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No Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda decorreu ontem, 3 de junho, o concerto de apresentação do trabalho realizado no âmbito do projeto “Beat na Montanha”. A inclusão social aliada ao estímulo criativo na área da música e da escrita foi a ideia chave deste projeto concebido por Luís Sequeira (B.Riddim) e dirigido a crianças e jovens entre os 6 e os 16 anos.
Este projeto, através da residência artística (organização conjunta de Luís Sequeira do Teatro Municipal da Guarda/Serviços Educativos) que decorreu desde o passado mês de março pretendeu implementar uma fusão sonora de vários instrumentos clássicos com eletrónica, gerando texturas passíveis de uma ligação com textos em prosa e verso; por outro lado, não esqueceu também a exploração de capacidades vocais.
“Beat na Montanha” foi desenvolvido com o envolvimento de crianças e jovens do Centro Escolar de Gonçalo (concelho da Guarda) e da Aldeia S.O.S. da Guarda que tiveram a oportunidade de mostrar as suas capacidades num auditório que encheu para apreciar o trabalho realizado.
“Procurámos que que as crianças/jovens conseguissem tocar algo simples, com diversos instrumentos. Falamos de uma mistura de sons que vão desde jambés, melódicas, maracas, xilofones, a sintetizadores, drum machines, sequenciadores, etc. Ao nível da exploração de alguns vocais foi intenção equacionar o Rap com as bases sonoras desenvolvida, por entendermos que se alcançava assim um vínculo importante. Até pelo facto de muitos jovens terem um acesso fácil ao estilo e ser algo bem recebido entre eles.” Explicou Luís Sequeira que não escondeu a sua satisfação pelo sucesso desta iniciativa.
De referir que paralelamente ao projeto musical esteve a ser filmado, pela realizadora Fabiana Tavares, o documentário oficial de "Beat na Montanha".
“Com o documentário pretendo retratar esta odisseia musical que se debruça na inclusão social através da criação de música. Retrato este feito através do acompanhamento das aulas de Beat Na Montanha, de forma a captar o processo e sua evolução”, referiu Fabiana Tavares.
“Em todo o caso – acrescenta a realizadora – o documentário Beat na Montanha é muito mais que isso, mais que as aulas de música, debruçando-se também em conversas/entrevistas de cada pessoa envolvida no projeto direta ou indiretamente, as suas perspetivas e o que as inspira, com o intuito de dar voz à inclusão, integração, humanidade, bem como à música e à criação em cidades como esta.”
Na Guarda vai decorrer amanhã, e no sábado (19 de outubro), o XXIX Congresso de Animação Sociocultural, subordinado ao tema "Construindo o Futuro".
Organizado pela Associação Portuguesa Para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural (APDASC) este Congresso tem como objetivos, entre outros, dar a conhecer exemplos de boas práticas do trabalho desenvolvido atualmente na animação sociocultural, distinguindo a inovação de vanguarda; refletir sobre os desafios do futuro da animação sociocultural e dos caminhos a desbravar pelos animadores socioculturais; informar e esclarecer sobre os progressos do trabalho realizado pela APDASC no reconhecimento da profissão - Animador Sociocultural - e a sua respetiva carreira e oferecer espaços de formação e partilha em áreas tão importantes como empreendedorismo, criatividade, inovação e boas práticas através de diversos workshops/atividades/oficinas.
O XXIX Congresso de Animação Sociocultural destina-se, fundamentalmente, a estudantes dos cursos superiores, pós-secundário ou secundário (neste caso, a frequentarem o último ano) de animação sociocultural, a animador sociocultural/técnico de geriatria; animador sociocultural/assistente familiar; animador sociocultural/desporto; gerontólogos; assistente familiar, técnicos de organização e apoio nas áreas sociais; organização, planeamento e desenvolvimento; profissionais ou pessoas com formação nas áreas social, cultural e educativa; investigadores e docentes.
Os trabalhos deste congresso terão lugar no Teatro Municipal da Guarda (TMG).
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