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No próximo domingo, 27 de novembro, será assinalado o 823º aniversário da atribuição do foral, por D. Sancho I, à cidade da Guarda
Tradicionalmente, e após o abandono da data de 3 de maio, o feriado municipal da Guarda era comemorado a 26 de novembro, evocando assim o nascimento, oficial, da cidade. A divergência sobre a data de atribuição da carta de foral foi expressa, pela primeira vez, num artigo publicado, em 1985, no jornal "Notícias da Guarda".
A partir dessa altura alargou-se o interesse pelo estudo da questão e não faltaram argumentos sobre a prevalência de 26 de novembro; por outro lado, a favor do dia 27 deste mesmo mês os argumentos manifestaram igualmente a sua solidez.
De facto, o documento medieval da outorga da carta de foral refere que "foi feita esta carta em Coimbra no dia Quinto antes das Calendas de Dezembro de 1237, no ano do nosso reinado." Assim, e como foi sustentado pelos investigadores que defenderam a nova data, o dia V antes das Calendas de Dezembro é o dia 27 de novembro de 1237, o que convertido à data cristã (menos 38 anos) cai sobre o ano de 1199. A data de 27 de novembro acabou, assim, por ser institucionalizada, há alguns anos atrás, como feriado municipal.
Se é verdade que a outorga da carta de foral constitui um marco de referência na história desta terra, a sua origem (luso-romana, visigótica ou medieval) é uma questão à qual não foi dada ainda resposta definitiva e segura; sabe-se, isso sim, que lusitanos, romanos e visigodos deixaram por aqui traços indeléveis da sua passagem, testemunhos diversificados, igualmente espalhados pelo distrito.
O ano de 1199 marca um período novo e mais conhecido da história guardense. Através da carta de foral os habitantes recebiam diversos privilégios e o incentivo ao povoamento desta zona, desejado pelo monarca português. À carta de foral da Guarda, bem como a outro importante documento conhecido por "Costumes da Guarda”, dedicou Alexandre Herculano a sua atenção, sendo realçado o contributo para o conhecimento do período medieval português.
(Hélder Sequeira)
O programa comemorativo, organizado pela autarquia, integra a deposição de uma coroa de flores na estátua do rei fundador, com guarda de honra pelo Regimento de Infantaria nº 14, seguindo-se a cerimónia do Hastear da Bandeira, Praça do Município.
Posteriormente terá lugar uma sessão solene na Sala Antonio de Almeida Santos, nos Paços do Concelho, que nesta edição terá como convidados especiais os presidentes das cidades geminadas de Béjar (Espanha), Zefat (Israel) e Wattrelos (França) e também do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.
Na sessão serão ainda atribuídas medalhas de mérito municipal – Grau prata a Guardenses e a instituições com merecido destaque A saber, a título póstumo: Laurindo Prata e Manuel Geada Pinto; à Fundação José Carlos Godinho; e a Cunha Rasteiro e Virgílio Mendes Ardérius. Após esta sessão haverá, no Jardim José de Lemos, uma demonstração de meios das forças militares e de segurança que participaram na cerimónia do Hastear da Bandeira, e também da Cruz Vermelha Portuguesa.
No período da tarde, ainda com a presença do ministro do Economia e do Mar, serão inauguradas as instalações da empresa Remarkable na Plataforma Logística da Guarda e do Centro Tecnológico do Centro Histórico, espaço do Município que acolhe várias empresas do Ramo tecnológico como a TRH e a NTT, bem como da multinacional Air Liquide Portugal, nesta fase inicial. No mesmo espaço serão também assinadas as escrituras dos lotes da Plataforma Logística com as Empresas Magnoliathunder, Lda e Glacierignition, Lda.
Segue -se o descerrar de placas de toponímia de homenagem a título póstumo a D. Martinho Pais, a Tiago Gonçalves e a Laurindo Prata. O programa do dia 27 inclui ainda um concerto de Teresa Salgueiro no Teatro Municipal da Guarda. A ex-vocalista dos Madredeus terá como músicos convidados, no palco do Grande Auditório: Tim (Xutos e Pontapés) e a cantora Maria João.
O programa das comemorações do 823 anos da Guarda engloba, no dia 24, a homenagem, a título póstumo, a João Mendes Rosa, antigo coordenador do Museu e mentor do SIAC, falecido em 2021. O Museu da Guarda passará, a partir deste dia, a designar a sua sala de exposições temporárias como Sala João Mendes Rosa. A esta homenagem seguir-se-á o lançamento do número 43 da Revista Cultural Praça Velha. No dia 25, na BMEL, o Centro de Estudos Ibéricos promove o Seminário “Leituras de Eduardo Lourenço”, iniciativa de cariz científico que carece de inscrição prévia no CEI e que terá transmissão também online; à noite, decorrerá a Serenata Monumental “Fado ao Centro” nas escadarias da Sé da Guarda.
Guarda. Estátua de D. Sancho I, rei de Portugal. Praça Luís de Camões.
No próximo dia 27 de novembro ocorre o 822º aniversário da atribuição do foral, por D. Sancho I, à Guarda.
O programa comemorativo, que pode ser consultado aqui, vai desenrolar-se de 24 a 28 de novembro.
Tradicionalmente, e após o abandono da data de 3 de maio, o feriado municipal da Guarda era comemorado a 26 de novembro, evocando assim o nascimento, oficial, da cidade. A divergência sobre a data de atribuição da carta de foral foi expressa, pela primeira vez, num artigo publicado, em 1985, no jornal "Notícias da Guarda".
A partir dessa altura alargou-se o interesse pelo estudo da questão e não faltaram argumentos sobre a prevalência de 26 de novembro; por outro lado, a favor do dia 27 deste mesmo mês os argumentos manifestaram igualmente a sua solidez.
De facto, o documento medieval da outorga da carta de foral refere que "foi feita esta carta em Coimbra no dia Quinto antes das Calendas de Dezembro de 1237, no ano do nosso reinado." Assim, e como foi sustentado pelos investigadores que defenderam a nova data, o dia V antes das Calendas de Dezembro é o dia 27 de novembro de 1237, o que convertido à data cristã (menos 38 anos) cai sobre o ano de 1199. A data de 27 de novembro acabou, assim, por ser institucionalizada, há alguns anos atrás, como feriado municipal.
Se é verdade que a outorga da carta de foral constitui um marco de referência na história desta terra, a sua origem (luso-romana, visigótica ou medieval) é uma questão à qual não foi dada ainda resposta definitiva e segura; sabe-se, isso sim, que lusitanos, romanos e visigodos deixaram por aqui traços indeléveis da sua passagem, testemunhos diversificados, igualmente espalhados pelo distrito.
O ano de 1199 marca um período novo e mais conhecido da história guardense. Através da carta de foral os habitantes recebiam diversos privilégios e o incentivo ao povoamento desta zona, desejado pelo monarca português.
À carta de foral da Guarda, bem como a outro importante documento conhecido por "Costumes da Guarda”, dedicou Alexandre Herculano a sua atenção, sendo realçado o contributo para o conhecimento do período medieval português.
A história da Guarda encerra muitas e diversificadas páginas, onde emergem a sua importância militar, a sua projeção religiosa, o passar dos séculos e de vultos que sobressaíram na vida eclesiástica, política, literária ou científica. (Hélder Sequeira)
Guarda. Década de 80. Praça Velha.
Guarda. Rua D. Sancho I
Estátua do Rei D. Sancho I. Guarda (junto à Sé Catedral)
Guarda. Estátua de D. Sancho I, Praça Luís de Camões.
O feriado municipal da Guarda vai ser comemorado a 27 de novembro, dia em que se assinalam os 820 anos da atribuição de foral por D. Sancho I, em 1199
O programa organizado pelo município guardense vai decorrer entre os dias 23 de novembro e 1 de dezembro. O destaque vai para o dia de aniversário, 27 de novembro, com atividades na cidade e em alguns pontos do concelho da Guarda. O programa comemorativo inicia-se às 10h30, na Praça do Município, junto ao edifício dos Paços do Concelho para a cerimónia do hastear da bandeira. O momento contará com a participação das três corporações de bombeiros do concelho e da Banda Filarmónica de Famalicão da Serra.
Segue-se, na Sala António de Almeida Santos, a Sessão Solene Comemorativa do 820º aniversário da cidade que este ano, terá como tema de fundo "As empresas e o seu contributo para o desenvolvimento regional". Na sessão, serão ainda homenageadas com a medalha de mérito Municipal, várias personalidades com provas dadas pelo seu trabalho desenvolvido e nas mais diversas áreas do saber. De referir ainda que a sessão será presidida por Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial.
Para as 12h00, está prevista a assinatura do auto de consignação e lançamento da primeira pedra dos Passadiços do Mondego, a ter lugar no Paredão da Barragem do Caldeirão. As Comemorações prosseguem depois com a Inauguração do Parque de Merendas da Quinta da Taberna, em Videmonte, às 13h00.
Pelas 15h30, no Codesseiro, serão inauguradas as obras de Requalificação do Largo do Rossio naquela localidade do concelho da Guarda; pelas 16h30, no Porto da Carne são inauguradas as Obras de Requalificação do Largo da Junta de Freguesia e Zona Envolvente.
O programa comemorativo continua com a ligação da iluminação de Natal que contará com um espetáculo no Largo João de Almeida, pelas 18h30. No grande auditório do TMG terá lugar, pelas 21h30, um concerto com os The Gift.
Fonte: CMG
A atribuição, por D. Sancho I, da carta de foral à Guarda, em 1199, é a efeméride assinalada hoje, dia do feriado municipal.
Tradicionalmente, e após o abandono da data de 3 de Maio, o feriado municipal da Guarda era comemorado a 26 de Novembro, evocando assim o nascimento, oficial, da cidade. A divergência sobre a data de atribuição da carta de foral foi expressa, pela primeira vez, num artigo publicado, em 1985, no jornal "Notícias da Guarda".
A partir dessa altura alargou-se o interesse pelo estudo da questão e não faltaram argumentos sobre a prevalência de 26 de Novembro; por outro lado, a favor do dia 27 deste mesmo mês os argumentos manifestaram igualmente a sua solidez.
De facto, o documento medieval da outorga da carta de foral refere que "foi feita esta carta em Coimbra no dia Quinto antes das Calendas de Dezembro de 1237, no ano do nosso reinado." Assim, e como foi sustentado pelos investigadores que defenderam a nova data, o dia V antes das Calendas de Dezembro é o dia 27 de Novembro de 1237, o que convertido à data cristã (menos 38 anos) cai sobre o ano de 1199. A data de 27 de Novembro acabou, assim, por ser institucionalizada, há alguns anos atrás, como feriado municipal.
Se é verdade que a outorga da carta de foral constitui um marco de referência na história desta terra, a sua origem (luso-romana, visigótica ou medieval) é uma questão à qual não foi dada ainda resposta definitiva e segura; sabe-se, isso sim, que lusitanos, romanos e visigodos deixaram por aqui traços indeléveis da sua passagem, testemunhos diversificados, igualmente espalhados pelo distrito.
O ano de 1199 marca um período novo e mais conhecido da história guardense. Através da carta de foral os habitantes recebiam diversos privilégios e o incentivo ao povoamento desta zona, desejado pelo monarca português. À carta de foral da Guarda, bem como a outro importante documento conhecido por "Costumes da Guarda”, dedicou Alexandre Herculano a sua atenção, sendo realçado o contributo para o conhecimento do período medieval português.
A história da Guarda encerra muitas e diversificadas páginas, onde emergem a sua importância militar, a sua projecção religiosa, o passar dos séculos e de vultos que sobressaíram na vida eclesiástica, política, literária ou científica. (Hélder Sequeira).
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