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Ordenação episcopal do novo Bispo da Guarda

por Correio da Guarda, em 16.03.25

 

A ordenação episcopal do novo Bispo da Guarda, D. José Miguel Pereira, terá hoje lugar, pelas 16 horas na Sé Catedral da Guarda. O evento será precedido por um cortejo litúrgico, que partirá da Igreja da Misericórdia às 15h30.

Novo Bispo

O novo prelado diocesano, com 53 anos de idade, sucede a D. Manuel Felício. D. José Miguel Pereira foi nomeado Bispo da Guarda, pelo Papa Francisco, no passado mês de dezembro.

Bula de Nomeação

FRANCISCO, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS,

Ao dilecto Filho JOSÉ MIGUEL BARATA PEREIRA, do clero do Patriarcado de Lisboa, até agora Reitor do Seminário Maior, nomeado Bispo da Guarda, saúde e bênção.

Com gratidão louvamos o Benigníssimo Deus que tem misericórdia de todos e não tem em conta os pecados dos homens por causa do arrependimento – cf. Sab 11,23 – pois com inesgotável caridade concede aos crentes a vida eterna por meio dos Pastores da Igreja.

Portanto, por este motivo particular, dirigimos agora a Nossa atenção à comunidade da Guarda que espera um novo Bispo depois de ter o Venerável Irmão Manuel da Rocha Felício renunciado ao governo daquela Sede.

Por isso, recorremos a ti, dilecto Filho, pois até agora tens trabalhado diligentemente no Patriarcado de Lisboa, especialmente como Reitor do Seminário Maior, manifestando as necessárias qualidades pastorais da mente e do coração, bem como perícia na administração dos bens e por isso para Nós te mostras idóneo para assumir este cargo.

Portanto, com o conselho do Dicastério para os Bispos, em virtude da plenitude da Nossa potestade e da autoridade Apostólica, por meio desta Carta te nomeamos Bispo da GUARDA, conferindo-te os devidos direitos e impondo-te as correspondentes obrigações.

Além disso, poderás receber a consagração Episcopal fora da cidade de Roma, de um Prelado Católico por ti escolhido, depois de pronunciar a profissão de fé e de prestar o juramento de fidelidade.”

 

Entretanto são já conhecidas as armas da fé do novo Bispo da Guarda.

Armas de fé 6

Descrição heráldica:

Escudo oval, partido. O primeiro, de azul, carregado de um bordão de São José (açucenas), de prata, florido de ouro, encimado por três estrelas de sete pontas, de ouro; o segundo, de prata, carregado de um ramo de oliveira, de verde, frutado de sete azeitonas, de sua cor.

O escudo assenta sobre cruz pastoral de ouro, guarnecida de pedras de vermelho e encimada por chapéu eclesiástico, de cordão de 6 + 6 borlas, tudo de verde. Na base do escudo, listel branco com a legenda em maiúsculas: «O Senhor é bom. O Senhor está próximo».

Leitura:

O escudo de azul e prata é alusão à Virgem Maria e tem uma dupla evocação. Refere-se: à maternidade espiritual da Virgem Maria, a quem o Senhor, na Páscoa, confiou o cuidado dos discípulos e o fogo do Espírito para a missão apostólica; ao mistério da sua Assunção à Glória do Céu, invocação com a qual é venerada como padroeira da Catedral da Guarda e protetora da Diocese.

Os elementos presentes têm um significado polissémico: a açucena representa São José, santo onomástico do Prelado e Patrono da Igreja, e exemplo das virtudes necessárias para quem é chamado a servir o mistério da manifestação do Verbo de Deus aos povos; as três estrelas representam a virgindade de Nossa Senhora, modelo de quem é chamado a consagrar-se por amor a Deus e pela salvação do mundo; ambos os elementos, situados do lado esquerdo do escudo, representam os primeiros anos do serviço pastoral do Prelado nos Seminários Menores de São José de Caparide e de Nossa Senhora da Graça de Penafirme; o ramo de oliveira, situado do lado direito do escudo, representa os anos de serviço pastoral no Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais; as azeitonas representam o óleo da unção do Espírito Santo com que os ministros ordenados são consagrados para a missão; o número de sete evoca os sete Arciprestados da Diocese da Guarda, horizonte imediato do novo serviço pastoral do Prelado no ministério episcopal.

O lema «O Senhor é bom. O Senhor está próximo» é retirado, na primeira frase, do Salmo 99: «O Senhor é bom. Eterna é a sua misericórdia. A sua fidelidade estende-se de geração em geração»; e na segunda frase, da carta de São Paulo aos Filipenses (4, 4-5): «Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo: alegrai-vos. Seja de todos conhecida a vossa bondade. O Senhor está próximo». Assim reunidas, ambas as frases são o anúncio de que Deus é sempre bom e sempre Se faz próximo, mesmo nas horas mais duras para caminhar connosco e nos sustentar na vida; e nos oferecer o definitivo como sentido último do viver humano. Quando muitos duvidam de Deus diante do mal e do efémero, urge oferecer o encontro com o Bem e o Eterno.

A cerimónia de hoje vai ser transmitida aqui

 

Fonte: Diocese da Guarda

 

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publicado às 00:36

Diocese da Guarda tem novo Bispo

por Correio da Guarda, em 20.12.24

 

D. José Miguel Pereira é o novo Bispo da Guarda, sucedendo a D. Manuel Felício. A nomeação foi hoje anunciada pelo Papa e a ordenação episcopal terá lugar dia 16 de março, pelas 16 horas, na Sé Catedral da Guarda.

O novo prelado, com 53 anos de idade e uma sólida experiência pastoral no Patriarcado de Lisboa, sucede a D. Manuel Felício. A ordenação episcopal terá lugar no dia 16 de março, as 16h00, na nossa Sé Catedral.

D Jose Miguel Pereira_

De acordo com as notas biográficas publicadas no sítio da Diocese da Guarda, o Cónego José Miguel Barata Pereira nasceu em Lisboa a 7 de novembro de 1971.

Frequentou o Pré-Seminário de Lisboa e ingressou no Seminário de Almada, então pertencente ao Patriarcado de Lisboa, e depois no Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais, do Patriarcado de Lisboa. Frequentou a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, onde obteve a Licenciatura em Teologia, com uma tese intitulada “Ser Igreja, ser na Igreja – Do ser comunhão ao agir vocacional”.

Foi ordenado sacerdote a 29 de junho de 1996 para o clero do Patriarcado de Lisboa. Após a ordenação foi nomeado Prefeito do Seminário Menor de São José de Caparide, em Estoril (1996-1999).

Foi Vice-Reitor do Seminário Menor de Nossa Senhora da Graça, em Penafirme (1999-2007). Durante o mesmo período, exerceu o ministério pastoral como colaborador nas Paróquias vizinhas de Nossa Senhora da Luz, em A-dos-Cunhados, e São Miguel, em Vimeiro, pertencentes à Vigararia de Torres Vedras, da qual foi Vigário Forâneo (2006-2007). Foi também Membro eleito do Conselho Presbiteral (1996-1999; 2000-2003; 2009-2012); Professor de Educação Moral Religiosa Católica no Externato de Penafirme (2001-2007); Assistente do Núcleo do Oeste do Corpo Nacional de Escutas (2006-2007); Vice-Reitor do Seminário Maior Cristo Rei dos Olivais (2007-2011); Diretor do Pré-Seminário (2009-2012); Diretor do Setor de Animação Vocacional (2007-2017).

Atualmente é Reitor do Seminário Maior Cristo Rei dos Olivais (desde 2011); Secretário do Secretariado de Ação Pastoral (desde 2007); Responsável pela formação dos Candidatos ao Diaconado Permanente (desde 2007); Membro nato do Conselho Presbiteral (desde 2012); Membro nato do Conselho Pastoral Diocesano (desde 2012); Membro do Capítulo dos Cónegos da Sé Patriarcal (desde 2017).

O novo Bispo da Guarda expressou, na sua mensagem à Diocese, o desejo de caminhar em conjunto com a comunidade e convidou todos à oração mútua. “Rezemos uns pelos outros e todos pela nossa querida Igreja da Guarda. De olhos postos no Jubileu dos 2025 anos da Encarnação e do Natal de Jesus, vivamos o novo ano voltados para a Esperança!”.

Por seu turno, D. Manuel Felício, agora Administrador Apostólico da Diocese, saudou o seu sucessor afirmando que “este é um grande e bom presente de Natal para a nossa Diocese da Guarda. É com grande júbilo que nós o recebemos”

O Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, destacou a dedicação e as qualidades pastorais do novo Bispo, assegurando que D. José Miguel Pereira será sempre considerado “um filho de Lisboa”.

 

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publicado às 22:36

Lembrar José Carreira Amarelo...

por Correio da Guarda, em 22.11.24

 

A Guarda e a sua Gente” é o título de uma pequena antologia, editada em 1988, baseada nas obras de Augusto Gil. Uma publicação que resultou do empenho de José Carreira Amarelo em contribuir para incrementar o interesse dos guardenses pela produção literária do autor da “Balada da Neve”.

“Os grandes homens enobrecem o berço em que nasceram pelas suas obras e agigantam-se nas cinzas em que repousam pela memória do seu povo. Augusto Gil é uma memória da Guarda.” Palavras que José Careira Amarelo deixou na introdução do referido livro, onde sublinhou o “preito de homenagem ao trovador sem escola”. No ano seguinte, e numa edição do Museu da Guarda anotou “Augusto Gil – cartas de amor”, missivas “nem breves nem secas como as que Camilo escreveu, mas manifesto clarão do lirismo e do estilo” do poeta que a cidade mais alta tem na galeria das suas personalidades mais ilustres.

Neste breve apontamento não é nosso objetivo falar de Augusto Gil, mas de José Miguel Carreira Amarelo; um distinto sacerdote, excecional professor, incansável investigador, dedicado estudioso da cultura regional, cidadão solidário, observador atento da comunidade onde exerceu a sua atividade. José Carreira Amarelo nasceu na aldeia de Marmeleiro (concelho da Guarda) em 22 de outubro de 1934 e faleceu no dia 12 de dezembro de 2000, em Coimbra. Para além da sua, reconhecida e apreciada atividade como sacerdote – cidadão simples, com uma grande humanidade e uma permanente disponibilidade para o próximo – sobressaiu também como docente e como homem de cultura.

Sempre discreto, declinava os protagonismos mediáticos ou as luzes da ribalta, optando antes pela entrega ao trabalho quotidiano, nas várias frentes do seu labor. “O Padre Amarelo era um homem excecional – e por qualidades de humildade e amor. Não lhe faltava perspicácia e sentido do dever e da responsabilidade, que, afinal, integravam o perfil de equilíbrio e de alguém principalmente atento aos outros. No entanto – eis a sua riqueza – desequilibrava-se. Não imitava os homens comuns – nem podia. Tímido, escrupuloso, vocacionado – chamado pela vocação de ser inteiro e bom”, como referiu o escritor Manuel Poppe, num dos seus livros.

Na área do ensino a presença de José Miguel Amarelo ficou bem marcada, como podem confirmar múltiplos e insuspeitos testemunhos; aliás, ao longo do seu percurso académico deixou indeléveis marcas da sua forma de ser e outrossim do seu saber, entregando-se à descoberta constante dos valores e expoentes culturais desta região. “O Dr. Amarelo estava interiormente convencido de que a Igreja só foi aceite quando se voltou para a cultura que constituiu a sua riqueza e atração. A história o confirma desde os seus começos, com a fundação das escolas paroquiais e episcopais e as primeiras universidades. Talvez por isso e por outros motivos aliou a sua missão eclesial a um trabalho honesto de intelectual persistente e inovador”, realçava Júlio Pinheiro (seu amigo, docente e também sacerdote) na publicação de homenagem editado pela (à altura) Escola Superior de Educação (ESE) do IPG, em dezembro de 2003.

Dr. José Carreira Amarelo

O teatro popular foi uma das temáticas que o entusiasmou, com particular incidência nas tradições de Pousade, freguesia do concelho da Guarda; nos dois volumes editados sobre o teatro popular, procurou, (como escreveu na apresentação do primeiro dos dois volumes) “salvar do naufrágio do esquecimento e da perda uma pequena parcela da nossa cultura popular e regional.”

“A Paixão”, “Acto de Adão e Eva”, “O Nascimento de Jesus Cristo”, “A Morte de Antípatro”, “A Vingança de Enoe” e “Mártires da Germânia” são elucidativos exemplos dessas representações populares que sustentaram o seu objetivo de revelar “a perenidade e prevalência do teatro de cariz popular a par de outro de carácter institucional”, convicto da subsistência, no país, de “representações populares dramáticas de carácter didático e formativo, de índole religiosa e profana, ora com objetivos apenas recreativos, ora com fins satíricos e moralizadores.”

Carreira Amarelo “ficará sempre como um exemplo, um homem de exceção, pelo seu desejo de saber, pela sua capacidade de ação, pelo seu espírito de serviço, pela sua procura de unificação, pela irradiação de uma bondade sem limites”, anotou Júlio Pinheiro. “Ele defendia os desprotegidos, ajudava os humildes em pequenas coisas que para eles eram cheias de dificuldades, quase intransponíveis, como ir às repartições, ou escrever cartas para o estrangeiro em várias línguas”. Um exemplo “de inteireza, de bondade e verdade”, considerou, por seu turno, Manuel Poppe.

Nestas breves notas , aproveitamos para relembrar que depois de ter deixado a Direção da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico da Guarda, onde lecionou, desenvolvia uma cuidada investigação sobre “As Pastorais dos Bispos da Guarda”; tema da tese de doutoramento que se preparava – antes da sua morte – para discutir.

Este trabalho (que constitui um importante documento histórico-cultural da região, mormente sobre o período temporal escolhido) não deve ficar esquecido; é importante que mereça (como defendemos já há duas décadas…) a adequada e merecida divulgação, pois, para além do seu valor específico, perpetuará a memória do seu autor e será um ato de justiça perante o demorado e meticuloso trabalho que precedeu a sua redação.

Naturalmente que não cabe nestas despretensiosas notas, nem é esse o intuito, a descrição do perfil de José Carreira Amarelo; todos quantos com ele conviveram, trabalharam ou se cruzaram certamente que não o esquecem, mas é igualmente importante que, coletivamente, valorizemos o seu exemplo, o seu contributo cívico e cultural. É um dever de memória…

 

Hélder Sequeira

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publicado às 09:53

Fórum sobre Património, Cultura e Turismo

por Correio da Guarda, em 29.04.24

 

No Fundão vai decorrer no próximo dia 4 de maio, a partir das 10 horas, a quarta sessão do Fórum Património, Cultura e Turismo, promovido pelo Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPCT) da diocese da Guarda.

“À semelhança das sessões já realizadas na Guarda, Covilhã e Seia, o DPCT, para além de dar a conhecer a nova orgânica criada na diocese nas áreas do património, cultura e turismo, irá apresentar um conjunto de comunicações que visam evidenciar a importância dos bens culturais da Igreja, a sua preservação e divulgação”. Afirmou Dulce Borges, Coordenadora do DPCT, a propósito desta iniciativa.

Segundo Dulce Borges, “a descentralização deste tipo de ações na área geográfica da diocese, visa sensibilizar os atores locais da importância que existe na criação e desenvolvimento de redes colaborativas entre as autarquias, populações e academias na defesa na prossecução daqueles objetivos”.

I Forum Património_FUNDÃOjpg.jpg

Após uma intervenção do Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício, o programa deste Fórum integra uma comunicação subordinada ao tema “O Departamento do Património, Cultura e Turismo: objetivos e desafios”, por Dulce Borges; “Salvaguardar e valorizar os bens culturais da Igreja: estratégias e dinâmicas na Diocese de Viseu”, é o título da intervenção que será feita por Fátima Eusébio (atual diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja), enquanto Hélder Sequeira fará uma comunicação sobre “O papel da comunicação na defesa do património religioso diocesano”; “Entre o passado e o futuro: o lugar do Património na Igreja de hoje”, será o tema a desenvolver por Carlos Caetano.

Neste Fórum, Aires Almeida apresentará uma intervenção sobre o “Porquê um Regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da Diocese da Guarda” enquanto Gonçalo Fernandes irá falar de “Itinerários turísticos e património religioso. Desafios de valorização territorial”.

Recorde-se que o DPCT tinha participado, no passado dia 16 de março na sétima edição dos “Itinerários do Sentir”, em Alcongosta, onde a criação de redes colaborativas entre as autarquias, populações e academias com a diocese da Guarda da Guarda foi defendida pelo Presidente da Câmara Municipal do Fundão. A referida iniciativa, sob “O património religioso numa comunidade aldeã: que sentires, que futuro?” foi dedicada à visitação ao património religioso de Alcongosta (Fundão), localidade integrada na diocese da Guarda.

Paulo Fernandes, Presidente da Câmara do Fundão, considerou que as redes colaborativas devem visar o “bem maior que é a inventariação, o estudo, a preservação e a divulgação do património religioso móvel, imóvel e imaterial.”

O Fórum, que vai ter lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal do Fundão, (com entrada livre a todos os interessados) inscreve-se também nesse objetivo e procura ampliar a ação de sensibilização de párocos, investigadores e comunidades locais iniciada a 17 de novembro de 2023 na Guarda, aquando da primeira ação do DPCT.

Este departamento tem já pronto o Regulamento de Gestão e Proteção do Património e Bens Culturais da Diocese da Guarda que em breve será apresentado publicamente.

Por outro lado, o DPCT tem agendadas outras iniciativas que pretendem dar prossecução aos objetivos traçados pela sua equipa de trabalho.

 

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publicado às 08:25

Redes colaborativas na defesa do património

por Correio da Guarda, em 21.03.24

 

A criação de redes colaborativas entre as autarquias, populações e academias com a diocese da Guarda da Guarda foi defendida pelo Presidente da Câmara Municipal do Fundão no decorrer da sétima edição dos “Itinerários do Sentir”, realizada no dia 16 de março em Alcongosta.

Esta iniciativa, sob “O património religioso numa comunidade aldeã: que sentires, que futuro?” foi dedicada à visitação ao património religioso de Alcongosta (Fundão), localidade integrada na diocese da Guarda.

Tratou-se de uma atividade desenvolvida pelo Município do Fundão no contexto da “Quadragésima – Tradições da Quaresma”.

Paulo Fernandes, Presidente da Câmara do Fundão, considerou que as redes colaborativas devem visar o “bem maior que é a inventariação, o estudo, a preservação e a divulgação do património religioso móvel, imóvel e imaterial.”

Nesta iniciativa, e a convite da organização, participou o Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPCT) da diocese da Guarda que esteve representado pela sua Coordenadora.

Dulce Helena Borges deu a conhecer a estrutura do DPCT, as suas áreas de atuação e os objetivos que se pretendem atingir, tendo aludido à realização do Fórum Património, Cultura e Turismo realizado na Guarda, Covilhã e Seia, “como ação de sensibilização de párocos, investigadores e comunidades locais”.

Sessão em Alcongosta_DPCT.jpg

A Coordenadora do DPCT referiu também algumas das próximas ações que estão programadas pela referida estrutura diocesana.

No decurso desta iniciativa foi realçada, pelos diversos especialistas presentes, a importância do trabalho que o Departamento do Património, Cultura e Turismo da diocese da Guarda se propõe desenvolver, e agora “com mais este desafio do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Fundão relativamente à implementação de redes colaborativas”, afirmou Dulce Helena Borges.

 

 

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publicado às 18:00

 

O património da Igreja “é muito diferenciado porque a fé das gerações que nos antecederam, ao longo dos séculos, proporcionou que se manifestasse em materialidade das formas mais diversificadas”. Afirmou a Diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja, Fátima Eusébio, no decorrer do terceiro Fórum Património, Cultura e Turismo que decorreu na passada sexta-feira, 16 de fevereiro, em Seia, organizado pelo Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPTC) da diocese da Guarda.

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Fátima Eusébio salientou que ao nível do património religioso material “temos edifícios de grande impacto, como as catedrais, mas temos depois outros edifícios como as pequenas ermidas em locais completamente inóspitos”. A Diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja disse que “não devemos intelectualizar muito o património e esquecer a parte afetiva”, sublinhando a necessidade de ser estabelecido um equilíbrio, e alertando ainda para “tudo o que está numa Igreja tem um simbolismo”.

Na sua intervenção neste Fórum, que decorreu no Espaço Museológico da Santa Casa da Misericórdia de Seia, Fátima Eusébio defendeu que tem de ser dada maior atenção ao património imaterial da Igreja.

O Fórum Património, Cultura e Turismo – que anteriormente tinha sido já realizado na Guarda e na Covilhã – teve por objetivo a sensibilização dos párocos da diocese egitaniense e da comunidade em geral para a salvaguarda e promoção do património religioso, a da apresentação dos objetivos e linhas de atuação do DPCT, “no sentido de uma maior e eficaz colaboração”.

Como foi salientado pela Coordenadora do DPCT, Dulce Borges, as principais competências daquela estrutura diocesana são a “promoção da dimensão evangelizadora do património cultural da Diocese, cuidando a pastoral do turismo e o diálogo com iniciativas culturais da sociedade civil”.

Este departamento está integrado no Secretariado Diocesano da Cultura e Comunicação que tem como objetivos cuidar a cultura e os bens culturais, a comunicação social e as relações-públicas da Diocese.

O programa do Fórum que decorreu em Seia, integrou uma intervenção do Bispo da Diocese, D. Manuel Felício, seguindo-se a apresentação do DPCT pela sua Coordenadora, Dulce Helena Borges, com uma comunicação intitulada “Departamento de Património Cultura e Turismo da Diocese da Guarda: objetivos e desafios”. Hélder Sequeira interveio com o tema “Comunicar (n)a Diocese”, enquanto Carlos Caetano apresentou uma comunicação intitulada “Entre o passado e o futuro: o lugar do Património na Igreja de hoje”.

Aires Almeida apresentou uma comunicação intitulada “Porquê um Regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da Diocese da Guarda” e Gonçalo Fernandes falou sobre “Itinerários turísticos e património religioso. Desafios de valorização territorial”. Rita Saraiva apresentou a comunicação “Arquitetura de Culto e Memória: Igreja da Misericórdia de Seia” e o programa do Fórum foi concluído com a intervenção de Fátima Eusébio subordinada ao tema “Salvaguardar e valorizar os bens culturais da Igreja; estratégias e dinâmicas na Diocese de Viseu”.

Neste Fórum Património, Cultura e Turismo Bispo da Guarda, referindo-se ao património religioso da Diocese, disse ser uma realidade que “precisa de ser conhecidas, precisa de ser cuidada, precisa de ser acompanhada, precisa de ser apresentada e também fruída nos lugares próprios de também noutros ambientes que as circunstâncias proporcionem”. Manuel Felício acrescentou que estes bens têm de ter “quem os cuide, os apoie e apresente”, os quais se podem transmitir uma mensagem, “podem também atrair pessoas às nossas terras”.

O Bispo da Guarda destacou, noutra passagem da sua intervenção, o papel do DPCT “neste trabalho de formação e informação”.

 

 

 

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publicado às 23:18

Fórum sobre Património Religioso em Seia

por Correio da Guarda, em 08.02.24

 

O Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPTC) da diocese da Guarda vai promover, dia 16 de fevereiro, no Espaço Museológico da Santa Casa da Misericórdia de Seia o I Fórum Património, Cultura e Turismo. Esta iniciativa tem por objetivo a sensibilização dos párocos da diocese egitaniense, e a população em geral, para a salvaguarda e promoção do património religioso e a apresentação dos objetivos e linhas de atuação do DPCT, “no sentido de uma maior e eficaz colaboração”.

De referir que as principais competências do DPCT são a “promoção da dimensão evangelizadora do património cultural da Diocese, cuidando a pastoral do turismo e o diálogo com iniciativas culturais da sociedade civil”. Este departamento está integrado no Secretariado Diocesano da Cultura e Comunicação que tem como objetivos cuidar a cultura e os bens culturais, a comunicação social e as relações-públicas da Diocese.

Fórum sobre Património_ Seia.jpg

O referido Fórum decorrerá a partir das 15 horas e o programa tem agendada uma intervenção do Bispo da Diocese, D. Manuel Felício, seguindo-se a apresentação do DPCT pela sua Coordenadora, Dulce Helena Borges, de uma comunicação intitulada “Departamento de Património Cultura e Turismo da Diocese da Guarda: objetivos e desafios”. “Comunicar (n)a Diocese”, por Hélder Sequeira; “Entre o passado e o futuro: o lugar do Património na Igreja de hoje”, comunicação de Carlos Caetano; “Porquê um Regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da Diocese da Guarda”, por Aires de Almeida, e “Itinerários turísticos e património religioso. Desafios de valorização territorial”, a apresentar por Gonçalo Fernandes, são outras das comunicações a apresentar. Nesta iniciativa vão ainda intervir Rita Saraiva com a comunicação “Arquitetura de Culto e Memória: Igreja da Misericórdia de Seia” e Fátima Eusébio (diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja) diretora do Secretariado Nacional dos Bens Cultura apresentará uma comunicação intitulada “Salvaguardar e valorizar os bens culturais da Igreja; estratégias e dinâmicas na Diocese de Viseu”.

O Fórum é aberto a todos os interessados na problemática do património religioso. Recorde-se que no passado mês de novembro o DPTC promoveu uma idêntica iniciativa na Guarda, tendo sido anunciada na altura esta nova atividade, face à área da Diocese e a importância em envolver o maior número de párocos e cidadãos interessados na salvaguarda, estudo e divulgação do património religioso e na implementação de roteiros turísticos.

 

 

 

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publicado às 18:30

Fórum sobre Património, Cultura e Turismo

por Correio da Guarda, em 08.11.23

 

O Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPTC) da diocese da Guarda vai promover na ExpoEcclesia, no próximo dia 17 de novembro, o I Fórum Património, Cultura e Turismo.

Esta iniciativa tem por objetivo a sensibilização dos párocos da diocese egitaniense para a salvaguarda e promoção do património religioso e a apresentação dos objetivos e linhas de atuação do DPCT, “no sentido de uma maior e eficaz colaboração”.

Forum Património.jpg

De referir que as principais competências do DPCT são a “promoção da dimensão evangelizadora do património cultural da Diocese, cuidando a pastoral do turismo e o diálogo com iniciativas culturais da sociedade civil”. Este departamento está integrado no Secretariado Diocesano da Cultura e Comunicação que tem como objetivos cuidar a cultura e os bens culturais, a comunicação social e as relações-públicas da Diocese.

O referido Fórum decorrerá a partir das 15 horas e o programa tem agendada uma intervenção do Bispo da Diocese, de D. Manuel Felício, seguindo-se a apresentação do DPCT pela sua Coordenadora, Dulce Helena Borges, com uma comunicação intitulada “Departamento de Património Cultura e Turismo da Diocese da Guarda: objetivos e desafios”.

“Comunicar (n)a Diocese”, por Helder Sequeira; “Entre o passado e o futuro: o lugar do Património na Igreja de hoje”, comunicação de Carlos Caetano; “Porquê um Regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da Diocese da Guarda”, por Aires de Almeida, e “Itinerários turísticos e património religioso. Desafios de valorização territorial”, a apresentar por Gonçalo Fernandes, são outros temas deste Fórum, onde Fátima Eusébio irá intervir com uma comunicação intitulada “Salvaguardar e valorizar os Bens Culturais da Igreja: estratégias e dinâmicas na Diocese de Viseu”.

Esta iniciativa terminará com um debate e uma intervenção, final, do Pd. Henrique Santos, sendo aberta a todos os interessados na problemática do património religioso.

 

 

 

 

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publicado às 00:03

Faleceu Virgílio Ardérius

por Correio da Guarda, em 17.05.23

 

Virgílio Mendes Ardérius faleceu ontem (dia 16 de maio), ao início da noite, numa unidade hospitalar de saúde em Viseu, onde estava internado.

Nascido em Unhais da Serra (Covilhã), em 1932, foi ordenado padre em 6 de abril de 1957, tendo sido pároco no Teixoso e nas paróquias urbanas da cidade da Guarda (Sé e São Vicente). Ultimamente exercia funções paroquiais e em Aldeia do Bispo, freguesia a escassa distância da cidade da Guarda.

Licenciado em Filosofia, diplomado em Pedagogia, pós-graduado em Ciências da Comunicação e portador de Curso de Teologia necessário à sua Ordenação em 1957, Vergílio Ardérius foi fundador e dinamizador do Instituto Superior de Administração, Comunicação e Empresa (ISACE) que durante alguns anos funcionou na Guarda.

Virgílio Arderius_foto CORREIO DA GUARDA.jpg

Entre 1975 e 1996 foi professor em diversas escolas da região, tendo sido também Diretor da “Escola dos Gaiatos”. Era o presidente do Conselho de Administração da Fundação Frei Pedro (fundada, juntamente com o ISACE em 1988) e dirigente do Centro de Formação Assistência e Desenvolvimento (CFAD); fundou os jornais “Teixoso Unido” e “Terras da Beira” (encerrado recentemente), bem como as rádios F (que emite a partir da Guarda), Rádio Sátão, Rádio NOAR (Viseu) e Rádio Fronteira (Vilar Formoso).

A sua ligação à radiodifusão começou há décadas atrás na Rádio Altitude, onde integrou a Comissão Diretiva e a Comissão Dinamizadora, tendo desempenhado um relevante papel nos destinos daquela estação emissora. Aí produziu e apresentou o programa semanal “Palavra e Vida”, emitido nas manhãs de sábado.

Vergílio Ardérius foi presidente da Assembleia Geral da Pró-Raia e do Conselho Regional do Centro e do secretariado Distrital da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social.

 

 

 

 

 

 

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publicado às 01:02

Pegadas de Fé

por Correio da Guarda, em 13.07.22

 

 

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No Paço da Cultura da Guarda foi apresentado hoje o livro “Roteiro das Beiras e Serra da Estrela – Pegadas de Fé”.

Esta publicação resulta de uma cooperação entre a Diocese da Guarda e a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE), para “valorizar o património afeto ao culto e espalhado pelo vasto território” da diocese egitaniense.

O roteiro, como é referido na obra agora apresentada, convida o leitor “a visitar os monumentos de culto classificados (37) que se encontram espalhados pelo território” da CIMBSE e “a descobrir outros não menos fascinantes entre um vasto património”.

Este roteiro integra fotografias de Bernardo Gomes e Susana Milhões, com textos de Joana Pereira.

De referir que o texto se encontra traduzido em inglês, francês e espanhol.

Após a apresentação deste livro teve lugar a abertura doa exposição “Mulier, Mater, Magistra” (Mulher, Mãe, Mestra) que vai estar patente até 30 de novembro, no espaço da antiga capela do edifício onde outrora funcionou o Paço Episcopal, na Rua Alves Roçadas.

 

 

 

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publicado às 23:46


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