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“Tenham respeito por Portugal e pelas Forças Armadas”. Este o apelo do General Pina Monteiro na sequência do episódio que, na manhã de hoje, originou a interrupção do discurso do Presidente da República.
Pina Monteiro – visivelmente desagradado, como militar, como Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas e por certo como guardense que é – foi certeiro e elucidativo na observação.
O protesto protagonizado por alguns – têm as suas razões, todos nós temos fortes e legítimos motivos de descontentamento e direito a manifestarmos as nossas ideias e a nossa contestação – redundou num autêntico tiro no pé, face ao momento escolhido e no contexto do perfil da cerimónia que estava a decorrer.
Para quem, regularmente, invoca o papel das forças armadas no abrir e no abril das portas da liberdade e da democracia, não fica nada bem este registo, que poderia ficar expresso noutro passo do evento ou em cenário diferente.
A maioria das pessoas que se deslocou ao Parque Urbano do Rio Diz (na Guarda e não nos arredores da Guarda como ouvimos num canal de televisão) foi por outros motivos que não a gritaria ou a contestação (toda a gente, repetimos, tem inúmeras razões de queixa pelas políticas governamentais, pelas atitudes da classe política, pelo desprezo a que é sistemáticamente votada, muito especial aqui no interior de Portugal). E também a simpatia dos presentes não era, obviamente, unânime relativamente aos responsáveis institucionais e político; mas discordar ou ter motivos de queixa não é sinónimo de falta de respeito e de sentido de responsabilidade cívica.
Este era um momento festivo de Portugal, das forças armadas, das comunidades portuguesas, da comunidade guardense que sempre tem privilegiado a hospitalidade. E a Guarda (não vamos discorrer aqui acerca de opções, de gastos, de escolhas, do programa) soube receber, como o tinha feito em 1977, ano em que, também nesta cidade, foi celebrado – pela primeira vez – o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas…
Este foi um protesto inapropriado, para a hora e local.
Não faltavam oportunidades e locais para manifestarem a sua indignação (isso não se contesta)…
Na Guarda iniciam-se amanhã as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se prolongarão até terça-feira.
O programa integra, amanhã, pelas 10 horas, a cerimónia do içar da bandeira na Praça Luís de Camões.
Ainda durante a manhã, o Presidente da República participará (pelas 10h30) numa homenagem aos combatentes da Grande Guerra, no jardim José de Lemos
Seguir-se-á, pelas 11 horas, a sessão solene de boas vindas na Câmara Municipal da Guarda.
Durante o almoço, Aníbal Cavaco Silva irá reunir-se com personalidades que ao longo do último ano se evidenciaram em Portugal e no estrangeiro, no âmbito das suas atividades profissionais.
Posteriormente, o Presidente da República inaugurará uma exposição de arte moderna e contemporânea da "Coleção António Piné", no Museu da Guarda, deslocando-se, em seguida à empresa COFICAB, em Vale de Estrela (Guarda).
Após esta visita, o Presidente da República dará a partida para uma prova desportiva, que se iniciará na rotunda dos 5 F (junto ao antigo Matadouro Municipal, até agora conhecida pela rotunda da Ti Jaquina).
Mais tarde terá lugar a tradicional sessão de cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Portugal.
O programa do dia de amanhã terminará com um jantar oferecido pelo Presidente da República por ocasião das comemorações do Dia de Portugal.
Na terça-feira, dia 10 de Junho, o programa comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas inicia-se com uma cerimónia militar (10h), no parque urbano do Rio Diz, seguindo-se uma sessão solene, no Teatro Municipal da Guarda (TMG.
No decorrer desta sessão, o Presidente da República condecorará diversas personalidades, entre as quais, Eduardo Lourenço, Rui Costa, António Vitorino, Álvaro Amaro e Manuel Madeira Grilo.
As comemorações terminam com um almoço oferecido pela Câmara Municipal da Guarda.
No Parque Urbano do Rio Diz decorrem, desde a passada sexta-feira, diversas actividades militares complementares e uma exposição de veículos e equipamentos. Entretanto, até terça-feira a circulação vai ser condicionada em várias avenidas e ruas da Guarda. Veja aqui.
Condecorações:
Antigas Ordens Militares
Dr. António Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino – Ordem Militar de Cristo (Grã-Cruz)
Juiz Conselheiro Vítor Manuel da Silva Caldeira – Ordem Militar de Cristo (Grã-Cruz)
Vice-Almirante José António de Oliveira Viegas – Ordem Militar de Avis (Grã-Cruz)
Tenente-General António José Maia de Mascarenhas – Ordem Militar de Avis (Grã-Cruz)
Major-General Sílvio José Pimenta Sampaio – Ordem Militar de Avis (Grande-Oficial)
Dr. Mário Costa Martins de Carvalho – Ordem de Sant’Iago da Espada (Grande-Oficial)
Prof. Doutor Rui L. Reis – Ordem de Sant’Iago da Espada (Comendador)
Doutor Rui M. Costa – Ordem de Sant’Iago da Espada (Comendador)
Rui Chafes – Ordem de Sant’Iago da Espada (Oficial)
Ordens Nacionais
Dr. António Castel-Branco do Amaral Borges – Ordem do Infante D. Henrique (Grã-Cruz) – A título póstumo
Prof. Doutor Manuel António Garcia Braga da Cruz – Ordem do Infante D. Henrique (Grã-Cruz)
Dr. Miguel António Igrejas Horta e Costa – Ordem do Infante D. Henrique (Grã-Cruz)
Prof. Doutor Eduardo Lourenço – Ordem da Liberdade (Grã-Cruz)
Dr. Álvaro dos Santos Amaro – Ordem do Infante D. Henrique (Grande-Oficial)
Prof. Doutor António Ressano Garcia Lamas – Ordem do Infante D. Henrique (Grande-Oficial)
Maria João Avillez Van Zeller – Ordem do Infante D. Henrique (Grande-Oficial)
Rodrigo Costa Leão Munoz Miguez – Ordem do Infante D. Henrique (Grande-Oficial)
Luís Manuel Godinho de Matos – Ordem do Infante D. Henrique (Comendador)
Maria Cristina de Castro – Ordem do Infante D. Henrique (Comendador) - A título póstumo
Ordens de Mérito Civil
Prof. Doutor Jorge Quina Ribeiro de Araújo – Ordem da Instrução Pública (Grã-Cruz)
Dr. António Mota de Sousa Horta Osório – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Comercial (Grã-Cruz)
Eng.º Zeinal Abedin Mohamed Bava – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Comercial (Grã-Cruz)
Eng.º António Afonso Reynaud de Melo Pires – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Indistrial (Grande-Oficial)
Alfredo Henriques – Ordem do Mérito (Comendador)
Eng.º António Jorge Nunes – Ordem do Mérito (Comendador)
Dr. António Magalhães da Silva – Ordem do Mérito (Comendador)
Maria da Luz Rosinha – Ordem do Mérito (Comendador)
Dra. Maria das Dores Meira – Ordem do Mérito (Comendador)
Dr. Sebastião Francisco Seruca Emídio – Ordem do Mérito (Comendador)
Mário Sérgio Alves Nuno – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Agrícola (Comendador)
Alberto Machado Ferreira – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial (Comendador)
Dra. Isabel Maria Mendes Furtado – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial (Comendador)
João Miranda – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial (Comendador)
José Eduardo Marques de Amorim – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial (Comendador)
Manuel Barbeiro Costa – Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial (Comendador)
Manuel Madeira Grilo – Ordem do Mérito (Oficial)
Jorge Nunes - Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Comercial (Oficial)
Escola Regional Outeiro de S. Miguel – Ordem do Mérito (Membro Honorário)
O Museu da Presidência da República, em parceria com a Direção Regional de Cultura Centro e com a Associação Nacional de Farmácias, promove, na cidade da Guarda, duas exposições de artes plásticas, com obras do Museu da Guarda e da coleção António Piné.
Designadas “Incursões – Arte Portuguesa Contemporânea, Coleção António Piné” e Pontos de Vista – Coleção Revisitada do Museu da Guarda”, estas exposições vão estar patentes, respetivamente, no Museu da Guarda e no Paço da Cultura.
A inauguração ocorrerá no dia 9 de junho, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano têm lugar na cidade da Guarda.
A exposição “Incursões – Arte Portuguesa Contemporânea, Coleção António Piné” resulta, de acordo com a informação remetida para o Correio da Guarda, de uma parceria com a Associação Nacional de Farmácias, detentora da coleção.
Para esta mostra foram selecionados alguns trabalhos ilustrativos das correntes estéticas que caracterizaram a arte portuguesa a partir da segunda metade do século XX. Paula Rêgo, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro, Cruzeiro Seixas, Julião Sarmento e Rui Chafes são alguns dos artistas representados nesta exposição.
O discurso expositivo organiza-se em torno de seis núcleos: abstracionismo lírico, surrealismo, neofigurativismo, experimentalismo, conceptualismo/pós-conceptualismo e desmaterialização/não objetualização. Em cada um destes núcleos são apresentados alguns dos trabalhos que deram expressão a estas correntes artísticas.
Movido por um intenso gosto pela arte, António Piné, farmacêutico de profissão, constituiu ao longo dos anos uma significativa coleção de pintura e escultura, que integra obras nacionais e internacionais, produzidas entre as décadas de 1940 e 1990.
Por outro lado, a exposição “Pontos de Vista – Coleção revisitada do Museu da Guarda” resulta de uma seleção representativa da coleção de pintura do Museu da Guarda.
Reúne cerca de 70 pinturas de autores portugueses do século XVI e dos séculos XIX e XX.
Dividida em três núcleos (retrato, paisagem e pintura religiosa), esta exposição conta com obras da autoria de alguns dos mais relevantes artistas plásticos nacionais: Columbano Bordalo Pinheiro, Carlos Reis, António Carneiro, Adelaide Cruz, Eduardo Malta, Eduarda Lapa, Veloso Salgado, Falcão Trigoso, João Vaz entre outros.
Fundado em 1940, no âmbito das comemorações locais das Festas Centenárias, o Museu da Guarda conta com cerca de 4800 peças de pintura, desenho e aguarela.
Esta coleção formou-se a partir da iniciativa de um grupo de mecenas, pintores e colecionadores de relevo, e prosseguiu com aquisições, doações e empréstimos de colecionadores particulares.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.