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Os The Gift são os cabeça de cartaz da festa de Passagem de Ano que a Câmara Municipal da Guarda vai promover na Praça Luís de Camões.
O programa tem início às 22h00 com a sonoridade funk/jazzy dos Funk You, o grupo de 10 músicos que promete fazer subir a temperatura na Praça Luís de Camões, com a sua actuação; seguem-se o "Wings Show" e o "Robot Show", um espetáculo de movimento, luz e cor com performers que circulam nos seus fatos de luz brilhantes.
Depois são os The Gift que sobem ao palco da "Praça Velha", na cidade mais alta de Portugal. A comemorar os 20 anos de carreira e com um novo trabalho discográfico, a banda conduzirá o público para a contagem decrescente de 2016.
O novo ano será recebido com Luz, pirotecnia e espumante e logo depois o palco será ocupado pela DJ Poppy, que irá dinamizar o "after hours" na Praça Luís de Camões.
“Com esta iniciativa a autarquia quer revitalizar o coração da cidade e dinamizar a economia local, trazendo mais visitantes à cidade da Guarda, melhorando os fluxos turísticos, estimulando o comércio local e contribuindo para aumentar mais a autoestima dos guardenses”.
O concerto de Miguel Araújo que estava previsto para hoje, no Teatro Municipal da Guarda, foi adiado.
Este adiamento ficou a dever-se, segundo comunicado divulgado, a uma inflamação que impediu o artista de cantar.
O concerto fica já agendado para 13 de Fevereiro, à mesma hora. Os bilhetes para o concerto de hoje são válidos para essa data, não é necessária qualquer troca. Porém, e segundo divulgou o TMG, quem desejar por qualquer motivo ser ressarcido do valor do seu bilhete, poderá fazê-lo até ao próximo sábado, dia 24, junto da bilheteira do Teatro Municipal da Guarda.
O Teatro Municipal da Guarda vai apresentar no próximo dia 14, no pequeno auditório (pelas 21h30) o espetáculo “Yerma”, com a Companhia João Garcia Miguel.
"Yerma" é o novo trabalho do encenador João Garcia Miguel com a interpretação é de Miguel Borges e Sara Ribeiro e a participação de Lula’s, Miguel Lopes, Miguel Moreira, Raquel Matos, Jorge Reis e Laura Gonçalo.
Trata-se de um projecto de teatro performativo a partir da reescrita do poema dramático homónimo, datado de 1934, de Federico García Lorca, onde o tema específico da esterilidade de um casal é descrito segundo uma perspectiva feminina – expondo um ambiente de mistério e poesia próprio da cultura da Europa do Sul.
Nesta obra, Federico Garcia Lorca mostra-nos a dor e o poder da impotência em múltiplas dimensões: a impotência das regras estabelecidas perante o espírito e a vontade individual, a impotência dos laços sociais perante a animalidade e as forças que se ocultam no nosso corpo, a impotência das palavras e dos acordos de convivência humanos que resultam invariavelmente em violência e rupturas profundas; e também o seu reverso: a impotência do indivíduo perante as forças da lei e da moral.
É para lá das fronteiras da impotência, num território desconhecido, que se gera a violência onde se movem forças livres em oposição. Os universos interiores de Yerma e Juan, o seu marido, parecem destinados a destruírem-se, como uma alegoria do fim das coisas.
O seu desentendimento descobre tensões entre o marido e o amante, entre o pai, a mãe e o filho, entre a mãe e a mulher casada, tensões interiores que precipitam o fim das suas vidas, cujo sentido maior se perdeu. Essa alegoria do fim das coisas é um jogo de morte, onde esta surge como um gesto de defesa, contra a fatalidade, contra a impossibilidade de concretizar sonhos.
Fonte: TMG
B. Riddim é o nome artístico adoptado por um jovem produtor/compositor e MC nascido na Guarda.
A sua experiência passa já, além de Portugal, por países como Espanha, Canadá, México e Inglaterra. De referir que algumas editoras estrangeiras, como a Monkey Dub Records, Mambo Records e Third Ear contam já com trabalhos seus.
Pode escutar este último trabalho aqui.
Os The Gift vão actuar no próximo dia 28 de Junho no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda.
O espectáculo – com início às 21h30 – terá duas partes; na primeira, canções inspiradas na Primavera, escritas no Verão, gravadas no Outono para serem ouvidas em pleno Inverno.
Na segunda, revisita-se o disco Explode, numa explosão de cores, dança, festa e intensidade.
«Gravámos a emoção como se fosse o primeiro disco. Gravámos a emoção como se fosse o último disco», refere Nuno Gonçalves, dos The Gift, no texto de apresentação do espectáculo.
Fonte: TMG
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) terá hoje lugar, a partir das 21h30, um concerto de António Zambujo.
Este músico, que mistura de forma única e arrojada a música brasileira, a música tradicional portuguesa e o fado, apresentará no TMG o seu quinto disco de originais intitulado “Quinto”.
O disco, editado em 2012 pela Universal, foi eleito pela revista Blitz como o melhor álbum português do ano.
António Zambujo cresceu a ouvir o cante alentejano. A harmonia das vozes, a cadência das frases e o tempo de cada andamento foram para sempre uma influência.
Aos 8 anos começou a estudar clarinete no Conservatório Regional do Baixo Alentejo; é ainda pequeno que se apaixona pelo fado e pelas vozes de Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa, Max entre muitos outros. Estava habituado a cantar em família e entre amigos, e aos 16 anos chegou mesmo a ganhar um concurso de fado. Mais tarde rumou a Lisboa; em 2002 gravou o seu primeiro disco, “O mesmo fado” com alguns fados originais da sua autoria.
Seguiu-se, em 2004, o segundo disco “Por meu cante”. Dois anos depois ganhou o prémio “Amália Rodrigues” atribuído pela Fundação Amália Rodrigues na categoria de Melhor Interprete Masculino. Em 2008 editou um novo disco, “Outro sentido” e em 2010,“Guia”. A revista britânica Songlines escolheu “Guia” como Top of the World Album.
António Zambujo é nome frequente dos principais festivais das Músicas do Mundo na Europa, Ásia e também na América.
Com a devida vénia, transcrevemos um trabalho do popular “Jornal do Galo”, relativo ao evento agendado para o dia 11 de Fevereiro.
“Guarda. 9 de Fevereiro de 2013.
Do nosso enviado especial-
À cidade da Guarda começaram a chegar muitos visitantes que pretendem assistir ao aguardado Julgamento e Morte do Galo do Entrudo, cujo início está marcado para as 21h30 da próxima segunda-feira.
Os protagonistas e a assistência vão em cortejo (muito animado, diga-se de passagem) desde o Jardim José de Lemos até à Praça Velha, onde terá lugar o julgamento.
As expectativas, relativamente ao desenlace do julgamento são muitas e as opiniões sobre o culpado da crise são diversas; muitas pessoas têm mesmo adquirido o “pin” identificativo das suas opções.
Pela cidade temos visto muitas pessoas com máquinas fotográficas e câmaras de vídeo, preparadas para registarem o máximo de imagens sobre este acontecimento que tem suscitado o interesse de todo o país.
Os forasteiros procuram, entretanto, degustar as iguarias regionais e conhecer todos os recantos e encantos da cidade mais alta de Portugal.
A nossa reportagem ouviu um desses visitantes.
Jornal do Galo (JG) – Qual foi o motivo que o trouxe à Guarda?
Visitante (V) – O julgamento do Galo, desse bandido, claro! Só espero que se faça justiça, e da boa!!
JG – E veio de onde?
V – Vim de Loulé! Eu prefiro o Carnaval daqui, é mais tradicional e gosto muito deste ar da Guarda. Até trouxe uns boiões para levar daqui algum, para ter lá em casa, e inalar sempre que estiver deprimido. Olhe que faz mesmo muito bem, Amigo! Faz mesmo muito bem. As pessoas daqui nem lhe dão o devido valor…
JG – E veio tão cedo?
V – Claro, vir no próprio dia era um “esticão”; assim vim mais a minha Carolina e os catraios para eles conhecerem a cidade e comermos um bom caldo do grão, um bem temperado bucho, bom queijo e umas morcelinhas. E depois gosto muito de ver a Sé Catedral, é muito bonita, não acha? Ainda pensei que podia ver o iglô que fizeram na praça mas já me disseram que derreteu…foi pena, foi pena…Olhe, amigo, vai um copinho?
JG – Muito obrigado, temos de continuar a nossa reportagem
V – E quando publica isto no seu jornal? É para mostrar lá minha terra, ahhahh!…vão ficar invejosos…
JG – É já hoje. O nosso jornal é muito evoluído.
Houve quem, atempadamente, se informasse relativamente às condições meteorológicas, de forma a estar prevenido. Foi o caso de uma outra pessoa entrevistada pela nossa reportagem.
JG – O senhor veio também para o julgamento?
Entrevistado (E) – Sim senhor, já vim no passado ano e olhe que fui daqui encantado. Gosto desta gente da Beira, da Guarda e desta animação.
JG – E veio de onde?
E – Do Porto.
JG – E acha que o tempo está bom para este julgamento?
E –Oh Amigo, eu vi as previsões antes de vir, e são boas para este tipo de iniciativas! Nem que chovessem picaretas eu vinha na mesma! Isto é imperdível e é uma vez por ano!
JG – E não acha que está frio?
E – Qual frio? Isto dá saúde e faz bem ao esqueleto. Vocês jornalistas preocupam-se com cada coisa. Esta temperatura é normal aqui na região e isso é que lhe dá mais interesse. Não queria que nesta altura do ano estivesse tempo de praia?!... Mas não, acho que está bom tempo. Quem tiver frio que vista mais roupa! E a folia faz aquecer a gente. Olhe, desculpe lá mas tenho ali o meu pessoal à espera para irmos comer uma chouriçada à moda da Guarda. Bom trabalho.
É esta a predisposição, e alegria, das pessoas contactadas pela nossa reportagem.
Muito entusiasmo e muitas expectativas em relação ao julgamento do Galo do Entrudo; também muita satisfação pelos produtos locais e pela boa gastronomia. E como nos dizia um habitante da Guarda, “há espaço para todos. Isto é porreiro, pá”!
Em 2013 a Culturguarda EM volta a produzir para a Câmara Municipal da Guarda o Julgamento e Morte do Galo do Entrudo na noite do próximo dia 11 de Fevereiro.
O espectáculo de Carnaval que se tornou numa imagem de marca da região e que todos os anos junta milhares de pessoas no centro da cidade mais alta promete este ano uma edição cheia de música, animação, colorido e muita crítica social. Em ano de crise, o Galo volta a assumir as culpas de todos os males que nos assolaram no ano anterior e por isso ele será julgado em Praça Pública e queimado num autêntico e muito celebrado ritual expiatório.
Baseado em tradições populares da região com um toque de contemporaneidade à mistura, o Julgamento e Morte do Galo do Entrudo é um Carnaval 100% português!
Tal como em edições anteriores, o espectáculo inicia-se, pelas 21h30, com um desfile que começa no Jardim José de Lemos e que contará com a participação entusiástica de vários grupos de bombos, fanfarras e gigantones e colectividades da região, bem como actores, músicos e animadores que desfilarão entre o Jardim José de Lemos e a Praça Luís de Camões (Praça Velha), transformada nessa noite em sala de audiências para este Julgamento.
Chegados ao local, o juiz irá dar início à sessão e o galo será julgado. A defesa e a acusação vão esgrimir argumentos; mas nada adiantará ao Galo que uma vez mais será condenado a arder na fogueira. Antes, porém, terá direito a um último desejo (uma surpresa para todo o público presente na Praça Velha) e a ler o seu testamento.
No final da noite, a organização distribuirá gratuitamente a habitual canja... de galo, bem quentinha.
Nesta edição, paralelamente, a Culturguarda, em colaboração com o FotoClube da Guarda e com a autarquia da Guarda, irá promover um concurso de fotografia no âmbito do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo.
O “Julgamento e Morte do Galo do Entrudo” é coordenado por Américo Rodrigues; tem textos de Helder Sequeira e interpretação de Daniel Rocha (o Juiz), Valdemar Santos (Zé Povinho), Ivo Bastos (o advogado de acusação, Viriato Herminium), Antónia Terrinha (o advogado de defesa, Máximo Serviliano), José Neves (a repórter em directo); Filipa Teixeira (a voz do Galo); Antónia Morgado, Clementina Neves e José Pereira (beatas), Ana Castanheira, Florinda Elias, Ronaldo Fonseca e Gabriel Godinho (figurantes) e ainda a participação especial do jornalista e director da Sic Notícias, António José Teixeira.
A música original é de José Tavares, o Galo é uma concepção e construção de Rui Miragaia e o videomappingestá a cargo de Hugo Moreira, Gabriel Godinho, João Pires, Mecca e Pedro Baía.
No desfile participam também a energética Farra Fanfarra (Sintra), a afinada Banda às Riscas (Porto), o poderoso grupo de percussão e cabeçudos Tocándar (Marinha Grande) e ainda a Companhia Marimbondo (Lousã) com os seus malabaristas, cuspidores de fogo e personagens de intervenção cheias de bom humor e… música.
De referir ainda as colectividades participantes nesta edição, a saber: Aquilo Teatro, Associação Cultural Copituna D’Oppidana, Associação Cultural e Desportiva do Jarmelo, Associação Cultural e Recreativa da Sequeira, Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Rapoula, Centro Cultural da Guarda, Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela, Grupo “Ontem, Hoje e Amanhã” de Maçainhas, Grupo de Cantares da Arrifana – Associação Cultural, Grupo de Cantares S. Miguel da Guarda– A Mensagem, Grupo de Concertinas Estrelas da Serra, Raiz de Trinta– Associação Juvenil, Rancho Folclórico de Videmonte, Serrabecos –Grupo de Valhelhas, União de Jovens Arrifanenses, Clube de Montanhismo da Guarda, CSS - Associação de Desenvolvimento Carapito São Salvador, Aldeia SOS Guarda, Grupo de Alunos de Artes da Escola Secundária da Sé e Radicais Livres.
Fonte: Culturguarda
Na Guarda vai decorrer, no próximo dia 11 de Fevereiro, o Julgamento e Morte do Galo do Entrudo
Este espectáculo, anual (que tem atraído milhares de espectadores) decorrerá entre o Jardim José de lemos e a Praça Luís de Camões, a partir das 21h30.
O ritual expiatório contará uma vez mais com a participação das colectividades do concelho da Guarda e com um conjunto de actores e artistas convidados.
Sob a coordenação de Américo Rodrigues, o Julgamento e Morte do galo do Entrudo terá os textos de Helder Sequeira e a interpretação de Daniel Rocha, Valdemar Santos, Ivo Bastos, Antónia Terrinha, José Neves e Filipa Teixeira.
Este ano a música original é de José Tavares, o Galo será concebido e construído por Rui Miragaia e o videomapping estará a cargo de Hugo Moreira, Mecca, João Pires e Pedro Baía.
No final da noite, e após o julgamento e morte do galináceo, a organização distribuirá a habitual canja... de galo.
De referir que, nesta edição de 2013, a Culturguarda, em colaboração com o FotoClube da Guarda e com a autarquia, vai promover um concurso de fotografia no âmbito do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo, cujo regulamento pode ser consultado aqui.
A Culturguarda lançou, entretanto, um desafio a todos quantos tenham bicicletas para se mascarem e juntarem-se, pelas 21 horas, junto ao Jardim José de Lemos (Guarda), onde a organizaçã0 integrará esses participantes no cortejo que seguirá para a Praça Velha.
Estão já disponíveis, para venda, os crachás do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo para apoiantes e opositores ao galináceo. Podem ser adquiridos na Galeria do Paço da Cultura, no Turismo Guarda, no Café Concerto e na Bilheteira do TMG pela módica quantia de 50 cêntimos!
O Julgamento e Morte do Galo do Entrudo, que pode ser visto gratuitamente por todos os interessados, é uma produção da Culturguarda Guarda para a Câmara Municipal da Guarda.
Fonte: Culturguarda
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