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Na cidade de Seia está a decorrer, desde o passado sábado, até 26 de Outubro o CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental, considerado o melhor da produção mundial de filmes desta temática.
O festival decorre na Casa Municipal da Cultura de Seia e este ano tem com presidente do júri o Júri presidido pelo novo diretor da Cinemateca Brasileira, Lisandro Nogueira.
Apresentam-se a concurso 11 Longas-metragens. Uma competição que contempla Planeta Oceano, de Yann Arthus-Bertrand & Michael Pitiot, (França), um filme que capta imagens extraordinárias dos oceanos, fonte de toda a vida no planeta.
CAÇADORES DE FRUTA do realizador Canadiano, premiado em vários festivais, ou A QUINTINHA, do grego Nikos Dayandas, que faz a abordagem a um número cada vez maior de atenienses, que em plena crise grega se mudam para o interior, na esperança de melhorar as suas vidas.
EM TRANSIÇÃO 2.0, de Emma Goude, (Reino Unido), proporciona uma inspirada reflexão sobre as ideias do movimento de Transição e reúne histórias de todo o mundo (incluindo da Amoreira, uma pequena aldeia no Alentejo, em Portugal) contadas por pessoas comuns que fazem coisas extraordinárias.
METAMORFOSE, do alemão Sebastian Mez, conta a história de uma população que vive num dos locais mais radioativos da Terra, perto das instalações nucleares ‘Mayak, a principal produtora de material para as armas nucleares da União Soviética.
NO VENTRE DE TÓQUIO, de Reinhild Dettmer-Finke, (Alemanha) relata a propagação de falsas informações sobre Fukushima, sobre relatórios de negação da contaminação de água e esgotos e como foi manipulada a cobertura mediática, de manifestações e outras ações de desobediência civil.
VAMOS SALVAR OS ALIMENTOS, de Valentin Thurn, (Alemanha), aborda a maneira como agricultores, gerentes de supermercado, cozinheiros, estudantes de design e simples donas de casa tentam diferentes maneiras de lidar com comida.
O ÚLTIMO OCEANO, de Peter Young, (Nova Zelândia), levanta o véu sobre a pesca comercial no ecossistema marinho mais primitivo do Planeta Terra: o Mar de Ross, na Antártida, seguindo o apetite insaciável da humanidade por peixe.
O NEGÓCIO DO CARVÃO, de Lorena Luciano & Filippo Piscopo, (EUA) onde os moradores de uma comunidade rural de West Virginia, nos EUA, acusam a principal companhia de carvão Massey Energy, pela contaminação da água, causadora de doença generalizada.
ABELHAS E HOMENS, de Markus Imhoof, (Alemanha/Suiça, Austria), busca resposta para a causa de morte das abelhas em todo o mundo.
VELOCIDADE, de Ivó Vinuesa, (Espanha). Uma história sobre a relação entre uma via rápida e uma via lenta, neste ponto da fronteira, entre o processo de construção de um viaduto e a população que teve que viver com a transformação da sua paisagem.
A Competição Internacional conta ainda com 20 curtas-metragens sobre temáticas ambientais pertinentes; 17 curtas, médias e longas-metragens na competição da Lusofonia, 7 na competição Lusofonia / Panorama Regional, 11 sessões especiais, uma sessão de 10 “curtinhas”, uma mostra de 7 curtas numa sessão de Cinema pela “inclusão social”, em parceria com o Festin, 3 longas no Panorama Infantil e 5 na secção Panorama.
Ao todo são mais de 90 filmes entre curtas-médias e longas-metragens, numa autêntica festa do cinema, naquele que é o único festival de cinema ambiental que se realiza em Portugal e um dos mais antigos do mundo.
Organizado pelo município de Seia e dirigido porMário Branquinho, José Vieira Mendes e Carlos Teófilo, o CineEco é um dos membros fundadores da plataforma Green Film Network, que integra mais de 20 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.
Fonte: Cine Eco
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