” foi a ideia de Marta Inácio e Vasco de Jesus materializada no evento designado por “MotorPet - 2 rodas, 4 patas", realizado ontem no Canil Municipal da Guarda. Uma proposta imediatamente apoiada por Paula Tracana, médica veterinária responsável pelo Canil Municipal da Guarda.
Ontem, durante o período da manhã, os animais do Canil Municipal da Guarda foram modelos prediletos das objetivas do Fotoclube da Guarda e dos Estúdio Love Stories, desta cidade. Preciosa foi, igualmente, a colaboração dos treinadores caninos Vasco de Jesus, Daniel Gameiro (da Quinta da Patada) e do Miguel Pontes (da GreenPaws).
“Quisemos mostrar que, assim como os motards partilham valores como liberdade, companheirismo e solidariedade, também os animais do canil merecem essa oportunidade de viver livres, amados e com dignidade”. Disse-nos Marta Inácio a propósito deste evento pensado nas dezenas de animais que, no Canil Municipal, anseiam uma nova vida, oferecendo a sua ternura, companhia e a tradicional fidelidade. “Foi um 'clique' natural, algo que faz todo o sentido e que esperamos que inspire muitas pessoas”, acrescentou a nossa interlocutora, para quem “a sensação de liberdade que sentimos ao andar de mota é única. É algo que nos faz sentir vivos”.
Como nos referiu Marta Inácio, “o MotorPet surgiu da vontade de dar a estes animais, que tantas vezes só conheceram o abandono, a oportunidade de experimentar essa liberdade - encontrar um lar, uma família e amor que merecem. No fundo, o elo entre nós, motards, e estes animais é exatamente esse: a busca pela liberdade.”
Do evento ontem realizado saíram dezenas de fotos que a organização irá agora partilhar como forma de sensibilizar as pessoas para a adoção destes animais, de várias raças, tamanhos, especificidades; todos eles com um olhar triste, mas onde há um brilho de esperança no dia de amanhã.
"Espero que o evento consiga sensibilizar as pessoas para a adoção responsável e mostrar o valor destes animais incríveis.
Quero que a energia motard, combinada com a solidariedade da comunidade, crie um impacto real, trazendo famílias novas para os animais e mais visibilidade para a causa. E, claro, que todos saiam daqui com o coração mais cheio – seja por adotar ou simplesmente por apoiar!" Acrescentou-nos Marta Inácio a propósito da atividade ontem realizada no Canil Municipal da Guarda, a qual será repetida, com os mesmos objetivos, no próximo dia 15 de dezembro.
Até lá existem ali dezenas de animais que esperam um novo lar…
Hélder Sequeira
Ana Elisa Pires faleceu hoje na Guarda, na sequência de doença prolongada. Elisa Pires trabalhou durante largos anos no Instituto Politécnico da Guarda - na área dos Serviços de Ação Social - e há alguns anos estava a desenvolver a sua atividade nos Serviços de Segurança Social da Guarda.
Era, desde o início, um dos elementos mais ativos do Fotoclube da Guarda e uma entusiasta no apoio às causas sociais.
A missa de corpo presente terá lugar amanhã (14 de janeiro) pelas 15 horas na Igreja da Misericórdia (Guarda), seguindo-se o funeral para o Cemitério Novo da Guarda; o velório decorre na Casa Mortuária da Igreja da Misericórdia.
Ao Vasco Pires e à Família expressamos sentidas condolências.
"Ambiente e Ruralidade " é o tema do roteiro fotográfico que vai ter lugar no próximo dia 24 de abril, integrado no V Encontro "Imagem e Território: Fotografia sem Fronteiras".
Este roteiro fotográfico Roteiro resulta da habitual parceria do Centro de Estudos Ibéricos (CEI) com o Fotoclube da Guarda (FCG). Esta iniciativa pretende evidenciar os múltiplos cenários dos nossos territórios rurais e a diversidade da riqueza ambiental e paisagística, em linha com os principais objetivos do Encontro, ou seja rentabilizar o valor estético, documental e pedagógico da fotografia.
O percurso inicia-se em Famalicão da Serra e termina na aldeia de Trinta, locais onde serão inauguradas duas exposições do Fotoclube da Guarda.
O programa pode ser consultado aqui, onde poderá também ser feita a inscrição gratuita, mas obrigatória. (obrigatória).
O Fotoclube da Guarda (FCG) comemora hoje o nono aniversário.
O FCG é um grupo discreto, sem formalismos que em muito tem contribuído para a promoção desta cidade e, sobretudo, incrementado o gosto pela fotografia, em vários escalões etários.
Ao longo destes oito anos o Fotoclube da Guarda tem agido de forma pedagógica, colaborado com pessoas e instituições, partilhado o saber dos seus membros, captando colaborações, promovido interessantes iniciativas, fomentando um convívio que tempera e consolida a sua presença.
Vasco Pires nasceu em Marialva (Meda) tendo passado a infância e juventude em Coimbra, onde os pais fixaram residência. Na Guarda reside há vários anos e nesta cidade desenvolve a sua atividade profissional como Técnico de Prótese Dentária.
O gosto pela fotografia surgiu em Coimbra durante o ensino secundário, altura em que desenvolveu destacada atividade no Núcleo de Fotografia e Cinema da Escola Secundária Avelar Brotero.
Não sendo o seu “modo de vida”, a fotografia, a par de outras atividades ao ar livre, assume particular importância na ocupação dos seus tempos livres. É nos temas Natureza e Paisagem que se sente mais à vontade, não deixando ainda assim de explorar outras vertentes da fotografia.
Membro fundador do “Fotoclube da Guarda”, espaço de partilha de experiências, conhecimento e divulgação, bem como de convívio entre os seus pares, Vasco Pires conversa hoje com o “Correio da Guarda”.
Como nos referiu, no seu horizonte está o projeto de desenvolver “um trabalho fotográfico que tenha em atenção as fortalezas amuralhadas da Beira Interior, sobretudo na zona raiana”.
Quando surgiu interesse pela fotografia?
O interesse pela fotografia resulta do desenvolvimento de atividades extra -curriculares durante o período escolar, concretamente no decorrer do ensino secundário; tem por base a curiosidade sobre todo o processo de criação de uma imagem, desde a câmara até à sua impressão.
Que géneros de fotos prefere? Fotografia de rua, paisagem, retrato…?
A fotografia no seu todo não deixa de me despertar interesse, no entanto a “viagem”, a “natureza” e a “paisagem” são áreas de tendência natural.
Fotografia a cores ou a preto e branco?
Não tenho uma preferência especial pela cor ou preto e branco, mas procuro adequar questão estética no ato de fazer a fotografia.
Preocupa-se com o trabalho de edição das fotografias? É um trabalho moroso?
Embora procure não perder muito tempo com a edição, quer seja no processo analógico ou digital, a pós-produção é fundamental no trabalho fotográfico.
Ainda assim entendo que a fotografia deve refletir verdade.
A zona da Guarda é a preferida para os seus trabalhos? Que outras zonas em especial?
Sendo o local onde resido, de forma natural a Guarda é o meu "quintal". Sempre que possível a câmara fotográfica é companhia nas minhas deslocações.
O que gosta mais de fotografar na Guarda?
A região da Guarda tem um vasto património natural, histórico e arquitetónico.
São motivos mais do que suficientes para o olhar da lente.
Como têm reagido as pessoas à suas fotos?
Quando mostro uma fotografia, faço-o por entender que esta reflete a minha abordagem perante um determinado motivo.
De uma forma geral as pessoas reagem de forma simpática.
O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?
O digital massificou o ato de tirar fotografias de uma forma diretamente proporcional à quantidade de dispositivos que levamos nos bolsos. Também por maioria de razão, e pela simplicidade que o digital permite, o gosto pela fotografia tenha assim um estímulo maior.
Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?
Não vale a pena bater na tecla de que o "antes é que era bom", pois se efetivamente é possível fazer boas fotografias com equipamentos antigos, a evolução do material fotográfico permite-nos uma utilização cada vez mais otimizada desses mesmos equipamentos.
Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?
Sem dúvida. Hoje em dia há equipamentos com uma relação preço-qualidade bem mais interessante do que há uns anos atrás; no entanto o preço a pagar por eles depende da nossa disponibilidade financeira.
Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público, em geral, dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?
A divulgação das iniciativas e a sua credibilidade através de conteúdos de qualidade reconhecida são condição para a adesão do público.
Depois não desistir dessas mesmas iniciativas e sempre que possível inovar e acrescentar valor, para que os eventos passem a fazer parte de uma agenda local.
Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?
Durante mais uma jornada de fotografias à “passarada”, com o Eduardo Flor, a Ria de Aveiro tinha-se mostrado pouco generosa quanto ao número aves avistadas naquela tarde.
Algum tempo de espera num abrigo de observação, não tinha resultado numa única fotografia. Já de carro no regresso, e quando discutíamos sobre a identificação de uma "Rapina" que afinal seria um "Cuco", o Eduardo de sobressalto grita baixinho: - “Pára, para, para”... e eu parei... “Não desligues o carro” ... e eu não desliguei... “Estão duas águias no telhado daquela casa, deixa-te ficar que vou tentar fotografá-las ”...
E eu ajeitei os óculos, olhei para o telhado e fiquei ... Lá vai o Eduardo, carregado com a câmara e correspondente super teleobjectiva. Pé ante pé, qual predador no ataque à sua presa, atravessa o caminho de terra-batida e numa posição quase de cócoras percorre todo o muro que circunda a casa. Já junto ao portão ergueu-se, aponta a câmara para o telhado, foca, aproxima o zoom e alguns segundos depois, baixa a câmara e abre os braços em sinal de total desalento ...
Eu até já tinha visto duas estatuetas em forma de aguia, que serviam de adorno ao telhado da casa (risos…).
E episódio menos agradável?
Não tenciono guardar más recordações no que à fotografia diz respeito.
Que projetos tem no campo da fotografia?
Sendo um mero entusiasta da fotografia não me movo por projetos muito elaborados; no entanto está no meu horizonte desenvolver um trabalho fotográfico que tenha em atenção as fortalezas amuralhadas da Beira Interior, sobretudo na zona raiana.
Pedro Baltazar, natural de Celorico da Beira, tem em desenvolvimento um projeto de fotografia sobre o abandono do interior norte e centro de Portugal. Desde criança que tem o gosto pela fotografia que mais tarde o levou a trabalhar como fotojornalista em “A Bola” (entre 1997 e 2002) a desenvolver colaboração com a Agência LUSA, jornal O Jogo e Jornal do Fundão.
Nos últimos 20 anos tem exercido Optometria em vários consultórios na zona norte e centro, mas isso não o impede de se continuar a dedicar à fotografia, a impulsionar atividades em prol da sua divulgaçao. É também um dos fundadores e dinamizadores do Fotoclube da Guarda.
Quando surgiu o interesse pela fotografia?
O interesse pela fotografia surgiu muito cedo, ainda criança com uns 6 anos de idade, lembro-me de ter tirado a minha primeira fotografia com uma câmara fotográfica Canon AV-1 de um primo de Aveiro, que pontualmente passava pelas beiras para visitar a família, ele era um amante da fotografia.
Foi ele que me ensinou os primeiros passos nesta arte, os comandos da máquina, a objetiva e o seu anel de aberturas, o visor da máquina que indicava a velocidade de obturação com um ponteiro e claro a focagem manual num despolido bipartido, tudo isto era fascinante para uma criança de 6 anos, que apenas conhecia a máquina lá de casa a qual só tinha um único botão o de disparar.
A partir desse dia o meu objetivo era ter uma máquina igual à do primo e ser fotógrafo. Obrigado, primo Manecas.
Mais tarde já no ensino secundário comecei a frequentar cursos de fotografia e revelação através do instituto da juventude.
Já na Universidade fui fundador do núcleo de fotografia da associação académica da Universidade da Beira Interior, onde fui formador na área de Iniciação à fotografia e revelação.
Enquanto estudante universitário fui Fotojornalista do Jornal A Bola por 5 anos. E o interesse pela fotografia ainda hoje continua a aumentar.
Que géneros de fotos prefere?
As fotos que prefiro são fotos da vida urbana em grandes cidades e paisagens.
Fotografia de rua, paisagem, retrato…?
Fotografia de rua e paisagem, na fotografia de rua sempre com a figura humana presente.
Fotografia a cores ou a preto e branco?
Eu sou um adepto do preto e branco, justificado talvez por ter sido eu a revelar e ampliar as minhas fotografias a preto e branco durante vários anos.
Preocupa-se com o trabalho de edição das fotografias?
Não gosto de gastar muito tempo com edição, tento no momento do disparo que tudo fique o mais próximo possível do resultado final que pretendo, mas claro que a edição é fundamental, tal como a revelação e ampliação era no passado.
É um trabalho moroso?
Sim, a edição é um trabalho moroso quando se tiram muitas fotografias; eu sou comedido no número de disparos que faço, fui habituado a poupar os rolos dos filmes que eram caros e quando passei para o digital continuei a disparar apenas e só, quando todas as condições estão reunidas.
A zona da Guarda é a preferida para os seus trabalhos?
Sim gosto muito de fotografar na zona da Guarda e no Minho, Braga uma das cidades que, a par com a Guarda, adoro fotografar.
Que outras zonas em especial?
As zonas que mais me despertam para fotografar são os centros destas cidades e as zonas mais movimentadas, quanto a paisagens o Douro está em primeiro lugar na minha lista de preferências.
O que gosta mais de fotografar na Guarda?
Na Guarda, sem dúvida a Sé, pois cada vez que olho para ela descubro sempre mais um detalhe novo que me tinha escapado.
Como têm reagido as pessoas à suas fotos?
São simpáticas, tentam fazer um critica positiva, embora, constantemente seja questionado, “por que não a cores esta fotografia?”
O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?
Não, as pessoas em geral sempre gostaram de fotografia, o digital só permitiu a todas as pessoas aceder à fotografia de forma simples e económica.
Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?
Não, essa é a ideia que as marcas que vendem os equipamentos nos pretendem incutir, mas é completamente errada, qualquer máquina pode fazer uma boa fotografia, é mais importante estar no lugar certo à hora certa, levantar cedo para aproveitar a melhor luz.
Eu costumo dizer que a melhor máquina fotográfica é aquela que temos mais à mão.
Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?
Sem dúvida, hoje conseguimos aceder a um bom equipamento fotográfico para obter o mesmo resultado que há 25 anos atrás por 1/10 do preço.
Embora nos últimos anos estejamos a assistir a um incremento dos preços no material fotográfico devido ao vídeo, pois as câmaras digitais dos dias de hoje todas filmam; esse modos dedicados ao vídeo fazem com que câmaras e lentes sejam cada vez mais caras e que ao fotógrafo nada abonam, apenas o obrigam a pagar mais caro por algo que não vai utilizar.
Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público em geral dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?
Na área da fotografia temos que fazer cada vez mais exposições físicas, a fotografia tem de passar mais para o papel e não ficar apenas nos meios digitais, penso que o público em geral ao ver mais fotografia em papel vai despertar mais para este tema, pois a fotografia em papel é muito mais apelativa.
Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?
As boas recordações no decorrer da atividade fotográfica são uma constante, pois quando se faz o que se gosta as coisas boas acontecem.
Quanto a episódio curioso, aconteceu há uns 6 anos numa ilha das Canárias quando fotografava uma colónia de esquilos que vive junto ao mar.
Estava entretido a fotografar os esquilos que brincavam junto ao mar, estando eu munido de uma teleobjetiva 400mm que a distancia mínima de focagem era superior a 2 metros, olho para o lado e vejo um esquilo a 50cms com uma expressão de espanto a olhar para mim, e eu sem poder fotografar pois a teleobjetiva não focava a menos de 2 metros; tirei discretamente o telemóvel do bolso e fiz a melhor fotografia dessa viagem. Como já disse anteriormente, a melhor máquina fotográfica é aquela que temos mais à mão.
E episódio menos agradável?
Menos agradável foi sem dúvida enquanto fotojornalista do Jornal A Bola, o dia em que fui posto fora do estádio de futebol pelo José Mourinho, esse episódio nem vale a pena recordar, é para esquecer…
Que projetos tem no campo da fotografia?
Tenho em curso um projeto de fotografia sobre o abandono do interior norte e centro de Portugal, que venho a desenvolver nos últimos anos; tenho fotografado os sinais de desertificação do nosso interior de Trás-os-Montes até às nossas Beiras, projeto esse que nunca saiu da gaveta, mas talvez para o final do ano dê origem a uma exposição.
O Fotoclube da Guarda (FCG) comemora hoje o oitavo aniversário.
Como já aqui se escreveu, o FCG é um grupo discreto, sem formalismos, que em muito tem contribuído para a promoção desta cidade e, sobretudo, incrementado o gosto pela fotografia, em vários escalões etários.
Este grupo tem olhado a Guarda, a região, o país através de diversas objetivas e sensibilidades, denotando heterogeneidades mas não abdicando de apontar exemplos qualitativos, trabalhos de cativante beleza e técnica cuidada.
Ao longo destes oito anos o Fotoclube da Guarda tem agido de forma pedagógica, colaborado com pessoas e instituições, partilhado o saber dos seus membros, captando colaborações, promovido interessantes iniciativas, fomentando um convívio que tempera e consolida a sua presença.
Recorde-se que as Jornadas de Fotografia da Guarda, iniciadas em 2017, têm a chancela do FGG; na última edição, realizada no passado ano, foram apresentados temas como “Paisagens de Memória” (Vitor Freitas), "Fotografía y compromiso en el mundo de hoy" (Victorino Calderón) "Novidades Tecnológicas" (Olympus), “Natureza Portuguesa (Luis Quinta), “Quinta do Monte: projeto de artes plásticas e multimédia, fotografia documental” (Anne Amaral), “Os Trabalhos e os Dias” (Leonel de Castro) e “50 anos a fotografar o que mudou na fotografia” (Alfredo Cunha).
De referir que o programa das II Jornadas de Fotografia da Guarda integrou, entre outras, comunicações subordinadas ao tema “Fotografia de Natureza” (Eduardo Flor), “Será a nossa melhor fotografia aquela que nunca iremos fazer? Experiência de um fotojornalista” (Miguel Silva), “A utilização de drones em fotografia” (Maurício Matos), “The Portuguese Prison Photo Project” (Luis Barbosa), “Do outro lado da câmara” (Filipa Barroso), “Momentos da Montanha”(Miguel Serra), “Mirrorless is the new black” – What to Frame?( Jonh Gallo).
De lembrar também que na primeira edição das Jornadas de Fotografia estiveram em destaque temas como “Fotografia da Natureza”(José Prata dos Reis), “Fotografia e Imprensa Regional”(Helder Sequeira), “Quando as pétalas começam a cair - projeto de artes plásticas e multimédia”(Catarina Flor), “Fotografia de Paisagem”(Pedro Carvalho), “Microfotografia”( Eduardo Flor), “O papel da fotografia na promoção da candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial da UNESCO”(Emanuel Castro e Filipe do Patrocínio),“A Revelação de Negativos Digitais”( Paulo Nery), “Fotografia de Viagem”(Sérgio Lopes e Sandra Saraiva) e “A Fotografia como meio de registo e análise da atividade dos bombeiros portugueses”(Sérgio Cipriano).
O Fotoclube da Guarda tem colaborado noutras iniciativas. “Lugares: distâncias e proximidades” foi o tema da exposição que, no âmbito do III Transversalidades, esteve patente em dezembro de dezembro 2019 e janeiro de 2020 no antigo edifício da Câmara Municipal da Guarda, Praça Luís de Camões.
Esta exposição, composta por trabalhos da responsabilidade do Fotoclube da Guarda, resultou de um desafio envolto na paixão pela fotografia e “orientado para a (re)descoberta de realidades tão próximas e tão longínquas; territórios de solidão, de ausência que foram berço de múltiplos percursos individuais, de sonhos e de aventura…”.
Como foi referido a propósito deste certame, “a grandeza pluridimensional das paisagens naturais e humanas foram registadas com diferentes sensibilidades, emoções e olhares que convergem numa leitura coletiva apostada em resgatar tais territórios ao esquecimento e afirmá-los na sua essência profunda visando rasgar novas vias de futuro. Rostos, arquitetura, artefactos, caminhos, solidão, religiosidade, tradições, paisagens, flora, patrimónios, afetos, ausências, sulcos do tempo, ou caprichos da natureza são alguns dos motivos fixados pelas objetivas dos participantes num roteiro que a cada olhar se renova.”
Ainda no passado ano o Fotoclube da Guarda esteve envolvido no roteiro “Ausência e Território: as aldeias da Serra, do Vale e da Meseta” organizado, em cooperação com Centro de Estudos Ibéricos
Tratou-se de um desafio envolto na paixão pela fotografia e orientado para a (re)descoberta de realidades tão próximas e tão longínquas; territórios de solidão, de ausência que foram berço de múltiplos percursos individuais, de sonhos e de aventura…
Tal como a organização comentou, no balanço desta atividade, “as imagens obtidas consubstanciam narrativas e olhares que se ampliam agora nas redes sociais ou em trabalhos fotográficos destinados a futuras exposições e publicações, servindo igualmente de relevante recolha documental.”
O Fotoclube da Guarda tem dinamizado outras atividades e colaborado ainda com o Museu da Guarda, em várias iniciativas.
“Lugares: distâncias e proximidades” é o tema da exposição que, no âmbito do III Transversalidades, vai estar patente a partir de hoje, 6 de dezembro, no antigo edifício da Câmara Municipal da Guarda, Praça Luís de Camões.
Esta exposição, composta por trabalhos da responsabilidade do Fotoclube da Guarda, resultou de um desafio envolto na paixão pela fotografia e “orientado para a (re)descoberta de realidades tão próximas e tão longínquas; territórios de solidão, de ausência que foram berço de múltiplos percursos individuais, de sonhos e de aventura…”.
Como é referido a propósito deste certame, “a grandeza pluridimensional das paisagens naturais e humanas foram registadas com diferentes sensibilidades, emoções e olhares que convergem numa leitura coletiva apostada em resgatar tais territórios ao esquecimento e afirmá-los na sua essência profunda visando rasgar novas vias de futuro.
Rostos, arquitetura, artefactos, caminhos, solidão, religiosidade, tradições, paisagens, flora, patrimónios, afetos, ausências, sulcos do tempo, ou caprichos da natureza são alguns dos motivos fixados pelas objetivas dos participantes num roteiro que a cada olhar se renova.”
O Fotoclube da Guarda é um grupo discreto, sem formalismos, que em muito tem contribuído para a promoção desta cidade, incrementando, igualmente, o gosto pela fotografia.
Tem olhado a cidade, a região, o país através de diversas objetivas e sensibilidades, proporcionando exemplos qualitativos, trabalhos de cativante beleza e técnica cuidada.
A exposição pode ser visitada até ao próximo mês de janeiro.
No próximio dia 6 de dezembro vão ser inauguradas na Guarda as exposições Rumores do Mundo: diversidade cultural e inclusão social – Escola Secundária Afonso Albuquerque (Espaço Conhecimento e Memória), pelas 11 horas, seguindo-se a abertura de “Rumores do Mundo: (con) vivências (Fundação João Bento Raimundo), a partir das 11h30 e meia hora despois a inauguração da exposição “Rumores do Mundo: olhar a diversidade que nos rodeia” (na EnsiGuarda Escola Profissional da Guarda).
Pelas 15 horas será inaugurada a exposição “Paisagens Transgénicas |Álvaro Domingues) nos Serviços Centrais do Instituto Politécnico da Guarda e às 16h30 “Intervalos” | Santiago Santos” no átrio da consulta externa do Hospital Sousa Martins.
Pelas 17 horas ocorrerá a abertura das mostras fotográficas “Lugares: distâncias e proximidades” (com trabalhos do Fotoclube da Guarda), no Edifício CIMBSE (Praça Velha); “Rumores do Mundo: património natural, paisagens, biodiversidade”, no Centro Comercial La Vie (Piso 1) e “Caminhar oblíquo | Duarte Belo” nos claustros do Paço da Cultura.
A abertura do III Encontro Imagem & Território terá lugar nesse mesmo dia, pelas 18h45, na Câmara da Guarda, onde serão apresentados os portfólios premiados (vídeo de Catarina Flor) e inaugurada a exposição “Diálogos ibéricos, olhares transfronteiriços”, com fotos de Alberto Prieto, Monteiro Gil, Pedro Carvalho, Victorino García.
No Café Concerto do TMG vai estar exposta, a partir das 21h30, a Exposição “20 olhares, fotografias, concursos, prémios” de António Tedim. Seguir-se-á, no mesmo local, a mostra fotográfica/debate “Diálogo transfronteiriço: ausência e território”, com Ana Castro, Eduardo Nuñez e Alberto Picco.
As III Jornadas de Fotografia da Guarda decorreram, nesta cidade, nos dias 12 e 13 de outubro, organizadas pelo Fotoclube da Guarda (FCG) e Instituto Politécnico da Guarda.
Para a Organização, “este é um evento consolidado e que, uma vez mais, comprovou o grande interesse pela fotografia, nas suas várias vertentes, o desejo em conhecer as novidades tecnológicas e em conhecer ou partilhar experiências”.
Como tinha sido já divulgado, estas Jornadas pretendem evidenciar o papel da fotografia na sociedade contemporânea, divulgar trabalhos fotográficos incidentes sobre várias áreas, proporcionar um debate entre fotógrafos de vários níveis e todos quantos se dedicam à fotografia.
“Esse diálogo tem sido conseguido, como foi possível verificar nestas três edições, sempre com uma plateia atenta e expressiva ao nível do número de presenças”, acrescentou a Comissão Organizadora que diz “estar consciente quanto às expetativas criadas para o futuro. Há que melhorar progressivamente e responder aos interesses dos participantes, sempre orientados pelos objetivos principais das jornadas.
Estas jornadas, tal como a Organização tem acentuado, “se por um lado se pretendem afirmar como um eminente contributo formativo (e pedagógico), por outro procuram estabelecer/consolidar ligações com pessoas ligadas ao mundo da fotografia (profissionais e amadores)”.
Para o espanhol Victorino García Calderón, um dos conferencistas das Jornadas, “foram dois dias de convivência e participação fotográfica, com uma organização excelente. Às enriquecedoras intervenções juntou-se o bom humor e um intercâmbio de interessantíssimas experiências fotográficas de todos os participantes, tanto dos palestrantes como do público”.
O programa incluiu, no período da manhã de dia 12 de outubro, a apresentação de comunicações subordinadas aos temas "Paisagens de Memória" (Vítor Freitas) e "Fotografía y compromiso en el mundo de hoy" (Victorino García Calderón), seguidas de uma apresentação sobre "Novidades Tecnológicas" no campo da fotografia.
Ainda durante a manhã de sábado, foi inaugurada a exposição de fotografia “Imagem e Território”, ato que antecedeu a palestra “Natureza Portuguesa by Olympus”, pelo fotógrafo Luís Quinta.
O período da tarde abriu com a apresentação do trabalho “Quinta do Monte - Projeto de Artes Plásticas e Multimédia, Fotografia documental” (Anne Amaral) a que se seguiu a intervenção de Leonel de Castro e a exibição de "Os Trabalhos e os Dias", "Hollywood" e "Almas".
O programa do primeiro dia terminou com a palestra "Alfredo Cunha, 50 anos a fotografar, o que mudou na fotografia?" (por Alfredo Cunha).
No domingo, 13 de outubro, decorreu durante a manhã um passeio fotográfico na zona de Videmonte (Guarda) tendo terminado as jornadas com um almoço convívio na aldeia dos Trinta (Guarda).
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