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Laços radiofónicos...

por Correio da Guarda, em 24.12.22

 

A quadra natalícia remete-nos para diversas celebrações, festividades, manifestações, reencontros e espírito familiar. Contudo suscita a lembrança do início da radiodifusão sonora.

Faz-nos recuar até 1906, à noite de 24 de dezembro, data em que foi emitido o primeiro programa de rádio do mundo. Pelo menos assim ficou registada a transmissão protagonizada por Reginald Fessenden, a partir de Brant Rock, nos Estados Unidos da América do Norte.

Previamente enviou uma mensagem, em morse, aos navios que se encontravam ao largo do oceano, alertando-os para uma mensagem importante.

Esta não teve como suporte o característico som da telegrafia sem fios, mas uma voz bem audível que lhes desejou um Natal Feliz. Nos recetores ouviram-se as notas musicais de um tema de Haendel, o trecho natalício Holly Night – tocado em violino – e a leitura de algumas passagens da Bíblia.

A emissão foi, para quem a escutou em alto mar, um imprevisto e distinto presente de Natal. A radiodifusão sonora deu, nesse momento, o seu primeiro passo através de um equipamento embrionário do sistema para emissão de voz pela telegrafia sem fios. O termo rádio, entendido como meio de comunicação, era inexistente nessa época, mas o conceito estava já subjacente nesse momento histórico e especial que desencadeou a abertura de novos horizontes.

No ano seguinte, Lee de Forest associou o telefone sem fios ao equipamento da marinha, viabilizando a escuta (em várias estações costeiras) dos sons emitidos por um fonógrafo.

Decorridos cento e dezasseis anos, a rádio continua a escutar o mundo, a esbater distâncias, a informar, a assegurar o entretenimento, a envolver pessoas independentemente do lugar onde se encontrem.

Estão já distantes os tempos dourados do da onda média que, noutros contextos económicos, sociais e tecnológicos se afirmou de forma inquestionável, assumindo-se como elo de ligação entre populações urbanas e rurais; remetendo para múltiplas realidades.

A Guarda faz parte da história da radiodifusão portuguesa, tendo escrito brilhantes páginas no capítulo das emissões em onda média, mercê do projeto radiofónico (Rádio Altitude) que nasceu no interior dos muros do Sanatório Sousa Martins e é um exemplo de longevidade.

A rádio é magia diária que importa revitalizar com ideias novas, adequação tecnológica, perceção atenta dos gostos e exigências dos ouvintes. As emissões radiofónicas passam hoje, em larga medida, pelo meio digital, num cada vez mais recorrente recurso às modernas aplicações e tecnologias. Atualmente deixa de fazer sentido o argumento de alguns que não acompanham, com regularidade, as emissões de rádio devido às más condições de receção, na tradicional sintonia.

Esquecem, ou querem esquecer, que a realidade é diferente. Evidenciam comodismo, equacionado mais como inconsistente justificação no alheamento perante a notícia, o acontecimento.

Estúdio - Home Studio  - fot Helder Sequeira.jpg

É um facto que a rádio – a sua forma de estar e responder – evoluiu e, felizmente, acaba por estar ainda mais perto e envolvendo de forma invisível o nosso quotidiano. Presença entendida como plena confirmação de que o meio rádio não pereceu perante o digital e as novas tecnologias; antes encontrou novos pilares de sustentabilidade e de maior interação com o seu público.

A generalidade dos equipamentos que usamos no dia-a-dia, como o telemóvel, o tablet ou outras expressões da materialização do progresso tecnológico, facilitam-nos e proporcionam o encontro com a rádio; para além das emissões em direto não se podem esquecer as vantagens proporcionadas pelo podcast.

Neste contexto, para além de acrescentarmos que esta é uma das novas virtualidades exploradas pela rádio, é oportuno anotar a necessidade da atempada disponibilização desses conteúdos.

É mais um fator determinante para a mudança de paradigma do perfil das estações locais, com afirmação de uma nova escala de audiências, independentemente da sua referência geográfica.

A rádio evoluirá garantidos que sejam conteúdos de interesse atual aferidos pelo profissionalismo e qualidade; conteúdos enquadrados em propostas que fidelizem e aumentem a audiência, sejam memória e atenta interpretação do presente; com rigor, objetividade.

A rádio aproxima-nos, convida – como no seu início – a partilhar o espírito do Natal, a despertar as nossas responsabilidades individuais na construção de uma sociedade mais fraterna, solidária, dinâmica.

Feliz Natal e um venturoso 2023!...

 

Helder Sequeira

 

 

 

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publicado às 20:00

Pedro Baía: uma vida de descobertas

por Correio da Guarda, em 04.03.22

 

Pedro Baía é um apaixonado, desde cedo, pela fotografia, mas o vídeo e a música preenchem igualmente a sua vida. Define-se, em entrevista ao CORREIO DA GUARDA, como “o resultado de várias experiências, somadas ao longo de uma vida de descobertas, de diversos exemplos daqueles que me rodearam, de inúmeras influências”.

No decorrer da conversa, Pedro Baía (nascido em 1973) confessa que desde muito novo a sua curiosidade foi maior que os seus medos, “sendo a descoberta da música a mais precoce de todas as minhas facetas, por ser de fácil e livre acesso, naturalmente na Rádio Altitude, ou na prateleira de discos dos meus pais. Adorava o poder colocar aqueles disco de vinil a rodar…e ficar a ouvir, assim a admirar o tal aparelho fabuloso, que me levava a sítios distantes…”. Longe ou perto da sua cidade, gosta de fotografar “A luz, os contrastes, o momento”, sempre com tempo para a sua família, pois, como nos diz este guardense, “sem ela nenhum destes projetos paixão teria sentido”.

 

 

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Quando surgiu interesse pela fotografia?

Desde que me lembro… Sempre fui curioso e sempre gostei de saber como as coisas trabalhavam… Nos armários, em casa dos meus pais, existia uma máquina fotográfica que sempre me despertou toda a curiosidade do meu mundo de criança, respeitosamente pois achei que a máquina seria uma coisa cara. Aos poucos lá fui vendo e mexendo…e a partir dessa altura a coisa foi evoluindo…

 

Que géneros de fotos prefere? Fotografia de rua, paisagem, retrato…?

Eu sou um mais “look and shot”. Olho e disparo, nunca fui muito de preparar o momento, gosto de andar e aguardar. Nem sempre corre bem, mas dá-me gozo o efeito surpresa.

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Prefere a fotografia a cores ou a preto e branco? E porquê?

Gosto de ambas abordagens. A minha disposição é que manda.

Gosto dos contrastes altos em preto e branco, gosto da maneira como o momento é realçado, mas também gosto da cor, das cores por si, da força que transmitem e da dinâmica criada.

Não consigo ter uma preferência….

 

Preocupa-se com o trabalho de edição das fotografias? É um trabalho moroso?

Preocupo-me um pouco, mas sem fazer um bicho de sete cabeças!

A ideia é a foto sair bem da camara, deixar o momento ser o que ele é realmente!

Logo, a edição são coisas mínimas e rápidas, simples, só para enfatizar o que realmente é importante ver na captura.

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A zona da Guarda é a preferida para os seus trabalhos? Que outras zonas em especial?

Não tenho uma zona preferida…não consigo ter….

Há muitos sítios, e, sei que vou descobrir mais e mais sítios belos, pessoas simples, momentos felizes, ou não, mas que merecem ser imortalizados e partilhados.

 

O que gosta mais de fotografar na Guarda?

A luz, os contrastes, o momento.

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Como têm reagido as pessoas à suas fotos?

No geral, aceitam bem as minhas abordagens e perspetivas.

 

Tem tido situações em que vê fotos suas utilizadas por pessoas ou instituições, sem a devida autorização?

Sim, é pena que as pessoas ainda não tenham percebido o conceito de propriedade intelectual, e já tive algumas conversas e discussões acerca desse tema…

Não é por estarem em circulação em autoestradas da comunicação que deixam de ter direitos. Já me aconteceu várias vezes encontrar fotos minhas em canais de redes sociais, em que foram recortadas, para ser retirada a marca de água… Uns até compreenderam…outros responderam-me, “se está na internet…é de todos!” Tenho de me rir com esta!...

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O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?

O gosto não sei, mas é mais fácil chegar às pessoas e elas descobrirem coisas! Torna-se mais fácil, mais rápido a ver, rever e partilhar.

É bom dar oportunidades, é bom ter oportunidades de descobrir. É bom descobrir coisas novas, e sendo a fotografia uma arte palpável, e agora virtualmente um pouco mais acessível a todos, e, chegar com ela muito mais longe…e rápido.

 

Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?

Sim e não. Depende sempre daquilo que fazemos.

Num nível profissional, alguns equipamentos ajudam imenso a ter um resultado final mais “comercial” e “apetecível”, mas num nível não tão alto, não acho necessário andar sempre a investir dinheiro…

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Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?

É um pouco ambíguo este tema. Existem milhares de equipamentos disponíveis para compra, milhares de acessórios, milhares de milhares de gadgets para comprar que podemos achar necessários a qualquer momento, mas, voltando a ser realista… depende sempre do que queremos ou fazemos da fotografia… 

 

Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público, em geral, dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?

Há, e sempre vão existir, maneiras e modos para cativar e desenvolver o gosto pela fotografia. Mas aquele que eu acho mais importante e cativante, é a proximidade, a curiosidade, a empatia, a vontade de conhecer e dar a conhecer, não o nosso Eu, mas a nossa identidade.

E isso depende só de nós, dos nossos valores, da maneira como os ensinamos aos nossos esses mesmos valores. A aproximação ao público, depende do que lhe queremos mostrar, mas principalmente como lho vamos mostrar!

Atualmente, ao haver cada vez mais facilidade em qualquer pessoa ter acesso a material fotográfico, e cada vez mais existirem amantes de fotografia… o mercado começa a ficar saturado…e fútil, tendo por exemplo as redes sociais…qualquer um tira e coloca fotos online, com ou sem filtros, com ou sem sentido, com ou sem saber ou paixão… Isto dava pano para mangas… simplificando, acho que as relações interpessoais são o mais importante, o estar e saber estar neste mundo, o saber cativar o próximo, o cultivar amizades e valores, simplesmente ser sincero e humilde.

O publico reconhece isto e, no meu ver, é isto que pede.

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Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?

Este último ano, 2021, foi demasiado intenso por variadíssimos motivos. Pandemicamente falando, foi importante o poder “sair às escondidas” fazer coisas.

Foi importante devido a um projeto, intensificado pelo atual panorama mundial, mas, numa aldeia aqui na Beira Interior, onde apresentámos um projeto multimédia, com base nos sons das pessoas, locais, labores e sabores. No início seria uma coisa simples e rápida, mas que se desenvolveu para um episódio épico, com novas amizades e imensas histórias para mais tarde recordar. De um projeto que levaria dois meses a ser concretizado, passou para… ainda o estamos a rematar…

 

E episódio menos agradável?

A vida tem sido boa para mim… (risos)

 

Que projetos tem no campo da fotografia?

Como disse anteriormente, sou mais look and shot, deixo as coisas acontecerem naturalmente, gosto de saídas de campo de última hora.

Falando no último passeio com amigos, vou ter umas fotos minhas numa exposição na Camara do Fundão. É disto que gosto! E gosto de levar o meu puto… colocar-lhe uma câmara nas mãos... viver os sítios… abraçar valores e pessoas… Esse é o meu projeto!

 

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Trabalha também com vídeo. Esse labor foi paralelo à atividade fotográfica? E qual prevalece, atualmente?

Sim, o vídeo é, e sempre foi uma curiosidade minha. Os filmes de animação sempre me despertaram, desde miúdo, muita curiosidade. Como era aquilo feito?

Depois veio, com o tempo, a vontade de fazer, fazer coisas, experiências, vhs, digitais, mobile…comecei a editar e a ver um mundo realmente novo…depois veio a oportunidade de o fazer a um nível mais elevado, e a vontade de crescer foi ainda maior. Hoje, sinto-me um sortudo, por fazer aquilo que gosto, por me darem essa mesma oportunidade a nível profissional, e, por conseguir deixar a minha marca na nossa sociedade.

 

Os drones vieram facilitar, e ampliar, o desenvolvimento de trabalhos nessas duas áreas?

Vieram dar uma nova perspetiva. Quem nunca sonhou que podia voar? O drone, e a perspetiva que nos dá, é o que mais se assemelha a esse sonho de criança… E prevalece pela diferença do olhar, pois a vista de cima para baixo não está ao alcance de todos…

Abriu um novo caminho, um novo olhar, que anteriormente era só possível a uma elite de pessoas. É uma mais valia poder contar com esse novo olhar sim, tanto para a fotografia como para o vídeo, pois a dimensão da perspetiva é um abismo finalmente transponível e acessível.

 

A música é também uma das áreas onde se movimenta. Como começou e o que destaca no percurso até agora feito?

A música… A música sempre fez parte daquilo que sou. Ao escrever estas linhas, não consigo estar sem ouvir música, aleatória, como eu gosto, para novas sensações, gosto de descobrir coisas boas neste outro mundo saturado de bons e menos bons artistas…

Como comecei?... Não sei bem… (risos). Mas como Dj, foi na noite da Invicta… 1993/94…por aí… a curiosidade de “como se faz” sempre fez parte de mim, como já tinha dito… na altura era colaborador de um “barzinho da moda” ali na zona das Antas… gente chique... Comecei a falar com o dj residente, que também trabalhava numa rádio (já não me recordo qual) e a coisa lá foi começando a ser real e aconteceu naturalmente...até ao dia em que o dj , na pista alternativa de uma discoteca em Matosinhos, me pediu para segurar ali as pontas enquanto ele se “aliviava” e…nunca mais apareceu! Desde esse dia…

O que eu acho que me destaca… gosto de música, quase toda, acredito que em todos os estilos musicais há coisas boas e bem feitas…só é preciso encontrá-las!

 

Colaborações e projetos na área da música?

Atualmente, a minha realidade exige-me muito tempo. Deixei a produção musical de lado, a situação pandémica também veio afetar a abordagem de dj, exceto para rádios, em que, a nível de exemplo, na Rewindit.fm (rádio online sediada em Londres e com raízes na Guarda) tenho um programa mensal que já vai no quarto ano.

 

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Música, vídeo e fotografia. O que coloca em primeiro lugar?

A família, sem ela nenhum destes projetos paixão teria sentido!

 

 

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publicado às 12:00

Vasco Pires: a fotografia deve refletir a verdade

por Correio da Guarda, em 21.05.21

 

Vasco Pires nasceu em Marialva (Meda) tendo passado a infância e juventude em Coimbra, onde os pais fixaram residência. Na Guarda reside há vários anos e nesta cidade desenvolve a sua atividade profissional como Técnico de Prótese Dentária.

O gosto pela fotografia surgiu em Coimbra durante o ensino secundário, altura em que desenvolveu destacada atividade no Núcleo de Fotografia e Cinema da Escola Secundária Avelar Brotero.

Não sendo o seu “modo de vida”, a fotografia, a par de outras atividades ao ar livre, assume particular importância na ocupação dos seus tempos livres. É nos temas Natureza e Paisagem que se sente mais à vontade, não deixando ainda assim de explorar outras vertentes da fotografia.

Membro fundador do “Fotoclube da Guarda”, espaço de partilha de experiências, conhecimento e divulgação, bem como de convívio entre os seus pares, Vasco Pires conversa hoje com o “Correio da Guarda”.

Como nos referiu, no seu horizonte está o projeto de desenvolver “um trabalho fotográfico que tenha em atenção as fortalezas amuralhadas da Beira Interior, sobretudo na zona raiana”.

 

Vasco Pires - fotoclube da Guarda .jpg

 

Quando surgiu interesse pela fotografia?

O interesse pela fotografia resulta do desenvolvimento de atividades extra -curriculares durante o período escolar, concretamente no decorrer do ensino secundário; tem por base a curiosidade sobre todo o processo de criação de uma imagem, desde a câmara até à sua impressão.

 

Que géneros de fotos prefere? Fotografia de rua, paisagem, retrato…?

A fotografia no seu todo não deixa de me despertar interesse, no entanto a “viagem”, a “natureza” e a “paisagem” são áreas de tendência natural.

VASCO PIRES - foto.jpg

Fotografia a cores ou a preto e branco?

Não tenho uma preferência especial pela cor ou preto e branco, mas procuro adequar questão estética no ato de fazer a fotografia.

 

Preocupa-se com o trabalho de edição das fotografias? É um trabalho moroso?

Embora procure não perder muito tempo com a edição, quer seja no processo analógico ou digital, a pós-produção é fundamental no trabalho fotográfico.

Ainda assim entendo que a fotografia deve refletir verdade.

Foto - Vasco Pires - 1.jpg

A zona da Guarda é a preferida para os seus trabalhos? Que outras zonas em especial?

Sendo o local onde resido, de forma natural a Guarda é o meu "quintal". Sempre que possível a câmara fotográfica é companhia nas minhas deslocações.

 

O que gosta mais de fotografar na Guarda?

A região da Guarda tem um vasto património natural, histórico e arquitetónico.

São motivos mais do que suficientes para o olhar da lente.

Marialva - Vasco PIRES.jpg

Como têm reagido as pessoas à suas fotos?

Quando mostro uma fotografia, faço-o por entender que esta reflete a minha abordagem perante um determinado motivo.

De uma forma geral as pessoas reagem de forma simpática.

 

O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?

O digital massificou o ato de tirar fotografias de uma forma diretamente proporcional à quantidade de dispositivos que levamos nos bolsos. Também por maioria de razão, e pela simplicidade que o digital permite, o gosto pela fotografia tenha assim um estímulo maior.

 

Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?

Não vale a pena bater na tecla de que o "antes é que era bom", pois se efetivamente é possível fazer boas fotografias com equipamentos antigos, a evolução do material fotográfico permite-nos uma utilização cada vez mais otimizada desses mesmos equipamentos.

Vasco PIRES - h.jpg

Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?

Sem dúvida. Hoje em dia há equipamentos com uma relação preço-qualidade bem mais interessante do que há uns anos atrás; no entanto o preço a pagar por eles depende da nossa disponibilidade financeira.

 

Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público, em geral, dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?

A divulgação das iniciativas e a sua credibilidade através de conteúdos de qualidade reconhecida são condição para a adesão do público.

Depois não desistir dessas mesmas iniciativas e sempre que possível inovar e acrescentar valor, para que os eventos passem a fazer parte de uma agenda local.

Vasco Pires - fot (2).jpg

Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?

Durante mais uma jornada de fotografias à “passarada”, com o Eduardo Flor, a Ria de Aveiro tinha-se mostrado pouco generosa quanto ao número aves avistadas naquela tarde.

Algum tempo de espera num abrigo de observação, não tinha resultado numa única fotografia. Já de carro no regresso, e quando discutíamos sobre a identificação de uma "Rapina" que afinal seria um "Cuco", o Eduardo de sobressalto grita baixinho: - “Pára, para, para”... e eu parei... “Não desligues o carro” ... e eu não desliguei... “Estão duas águias no telhado daquela casa, deixa-te ficar que vou tentar fotografá-las ”...

E eu ajeitei os óculos, olhei para o telhado e fiquei ... Lá vai o Eduardo, carregado com a câmara e correspondente super teleobjectiva. Pé ante pé, qual predador no ataque à sua presa, atravessa o caminho de terra-batida e numa posição quase de cócoras percorre todo o muro que circunda a casa. Já junto ao portão ergueu-se, aponta a câmara para o telhado, foca, aproxima o zoom e alguns segundos depois, baixa a câmara e abre os braços em sinal de total desalento ...

Eu até já tinha visto duas estatuetas em forma de aguia, que serviam de adorno ao telhado da casa (risos…).

 

E episódio menos agradável?

Não tenciono guardar más recordações no que à fotografia diz respeito.

 

Que projetos tem no campo da fotografia?

Sendo um mero entusiasta da fotografia não me movo por projetos muito elaborados; no entanto está no meu horizonte desenvolver um trabalho fotográfico que tenha em atenção as fortalezas amuralhadas da Beira Interior, sobretudo na zona raiana.

 

 

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publicado às 00:05

Manuel Ferreira: paixão pela fotografia e pela Serra

por Correio da Guarda, em 06.05.21

 

 

De raízes nas profundezas da Serra da Estrela, Manuel Ferreira alia o gosto pelas paisagens da montanha aos registos fotográficos que vai realizando aquando das suas incursões, tendo como aliados a sua proximidade ao meio e o seu conhecimento científico, proveniente da licenciatura em geografia.

É na alma e no silêncio da serra, onde a natureza impera que Manuel Ferreira – com quem o CORREIO DA GUARDA conversou – encontra a sua inspiração, construindo dessa forma o portfólio exposto.

É um observador assumido, de olhar atento ao meio envolvente, que faz da fotografia a sua melhor forma de se expressar, refletindo um trabalho de paixão e evolução contínua, onde as redes sociais são o principal canal de divulgação e projeção.

A consagração surge através dos resultados alcançados nos diversos concursos fotográficos nacionais e internacionais, confirmando assim a qualidade dos registos efetuados. Embora não sendo a sua principal atividade, na Escola Profissional da Serra da Estrela Manuel Ferreira desempenha o papel de formador do módulo de fotografia e orienta diversos workshops no âmbito desta temática.

Fotógrafo oficial do Geopark Estrela, durante o primeiro ano da candidatura, publica em vários sites de referência na especialidade.

Manuel Ferreira - fotógrafo.jpg

Como e quando surgiu o interesse pela fotografia?

O interesse pela fotografia surge durante a formação académica, da necessidade de registar conteúdos programáticos em diversas cadeiras da Licenciatura de Geografia (2001-2005).

Entretanto, por motivos pessoais e profissionais, a fotografia passa para um segundo plano e só mais tarde no ano de 2013 volta a despertar esse meu interesse, quando numa noite por coincidência tive que ser “fotógrafo de serviço” na cobertura de um evento.

 

Que géneros de fotos prefere? Paisagem, retrato?...

Sem qualquer dúvida, paisagem e natureza com um gosto especial pela astrofotografia.

A fotografia social, tem surgido por vezes como um desafio e aprecio a oportunidade de captar as emoções e sentimentos que se fazem sentir durante os eventos.

 

A Serra da Estrela continua a ser cenário de inspiração?

A Serra da Estrela, com ou sem máquina é sempre inspiradora, pela ligação umbilical, pelas paisagens únicas, mas principalmente pela luz e a dinâmica que tem no relevo montanhoso. E claro, não esquecendo a serenidade que me transmite.

Serra - foto de Manuel Ferreira -.jpg

O que gosta mais de fotografar na Serra?

Prefiro a questão ao contrário: Só não gosto de fotografar na Serra se estiver céu totalmente azul, a luz muito intensa não permite mostrar certos detalhes.

No entanto, há duas épocas que me fascinam, o Outono pelos tons que as encostas da montanha ganham nessa altura do ano e o Inverno na expetativa que alguns dias de meteorologia mais agreste crie cenários únicos que permitam fazer trabalhos distintos de qualquer outro lugar de Portugal.

 

Qual tem sido a reação das pessoas às suas fotos?

Provavelmente as opiniões dividem-se, mas o que faço e como o mostro, é como eu o vi ou imaginei, no entanto as opiniões que me chegam são positivas e de agrado pela forma como retrato e divulgo a Serra.

 

Serra da Estrela - Fot Manuel Ferreira -2.jpg

 

Os prémios que tem recebido constituem um incentivo para novos trabalhos?

Os prémios acima de tudo geram uma maior responsabilidade, estimulam a vontade de fazer ainda mais e melhor e se forem monetários ajudam nas despesas.

 

Qual foi a distinção que mais gostou de receber?

Há sempre um sentimento especial e de gratidão em cada uma, não conseguindo distinguir, apenas diferenciar quando analiso os restantes trabalhos de outros fotógrafos que se propõem a essa distinção.

 

O digital incrementou, junto das pessoas em geral, o gosto pela fotografia?

Considero que há uma diferença entre imagens e fotografia, sendo que o digital facilitou o acesso à imagem, em relação à fotografia, o assunto é diferente, mas com certeza que estimulou um maior número de pessoas que o analógico, por ser muito mais económico e instantâneo. Mas não confundamos imagem com fotografia.

 

Fazer fotografia implica uma permanente atualização dos equipamentos?

Na minha opinião, não, metaforicamente falando, consoante o poder económico de cada indivíduo, é importante saber escolher a gama do veículo, para o género e tamanho da viagem que necessitamos de realizar.

As marcas e o mercado “criam-nos necessidades” que por vezes não temos assim tanta necessidade, é importante saber filtrar.

 

Os preços dos equipamentos são hoje mais acessíveis?

Da experiência que tenho em aquisições, os preços mantêm-se quando nos estamos a referir a equipamentos com o mesmo patamar de qualidade, ou seja os topos de gama entram no mercado com preços muito semelhantes aos lançados já anteriormente.

 

Para além das iniciativas que tem havido, na área de fotografia, o que podia ser ainda feito para aproximar o público em geral dos trabalhos fotográficos aqui produzidos?

Sem dúvida que é um grande desafio, mas passa pela sensibilização e motivação cultural das camadas mais jovens, porque na diversidade e qualidade de eventos que se realizam, não vejo motivos para existir esse afastamento.

 

Tem algum episódio curioso, ou que lhe tenha deixado boas recordações, no decorrer da sua atividade fotográfica?

Diversos, dos quais os que mais me entusiasmam são a convivência com os pastores que vou encontrando pela Serra, são pessoas cheias de histórias que me transportam para o Mundo deles, momentos esses em que troco a máquina pela conversa e me deixo levar pelas infindáveis histórias e sabedoria que me transmitem.

 

E episódio menos agradável?

Sentir que uma entidade relacionada com a Serra da Estrela com a qual colaborei na cedência de fotografias para a sua divulgação durante algum tempo, de forma gratuita, após ter conseguido financiamento, dispensaram a minha colaboração por discórdia em relação aos direitos autorais, mas que posteriormente não os verifiquei nos restantes trabalhos que divulgam.

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Que projetos tem, no campo da fotografia?

Tenho dois a decorrer há já algum tempo, são projetos de longo prazo onde o mote principal é a componente humana relacionada com as “lides serranas”, mas que por enquanto não vou revelar.

 

 

 

 

 

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publicado às 00:01

 

 

 

Norberto Rodrigues encontrou na fotografia o caminho para novos desafios e projetos. Natural da Guarda, este sociólogo considera que a fotografia é “hoje, talvez, a maior forma de intervenção social”.

Ao CORREIO DA GUARDA, Norberto Rodrigues afirma que o seu maior desafio, é “estruturar novos projetos e encontrar novas formas de comunicar com os amantes da fotografia, nomeadamente da chamada fotografia de rua”.

António Norberto Perestrello Rodrigues nasceu no Barracão, Guarda em 1953, onde viveu até aos vinte anos. Sociólogo, desempenhou vários cargos dirigentes na Administração Pública. Professor Universitário nas áreas da Sociologia, Recursos Humanos e Comportamento Organizacional.

Foi Presidente da Associação de Profissionais em Sociologia Industrial das Organizações e do Trabalho APSIOT). Autor do livro de fotografia Trajectos, Blurb, 2014, do livro de contos E dos fracos rezam as histórias, 2014, do romance de ficção À Procura do Homem Prefeito, 2018 e, em memória de Patxi Andion, Gorka Rúbio, o Louco que queria agarrar a morte, caderno, edição Calafrio, 2020. Várias exposições fotográficas, nomeadamente na Colorfoto, Lisboa e no Calafrio, Guarda.

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Quando começou o gosto pela fotografia?

Sempre gostei de fotografia, mas só consegui condições, nomeadamente de tempo, há cerca de 11 anos, quando comprei a minha primeira máquina, que ainda tenho, com modo manual, uma Sony a230

 

O que é para si a fotografia?

A fotografia é uma arte que nos dá várias representações da realidade. Como digo sempre, a realidade não existe, existe só o nosso olhar.

A fotografia regista esses olhares, diversos e complementares. Constrói memórias que ajudam a construir identidades e culturas. É, também, hoje, talvez, a maior forma de intervenção social. Há fotografias de situações e de fenómenos sociais que muito têm ajudado a perceber “realidades” e a mudar valores e comportamentos.

 

Porquê a preferência pelo “preto e branco”?

O preto e branco dá-nos a essência da fotografia. Ilumina os contrastes, tornando nítida a mensagem da composição.

O nosso olhar tende a valorizar o conjunto e não o pormenor mais vistoso da imagem. Evidentemente que há excelentes fotografias a cores e áreas da fotografia onde a cor é mais apelativa, como nas fotografias de paisagens. É uma opção do fotógrafo. No tipo de fotografia que faço – Street Photography – o preto e branco é, para mim, mais forte, mais dramático, mais profundo.

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Quais os temas que mais gosta de fotografar?

Os temas vão mudando, acompanhando o nosso crescimento e os contextos que nos rodeiam. Na fotografia de rua, o fotógrafo reage ao momento, à situação que está à sua frente, seja ela enquadrável no tema x ou y, é a rua que comanda a máquina. Isto não quer dizer que o fotógrafo de rua não tenha um rumo, um objetivo.

Quando sai de casa para fotografar, ele sabe para onde vai e o que pode encontrar. É nessa escolha que ele se aproxima dos temas que o preocupam.

No meu caso, regularmente, eu caminho para os meus santuários – a sede da CGD, o Museu de Arquitectura, a Fundação Champalimaud e as Estações de Metro de Lisboa. As estruturas são as mesmas, mas as fotografias são sempre diferentes, porque eu não fotografo as estruturas enquanto tal mas a interação entre elas e as pessoas que as utilizam. Todas as minhas fotos têm pessoas!

Face ao exposto, tenho dois temas estruturais que vão dando sentido às minhas fotografias – A Humanização da Arquitectura e a Iluminação da Escuridão

 

Quantas horas dedica, por dia, à fotografia?

Antes da pandemia fotografava, em média, duas vezes por semana, durante quatro ou cinco horas. Depois é preciso editar as fotografias e fazer as nossas escolhas.

A minha edição limita-se ao básico, não gosto de alterar as fotografias. Com recurso ao Photo Gallery faço pequenos acertos – mais escuras, ou mais claras e aqui ali uma pequena alteração do contraste ou endireitar a fotografia. Não gosto de alterações estruturais da fotografia porque o resultado não é fotografia mas outra arte qualquer. Não critico quem o faz e, às vezes, até gosto do resultado final, mas não é a minha opção.

Se juntarmos a estas ações o tempo da gestão do meu grupo e o resultante das partilhas das minhas fotos em vários grupos ou comunidades, diria, respondendo à pergunta, que gasto cerca de 2/3 horas por dia nas tarefas da fotografia.

 

Qual foi o objetivo da criação da página “Norberto Rodrigues – fotografia”? A resposta a essa página foi a esperada?

Quando partilhava alguma fotografia no facebook constatava que muitos dos meus amigos reagiam gostando ou comentando a mesma.

Percebi que havia um público interessado na arte da fotografia. Decidi oferecer um espaço de apresentação regular de fotografias. Decidi, também, que o grupo não deveria ser apenas uma montra de fotografias, mas também um espaço onde todos, cumprindo regras mínimas, podiam partilhar as suas fotos. Não havia barreiras e receios de críticas negativas vindas de “sábios” do assunto. Por outro lado, a criação do grupo era uma forma de disciplinar a gestão das minhas fotos e, até, uma ajuda à escolha das melhores fotos.

Até à pandemia, sem promoções e sem convites personalizados, o grupo estava a crescer e o número de partilhas a aumentar de uma forma consistente, depois, com a escassez de fotos, o grupo continua a crescer, mas muito lentamente. Esperemos melhores dias para a fotografia poder sair à rua.

 

As suas fotos têm sido destacadas em vários “sites” e merecido elogios. Isto implica novas responsabilidades no seu trabalho ao nível da fotografia?

É verdade. Até há pouco tempo partilhava esporadicamente uma ou outra foto em um ou dois grupos de fotografia.

Há dois ou três meses decidi publicar em várias comunidades fotográficas ligadas a fotógrafos reconhecidos ou mais diversas e abertas. O resultado ultrapassou em muito as minhas melhores expectativas. Um conjunto significativo das fotos que partilhei foram reconhecidas e destacadas na grande maioria dos grupos, comunidades com origens muito diversas, Portugal, Brasil, Itália, Turquia, Japão, Espanha, Peru, Inglaterra, etc e com membros de vários pontos do mundo – uma enorme diversidade cultural e social, com valores estéticos muito diferentes e centrados em diferentes áreas da fotografia

Relevante, também, a seleção de algumas das minhas fotos para publicação em revistas da especialidade. A capa do número 1 da Revista Photographers Magazine é uma fotografia minha, curiosamente, tirada na Guarda, na Torre dos Ferreiros. Nesse número estão mais três fotos da minha autoria. Na mesma Revista, no número 2, sou o autor do mês, com 23 fotografias. No número 4, a sair brevemente, está, também, uma outra foto minha. A revista EYE Photo Magazine publicou, também, em março de 2021, uma foto da minha autoria.

Estas boas avaliações das minhas fotografias são, em primeiro lugar, um incentivo ao meu trabalho, empurrando-me para o desenvolvimento de projetos mais dirigidos e mais específicos, em algumas temáticas onde tenho trabalhado.

É o meu desafio agora, estruturar novos projetos e encontrar novas formas de comunicar com os amantes da fotografia, nomeadamente da chamada fotografia de rua.

 

O digital veio dar novo impulso à fotografia?

Claro. O digital veio democratizar a fotografia, tornando-a acessível a todos. O aparente excesso de fotografias é responsável pelo desenvolvimento técnico da indústria da fotografia e pelo crescimento da arte de tirar fotos. Boas máquinas, excelentes formações técnicas e experiência têm criado diferentes níveis de qualidade na fotografia.

Evidentemente que nem tudo é bom com este desenvolvimento da fotografia. As imagens são hoje centrais na nossa sociedade, cada vez se lê e se escreve menos, com as consequências sociais, culturais e políticas inerentes. Muitos falam – esta fotografia diz tudo! Mas a fotografia não diz nada, diz, apenas, o que o nosso olhar quer que ela diga.  

Noberto Rodrigues 3.JPG

Que fotógrafos destaca em Portugal?

Aqueles que mais me sensibilizaram para a fotografia, a preto e branco, foram Cresson e Sebastião Salgado, dois mestres reconhecidos por todos os fotógrafos.

Atualmente, há muitas áreas da fotografia e em cada uma delas muito bons fotógrafos. Seria difícil estar aqui a escolher.

Na minha área, Street Photography, para mim o melhor é, sem dúvida, o meu amigo Rui Palha. O seu olhar é geométrico e surpreendente. Vale a pena percorrer as suas fotografias.

 

Para quando um trabalho de apresentação (livro, exposição, catálogo) das suas fotografias ao grande público, na Guarda?

Já fiz vários trabalhos, nomeadamente duas exposições, uma na Colorfoto, em Lisboa e outra aí, na sede do Calafrio.

Este ano gostava de mostrar o meu trabalho, vamos ver se as condições se reúnem para que tal seja possível.

 

Fotos: Norberto Rodrigues | +info aqui.

 

 

 

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publicado às 13:05

Conferência Internacional sobre Cibersegurança

por Correio da Guarda, em 06.03.17

 

Ciber segurança.png

     No Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai realizar-se, no próximo dia 15 de Março, uma Conferência Internacional sobre Cibersegurança.

    Esta iniciativa tem por objetivo promover o debate e o conhecimento sobre a temática da Cibersegurança, uma vez que a segurança digital constitui uma das áreas de preocupação transversal a instituições, empresas e cidadãos, face a ameaças e ataques que podem comprometer a segurança de redes e sistemas.

   Nesta Conferência vão intervir Carvalho Rodrigues, Suleyman Anil (Former Head Cyber Defence, NATO HQ Brussels), Pedro Veiga (Coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança), Carlos Friaças (responsável pelo CERT na Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), Carlos Rodolfo (Presidente da Assembleia da Geral da AFCEA), Bruno Mourão (Diretor da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa) e José Carlos Fonseca (Politécnico da Guarda), que irá abordar o tema “Privacidade na era de Snowden: olhar para o passado, pensar o futuro”.

   A referida conferência é aberta a todos os interessados. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias, decorrendo até 09 de março, on line, em csecurity.ipg.pt, onde está disponível o programa.

 

 

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publicado às 18:20

Novo trabalho de B. Riddim

por Correio da Guarda, em 19.06.14

 

     Um novo trabalho de B. Riddim (nome artístico de Luis Sequeira, natural da Guarda) vai ser lançado em breve, pela editora inglesa Third Ear.

     Mais informações aqui.

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publicado às 12:45

Docente do IPG distinguido pela CISCO

por Correio da Guarda, em 17.04.14

 

     Pedro Pinto, engenheiro informático e docente no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), voltou a ser distinguido pelo programa Cisco Networking Academy, desta vez com o diploma de “Expert Level Instructor Excellence”, que elege um TOP 10% de instrutores à escala mundial.

     De referir que este docente do IPG já tinha recebido, em 2012, o diploma de “Instructor Excellence Advanced”.

     Este prémio é o reconhecimento pelo contributo e participação profissional que o galardoado tem tido no programa da Cisco Networking Academy, ao longo dos últimos anos.

     Para Pedro Pinto, este reconhecimento, a nível internacional, é “mais uma etapa ganha no percurso como Instrutor, mas também o resultado de um longo trabalho que tem sido desenvolvido na Academia Cisco do Instituto Politécnico da Guarda, tanto ao nível da formação como na integração dos alunos nas empresas”.

     A Academia Cisco do Instituto Politécnico da Guarda tem actualmente, como oferta formativa, o curso CCNA (Cisco Certified Network Associate), o CCNA Security estando para breve a abertura do CCNP (Cisco Certified Network Professional). “Qualquer aluno pode frequentar o curso, mesmo tendo poucos conhecimentos ou não sendo da área da Informática”, como nos referiu Pedro Pinto.

    As Academias Cisco são centros de formação técnicos e especializados em redes de comunicação, que permitem aos alunos obter certificações reconhecidas a nível nacional e Internacional.

    Esta formação tem uma forte componente prática, sendo suportada, na teórica, por um extensivo programa de e-learning que permite aos alunos estudarem as tecnologias que suportam a Internet, essenciais numa economia global.

    As Academias Cisco disponibilizam um vasto leque de cursos de formação sendo o CCNA, CCNP, Network Security e Voice over IP, os mais conhecidos à escala mundial

    O programa Cisco Networking Academy conta hoje com 10.000 academias Cisco, distribuídas por 165 países que recebem cerca de 800.000 alunos por ano.

    A Academia Cisco do Instituto Politécnico da Guarda integra, actualmente, o programa Cisco Networking Academy desde 2007, tendo formado, até hoje, mais de 400 alunos.

 

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publicado às 00:01

Assobio: Guarda-música

por Correio da Guarda, em 25.10.11

    

     O ASSOBIO está a concluir as gravações do próximo disco. Sairá em princípios de fevereiro do próximo ano e vai chamar-se fado 2.0

     Durante 5 minutos e 32 segundos poderá ouvir (em http://aassobio.blogspot.com) uma amostra com 7 dos 15 temas que integrarão o disco.

    Dará então conta que escutou temas conhecidos por todos e que fazem parte do nosso património musical. São fados sem guitarra e sem viola.

    Os arranjos foram exclusivamente feitos com samples, programações, controladores MIDI e processamento digital. Trata-se, assim, de uma espécie de “upgrade” do fado.

 

 

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publicado às 09:30


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